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5 dicas de como iniciar uma redação

Uma das partes mais importantes de qualquer vestibular é a produção textual, mas muitos vestibulandos acreditam que é um dom saber escrever bem, o que podemos adiantar é que eles estão errados. Com algumas dicas de redação, muito estudo e treino é possível elaborar uma redação com nível alto de qualidade e avaliação acima da média. 

Além disso, muitos vestibulandos, mesmo que tenham facilidade para que a escrita seja fluida depois do primeiro parágrafo, têm bastante dificuldade com como começar um texto. Pensando nisso, preparamos dicas de redação para que, se for o seu caso, você desenvolva mais habilidade quando precisar elaborar o início de uma redação dissertativa. 

Como não adianta receber dicas de introdução para redação e não compreender as etapas de uma redação, iniciaremos esclarecendo a estrutura de um texto dissertativo argumentativo. Confira nas linhas a seguir! 

 

Quais são as etapas de uma redação? 

Caso você pretenda prestar a FUVEST, será preciso ser capaz de elaborar um texto argumentativo que, geralmente, é articulado em 3 passos-chave: a apresentação da tese, o desenvolvimento argumentativo e a conclusão (ou fechamento), em que as duas partes anteriores são amarradas, ou seja, há uma construção clara de como tudo está relacionado e possui sentido para a defesa do seu ponto de vista. Vale ressaltar que a sua produção textual ficará mais organizada se cada um desses passos for elaborado em parágrafos diferentes, evidenciando a sua linha de raciocínio. 

Agora se seu foco for o Enem, a estrutura argumentativa é bastante similar; porém, além dos 3 passos-chave, é preciso que você elabore uma proposta de solução para o problema social em questão. Desse modo, a estrutura de ambas segue a mesma lógica: uma boa redação precisa ter uma introdução, ou seja, contextualização inicial e tese, desenvolvimento da argumentação e conclusão (que, no caso do Enem, conta também com uma proposta de intervenção). Para compreender melhor como elaborar a solução exigida pelo Enem, leia o texto “Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!”. 

Saber estruturar o seu texto é o primeiro passo para uma redação bem avaliada, esse aprendizado é o alicerce, significa que se trata do básico de qualquer produção textual elaborada em um exame de vestibular. Desse modo, para se destacar, será necessário investir em uma boa preparação, apenas assim você aumentará as suas chances de produzir uma redação com avaliação acima da média. 

No próximo tópico, destacamos como começar um texto, uma vez que sabemos o quanto pode ser difícil para os estudantes construir o início de uma redação. Leia e anote todas as dicas que preparamos para você! 

Como começar uma redação? 

O início de uma redação pode ser bem complicado para alguns estudantes, é como se faltasse clareza para construir um mapa de tudo que será desenvolvido ao longo do texto. Saber como começar um texto de maneira adequada pode fazer com que o vestibulando se destaque, isso porque mostrará ao avaliador que a sua argumentação segue um caminho lógico e bem estruturado.  

Dessa forma, ter em mente algumas dicas de introdução para redação e aplicá-las, sempre que for necessário escrever um texto dissertativo, pode ser um grande auxílio na hora de conquistar uma nota mais alta nas correções das provas de vestibular. Então, confira em seguida 5 dicas de como começar um texto. 

