Guia do Enem 2025
Postado 3 de julho de 2025
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é considerado uma das provas mais importantes para quem deseja ingressar no ensino superior. Além de ser aceito tanto em faculdades públicas quanto particulares, você pode obter descontos nas mensalidades ou concorrer a uma bolsa de estudo.
Por isso, vale conhecer um guia sobre o Enem 2025. Com as principais informações sobre o teste, você saberá como garantir uma boa colocação e conquistar o sonho de fazer um curso superior.
Continue a leitura e descubra!
O que é o Enem?
O Enem consiste em uma prova aplicada em todo o Brasil com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes que estão finalizando o ensino médio. Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o exame é uma ferramenta para medir a qualidade do ensino médio oferecido no país.
Com o passar dos anos, o Enem ganhou um novo papel no cenário educacional. A partir de 2004, ele deixou de ser apenas um termômetro da aprendizagem e passou a funcionar também como porta de entrada para diversas universidades públicas e privadas.
Hoje, ele está diretamente ligado ao acesso ao ensino superior, por meio de programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).
Além de medir conhecimentos em áreas como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, o exame inclui uma redação dissertativa-argumentativa. Isso o torna uma das avaliações mais completas aplicadas no Brasil, reunindo conteúdos interdisciplinares e questões que conectam teoria à realidade.
Qual é a diferença entre o Enem e o vestibular tradicional?
O Enem e o vestibular tradicional seguem propostas distintas, tanto no formato quanto na forma de avaliação. Cada um tem características próprias, que impactam na preparação e no estilo da prova.
De modo geral, o Enem é aplicado em dois dias consecutivos e aborda quatro áreas amplas do conhecimento: Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática.
A estrutura inclui apenas questões objetivas e uma redação dissertativa-argumentativa. Já o vestibular convencional pode variar conforme a faculdade, trazendo provas específicas, com questões objetivas, dissertativas ou ambas, além da redação.
Assim, enquanto o Enem foca na análise de competências gerais, utilizando temas que relacionam conhecimentos de diferentes disciplinas, o vestibular tende a exigir um maior domínio dos conteúdos estudados no ensino médio.
As perguntas costumam ser mais diretas e centradas em informações pontuais. Outra diferença é o estilo das questões. No Enem, os enunciados são mais extensos e propõem a aplicação do conteúdo em situações do cotidiano, exigindo interpretação e raciocínio lógico.
No vestibular tradicional, há uma maior cobrança de fórmulas, datas e conceitos, com foco mais técnico e menos interdisciplinar.
Como funciona a prova do Enem?
O Enem é mais do que uma simples avaliação escolar. Com uma estrutura pensada para medir o raciocínio, a interpretação e a capacidade de argumentar, o exame é hoje o principal instrumento de ingresso no ensino superior brasileiro.
Confira, a seguir, como funciona essa prova!
Divisão por áreas do conhecimento
A estrutura do Enem é composta por quatro grandes blocos de conteúdo. Cada área contém 45 questões de múltipla escolha. Elas são organizadas da seguinte forma:
- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: inclui Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação;
- Ciências Humanas e suas Tecnologias: reúne conteúdos de História, Geografia, Filosofia e Sociologia;
- Ciências da Natureza e suas Tecnologias: abrange Química, Física e Biologia;
- Matemática e suas Tecnologias: contém tópicos da matemática básica ao raciocínio lógico mais complexo.

A prova de Linguagens inclui a de língua estrangeira
Redação
Entre todos os componentes da prova, a redação costuma ser a que mais gera ansiedade. O desafio consiste em elaborar um texto dissertativo-argumentativo, com base em um tema atual e socialmente relevante.
O participante precisa desenvolver uma tese clara, sustentar os seus argumentos com coerência e apresentar uma proposta de intervenção viável, respeitando os direitos humanos.
Em 2024, por exemplo, o tema foi: “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil” — uma abordagem que exigia reflexão e responsabilidade. A nota da redação pode chegar a 1.000 pontos e faz grande diferença em processos como Sisu, Prouni e Fies.
Organização da prova
O Enem é aplicado em dois domingos consecutivos. Cada dia traz dois conjuntos de áreas:
- Primeiro dia: são cobradas Linguagens e Ciências Humanas, além da Redação. A duração total é de 5h30;
- Segundo dia: o estudante responde às questões de Matemática e Ciências da Natureza, com um tempo total de 5h.
A distribuição segue uma lógica estratégica. O primeiro domingo, com disciplinas que exigem maior leitura e interpretação, é combinado com a produção textual. Já o segundo dia concentra as áreas que incluem cálculo e raciocínio.
Cálculo das notas
As pontuações do Enem não seguem uma contagem direta de acertos. O exame utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), um modelo estatístico que analisa não apenas se a questão foi respondida corretamente, mas também o padrão de respostas do candidato.
