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5 dicas de como iniciar uma redação

Uma das partes mais importantes de qualquer vestibular é a produção textual, mas muitos vestibulandos acreditam que é um dom saber escrever bem, o que podemos adiantar é que eles estão errados. Com algumas dicas de redação, muito estudo e treino é possível elaborar uma redação com nível alto de qualidade e avaliação acima da média. 

Além disso, muitos vestibulandos, mesmo que tenham facilidade para que a escrita seja fluida depois do primeiro parágrafo, têm bastante dificuldade com como começar um texto. Pensando nisso, preparamos dicas de redação para que, se for o seu caso, você desenvolva mais habilidade quando precisar elaborar o início de uma redação dissertativa. 

Como não adianta receber dicas de introdução para redação e não compreender as etapas de uma redação, iniciaremos esclarecendo a estrutura de um texto dissertativo argumentativo. Confira nas linhas a seguir! 

 

Quais são as etapas de uma redação? 

Caso você pretenda prestar a FUVEST, será preciso ser capaz de elaborar um texto argumentativo que, geralmente, é articulado em 3 passos-chave: a apresentação da tese, o desenvolvimento argumentativo e a conclusão (ou fechamento), em que as duas partes anteriores são amarradas, ou seja, há uma construção clara de como tudo está relacionado e possui sentido para a defesa do seu ponto de vista. Vale ressaltar que a sua produção textual ficará mais organizada se cada um desses passos for elaborado em parágrafos diferentes, evidenciando a sua linha de raciocínio. 

Agora se seu foco for o Enem, a estrutura argumentativa é bastante similar; porém, além dos 3 passos-chave, é preciso que você elabore uma proposta de solução para o problema social em questão. Desse modo, a estrutura de ambas segue a mesma lógica: uma boa redação precisa ter uma introdução, ou seja, contextualização inicial e tese, desenvolvimento da argumentação e conclusão (que, no caso do Enem, conta também com uma proposta de intervenção). Para compreender melhor como elaborar a solução exigida pelo Enem, leia o texto “Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!”. 

Saber estruturar o seu texto é o primeiro passo para uma redação bem avaliada, esse aprendizado é o alicerce, significa que se trata do básico de qualquer produção textual elaborada em um exame de vestibular. Desse modo, para se destacar, será necessário investir em uma boa preparação, apenas assim você aumentará as suas chances de produzir uma redação com avaliação acima da média. 

No próximo tópico, destacamos como começar um texto, uma vez que sabemos o quanto pode ser difícil para os estudantes construir o início de uma redação. Leia e anote todas as dicas que preparamos para você! 

Como começar uma redação? 

O início de uma redação pode ser bem complicado para alguns estudantes, é como se faltasse clareza para construir um mapa de tudo que será desenvolvido ao longo do texto. Saber como começar um texto de maneira adequada pode fazer com que o vestibulando se destaque, isso porque mostrará ao avaliador que a sua argumentação segue um caminho lógico e bem estruturado.  

Dessa forma, ter em mente algumas dicas de introdução para redação e aplicá-las, sempre que for necessário escrever um texto dissertativo, pode ser um grande auxílio na hora de conquistar uma nota mais alta nas correções das provas de vestibular. Então, confira em seguida 5 dicas de como começar um texto. 

  1. Construa algumas frases padrão: possuir opções de frases que possam ser utilizadas em mais de um tema poderá tornar muito mais compreensível como começar um texto. Por exemplo: “O advento de… trouxe benefícios para…”, “Sob a perspectiva histórica…”, “Considerando o artigo X da Constituição Federal de 1988”, “Ao analisar os inúmeros motivos que levaram a… pode-se/podemos afirmar que…” etc. 
  2. Estude citações que possam ser utilizadas em mais de um eixo temático: utilizar citações no início de uma redação é uma das melhores dicas de introdução para redação. Isso porque muitos conceitos podem ser reaproveitados em mais de um eixo temático, porém fique atento, você precisará fazer sempre adaptações para que a citação fique bem alinhada com aquilo que irá desenvolver sobre o tema ao longo do seu texto. Assim, ela não pode ser apenas um trecho solto, mas precisa que seja bem evidente como de fato contribui para a construção da defesa do seu ponto de vista. 
  3. Elabore uma alusão histórica relacionada ao tema: a História pode ser uma ótima aliada para introdução a sua produção textual. Nesse sentido, saiba que muitos assuntos históricos possuem a possibilidade de uso em temas diferentes, ou seja, a mesma alusão histórica tem potencial para mais de um eixo temático desde que adaptações sejam feitas para garantir que tudo esteja relacionado aos objetivos da sua argumentação e daquilo que for proposto pelo tema.  
  4. Componha a introdução como um resumo do que irá abordar: para elaborar o início de uma redação, utilizando essa dica de redação, será necessário que esteja muito claro o que será desenvolvido na sua argumentação ao longo do texto. Assim, sugerimos dois caminhos: (1) olhar para os tópicos que organizou no seu planejamento do texto e pontuá-los na introdução, (2) deixar para escrever por último a introdução, podendo considerar o texto pronto na hora de construir o início de uma redação. Vale ressaltar que essas duas opções devem considerar a apresentação do tema, da tese e dos argumentos que serão utilizados para defesa do seu ponto de vista. 
  5. Instigue a curiosidade do leitor: saiba que as primeiras linhas de um texto são fundamentais para despertar o interesse de quem está lendo, por isso não deve ser elaborada sem estratégia. Logo, a nossa dica de redação é que você leia algumas redações que foram bem avaliadas a fim de entender as estratégias utilizadas pelos candidatos e que deram certo. Nada melhor do que estudar modelos para aprimorar a maneira como tem elaborado as suas introduções. 