  1. Construa algumas frases padrão: possuir opções de frases que possam ser utilizadas em mais de um tema poderá tornar muito mais compreensível como começar um texto. Por exemplo: “O advento de… trouxe benefícios para…”, “Sob a perspectiva histórica…”, “Considerando o artigo X da Constituição Federal de 1988”, “Ao analisar os inúmeros motivos que levaram a… pode-se/podemos afirmar que…” etc. 
  2. Estude citações que possam ser utilizadas em mais de um eixo temático: utilizar citações no início de uma redação é uma das melhores dicas de introdução para redação. Isso porque muitos conceitos podem ser reaproveitados em mais de um eixo temático, porém fique atento, você precisará fazer sempre adaptações para que a citação fique bem alinhada com aquilo que irá desenvolver sobre o tema ao longo do seu texto. Assim, ela não pode ser apenas um trecho solto, mas precisa que seja bem evidente como de fato contribui para a construção da defesa do seu ponto de vista. 
  3. Elabore uma alusão histórica relacionada ao tema: a História pode ser uma ótima aliada para introdução a sua produção textual. Nesse sentido, saiba que muitos assuntos históricos possuem a possibilidade de uso em temas diferentes, ou seja, a mesma alusão histórica tem potencial para mais de um eixo temático desde que adaptações sejam feitas para garantir que tudo esteja relacionado aos objetivos da sua argumentação e daquilo que for proposto pelo tema.  
  4. Componha a introdução como um resumo do que irá abordar: para elaborar o início de uma redação, utilizando essa dica de redação, será necessário que esteja muito claro o que será desenvolvido na sua argumentação ao longo do texto. Assim, sugerimos dois caminhos: (1) olhar para os tópicos que organizou no seu planejamento do texto e pontuá-los na introdução, (2) deixar para escrever por último a introdução, podendo considerar o texto pronto na hora de construir o início de uma redação. Vale ressaltar que essas duas opções devem considerar a apresentação do tema, da tese e dos argumentos que serão utilizados para defesa do seu ponto de vista. 
  5. Instigue a curiosidade do leitor: saiba que as primeiras linhas de um texto são fundamentais para despertar o interesse de quem está lendo, por isso não deve ser elaborada sem estratégia. Logo, a nossa dica de redação é que você leia algumas redações que foram bem avaliadas a fim de entender as estratégias utilizadas pelos candidatos e que deram certo. Nada melhor do que estudar modelos para aprimorar a maneira como tem elaborado as suas introduções. 

Com essas dicas para redação dissertativa, temos certeza de que será muito mais fácil produzir o início de uma redação daqui para frente. Não deixe de praticar, considerando tudo que evidenciamos neste conteúdo e, para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre vestibular, leia outros textos no Blog Anglo. 

Até mais! 

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4 dicas para desenvolver a autoconfiança no vestibular

A confiança em si mesmo, ou autoconfiança, é um importante atributo para ser bem-sucedido em qualquer aspecto da vida. Durante o período pré-vestibular, os estudantes se deparam com o sentimento de insegurança e de incapacidade, seja por medo de fracassar seja por ter de enfrentar situações novas e desafiadoras. Esses sentimentos são muito comuns entre os estudantes que estão passando por essa fase, sobretudo devido a uma rotina de estudo intensa, mas é possível e necessário superá-los, de modo a desenvolver a autoconfiança no vestibular para conseguir a tão sonhada aprovação. 

 

Não basta estar preparado: a autoconfiança advinda de uma boa percepção sobre si mesmo também é um fator decisivo para o sucesso nas provas. Muito provavelmente você conhece algum caso de um estudante muito bem preparado, que sempre obteve excelentes notas nos simulados, mas não foi aprovado no vestibular por conta de aspectos emocionais como nervosismo e ansiedade. Essas situações acontecem com bastante frequência porque a importância da autoconfiança, muitas vezes, é negligenciada por muitos estudantes.  

 

É possível afirmar, portanto, que a autoconfiança é tão importante quanto o conteúdo das disciplinas na hora de fazer uma prova. Quanto maior ela for, mais sossegado você estará para fazer o vestibular e não se abalará com a pressão durante os exames. 

 

Quer saber como desenvolver a autoconfiança no vestibular para se dar bem nas provas? Acompanhe as dicas que preparamos para você! 

 

 

Motivação e confiança podem trazer resultado na hora da prova? 

Você conhece alguém bem-sucedido que não confia em si mesmo? É muito provável que não. A autoconfiança é fundamental para que as pessoas tomem o controle da própria vida e consigam enfrentar desafios sem medo do fracasso. Pessoas bem-sucedidas são, necessariamente, autoconfiantes e persistentes. Ninguém está imune a falhas, mas a forma como pessoas autoconfiantes reagem diante de fracassos pode definir o sucesso. Assim, quem crê e confia em si próprio tem mais chances de obter resultados positivos nas mais diversas áreas. A autoestima é a base da autoconfiança. Pessoas que se veem de uma forma positiva tendem a ser mais motivadas a enfrentar desafios. A autoconfiança no vestibular não é diferente: aqueles estudantes que demonstram uma percepção positiva a respeito de si mesmos são mais consistentes e mantêm uma rotina de estudo constante e não desanimam diante das falhas. Além disso, esses estudantes focam em estudar as matérias, em organizar horários de estudo e outras atitudes práticas que os conduzirão ao sucesso, e não em pensamentos negativos sobre si mesmos ou comparações com seus concorrentes.  