Essa metodologia detecta, por exemplo, quando há acertos incoerentes — como uma pergunta difícil que foi acertada, mas uma fácil errada — e ajusta a nota com base nisso. A ideia é medir a consistência e o nível real de conhecimento de quem está sendo avaliado.
Desempenho por área
Todos os anos, os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostram que áreas como Matemática e Ciências da Natureza trazem os maiores obstáculos para os estudantes. Em 2024, essas foram justamente as que registraram as médias mais baixas.
Já os blocos de Linguagens e Redação costumam apresentar resultados mais positivos. Isso mostra a importância de um preparo equilibrado, que inclua tanto a leitura quanto o treino com cálculos, fórmulas e interpretação de gráficos.
Edital do Enem 2025
O edital do Enem 2025 já está disponível e traz novidades importantes para quem pretende participar da próxima edição do exame. Publicado no Diário Oficial da União, o documento detalha prazos, procedimentos e critérios de participação.
Uma das mudanças é a inscrição pré-preenchida para alunos que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas. O objetivo é tornar o processo mais simples. Esses estudantes precisam apenas acessar o sistema, confirmar os dados e escolher a língua estrangeira da prova.
Outro ponto importante do novo edital é o retorno da certificação de conclusão do ensino médio por meio do Enem. Nesse caso, os candidatos com 18 anos ou mais que indicarem essa finalidade no momento da inscrição poderão usar os resultados para obter o certificado.
Vale destacar que essa certificação não substitui o Encceja, que segue ativo como alternativa para quem deseja concluir os estudos formais.

Com o Enem é possível obter o certificado de conclusão do ensino médio
Qual é o cronograma do Enem 2025?
O Enem segue um calendário detalhado, divulgado com antecedência pelo Inep. É importante acompanhar cada etapa com atenção para não perder prazos importantes ao longo do processo.
Veja com mais detalhes o cronograma completo do Enem 2025!
Inscrições | 26 de maio a 06 de junho |
Pagamento da taxa de inscrição | 26 de maio a 11 de junho |
Tratamento pelo nome social | 26 de maio a 06 de junho |
Aplicação | 09 e 16 de novembro |
Aplicação em Belém, Ananindeua e Marituba no estado do Pará | 30 de novembro e 07 de dezembro |
Resultado | 16 de janeiro de 2026 |
Quem pode fazer o Enem?
Qualquer pessoa interessada em testar os conhecimentos ou ingressar no ensino superior pode se inscrever no Enem. O único requisito é ter uma conta ativa no portal gov.br, utilizada para realizar o cadastro na página oficial do exame.
Os estudantes que ainda estão cursando o ensino médio, mas não concluirão no mesmo ano da prova, podem participar como treineiros. Nesse caso, os resultados são apenas informativos e não servem para ingresso em instituições de ensino.
Como fazer a inscrição no Enem 2025?
Antes de iniciar a inscrição no Enem 2025, já separe os seus documentos pessoais e tenha uma foto recente em ambiente neutro. Você precisará do CPF, do RG e de uma imagem atualizada e nítida, sem acessórios no rosto.
A imagem deve ser enviada no sistema no momento final da inscrição. Evite deixar para os últimos dias, já que o sistema pode apresentar instabilidades e o prazo não é prorrogado. Veja o passo a passo para se inscrever no Enem 2025:
- Acesse a Página do Participante por meio do portal oficial do Enem;
- Insira o seu número de CPF e a data de nascimento para iniciar o cadastro;
- Preencha os dados de contato com um e-mail válido e um número de telefone ativo;
- Escolha o estado e município em que deseja realizar a prova;
- Selecione o idioma estrangeiro da prova (inglês ou espanhol);
- Crie ou acesse a sua conta gov.br e defina uma senha de acesso;
- Anote as credenciais de forma segura, pois elas serão utilizadas em todo o processo;
- Revise os dados pessoais e responda ao questionário socioeconômico com atenção;
- Faça o upload da foto conforme as instruções da plataforma;
- Confirme todas as informações e finalize a sua inscrição.
Depois de concluir essa etapa, acompanhe o status pelo sistema e verifique se o cadastro foi processado corretamente.
Qual é o valor da taxa de inscrição do Enem 2025?
A taxa de inscrição para o Enem 2025 é de R$85,00. Esse valor deve ser quitado até o dia 11 de junho, conforme previsto no cronograma oficial. Quem não conseguiu a isenção precisa ficar atento ao prazo, pois só após o pagamento a participação será confirmada.
O boleto pode ser gerado na Página do Participante, logo após o envio da inscrição. Há diferentes formas de quitar o valor: além do próprio boleto, é possível usar Pix, cartão de crédito ou débito, dependendo das opções oferecidas pela instituição bancária.
Se a escolha for pelo Pix, basta escanear o QR Code exibido no boleto. É importante guardar o comprovante de pagamento e verificar, dias depois, se o sistema já reconheceu o valor. Assim, você evita surpresas e mantém a sua inscrição em dia.