Com essas dicas para redação dissertativa, temos certeza de que será muito mais fácil produzir o início de uma redação daqui para frente. Não deixe de praticar, considerando tudo que evidenciamos neste conteúdo e, para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre vestibular, leia outros textos no Blog Anglo. 

Até mais! 

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Como o filme “O velho” pode te ajudar no vestibular?

O enredo de O velho se constrói em uma cela de presídio, nela se desenrola uma entrevista entre um assassino de 80 anos, interpretado por Luiz Guilherme, e um jornalista de um jornal de bairro, papel de Juno Andrade. Apesar de se chamar Arnaldo Roberto, o velho prefere chamá-lo de Bob durante todo o tempo. Essa maneira com que se dirige ao jornalista demonstra algum nível de intimidade e evidencia o quanto o assassino está confortável na situação. 

Bob tem algumas perguntas, porém inicia de modo desastroso, perguntando coisas óbvias e das quais já possui as respostas, algo que chega a irritar o velho. Entretanto, consegue chegar às questões mais importantes e interessantes para os objetivos presentes no contexto jornalístico, entre elas surgem:  

  • O que leva alguém a matar 45 pessoas? 
  • O que as vítimas tinham em comum? 
  • Por que o velho não se considera um assassino? 
  • Ele é louco, psicopata ou lúcido?  

O filme traz um questionamento muito significativo: em que circunstâncias matar alguém poderia se tornar justificável? Há momentos nos quais o jornalista é totalmente envolvido pela fala do velho, o que o faz desviar o foco de sua entrevista, perdendo o controle que estava mantendo ao longo da conversa.  

A seguir, falaremos sobre os principais temas que se sobressaem nesse longa-metragem, que pode evidenciar como ser bom em redação ao usá-lo como repertório sociocultural em sua produção textual. Continue a leitura para descobrir como as temáticas dessa obra podem o ajudar no vestibular! 

Justiça com as próprias mãos versus pena de morte 

No filme, há de maneira bem evidente um contraponto entre fazer justiça com as próprias mãos e a pena de morte. O velho questiona o motivo de estabelecer a morte de alguém a partir de uma lei é diferente do que ele fez nos 45 assassinatos, ele afirma que a motivação é a mesma: a raiva ou o ódio. Isso porque, segundo ele, nas duas ocasiões o julgamento parte do mesmo princípio, há alguém que teve ações que desrespeitaram alguma coisa e quem decide pela morte do outro pode acreditar que está tornando o mundo melhor. Ele afirma que qualquer pessoa acima do seu limite de raiva é capaz de matar. 

Depois de toda a argumentação do velho, o que se sobressai para quem assiste é “por que a pena de morte não seria igualmente um crime bárbaro”? Essa pergunta permite que no vestibular seja embasado o nosso ponto de vista sobre pena de morte. Na redação, é possível utilizar esse repertório sociocultural tanto para se mostrar a favor quanto para se posicionar contra a pena de morte, uma vez que há argumentos claros que podem justificar os dois lados. Ao comparar justiça com as próprias mãos à pena de morte, o seu texto pode construir uma argumentação contra o tema. Já ao trazer a temática como uma possibilidade que partirá de critérios legais e seguirá por um julgamento bem elaborado a fim de que inocentes não sejam afetados, você estará a favor desse tipo de penalização. 

Genocídio  

Em alguns momentos do filme, é levantada a questão do porquê pessoas que matam em momentos históricos dos países se tornam heróis nacionais e ele é considerado um assassino, uma vez que entende ter tornado o mundo melhor ao eliminar aqueles que considerava como pessoas que não contribuíam para a vida nesse planeta. Ele diz que matou, pois suportar o próximo não foi algo que conseguiu.  

Agora vamos pensar, não suportar as diferenças e as escolhas dos outros está lado a lado com a motivação dos genocídios que ocorreram ao longo da história. Isso porque o genocídio parte do princípio que não há como tolerar diferenças étnicas, raciais, religiosas, sociopolíticas etc., ou seja, é apresentado como necessidade emergente o extermínio sistêmico de um grupo que não se enquadra naquilo que outro grupo acredita ou defende como aspecto fundamental.  

No longa, o velho declara que as suas ações possuem um “quê” meio nazista, entretanto o seu estímulo não são as diferenças étnicas, raciais ou culturais, ele é encorajado a matar pessoas inúteis ou imbecis que ele não enxerga como significativas para a sociedade. Não há qualquer arrependimento em seu relato, inclusive, ele ironiza sobre deixar um legado para os jovens continuarem o que ele não teve tempo para terminar. Assim, caímos novamente em questionamentos:  

  • Consideramos assassino aquele que matou alguém ou que teve intenção ao matar? A motivação para isso se justifica? 
  • Se um estuprador for morto, esse assassinato foi correto?  
  • E para a mãe do estuprador a morte é justificável?  
  • A lei seria cega a esse ato criminoso? 