Nesse sentido, se você tem dificuldade para manter uma rotina de estudo, não se sente motivado a estudar ou desanima fácil por se achar inferior aos outros concorrentes, saiba que pode desenvolver a autoconfiança, de modo a transformar esses obstáculos em degraus que vão ajudá-lo a passar para um nível mais alto em sua jornada como estudante e profissional. Estar preparado para uma prova, portanto, não é suficiente. É preciso que você mantenha uma atitude positiva a respeito de si mesmo nesse momento tão importante, de modo a não sabotar todo o esforço desempenhado ao longo de sua trajetória de estudos.  

Para o ajudar, elencamos 4 dicas fundamentais para você colocar em prática e desenvolver a autoconfiança. Continue a leitura e não deixe para amanhã o aumento no seu desempenho! 

4 dicas para desenvolver a autoconfiança no vestibular

Agora que você já sabe sobre a importância de desenvolver a autoconfiança e como ela pode ser decisiva durante os exames, pegue papel e caneta e anote como você pode desenvolver autoconfiança no vestibular na prática. 

 

 

  1. Prepare-se adequadamente e seja organizado: estar bem preparado para as provas pode parecer uma dica bem óbvia. Todos sabemos a importância de estudar os conteúdos das apostilas e acompanhar atentamente às aulas, mas é importante que você vá além disso. Ao estudar, não se prenda unicamente ao conteúdo dos livros didáticos e aulas. Reserve um horário em sua rotina de estudo para ler notícias em jornais e sempre busque fontes confiáveis de informação. Ao fazer isso, você expandirá seus conhecimentos sobre atualidades, exercitará seu pensamento crítico e também pode se surpreender com o aprendizado advindo de suas próprias pesquisas. Para isso, basta organizar horários de estudo em que você focará nas atividades da escola/cursinho e as horas em que adquirirá conhecimento por meio de leituras, podcasts e jornais, dentre outros veículos. 
  2. Foque em aspectos positivos a respeito de si mesmo: é bastante curioso o quanto podemos ser críticos sobre nós mesmos e só nos atentarmos para nossas falhas e pontos fracos. Ainda que seja extremamente importante que saibamos quais são essas falhas, não podemos deixar que elas nos definam, ou que se sobressaiam às nossas qualidades. Lembre-se de tudo o que você fez e do quanto se dedicou e construiu ao longo de sua trajetória escolar. Certamente você tem muito do que se orgulhar! 
  3. Tenha iniciativa: seja uma pessoa que age ativamente, e não o tipo de pessoa que espera que as pessoas sempre façam algo por você. Pesquise informações sobre o vestibular, leia o edital das instituições de ensino em que você pretende estudar, faça perguntas aos professores durante as aulas, aprenda a organizar horários de estudo. Ao fazer isso, você se perceberá como alguém útil e bem-preparado para qualquer situação. Além disso, ao tomar iniciativa, você desenvolverá um hábito que o transformará em um indivíduo autônomo, que toma decisões e detém o controle da própria vida.  
  4. Saiba lidar com o fracasso: ninguém é infalível e todos fracassam em algum momento da vida. Por isso, estar bem preparado para lidar com as situações frustrantes e saber utilizar as falhas como oportunidades para o aprendizado é fundamental. Ao direcionar seus esforços para entender como melhorar a partir de falhas, você não só tirará de foco o aspecto negativo de falhar como aprenderá a aprimorar a si mesmo a partir daquilo que não saiu como esperado. 

 

Esperamos que esse texto tenha o ajudado a entender como desenvolver autoconfiança no vestibular e que você possa aprender a confiar em si mesmo.  

 

Até mais! 

O que é o EPA?

Antes de mais nada, é preciso entender o que é esse evento, qual é sua finalidade e como é sua dinâmica. A psicóloga do Curso Anglo Mayara Santos Temperine explica: “o EPA é o Encontro de Profissões do Curso Anglo, um evento on-line e gratuito voltado à escolha da profissão. Nesse evento, diferentes profissionais e representantes de instituições de ensino superior explicam sobre carreira, cursos de graduação, áreas de atuação e respondem a dúvidas, visando ajudar o jovem a escolher uma graduação e/ou carreira.  