O estudante pode fazer o pagamento por PIX
Isenção da taxa de inscrição Enem
A taxa de inscrição pode ser isenta para quem atende a critérios específicos. Estão isentos:
- Os concluintes do ensino médio da rede pública;
- Os que estudaram toda a etapa em escolas públicas ou como bolsistas integrais na rede privada com baixa renda;
- As pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas no CadÚnico, desde que tenham renda per capita compatível com as exigências.
Quais documentos são necessários para fazer o Enem?
Nos dias de aplicação do Enem, o participante deve apresentar um documento oficial de identificação com foto. A ausência desse item impede o acesso à sala de prova.
Entre os documentos físicos aceitos estão:
- carteira de identidade emitida por órgãos de segurança pública;
- passaporte;
- carteira de trabalho expedida após janeiro de 1997;
- documento militar com foto;
- identificação de conselhos profissionais com validade legal.
Nesse caso, todos precisam estar em bom estado e ser apresentados na versão original. Além dos modelos físicos, são aceitas versões digitais por meio do aplicativo gov.br, como o e-Título, a CNH digital ou a CIN.
Para participantes estrangeiros, são exigidos documentos como passaporte, carteira de registro nacional migratório ou equivalente válido dentro das normas do Mercosul. Em 2025, o uso do Boletim de Ocorrência como substituto em caso de extravio não será aceito.
Quando sai o local da prova do Enem?
O local onde cada candidato fará o Enem 2025 é divulgado algumas semanas antes da aplicação. As informações completas podem ser consultadas no Cartão de Confirmação de Inscrição, disponível na Página do Participante.
Esse cartão apresenta dados como número de inscrição, endereço da instituição onde a prova será realizada, data e horário. Caso o participante tenha solicitado atendimento específico ou o uso de nome social, essas informações também aparecerão ali.
Apesar de não ser obrigatório, é recomendado levar o Cartão de Confirmação nos dias da avaliação. Assim, você evita imprevistos e se organiza melhor para chegar ao local correto, que costuma ficar próximo à residência cadastrada no ato da inscrição.
O que pode ou não levar para o Enem?
Nos dias de aplicação do Enem, seguir as orientações quanto aos itens permitidos e vetados é indispensável. Qualquer descuido pode atrapalhar a sua participação e até anular a prova. Por isso, a organização com o que será levado deve começar antes do dia da aplicação.
Veja com mais detalhes a seguir!
Itens autorizados no exame
A caneta esferográfica de corpo transparente e tinta preta é o único material aceito para preencher o cartão de respostas. Outros tipos de caneta serão recusados, e o uso de lápis ou lapiseira é vetado.
Contudo, também é possível levar o celular, desde que ele fique desligado durante toda a aplicação. O aparelho será lacrado em um envelope fornecido pela equipe da sala, devendo ser guardado debaixo da carteira até o fim da prova.
Lanches e bebidas estão liberados, mas serão inspecionados pelos fiscais. Nesse caso, prefira embalagens transparentes e de fácil abertura, evitando causar ruídos ou distrações aos colegas.
Objetos proibidos no local de prova
Alguns acessórios devem ser evitados, como bonés, gorros, viseiras, chapéus e óculos escuros. Esses itens cobrem o rosto ou atrapalham a visualização do candidato pelos fiscais da prova.
Também é vedado portar qualquer tipo de material escolar não autorizado, como borrachas, lápis, lapiseiras, réguas, corretivos ou qualquer caneta que não tenha tubo transparente, como você viu.
Dispositivos eletrônicos como tablets, relógios, fones, alarmes, calculadoras e pendrives são proibidos. Objetos com alarme ou conexão à internet, mesmo desligados, podem resultar em eliminação se forem identificados.

A calculadora é um dos objetos proibidos no Enem
É possível solicitar a reaplicação da prova do Enem?
A reaplicação da prova é uma opção prevista para situações excepcionais que prejudiquem o participante durante a aplicação do exame. Segundo o edital do Enem, o pedido pode ser feito por quem teve problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas que impossibilitaram a realização do exame nas datas regulares.
Entre os problemas logísticos considerados, estão eventos imprevisíveis e fora do controle dos candidatos, como desastres naturais — enchentes, fortes tempestades ou deslizamentos — que comprometam a estrutura do local onde a prova seria aplicada.
Também se enquadra a falta de energia elétrica que dificulta a leitura do caderno de questões devido à ausência de luz natural ou elétrica. Além disso, erros durante a organização da prova, como atraso excessivo na distribuição dos materiais ou falhas que causaram prejuízo comprovado ao participante, são motivos válidos para solicitar a reaplicação.
No caso de doenças infectocontagiosas, o edital lista quais enfermidades são aceitas para justificar a ausência. Isso visa preservar a saúde dos candidatos e evitar o risco de contágio. Para fazer esse pedido, o participante deve acessar a Página do Participante no site do Inep e enviar a solicitação dentro do prazo estipulado.
Se o pedido for aceito, o estudante fará a prova nas datas específicas para reaplicação, marcadas para os dias 16 e 17 de dezembro de 2025.