Dessa forma, você pode usar o filme como um bom exemplo para se posicionar contra o genocídio independentemente do recorte temático dado na proposta de redação. Isso ocorre devido às colocações que colocam em nível de igualdade matar alguém por não respeitar os vizinhos ou matar uma pessoa por estar cometendo crimes que chocam a sociedade, é dito pelo assassino que nesses dois casos exterminar indivíduos faria sentido e traria benefícios para o mundo. Apesar da boa argumentação do velho, chegamos à conclusão de que nada pode justificar assassinatos em massa, sejam os argumentos pautados na coletividade ou não.  

Então, se precisar dissertar sobre pena de morte, justiça com as próprias mãos ou, até mesmo, genocídio, lembre-se desse repertório sociocultural que o ajudará a ser bom em redação. Existem muitas obras cinematográficas que podem o auxiliar a construir uma argumentação, não deixe de prestar atenção nisso quando assistir a algum filme ou série.  

Bom com essa dica você já sabe como ser bom em redação, volte por aqui que outros textos vão contribuir muito com o seu progresso enquanto se prepara para o vestibular. Até mais! 

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Como ingressar na Unesp?

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi fundada em 1976, ela é uma das quatro universidades públicas mantidas pelo governo do estado de São Paulo. As outras instituições também mantidas pelo governo estadual paulista são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Há campi da Unesp nas seguintes cidades: 

  • Araçatuba; 
  • Araraquara; 
  • Assis; 
  • Bauru; 
  • Botucatu; 
  • Dracena; 
  • Franca; 
  • Guaratinguetá; 
  • Ilha Solteira; 
  • Itapeva; 
  • Jaboticabal; 
  • Marília; 
  • Ourinhos; 
  • Presidente Prudente; 
  • Registro; 
  • Rio Claro; 
  • Rosana; 
  • São João da Boa vista; 
  • São José do Rio Preto; 
  • São José dos Campos; 
  • São Paulo; 
  • São Vicente; 
  • Sorocaba; 
  • Tupã. 

Quantas cidades, não é mesmo? Um ponto de atenção é que não há todos os cursos de ensino superior em qualquer campus, por esse motivo é necessário pesquisar qual deles oferece a graduação que deseja para avaliar se realmente é possível cursar a sua faculdade nessa instituição. Agora que já conheceu um pouquinho sobre a Unesp, vamos falar sobre as formas válidas de ingresso para essa universidade. Continue a leitura! 

Quais são as formas de ingresso na Unesp? 

As opções de ingresso para a Unesp são por meio da realização das provas do seu vestibular tradicional, o qual é elaborado e aplicado pela Fundação Vunesp, e pelo processo seletivo Unesp-Enem (também há a modalidade vagas olímpicas. Nessa modalidade, não há reserva de vagas SU, SRVEBP, SRVEBP+PPI). 
 Nessas duas modalidades de ingresso, há três sistemas que estipulam critérios para a distribuição de vagas na instituição: 

  • Sistema Universal (SU): todos os inscritos independentemente de atenderem às condições de reserva de vagas, ou seja, ampla concorrência; 
  • Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP): todos os inscritos que declararem ter cursado todo ensino médio ou o EJA em escolas públicas brasileiras. Esse sistema não inclui bolsistas em instituições privadas ou colégios com gratuidade de ensino, mas vinculados a fundações, cooperativas, Sistema S (SESI, SENAI, SESC, SENAC) mantidas pelo setor privado; 
  • SRVEBP + autodeclarados Pretos, Pardos e Indígenas (PPI): todos os inscritos que declararem ter cursado todo ensino médio em escolas públicas brasileiras, conforme os critérios indicados anteriormente, e se autodeclararem pretos, pardos e/ou indígenas. 

Isso significa que, independentemente do sistema em que você se inclua, precisará entender muito bem esse processo seletivo se uma das suas opções for a Unesp. Por esse motivo, vamos explicar como funciona a avaliação desse vestibular. Pronta para aprender? Acompanhe! 

Como funciona a prova da Unesp? 

O vestibular da Unesp é organizado em duas fases, cada uma delas eliminatória e classificatória. A primeira fase é dividida em dois dias (um dia para os candidatos de biológicas e outro dia para os candidatos de humanas e exatas. Portanto, o candidato participa de apenas um dos dois dias de prova da primeira fase). Ela aborda conhecimentos gerais e é constituída por 90 questões objetivas, sendo testes de múltipla escolha, com 5 alternativas cada. Cada área do conhecimento terá 30 questões específicas: 

  • Linguagens e Códigos: contém Língua portuguesa e Literatura, Língua Inglesa, Educação Física e Arte; 
  • Ciências Humanas: contém História, Geografia, Filosofia e Sociologia; 
  • Ciências da Natureza e Matemática: contém Biologia, Química, Física e Matemática. 

Para a resolução das questões, a Vunesp disponibiliza 5 horas para cada dia da primeira fase. Então, administre bem o seu tempo porque você terá em média 3 minutos para responder cada pergunta. 