Neste ano, o evento ocorrerá nos dias 06, 07 e 08 de junho, das 17h às 19h. No primeiro dia, contaremos com discussões acerca das mudanças no Mercado de Trabalho e da implicação da Tecnologia em diferentes áreas da Saúde. No segundo, teremos mesas com profissionais das Exatas, Humanidades e Saúde, contando sobre suas trajetórias profissionais. No terceiro, traremos estandes virtuais com diferentes faculdades, além de um bate papo com ex-alunos Anglo que nos contarão como tem sido a experiência na Universidade em que foram aprovados”. 

Se essas primeiras informações geraram curiosidade e, por esse motivo, você quer saber mais sobre esse evento, além de como ele pode ser uma excelente orientação profissional que o ajudará a tomar uma decisão assertiva, acompanhe o que preparamos para você sobre o EPA do Curso Anglo. Vamos lá? 

 

Qual a importância de participar de um encontro de profissões? 

Certamente você já ouviu o seguinte conselho: “converse com um profissional da área em que você pretende atuar para conhecê-la melhor”. Mas… e quando ainda pairam dúvidas sobre qual caminho seguir profissionalmente? Fazer uma escolha a respeito de uma profissão pode parecer um grande desafio para muitos jovens. Por essa razão, ao participar de um encontro de profissões, você poderá descobrir suas preferências profissionais, além de conhecer outras opções de carreiras, bem como entender melhor as características das mais diversas carreiras profissionais.  

Segundo a Psicóloga autora Mayara Santos Temperine, “o encontro de profissões é uma oportunidade para o jovem coletar informações que auxiliam na tomada de decisão sobre qual curso fazer ou qual profissão seguir. Ouvir a experiência de diferentes profissionais e instituições é uma forma de evitar estereótipos e ampliar os conhecimentos sobre o universo das profissões”. Pensando nisso, o Curso Anglo realiza anualmente um encontro de profissões gratuito para que os vestibulandos possam aprender mais sobre possibilidades de profissões, de carreiras e de universidades. Por meio desses encontros, você poderá receber orientação profissional a partir de debates, palestras e oficinas de vivências.  

Ficou interessado no evento? Então confira abaixo boas razões para não ficar de fora desse grande momento que pode ser um ponto de virada em sua vida! 

Como o EPA pode ajudar o vestibulando? 

Agora que você já sabe o que é e como esse evento funciona, você deve estar se perguntando: mas de que forma esse evento pode me ajudar? A psicóloga Mayara esclarece: “os aspectos informativos, ao lado do autoconhecimento, constituem os principais pilares para o jovem fazer a escolha profissional. O EPA irá reunir profissionais de diversas áreas e com grande experiência, portanto o vestibulando irá saber mais sobre as possibilidades para seu futuro. Por ser um evento on-line, o vestibulando pode acessá-lo remotamente e, semelhante às aulas oferecidas no Curso Anglo, assistir às palestras e às mesas no formato síncrono ou assíncrono, uma vez que tudo será transmitido via YouTube e ficará gravado para ser acessado a qualquer momento. Participando do EPA ao vivo, as dúvidas poderão ser enviadas pelo chat e, ao final das mesas redondas, algumas serão respondidas pelos palestrantes convidados”. 

Em 2022, o Curso Anglo oferecerá a 7ª edição do EPA no mesmo formato do ano anterior: ON-LINE e GRATUITO. O EPA 2022 acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de junho, como adiantamos anteriormente, e contará com a realização de 9 mesas redondas abordando temas como: 

  • Mudanças no mercado de trabalho; 
  • Tecnologia na Área da Saúde; 
  • Vivência Universitária; 
  • Estandes Virtuais com Faculdades; 
  • Profissões nas áreas de Saúde, Exatas e Humanidades. 

Como é possível notar, todas as carreiras profissionais, as que os principais vestibulares do país dão acesso, são contempladas pelo EPA 2022. Por conta disso, você terá uma oportunidade única de conversar com profissionais experientes e que certamente saberão te aconselhar sobre possibilidades e os melhores rumos a seguir. O evento ainda pode ser considerado, de quebra, uma ocasião para você avaliar, ou reavaliar, quais seus reais interesses profissionais futuros e, assim, escolher com mais precisão os vestibulares e universidades para os quais pretende prestar.  