Como ver a nota do Enem?
Após a divulgação dos resultados do Enem 2025, é bem simples conferir a sua pontuação. Primeiro, acesse o site oficial do exame. Em seguida, entre na “Página do Participante” e faça login utilizando o CPF e a senha cadastrados.
A avaliação da nota como satisfatória ou não varia conforme a concorrência do curso desejado. Em áreas mais disputadas, a pontuação necessária costuma ser mais alta, enquanto em campos com menos procura, a exigência pode ser menor.
Programas como ProUni e Fies costumam pedir uma média mínima próxima de 450 pontos. Porém, a classificação depende da nota de corte do curso escolhido, que varia a cada ano conforme a demanda.
Para entender melhor as suas chances, busque informações sobre as notas de corte anteriores do curso de interesse. Isso ajuda a ter uma referência sobre o desempenho necessário.
Quando sai o gabarito do Enem?
O gabarito oficial do Enem costuma ser divulgado poucos dias após a aplicação das provas. Ele apresenta as respostas corretas de cada questão, além de explicações sobre o raciocínio adotado na correção, elaboradas pelo Inep.
Esse material é publicado no portal do Inep, na mesma área em que o participante acessa informações sobre a sua inscrição e os resultados. Caso haja algum erro na elaboração de uma pergunta, ela poderá ser anulada, e isso também será informado no gabarito.
Para a edição de 2025, ainda não há uma data confirmada para essa divulgação. É importante acompanhar os canais oficiais para não perder nenhuma atualização após os dias de exame.
Quando sai o resultado do Enem 2025?
O resultado do Enem 2025 tem previsão de divulgação para o dia 16 de janeiro de 2026. A consulta será feita exclusivamente pela Página do Participante, no site do Inep, utilizando login da conta gov.br.
Essa etapa é muito aguardada por quem deseja concorrer a vagas em universidades públicas ou bolsas no ensino superior privado.

Para acessar o resultado do Enem é preciso ter conta gov
Como usar a nota do Enem?
A nota do Enem pode ampliar as possibilidades no ensino superior. Além de ser usada como critério de seleção em instituições públicas e privadas, ela serve para bolsas de estudo, programas de financiamento e ingresso em universidades estrangeiras.
Confira, a seguir, como utilizar o seu desempenho na prova em diferentes oportunidades!
Sisu
O Sisu é uma plataforma digital usada para concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior. O processo é gratuito e voltado para quem participou do Enem mais recente e obteve uma pontuação válida na redação.
Ao se cadastrar, o estudante pode escolher até duas opções de curso. Essas escolhas podem ser alteradas enquanto o sistema estiver aberto. Durante esse período, o sistema informa as notas de corte parciais, que variam conforme a concorrência em cada curso e universidade.
As notas de corte ajudam a avaliar as chances de aprovação, mas não são uma garantia. Ao final do prazo, o sistema classifica automaticamente os candidatos com base na pontuação obtida.
ProUni
O ProUni é voltado a quem busca uma oportunidade de estudar em instituições particulares com apoio financeiro. Por meio dele, é possível obter bolsa de 100% ou 50% em cursos de graduação.
Para participar, é necessário ter feito o Enem mais recente, atingir no mínimo 450 pontos na média das provas objetivas e não zerar a redação. Além disso, o candidato precisa atender a critérios socioeconômicos específicos, como ter cursado o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada.
As bolsas integrais são destinadas a quem tem renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Já as parciais contemplam estudantes com renda de até 3 salários mínimos por pessoa.
A seleção ocorre por meio de um sistema online, em que o estudante escolhe até duas opções de curso e acompanha a nota de corte durante o período de inscrição.
Fies
O Fies é uma alternativa para quem deseja ingressar em instituições privadas de ensino superior sem arcar de imediato com o valor integral das mensalidades. Trata-se de um programa federal voltado a estudantes que desejam ter um apoio financeiro ao longo da graduação.
Para se candidatar, é preciso ter feito o Enem a partir de 2010, alcançar no mínimo 450 pontos nas provas objetivas e obter, ao menos, 400 na redação. A inscrição é feita por meio do portal oficial, seguindo o calendário divulgado pelo Ministério da Educação.
O Fies é dividido em três modalidades:
- modalidade I: voltada a candidatos com renda familiar mensal de até três salários mínimos por pessoa. O percentual de financiamento varia entre 50% e 100%, conforme o perfil de necessidade avaliado no momento da inscrição;
- modalidade II: direcionada a quem vive nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nessa categoria, a renda familiar pode chegar a até cinco salários mínimos por pessoa, oferecendo condições diferenciadas para essas localidades;
- modalidade III: disponível para estudantes de todas as regiões do país, desde que a renda per capita mensal seja de até cinco salários mínimos. O percentual financiado pode ser de 10% a 100%, desde que o valor da mensalidade contratada não ultrapasse R$ 7.000,00.