A  segunda fase do Vestibular da Unesp  é aplicada em um único dia e possui o tempo máximo de 5 horas, aborda conhecimentos específicos e redação e é elaborada com 60 questões objetivas, testes de múltipla escolha, no mesmo formato da primeira fase. Cada área do conhecimento — as três já apresentadas quando falamos da primeira fase do vestibular da UNESP — terá 20 questões específicas.  

Um outro ponto importante é a redação da Unesp segunda fase. A banca avaliadora espera que o estudante produza um texto dissertativo-argumentativo (em prosa), com no mínimo 15 e no máximo 30 linhas, coerente e bem articulado e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Desse modo, fica evidente que não é um tipo de texto muito diferente dos outros vestibulares tradicionais de São Paulo. Além dos conhecimentos gerais e específicos cobrados nas duas fases, quem prestar para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Design, Artes Cênicas, Arte-Teatro, Música Bacharelado e Música Licenciatura também realizará uma prova de habilidades. 
Mas, caso ainda tenha dúvidas sobre como funciona a redação da Unesp, você pode consultar o manual do candidato (esse é do vestibular de 2022) e verificar todos os critérios cobrados pela instituição.  

Vamos falar mais um pouco sobre como ingressar na Unesp? No próximo tópico, explicaremos o processo Unesp-Enem. Siga em frente! 

Como utilizar a nota do Enem na Unesp? 

A seleção dos alunos, como falamos, é por meio do vestibular tradicional aplicado pela Vunesp. Entretanto, a nota do Enem pode ser usada para complementar a nota da primeira fase do vestibular da UNESP realizado pela própria instituição, ou seja, o seu desempenho no Enem pode melhorar a sua classificação, ajudando na sua aprovação para a Unesp segunda fase

Uma boa notícia é que a Unesp, recentemente, tem liberado vagas remanescentes — ou seja, aquelas que não foram preenchidas na primeira e na segunda chamada do vestibular regular — para candidatos que realizaram os dois últimos Enem aplicados. É preciso ficar atento para não perder as inscrições caso não tenha sido classificado nas primeiras chamadas da Vunesp. Além disso, para preencher essas vagas, o estudante precisa se adequar a um dos 3 sistemas:  SU, SRVEBP ou SRVEBP +PPI. 

Por hoje é isso, estude para a primeira fase e para Unesp segunda fase e aproveite todas as oportunidades para ingressar nessa instituição. Não deixe de ler mais texto aqui no Blog Anglo sobre esse vestibular. 

Até mais! 

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Como ingressar na Unicamp?

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é considerada uma das melhores universidades da América Latina, segundo o resultado publicado pelo ranking latino-americano do Times Higher Education (THE). É possível ler mais sobre esse assunto no texto “Você sabe quais são as melhores universidades da América Latina?”, que publicamos no Blog Anglo.  

E, antes de falarmos sobre as formas de ingresso na Unicamp, vale saber que a instituição possui 4 campi, o maior fica localizado em Campinas e os outros três se localizam nas cidades de Piracicaba, Limeira e Paulínia. Ela é referência em ensino e pesquisa, estando preocupada com a formação integral de cada estudante, por esse motivo o seu vestibular, elaborado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), está na lista dos mais concorridos do Brasil. 

Há diversas maneiras de ingressar na Unicamp, além do vestibular tradicional aplicado pela instituição. Veja: 

Neste texto, falaremos sobre as duas principais formas de entrar na Unicamp: Enem-Unicamp e Comvest regular. Então, se você quer mais informações para começar a se preparar para esse processo seletivo, continue a leitura para sair na frente dos seus concorrentes. Vamos lá? 

Como funciona vestibular da Unicamp? 

A prova Unicamp, elaborada e aplicada pela Comvest, é dividida em duas fases, há também prova de Habilidades Específicas para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança e Música. Todos os candidatos precisam realizar a primeira fase, pois ela é eliminatória e classificatória para a segunda fase Unicamp.  

A primeira fase é composta por 72 questões objetivas, abordando as áreas do conhecimento estudadas durante o ensino médio, além do conhecimento técnico específico, é necessário estar preparado para questões interdisciplinares. (no vestibular 2022, a Unicamp cobrou questões interdisciplinares na 2ª fase). Essa etapa vale até 72 pontos, ou seja, cada uma das questões permite que você conquiste 1 ponto. As perguntas são organizadas da seguinte maneira: 

  • Língua portuguesa e literatura: 12 questões; 
  • Matemática: 12 questões; 
  • Biologia: 8 questões; 
  • Física: 8 questões; 
  • Geografia/Sociologia: 8 questões; 
  • História/Filosofia: 8 questões; 
  • Inglês: 8 questões; 
  • Química: 8 questões. 

Para resolver todas as perguntas, o candidato tem no máximo 4 horas (no vestibular 2022, a Unicamp ampliou de 4 horas para 5 horas) e só poderá deixar a sala de aplicação após 2 horas do início da prova Unicamp. Então, se prepare para administrar bem o seu tempo. 