O EPA é, portanto, uma oportunidade de ouro não apenas para você se autoconhecer e decidir com clareza e consciência como, ainda, pode ser um divisor de águas em sua trajetória profissional: nada substitui a opinião bem fundamentada emitida por um profissional experiente. Não perca essa chance! Convide seus amigos, compartilhe a informação e tenha a certeza de que o Curso Anglo estará sempre ao seu lado o apoiando neste momento decisivo de sua vida. 

Ah! E se você está lendo esse texto após a realização do evento, clique aqui para assistir às gravações!

Até mais! 

Como estudar para os vestibulares com provas anteriores?

Durante o período de preparação para as provas dos principais vestibulares, muitos estudantes se deparam com o seguinte questionamento: quais são as melhores formas de estudar para o vestibular? Obviamente existem muitos métodos de estudos, mas um bastante eficaz para garantir um bom desempenho é resolver as provas anteriores dos exames.  

Por meio da resolução de provas anteriores do Enem e provas antigas Fuvest, por exemplo, você poderá obter diversas vantagens que talvez não fossem obtidas de outra forma. Por essa razão, nós, do Anglo, recomendamos fortemente que você utilize a resolução de provas de exames passados como método de estudo.  

Quer descobrir por que você deve estudar adotando essa estratégia e qual a melhor forma para estudar para o vestibular utilizando este método? Então, prossiga com a leitura!  

 

Por que fazer provas anteriores? 

Mas, afinal, quais são as vantagens de resolver as provas anteriores do Enem? Muitos alunos pensam que essa estratégia pode ser improdutiva, uma vez que as questões não se repetirão. Alguns podem pensar que, por conta disso, esse método de estudo seja até mesmo uma perda de tempo. Essa estratégia, contudo, é importante precisamente porque, ao realizar as provas anteriores, você ganhará familiaridade com os tipos de prova de cada um dos vestibulares que prestará.  

Ao resolver provas antigas da Fuvest ou do Enem você perceberá que a estrutura da prova, a distribuição dos conteúdos e os temas das questões não mudam, por mais que os exames sejam diferentes de um ano para o outro. Para entender melhor a importância desse método de estudos é preciso que você tenha em mente três pontos importantes. 

  1. Conhecimento: você deve dominar os conteúdos que caem nas provas. Ao estudar para o vestibular resolvendo as provas anteriores, você saberá que tipo de conteúdo aparece em cada tipo de avaliação. Caso você não saiba resolver uma questão, pode estudar melhor o conteúdo a fim de aprimorar os seus conhecimentos, garantindo que você conheça bem a forma como as mais diversas disciplinas são abordadas no vestibular que você irá prestar.  
  2. Treino: ao resolver as provas antigas, é importante ter em mente que saber todo o conteúdo não é tudo: é essencial saber administrar seu tempo, treinar sua concentração, além de ter boa resistência física. Levando em conta tais necessidades e estudando de modo apropriado, você com certeza estará mais bem preparado. Assim como os músicos ensaiam muito uma música antes de apresentá-la para uma grande plateia, ou um atleta treina ao longo de um período antes de uma competição, é importante que você garanta um bom preparo para a prova. Dessa forma, treinar com as provas anteriores é a mesma coisa que conhecer o campo do jogo que você irá jogar. Você precisa se adaptar à situação do exame para garantir que na hora H não será pego de surpresa.
  3. Controle emocional: dominar o conteúdo e estar bem preparado para uma prova são pontos muito importantes que convergem para este terceiro: controle emocional. É praticamente impossível nos mantermos equilibrados ou calmos em uma prova para a qual não nos sentimos preparados. Se você praticou ao longo do ano e conhece bem a avaliação que está fazendo, certamente ficará mais tranquilo nesse momento de grande tensão. 

 

Por essas razões é importante que você resolva as provas anteriores. Isso vai te ajudar a adquirir mais confiança e familiaridade com os mais diversos tipos de provas. Para o ajudar, no próximo tópico, explicaremos como estudar por meio de provas anteriores. Acompanhe! 

 

Como estudar por meio de provas anteriores? 

Sabendo que muitos vestibulandos podem ter dificuldades para compreender como organizar e se comportar durante o estudo com provas anteriores, separamos algumas dicas de como essa tarefa pode ser realizada. Veja a seguir. 