Sisutec
O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é voltado para quem busca uma formação técnica gratuita. Gerenciado pelo Ministério da Educação, o programa utiliza a nota do Enem como critério de seleção para cursos técnicos em instituições públicas e privadas.

A nota do Enem também serve para você entrar em cursos técnicos
Para se inscrever, é necessário ter feito a última edição do Enem e apresentar nota diferente de zero na redação. Não há cobrança de taxa. O processo é totalmente digital e realizado em períodos específicos, conforme o cronograma oficial divulgado pelo MEC.
Embora não exista um filtro socioeconômico rígido, 85% das vagas são direcionadas a candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsistas integrais em colégios particulares.
O restante das vagas é aberto ao público em geral, de acordo com a ordem de classificação. O Sisutec oferece formações em diversas áreas técnicas, como saúde, tecnologia, gestão e indústria, com duração média de um a dois anos.
Essa é uma excelente alternativa para quem deseja ingressar rapidamente no mercado com uma qualificação reconhecida.
Portugal
A nota do Enem também pode abrir portas para o ensino superior fora do Brasil. Diversas universidades de Portugal mantêm acordos com o Inep e aceitam o desempenho do exame como critério de seleção para estudantes brasileiros.
Mais de 50 instituições portuguesas participam dessa parceria. Cada universidade tem regras próprias de admissão, incluindo prazos, pontuação mínima exigida e documentos necessários.
Por isso, é importante consultar com antecedência o calendário acadêmico da instituição de interesse. A relação completa das faculdades que fazem parte desse acordo está disponível no portal do Inep.
Lá é possível verificar quais cursos estão disponíveis, além de informações sobre o processo de candidatura. A iniciativa facilita o ingresso em graduações na Europa, sem a necessidade de prestar vestibulares locais.
Instituições privadas
Diversas faculdades particulares aceitam o Enem como forma de ingresso. Com isso, o candidato não precisa fazer o vestibular tradicional e pode usar apenas a pontuação obtida na edição mais recente do exame.
O processo costuma ser simples e digital. O estudante acessa o site da instituição, insere as notas e confere se atingiu a pontuação exigida para o curso desejado. O envio da documentação e o acompanhamento do resultado também são realizados online.
Além disso, muitas dessas instituições oferecem bolsas de estudo com base na nota do Enem. O percentual do desconto pode variar de acordo com o desempenho do estudante e o curso escolhido.
O que é o aplicativo Enem?
O aplicativo do Enem é uma ferramenta desenvolvida para facilitar o acompanhamento das etapas do exame. Ele oferece um ambiente seguro e prático, reunindo dados importantes no celular do participante.
Disponível gratuitamente nas plataformas Android e iOS, o app traz o cronograma atualizado, orientações úteis e respostas para perguntas frequentes. O conteúdo é fornecido pelo próprio Inep.
O acesso é feito com o CPF e a senha utilizados na Página do Participante. Com isso, o usuário consegue visualizar as informações cadastrais, datas relevantes, local de prova, resultados e o gabarito oficial.
O sistema também envia notificações com lembretes sobre prazos e etapas futuras, ajudando o estudante a se manter informado ao longo de toda a preparação.
O que estudar para o Enem 2025?
Com a proximidade da prova, é comum surgirem dúvidas sobre como se organizar e o que priorizar. O Enem necessita de um olhar estratégico sobre os conteúdos, já que a avaliação vai muito além da memorização.
Ela valoriza a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do ensino médio. Veja o que estudar para o Enem 2025!
Matemática
O bloco de Matemática e suas Tecnologias costuma ser um dos mais temidos. As questões trazem situações do cotidiano, sendo necessário raciocinar, interpretar dados e apontar soluções baseadas em números e fórmulas.

A prova de Matemática utiliza situações do cotidiano
Para isso, você deve revisar os conceitos básicos e praticar exercícios com enunciados longos. Gráficos, tabelas e situações-problema também são muito comuns. Confira os principais assuntos abordados:
- regra de três (simples e composta): usada em contextos envolvendo proporções, como receitas, consumo de combustível ou produção de itens em determinada quantidade;
- porcentagem e juros simples: aparecem com frequência em perguntas ligadas a finanças pessoais, descontos, reajustes salariais ou rendimentos de aplicações;
- funções do primeiro e segundo grau: esses temas são explorados por meio de gráficos, comparações de grandezas e situações que incluem crescimento ou queda de valores ao longo do tempo;
- geometria plana e espacial: nessa parte, espere encontrar prismas, cilindros, cones e pirâmides. O foco está no cálculo de áreas, volumes e relações métricas;
- probabilidade e estatística: interpretam cenários baseados em dados. Médias, moda, mediana e análise de gráficos são recorrentes, além de situações envolvendo chances de ocorrência.
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias
A prova de Ciências da Natureza avalia o entendimento sobre o mundo físico, químico e biológico. Nesse caso, é preciso saber mais do que fórmulas: o candidato deve interpretar situações reais, analisar fenômenos e apresentar soluções com base na lógica científica.