A convocatória para a segunda fase Unicamp é feita por carreira a partir da classificação de cada candidato. Os alunos aprovados para a 2ª fase devem ter tirado nota igual ou superior a nota de corte. O cálculo da nota de corte da 1ª fase considera o número total de vagas do vestibular e o multiplica por determinado número, de acordo com a concorrência do curso: o número total de vagas para a 2ª fase é multiplicado por 10 em cursos de alta concorrência, por 8 em cursos de média concorrência, por 6 em cursos menos concorridos. O número mínimo de convocados para a 2ª fase, em cada curso, será de 4 vezes o número de vagas do curso. Todos os empatados com o último serão convocados.  

Para melhor entender este ponto, recomendamos a leitura do SeLiga -Unicamp 2022

A segunda fase Unicamp é realizada em dois dias e a prova Unicamp de cada dia é composta por questões dissertativas, com algumas comuns a todos os candidatos e outras de conhecimentos específicos, considerando a opção de curso. Veja: 

  • Primeiro dia — provas para todos os estudantes:  
  • Redação à 2 propostas de textos a fim de que o estudante escolha e desenvolva apenas 1; 
  • Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa à 8 questões; 
  • Língua inglesa à 2 questões interdisciplinares. 
  • Segundo dia — provas para todos os estudantes
  • Matemática à 6 questões; (no Vestibular 2022, houve 3 questões de matemática diferentes, com menor nível de dificuldade, exclusivamente para os candidatos de Humanas. Os candidatos de biológicas e exatas realizaram 6 questões comuns) 
  • Ciências Humanas à 2 questões interdisciplinares; 
  • Ciências da Natureza à 2 questões interdisciplinares. 
  • Segundo dia — provas conhecimentos específicos (PCE), conforme a opção de curso
  • Área de Ciências Biológicas/Saúde à 6 questões de Biologia e 6 questões de Química; 
  • Ciências Exatas/Tecnológicas à 6 Questões de Física e 6 questões de Química; 
  • Ciências Humanas/Artes à 6 Questões de Geografia e 6 questões de História, também envolvendo conteúdos de Filosofia e Sociologia. 

Dessa forma, cada estudante produzirá 1 redação e responderá a 10 questões no primeiro dia; e resolverá 22 questões no segundo dia. A Comvest estabeleceu que os candidatos terão no máximo cinco horas para terminar as provas nos dias de realização da segunda fase Unicamp, valendo o tempo mínimo de duas horas para deixar a sala de aplicação, assim como na prova Unicamp da primeira fase. 

Separamos algumas dicas, que podem o ajudar a se preparar com mais qualidade para o vestibular da Unicamp, no texto “Como ir bem no vestibular Unicamp 2022”, publicado no Blog Anglo. Dê uma passadinha nessa postagem e comece os seus estudos o quanto antes! 

Uma outra opção para conquistar uma vaga na Unicamp é se inscrever para as vagas reservadas para os estudantes que fizeram o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado. No próximo tópico, explicaremos como funciona esse tipo de ingresso. Acompanhe! 

Como ingressar na Unicamp pelo Enem? 

Para concorrer às vagas reservadas para o Enem-Unicamp, é fundamental que o candidato esteja dentro de um dos critérios estabelecidos pela Comvest: 

  1. Ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter obtido o certificado do ensino médio pelo Enem até o ano de 2016 ou exames oficiais, vale ressaltar que mesmo com a certificação feita pelo Enem o estudante precisará provar que cursou o período do ensino médio integralmente no ensino público; 
  2. Ser autodeclarado preto ou pardo; 
  3. Ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter obtido o certificado do ensino médio pelo Enem até o ano de 2016 ou exames oficiais e Ser autodeclarado preto, pardo ou indígena. 

A distribuição das vagas para cada segmento descrito ocorre da seguinte maneira: 

  • 50% das vagas destinadas aos que se enquadram no primeiro segmento; 
  • 25% das vagas destinadas aos que se enquadram no segundo segmento; 
  • 25% das vagas destinadas aos que se enquadram no terceiro segmento; 

Os candidatos que se inscreverem para essa modalidade de ingresso precisarão apresentar documentação comprobatória para um dos três segmentos utilizados como critério de seleção. Aqueles que se classificarem, mas não apresentarem os documentos estarão eliminados do processo seletivo e terão a sua matrícula na Unicamp negada. 

Esperamos tê-lo ajudado a compreender melhor como ingressar nessa universidade de prestígio que, com certeza, pode fazer toda diferença na sua carreira. Não deixe de voltar aqui para mais dicas sobre vestibular! 

Até mais! 

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Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!

Estudando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), você já deve ter se dado conta de que a redação desse processo seletivo é um pouco diferente das de outras instituições. Os vestibulares tradicionais, como o aplicado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) que permite o ingresso no Universidade de São Paulo (USP), costumam cobrar a produção de uma redação dissertativa-argumentativa, assim como o Enem, porém esse exame avalia por meio de competências da redação, além de exigir que o candidato elabore uma proposta de intervenção no final do seu texto. 

A redação vale mil pontos. A pontuação é gerada a partir de 5 competências avaliadas, cada uma vale 200 pontos. A proposta de intervenção é uma dessas competências e, portanto, vale 1/5 da nota final da redação. 
Isso significa que, se você elaborar uma boa proposta, já terá garantida essa pontuação, que equivale a 20% do total da nota. Então, entender o que é esse critério e como elaborá-lo bem pode o ajudar a se destacar entre tantos candidatos.  