  1. Tenha foco e selecione os vestibulares prioritários: saber qual é seu foco é, obviamente, o primeiro passo. Estudar para uma prova específica complementando os exercícios das apostilas do Anglo com os dessa prova deve ser seu primeiro passo. As listas de exercícios das apostilas são bastante diversificadas porque o foco é preparar os alunos para os mais diversos vestibulares. Se, porém, você tem por objetivo treinar para enfrentar a prova de uma instituição específica, é preciso que você separe as provas dos vestibulares passados e as resolva com bastante atenção. Geralmente as provas são disponibilizadas nos sites das universidades. Você pode acessar as provas antigas Fuvest clicando aqui e as provas anteriores do Enem, aqui. Além disso, é importante que você repare no conteúdo que aparece em mais de uma prova e dê ênfase a esse tópico quando estiver estudando. Os temas recorrentes têm maior probabilidade de caírem novamente na prova. 
  2. Faça as provas como se fossem simulados: procure simular de maneira semelhante a situação da prova. Para isso, reserve um dia em que você sabe que terá o mesmo tempo disponível que teria para fazer a prova oficial, desligue seu celular, separe lanches adequados, coloque uma roupa que poderia ser usada no dia da prova e realize o seu simulado. 
  3. Leia cuidadosamente a prova inteira antes de responder: ao ler a prova com cuidado, você poderá identificar quais são as questões mais fáceis e as mais difíceis. Ao fazer isso, você garante a resposta das questões fáceis e não fica empacado nas questões difíceis, o que pode te ajudar a otimizar o tempo e a não se sentir tão ansioso quando não souber responder a determinada questão. É importante lembrar que essa estratégia pode te ajudar a garantir mais respostas corretas, mas a decisão sobre qual ordem deve ser seguida cabe somente a você. 
  4. Faça um autodiagnóstico: quando você estiver resolvendo a prova, é importante destacar os conteúdos ou as questões que suscitaram dúvidas. Ao fazer isso, você identificará quais conteúdos deve estudar mais. Assim, será possível revisar materiais teóricos de modo a tornar-se apto a resolver as próximas questões que surgirem sobre o assunto. 

É importante ressaltar que, apesar de essencial, estudar para o vestibular resolvendo provas antigas Fuvest e provas anteriores do Enem não exclui a importância de outros métodos de estudo. Por exemplo, a leitura da teoria contida em materiais confiáveis e a resolução de exercícios inéditos, como os que encontramos nas apostilas do Anglo.  

Até mais!
 

Como funciona o Enem Digital?

Criado em 1998, o Enem é um exame que a princípio possuía como finalidade avaliar o desempenho escolar dos estudantes egressos do Ensino Médio. A partir de 2009, passou a funcionar como um vestibular unificado, e, desde então, consolidou-se como a maior porta de entrada para universidades públicas e privadas das mais diversas áreas do país, democratizando o ingresso de estudantes de escolas públicas no ensino superior. Por meio do SiSU, que se baseia no desempenho obtido na prova do Enem, é possível tanto conseguir uma bolsa de estudo pelo ProUni quanto financiar o curso pelo FIES ou ingressar em uma universidade pública. Recentemente, em junho de 2019, o exame passou por uma nova atualização: o Enem digital. Isso significa que agora os candidatos podem optar por essa nova versão, além da versão tradicional impressa. 

Segundo o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão promotor do exame, o Enem digital tem como principal objetivo a informatização dos processos, com a finalidade de diminuir as chances de fraudes ou erros nas correções. Além disso, as provas digitais possibilitam uma redução dos custos com papel e mão de obra para a impressão. Por meio do Enem digital, o aluno pode realizar o exame de forma on-line, diretamente pelo computador, mas é importante lembrar que a prova não é acessada a partir da casa do candidato: assim como no modelo tradicional, o candidato realiza a prova digital em instituições selecionadas pelo Inep. 

Se você quer entender melhor como funciona, quais são as vantagens e descobrir outros detalhes sobre o Enem digital, confira as dicas para o Enem que preparamos para você!  

 

O que é Enem digital e Enem impresso? 