Essa área é dividida em três componentes: Física, Química e Biologia. Em cada um deles, há tópicos recorrentes que merecem prioridade na sua preparação. Confira!
Física
- Nessa disciplina, a leitura atenta do enunciado é indispensável. A prova cobra temas ligados ao cotidiano, como energia e movimento. Veja alguns exemplos de conteúdo:
- Leis de Newton e os tipos de movimento;
- Relações entre trabalho, força e potência;
- Calorimetria aplicada a mudanças de estado físico;
- Pressão e flutuação em líquidos (hidrostática);
- Ondas sonoras, luminosas e seus comportamentos;
- Circuitos simples com foco em resistência e corrente elétrica.
É comum que os problemas tragam gráficos, esquemas ou experimentos fictícios. Por isso, lembre-se de se familiarizar com diferentes formas de apresentar dados.
Química
A abordagem costuma relacionar teoria com questões ambientais, industriais ou alimentares. A interpretação de fórmulas químicas é indispensável, assim como o entendimento de transformações da matéria:
- Cálculos estequiométricos em reações balanceadas;
- Classificação das misturas e propriedades dos materiais;
- Energia envolvida nas reações (termoquímica);
- Conceitos de acidez e alcalinidade (pH e pOH);
- Soluções químicas e suas concentrações;
- Cadeias carbônicas e funções da química orgânica;
- Oxidações e reações redox no cotidiano.
Ao estudar, pratique questões que tragam situações reais, como o uso de substâncias no tratamento de água ou processos industriais.
Biologia
A parte biológica necessita de atenção aos sistemas naturais, ao funcionamento do corpo humano e às transformações ambientais. Diagramas, textos curtos e gráficos são bem frequentes. Confira os exemplos:
- Cadeias alimentares e impactos no equilíbrio ecológico;
- Genética mendeliana e cruzamentos simples;
- Funcionamento dos sistemas (digestório, circulatório, respiratório);
- Ciclos bioquímicos que regulam os ecossistemas;
- Evolução das espécies e seleção natural;
- Aplicações da biotecnologia na saúde e na agricultura.
Os temas ambientais aparecem com destaque. Questões que abordam preservação, mudanças climáticas e biodiversidade são comuns e merecem atenção.
Ciências Humanas e Suas Tecnologias
Essa área inclui a análise de fenômenos históricos, políticos, sociais e geográficos. O candidato precisa interpretar mapas, gráficos e textos com senso crítico, relacionando fatos passados aos desafios do presente.

Em Ciências Humanas o estudante precisa interpretar gráficos e mapas
As disciplinas que compõem essa prova são História, Geografia, Filosofia e Sociologia. Cada uma apresenta temas recorrentes que ajudam a compreender o mundo em diferentes perspectivas.
Veja abaixo!
História
O foco está nos processos históricos e as suas consequências sociais. A abordagem mistura passado e atualidade, cobrando conexões com o contexto brasileiro e internacional. Confira:
- Governo Vargas e os impactos da Ditadura Militar;
- Escravidão no Brasil e suas heranças sociais;
- Brasil Colônia, Império e a construção da República;
- Guerras mundiais e seus desdobramentos geopolíticos;
- Ideologias do século XX: nazismo, fascismo e totalitarismos;
- Revoluções industriais e transformações econômicas;
- A Idade Média e o pensamento religioso europeu.
Os textos costumam vir acompanhados de fontes históricas, como imagens, charges e fragmentos de documentos. A interpretação correta depende da leitura crítica.
Filosofia e Sociologia
Nessas disciplinas, o foco está no pensamento humano e na organização das sociedades. O raciocínio deve ser reflexivo, embasado nas teorias clássicas e em temas contemporâneos. Veja:
- Contratualismo: ideias de Hobbes, Locke e Rousseau sobre o Estado;
- Sociologia moderna com Durkheim, Marx e Weber;
- Ética, cidadania e suas relações com a vida em sociedade;
- Globalização e seus impactos culturais, sociais e econômicos;
- Movimentos sociais e as lutas por reconhecimento e direitos.
A prova testa a capacidade do aluno de aplicar os conceitos teóricos em situações reais, usando lógica e boa argumentação.
Geografia
As questões geográficas analisam o espaço e as suas dinâmicas. É comum que o candidato encontre mapas, gráficos e tabelas que precisam ser interpretados corretamente. Confira os temas:
- Conflitos internacionais e disputas territoriais;
- Clima, relevo e desastres naturais em diferentes regiões;
- Urbanização brasileira e desigualdade nas metrópoles;
- Transporte e logística em contextos regionais;
- Agricultura moderna e a produção de alimentos no país;
- Migrações internas e globais;
- Economia mundial e as redes de interdependência.
É importante saber associar dados físicos ao cenário econômico e social. O exame valoriza a leitura do espaço como resultado da ação humana.
Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias
Essa parte do Enem avalia a habilidade de interpretar mensagens em múltiplas formas de expressão. Os conteúdos incluem Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física e, em algumas questões, aspectos da tecnologia da informação e comunicação.
A compreensão textual é o eixo principal dessa prova. Os enunciados trazem textos verbais e não verbais — como tirinhas, propagandas e letras de música.
Língua Portuguesa
Aqui, a interpretação está acima da memorização. É preciso entender o contexto, identificar a intenção do autor e relacionar ideias. A gramática aparece sempre integrada ao uso real da linguagem. Confira:
- Leitura atenta e análise do conteúdo;
- Uso da pontuação em construções variadas;
- Funções da linguagem nos diferentes tipos de texto;
- Morfologia e estrutura das palavras no enunciado;
- Sentido de expressões e ambiguidade;
- Estudo dos gêneros textuais e suas características;
- Semântica aplicada à argumentação;
- Concordância e regência de acordo com o contexto;
- Figuras de linguagem como metáfora, ironia e hipérbole.
Os comandos das questões exigem que o estudante observe como os elementos linguísticos atuam dentro do texto.
Literatura
As questões literárias exploram o conhecimento sobre movimentos artísticos e a capacidade de analisar obras sob diferentes perspectivas. A estética dos períodos históricos é cobrada em associação com o conteúdo das produções textuais. Veja:
- Estudo de escolas como Barroco, Realismo e Modernismo;
- Leitura crítica de trechos de autores nacionais;
- Características de estilos como poesia concreta e simbolismo;
- Relações entre literatura e contexto histórico-social;
- Comparações entre obras de diferentes períodos.
- Em muitos casos, o aluno precisa identificar traços do autor ou do movimento a partir de pequenos excertos.

O aluno precisa estudar movimentos literários para analisar trechos na prova
Educação Física e Artes
Nessas áreas, os temas aparecem ligados à cultura, corpo e sociedade. São conteúdos que incluem prática, comportamento social e interpretação estética. Confira:
- Práticas corporais e bem-estar;
- Modalidades esportivas e inclusão social;
- História da arte em suas diversas fases;
- Expressões culturais e manifestações populares;
- Música, dança e elementos visuais na construção simbólica.
As questões buscam promover uma leitura mais ampla da arte e do corpo como expressões sociais. É necessário identificar contextos, reconhecer estilos e refletir sobre os seus impactos na sociedade.
Redação
A redação do Enem exige domínio da estrutura dissertativo-argumentativa. Nesse tipo de texto, é necessário apresentar uma defesa clara de um ponto de vista com argumentos organizados de forma lógica.
Para escrever bem, você deve treinar a construção da tese, a articulação entre ideias e a proposta de intervenção, sempre respeitando os direitos humanos. O texto precisa ser dividido em quatro partes: introdução, dois parágrafos de desenvolvimento e a conclusão.
Na introdução, o participante apresenta o tema e a opinião que deseja sustentar. Cada parágrafo seguinte deve aprofundar os argumentos, com dados, exemplos ou referências que reforcem a análise.
Ao final, é preciso apresentar uma proposta concreta, respeitando os limites da realidade e os valores democráticos. Nesse sentido, uma leitura da Cartilha de Redação do Inep é indispensável.
O material mostra exemplos de textos bem avaliados e explica os critérios usados na correção. Veja os temas abordados na redação do Enem desde 2015:
- 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira;
- 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil;
- 2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil;
- 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet;
- 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil;
- 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira;
- 2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil;
- 2022: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil;
- 2023: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil;
- 2024: Desafios para a valorização da herança africana no Brasil.
Como estudar para o Enem?
Para se preparar para o Enem, é preciso ter mais do que dedicação. É necessário construir uma rotina estruturada, com metas claras e estratégias adequadas ao seu perfil. Cada estudante tem necessidades diferentes, e o caminho mais produtivo é aquele que respeita essas particularidades.
Antes de começar, o ideal é refletir sobre os recursos disponíveis, a carga horária disponível e a melhor forma de absorver conteúdos. Isso ajuda a montar um plano de estudos que favoreça o aprendizado constante sem sobrecarga.
Confira as dicas!
Defina a metodologia de estudo
O primeiro passo é escolher como você estudará. Essa definição deve considerar a sua realidade, tempo livre e forma de aprender com mais facilidade. Quem tem mais autonomia pode optar pelo estudo autodidata.
Esse formato requer foco e responsabilidade, já que não há acompanhamento externo. Ele é ideal para quem já está acostumado com leitura e pesquisa por conta própria.

No estudo autodidata o aluno precisa de muito foco
Outra alternativa bastante utilizada são os cursos preparatórios. Eles podem ser presenciais ou online, com cronogramas e aulas pensadas para o formato do Enem. Essa opção é recomendada para quem prefere ter um acompanhamento mais direto.
Os grupos de estudo também são válidos, principalmente para quem sente dificuldade em estudar sozinho. Essa prática favorece a troca de experiências, mantém a motivação em alta e ajuda na revisão de conteúdos por meio da conversa.