Ficou interessado em saber tudo sobre esse diferencial da prova do Enem? Vá ler as próximas linhas sem perder tempo! 

O que é a proposta de intervenção? 

Antes de explicarmos do que se trata a proposta de intervenção, precisamos lembrá-lo que há 5 competências da redação avaliadas no Enem: 

  • C1 à Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
  • C2 à Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Nessa competência o candidato deve demonstrar seu repertório cultural e não fugir do recorte temático apresentado pela proposta de redação 
  • C3 à Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 
  • C4 à Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Essa competência avalia a coesão e coerência textual 
  • C5 à Elaborar proposta de intervenção / soluções para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. 

Dito isso, fica claro que proposta de intervenção é a 5ª competência do Enem avaliada na redação. Em sua elaboração, espera-se que o estudante proponha soluções para um ou vários problemas, os quais se tornaram evidentes por meio dos argumentos construídos e que estão relacionados ao tema proposto pela banca avaliadora.  

O objetivo da criação de uma proposta é auxiliar na amenização ou no fim do problema presente na discussão apresentada por você ao longo do texto. É importante intervir, dando uma contribuição para a melhora da sociedade. Isso deve ser feito com base nos seus argumentos, ou seja, não é uma solução aleatória que foi construída sem qualquer relação com o restante da redação. Costuma-se colocá-la nos últimos parágrafos porque é a partir dela que o vestibulando tende a se encaminhar para a conclusão do texto. 

Nessa parte, não há mais desenvolvimento da argumentação, o que ocorre é a análise dos problemas destacados para possibilitar a elaboração de um trecho injuntivo, com instruções claras de como alcançar uma resolução da problemática.  
Vale ressaltar que as 5 competências da redação servem como critérios para uma avaliação objetiva e justa de todos os candidatos. Dessa forma, é importante compreendê-las muito bem e elaborar um texto alinhado a elas para conquistar a nota 1000 tão almejada por todos os estudantes que realizam o exame. 

Bom, depois de tudo que apresentamos, você já pode ficar tranquilo sobre o que é a proposta de intervenção, mas saber apenas isso não é o suficiente. É fundamental compreender como estruturar uma boa proposta. Quer ter domínio do que fazer na hora de escrever a sua proposta? Siga com a leitura para entender! 

Quais são os 5 elementos da proposta de intervenção? 

Chegamos a um ponto bem importante, a proposta de intervenção precisa ser extremamente detalhada. Para isso, são procurados pelo leitor 5 elementos que não podem faltar em sua composição. E a cada elemento presente são acrescentados 40 pontos na sua competência 5, podendo somar 200 pontos. Veja quais são esses elementos a seguir. 

  • Ação: o que será feito? 
  • Agente: quem realizará o que foi proposto? 
  • Modo ou meio: de que maneira será feito? Ou, por quais meios será realizado? 
  • Finalidade: qual o objetivo da ação? Ou, qual o resultado esperado daquilo que for realizado? 
  • Aprofundamento: Detalhar, a partir de exemplos e explicações, os 4 elementos anteriores 

Só será possível responder a essas perguntas se você voltar para o desenvolvimento da sua redação e analisar o problema e os argumentos utilizados para justificar o seu ponto de vista. É imprescindível que as suas escolhas estejam ligadas à discussão produzida por você. Pode parecer muita coisa para falar em um único parágrafo, porém com objetividade e treino as chances de cumprir com muita qualidade essa tarefa aumentam. 

Portanto, a proposta de intervenção se propõe a amarrar toda a argumentação por meio de uma solução praticável e bem detalhada. E para conseguir a nota máxima é crucial aprender a colocar em prática aquilo que as competências do Enem avaliam na redação dos candidatos, o que inclui intervir com qualidade sobre a problemática que está relacionada ao tema. 

Ainda não se sente seguro quando pensa na redação do Enem? Calma que aqui no Blog Anglo vamos trazer ainda muito conhecimento sobre isso. Volte que em breve tem mais textos que você não vai querer perder! 

Até mais! 

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Enem: entenda qual é o método de correção

Você já procurou saber qual o método de correção Enem e se sentiu um pouco confuso? Caso a resposta para essa pergunta seja sim, saiba que você não está sozinho nessa. Muitos estudantes têm dificuldades para compreender o porquê da sua pontuação final quando o resultado é divulgado, mas fique tranquilo que neste texto explicaremos direitinho como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faz a correção das questões e da redação a fim de que isso não seja um problema ao ter acesso a sua nota. 

Para início de conversa, a correção Enem é feita utilizando o método TRI, porém ele é aplicado apenas para as questões. Na correção da redação, os avaliadores analisam se o candidato tem as competências esperadas de um estudante do ensino médio em relação às habilidades técnicas ao realizar uma produção de texto, à visão de mundo junto ao repertório sociocultural que possui e à compreensão dos problemas que envolvem as questões sociais. 

Então, sem mais delongas, siga para o próximo tópico e entenda como funciona o método TRI. Vamos lá? 

Como funciona a correção pelo método TRI? 

O método de correção utilizado na avaliação das questões do Enem é chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI). Por esse sistema, é possível estimar a dificuldade de cada questão para medir o conhecimento dos participantes, facilitando a análise da proficiência técnica em cada disciplina. 