Faça um cronograma de estudos
Organizar o tempo de forma consciente é indispensável na preparação para o Enem. Um cronograma bem montado ajuda a manter constância, reduz a ansiedade e evita acúmulos de conteúdo na reta final.
O primeiro passo é mapear os períodos disponíveis ao longo da semana. Avalie com atenção os compromissos fixos, momentos de descanso e imprevistos que possam surgir. Isso evita sobrecarga e possibilita uma rotina mais equilibrada.
Ao dividir as disciplinas, o recomendado é dar mais atenção às áreas que apresentam maior dificuldade. Intercalar conteúdos de exatas, humanas e natureza ajuda a manter o ritmo e diminui o cansaço mental.
Revisar os conteúdos é outro ponto importante. A cada duas ou três semanas, reserve um espaço específico para retomar os assuntos já estudados. Essa prática fortalece a memória e facilita a fixação a longo prazo.
Também é necessário separar um tempo para treinar a redação e fazer os simulados. Essas atividades ajudam a entender como o conhecimento está sendo aplicado e ajustam o controle do tempo durante a prova.
Recursos como planilhas, calendários digitais e aplicativos de organização são ótimos aliados. Além de acompanhar o progresso, eles trazem uma visão clara de como o estudo está evoluindo.
Use materiais de estudo adequados
A escolha dos recursos certos faz toda a diferença na preparação para o Enem. Apostilas, livros e plataformas bem estruturadas ajudam a compreender melhor os conteúdos cobrados na avaliação.
Materiais impressos, como livros didáticos e apostilas atualizadas, são recomendados para quem gosta de estudar com anotações à mão. É importante conferir se os temas abordados estão de acordo com o conteúdo previsto no edital.
Para quem prefere aprender de forma mais dinâmica, as videoaulas são excelentes aliadas. Elas apresentam explicações visuais, o que favorece o entendimento de assuntos complexos. Podcasts também são úteis, principalmente durante atividades do dia a dia, como deslocamentos ou tarefas domésticas.
Pratique a redação
A produção textual é uma das partes mais valorizadas no Enem. Por isso, o treino constante se torna um diferencial na preparação.
A escrita semanal ajuda a desenvolver ritmo e aperfeiçoar a organização das ideias. Ao manter uma rotina com temas variados, o estudante amplia o repertório sociocultural e aprimora a argumentação.
Analisar textos que receberam nota máxima em anos anteriores também é uma ótima alternativa. Estrutura bem definida, proposta de intervenção viável e domínio da norma culta são aspectos observados nessas produções.
Contar com a avaliação de um corretor capacitado é importante. Comentários detalhados mostram onde é preciso ajustar a coesão, melhorar a conclusão ou reforçar a tese apresentada.
Faça um resumo das matérias
Organizar o conteúdo estudado em resumos é uma estratégia prática para reforçar o aprendizado. Ao sintetizar as informações com as suas próprias palavras, você fixa os conceitos de forma mais duradoura.

Fazer resumos é uma forma de fixar conteúdos
Utilizar esquemas visuais, como mapas mentais e quadros comparativos, facilita a compreensão e a memorização. Esse tipo de material auxilia a visualizar conexões entre os temas e identificar os pontos centrais de cada disciplina.
Manter um caderno dedicado exclusivamente para essas anotações torna a revisão mais acessível. Consultá-lo nos momentos de dúvida ou antes de simulados ajuda a revisar tópicos específicos com agilidade e foco.
Acompanhe o que acontece no mundo
Estar por dentro dos acontecimentos atuais amplia a visão crítica e fortalece a argumentação. Essa prática é indispensável para desenvolver repertório sociocultural na redação do Enem.
Por isso, leia jornais, revistas e portais confiáveis com frequência. Também é válido explorar podcasts e vídeos informativos que tratam de política, meio ambiente, saúde e outros assuntos em pauta.
O hábito de acompanhar debates contemporâneos estimula o pensamento analítico. Assim, você se torna mais preparado para relacionar fatos, interpretar contextos e formular respostas com clareza e profundidade.
Não exagere nos estudos
Você sabia que estudar em excesso pode comprometer a produtividade? Sessões muito longas costumam gerar cansaço mental e reduzem a capacidade de concentração.
Portanto, organize o tempo de forma equilibrada. Faça pausas curtas entre os blocos de conteúdo, hidrate-se, alongue-se e, se possível, saia um pouco do ambiente de estudo.
O descanso ajuda o cérebro a processar informações. Uma mente descansada absorve melhor o que foi visto e responde com mais clareza às demandas do exame.
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Ao longo deste conteúdo, você conheceu um guia do Enem 2025, desde o cronograma de estudos até como se preparar da melhor forma para a realização do exame. Agora, você está pronto para encarar a prova com confiança e foco!
Para isso, contar com um cursinho reconhecido pela qualidade do ensino e pelos resultados alcançados pode fazer toda a diferença.
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