O modelo matemático TRI considera três critérios: 

  • Parâmetro de discriminação: diferencia os participantes que possuem domínio da habilidade avaliada em uma questão daqueles que não possuem o domínio necessário para acertarem. 
  • Parâmetro de dificuldade: para avaliar os candidatos em todos os níveis de conhecimento em relação à habilidade exigida na questão, é elaborada uma escala de proficiência. Quanto maior o valor nessa escala, mais difícil é o item, estabelecendo, assim, a dificuldade presente na questão. 
  • Parâmetro de acerto casual: evidencia a probabilidade de o estudante acertar a questão sem o domínio da habilidade exigida para conseguir responder corretamente determinado item. 

No método TRI, não há os extremos 0 e 1000 entre as áreas do conhecimento, ou seja, a proficiência do participante não varia entre esses dois pontos, mas significa que os valores mínimos e máximos de cada conjunto de provas dependem dos valores dos itens. Além disso, a nota do candidato na questão não depende do desempenho de outros estudantes no mesmo item, mas da posição das questões na escala de proficiência. 

Nesse exame, só é possível atingir a nota máxima (1000 pontos) na avaliação da redação do participante, uma vez que os critérios de correção são outros. Para que os candidatos entendessem um pouco mais como o valor por questão é localizado na régua, o Inep elaborou um mapa por área do conhecimento. Veja parte dos mapas de cada área: 

Um outro ponto importante de ser esclarecido é que não é possível estimar a sua nota apenas pelo número de questões corretas, justamente por cada item possuir um valor diferente. Apesar disso, há uma ligação entre o número de acertos e a nota calculada pelo método TRI, isso significa que um participante com muitos acertos terá uma nota maior que um participante que teve poucos acertos. Ficou um pouco confuso agora? Calma, vamos explicar! 

Dessa forma, podemos dizer que a nota alta ou a nota baixa do estudante está relacionada aos valores mínimo e máximo das provas das áreas do conhecimento. É necessário considerar apenas que candidatos com o mesmo número de acertos podem ter pontuações diferentes, o que determinará isso é como ele se saiu no momento da análise dos 3 parâmetros usados em cada questão que foi respondida corretamente. Veja: 

Os pontos no gráfico mostram que há pequenas variações de nota entre candidatos que obtiveram a mesma quantidade de acertos, entretanto perceba que cada um dos participantes (1, 2 e 3) se distancia no seu posicionamento por terem acertado mais ou menos itens. Você deve estar se perguntando: e qual a vantagem para o Enem utilizar esse sistema? Uma das vantagens é que podemos considerá-lo um modelo “antichute”, pois há um comparativo no desempenho do próprio aluno, resultando numa lógica de coerência entre as respostas, o que pode gerar um resultado diferente entre participantes com a mesma quantidade de acertos. 

Agora pensando na pontuação do candidato com o desempenho comparado em todas as questões, caso ele acerte uma questão difícil, mas erre uma questão fácil que avalia habilidade semelhantes em níveis diferentes, ele ainda pontuará, porém não terá como resultado o valor máximo estabelecido na escala de proficiência para o item mais complexo. Por esse motivo, ficará com pontuação menor que um outro candidato que obteve a mesma quantidade de acertos e se sobressairá em relação aos outros estudantes que acertarem menos itens. Portanto, mesmo com esse tipo de correção Enem, sempre será melhor responder “chutando” a alternativa correta do que deixar a questão em branco. 

Certo, agora você já deve ter entendido melhor como funciona a correção Enem para as questões objetivas de cada prova. Se quiser compreender o método de correção da redação do Enem, leia o texto “Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?” publicado no Blog Anglo

Depois volte por aqui para mais dicas sobre os vestibulares que irão ajudar muito no seu desempenho nas provas.  

Até mais! 

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Como criar uma rotina produtiva de estudos?

Estudar para os exames dos vestibulares demanda muita dedicação e disciplina, o que gera uma necessidade de muita organização para que seja possível realizar o que precisa, mas criar uma rotina de estudos pode ser um grande desafio para qualquer um que está se preparando para o vestibular. 

Muitos estudantes já entenderam isso e têm buscado maneiras de estabelecer um cronograma de estudos durante a sua preparação para o vestibular, o problema é que nem sempre funciona por elaborarem de um modo que não se adequa ao perfil de estudante que eles possuem. Por esse motivo, pode surgir um novo obstáculo: a adaptação a esse novo dia a dia. 

Caso a sua situação seja a de quem ainda está adentrando nesse universo sem saber exatamente por onde começar e precisa de um empurrãozinho para deixar os estudos organizados, ou já tem tentado fazer essa organização de maneira intuitiva e não tem dado bons resultados, veio ao lugar certo. Veja o que preparamos para você! 

Como elaborar um plano de estudos? 

O plano de estudos é uma ferramenta valiosa para estabelecer uma rotina diária para os estudantes, é por meio dele que se torna possível traçar um objetivo e manter o foco ao longo de toda preparação para o vestibular. Nesse sentido, dedicar um tempo para a sua elaboração é essencial e pode garantir o sucesso da sua rotina de estudos

Organizamos um passo a passo para o ajudar na criação do seu plano de estudos.  

  1. Determine as datas: elabore uma planilha no computador para elencar as datas que terá de fato para estudar, inclusive reserve alguns finais de semana também para os estudos. 
  2. Decida os horários: nessa parte, é extremamente importante que você seja honesto consigo sobre o tempo que realmente tem para dedicar todos os dias à sua rotina de estudos. As horas de dedicação dependerão da quantidade de conteúdo que tem para estudar e da sua necessidade conforme a dificuldade do tipo de prova que irá prestar.
  3. Estabeleça a prioridade e ordene as disciplinas: o objetivo aqui é tornar o seu cronograma de estudos equilibrado. Intercale entre disciplinas que são seu ponto fraco e forte. Depois avalie a complexidade de cada conteúdo, considerando essas informações, organize de modo que as mais complexas e as mais desafiadoras para você tenham mais tempo separado para elas. 
  4. Opte por um método de estudo: o Método Pomodoro é um dos mais utilizados e que tem garantido o sucesso no estudo e no trabalho de muitas pessoas. O mais interessante é que depois do vestibular será possível continuar o utilizando para as tarefas da faculdade ou do trabalho. Esse método intercala períodos de estudo com de descanso sempre cronometrados para que o indivíduo saiba que precisa parar ou continuar uma tarefa. A BBC publicou um artigo chamado “O que é o ‘Método Pomodoro’ de gestão de tempo que conquistou fãs ao redor do mundo por melhorar produtividade” que pode contribuir na sua preparação para o vestibular. 
  5. Integre a sua rotina diária: o cronograma de estudos não pode estar desvinculado da sua rotina diária. É essencial que os horários para estudar não se sobreponham aos horários de outras atividades que você precisa realizar, como cursinho pré-vestibular, trabalho, atividade física etc. 
  6. Separe momentos para revisar: deixe alguns horários reservados apenas para revisão. Para a sua rotina de estudos, esse período é crucial a fim de que não sejam esquecidos os conteúdos estudados, recomendamos que o conteúdo seja revisto em até 24h depois de ter contato com ele. Há a possibilidade de acessar outros formatos do mesmo assunto, por exemplo, se em um primeiro momento leu um texto, na revisão, deve procurar vídeos, podcasts que falem sobre o mesmo tema. 

Agora que já tem um direcionamento para desenvolver o seu plano de estudos, depois de finalizá-lo é significativo se concentrar no período de adaptação da sua nova rotina. Isso aumentará a probabilidade de sucesso do seu cronograma de estudos

Separamos, a seguir, algumas dicas para que seja mais tranquilo se adaptar a sua nova realidade. Acompanhe!  

Como se adaptar à rotina de estudos? 

Você já está com o seu plano de rotina de estudos pronto e só falta colocar em prática, algo simples, não é mesmo? Podemos afirmar que não é um bicho de sete cabeças, mas também não se trata de algo extremamente simples. Isso porque antes havia uma outra rotina que o seu cérebro já estava acostumado, por esse motivo será necessário sinalizar para ele que as coisas mudaram e que agora está seguindo uma rotina diária para estudantes. E como fazer isso? Listamos alguns hábitos e/ou comportamentos que podem contribuir com o êxito dessa missão. 

  • Arrume o seu espaço de estudo: a bagunça ou o desconforto que existir no seu local de estudo será refletido na qualidade do seu aprendizado. Desse modo, é importante deixar tudo organizado para que o cérebro se sinta motivado a focar em cada tarefa. 
  • Seja disciplinado: para o planejamento funcionar, é preciso adquirir o hábito da disciplina. De nada serve um excelente plano de estudos se você não se esforça para segui-lo. Talvez, essa seja a parte mais difícil da adaptação, porém depois que internalizar esse ponto, os estudos fluirão de uma maneira bem natural.  
  • Pesquise aplicativos ou sites que possam o ajudar: se perceber que elaborar o seu cronograma tem sido muito complicado para fazer sozinho, há diversos aplicativos e sites que oferecem recursos que tornam isso mais fácil. Além de alguns apresentarem ferramentas para auxiliar na sua gestão de tempo em sua preparação para o vestibular, por exemplo. 
  • Esteja preparado para imprevistos: o seu planejamento está perfeito e você tem seguido à risca toda a rotina de estudos, entretanto em alguma semana houve um acontecimento que não estava previsto que desorganizou o seu cronograma. Lembre-se de deixar pelo menos um período livre para que em situações como essa, rapidamente, seja possível restabelecer o planejado. 
  • Descanse: por mais impossível que pareça encontrar brechas para o descanso, programe momentos para descansar, além de dormir de 7 a 8 horas por noite, permitindo que seu corpo e sua mente se recuperem de forma adequada. Como falamos em outro texto, cérebro cansado não absorve conteúdo, ou seja, para aprender e se dar bem no vestibular precisará dar atenção também para isso. 

Ficou animado para produzir o seu cronograma de estudos e iniciar essa mudança no seu cotidiano para turbinar a sua preparação para o vestibular? Então, comece agora e aproveite para consultar os especialistas Anglo de orientação de estudos que tornarão bem menos complicada a sua jornada nessa rotina diária para estudantes. 

Até mais! 

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