Enem digital é a versão informatizada do tradicional Exame Nacional do Ensino Médio. Os candidatos, em vez de resolver as questões em folhas de papel, farão a prova diretamente em um computador em laboratórios de informática de escolas e/ou de universidades públicas ou privadas. Em 2022, tanto a versão impressa quanto a digital serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro e a taxa de inscrição é de R$ 85 para os candidatos que não têm direito à isenção. No momento da inscrição, você deverá escolher entre uma das duas modalidades. É importante ressaltar que tanto no Enem digital ou impresso os conteúdos são os mesmos, e de acordo com o edital Enem digital, o tempo de prova permanece o mesmo para as duas versões: 5 horas e meia no primeiro dia e 5 horas no segundo.  

A nota do Enem digital poderá ser utilizada para ingresso em curso superior, por meio de programas governamentais como o SiSU, ProUni e FIES, assim como no Enem tradicional. Com relação ao conteúdo do Enem digital ou impresso, as frentes cobradas permanecem as mesmas: 

  1. Ciências da Natureza: Biologia, Química e Física; 
  2. Ciências Humanas: História, Geografia, Filosofia e Sociologia; 
  3. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Português (interpretação de texto, gramática e literatura), Língua estrangeira, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação;  
  4. Matemática e suas tecnologias; 
  5. Redação. 

Enem digital ou impresso: por qual devo optar? 

Se você está em dúvida sobre qual modalidade do exame prestar, se o Enem digital ou impresso, a primeira coisa a fazer é buscar pelo edital Enem digital e ler atentamente as instruções sobre essa nova modalidade. Se, por outro lado, você já está bastante acostumado com tecnologias, realizar o exame digital pode ser uma boa opção. Dessa forma, é importante ter bastante habilidade com o uso de computadores e, além de saber usar, é importante que você realmente prefira o formato digital por estar mais habituado com esse modelo. Se você já está acostumado a fazer simulados on-line, o modelo digital pode ser uma boa opção. Duas dicas para o Enem digital muito importantes são as seguintes: 

  1. Resolva provas anteriores do Enem pelo computador: além de visualizar os padrões de apresentação das questões da prova, realizá-la em ambiente virtual ainda te auxiliará a habituar-se com o “clima” do dia da prova. Isto é, você realizará um exame como se fosse para valer, no mesmo tempo e com o mesmo número de questões de uma prova real. 
  2. Mantenha a calma diante de imprevistos: pode ser que no dia acabe a energia ou caia a internet. Não se desespere, ao contrário: procure pensar com antecedência no que você faria em uma situação dessas e verifique no edital do Enem o que a organização prevê para situações desse tipo. Com certeza, haverá alguma possibilidade de travamento do tempo ou entrega posterior da prova. 

A partir das observações que trouxemos, fica claro que só você poderá decidir qual a melhor opção de exame, considerando o seu perfil de vestibulando. Para o ajudar nessa decisão, separamos algumas vantagens de fazer o Enem digital a seguir. Confira! 

 

Qual a vantagem de fazer o Enem digital? 

Depois de tudo que foi apresentado até aqui, deve estar evidente que há benefícios ao optar pela realização do Enem digital. A primeira dentre as dicas para o Enem que vale a pena conferir é a sua maior vantagem: 

  • a comodidade, praticidade e agilidade conferidas por essa nova modalidade de realização do exame, conforme descrito no edital Enem digital.  

Ainda no campo das dicas para o Enem e das vantagens para fazer a sua versão digital está o fato de que, nesse formato, o resultado sai muito mais rápido, o que é particularmente tranquilizador para quem fica muito ansioso durante a expectativa de publicação da nota dos candidatos. Além disso, esse modelo é muito mais sustentável, uma vez que dispensa a impressão dos cadernos de provas. 

Portanto, podemos dizer que fazer o Enem digital traz diversas vantagens, mas pode também representar um desafio para quem não estiver familiarizado com o formato. Pense com carinho a respeito, identifique qual é o seu caso e, claro, conte sempre conosco para poder escolher sem medo. 

Até mais! 

 

5 mitos sobre a redação do Enem

Quase todo estudante em fase pré-vestibular já se perguntou em algum momento como ser bom em redação ou como fazer uma redação nota mil no Enem. Muitos pensam que essa tarefa é praticamente impossível e que escrever bem exige dons quase sobrenaturais. Não é incomum que, após os períodos de provas, os candidatos que tiraram nota máxima em redação concedam entrevistas para grandes jornais dando dicas sobre a escrita e disponibilizando o texto produzido para a prova como um dos exemplos de textos dissertativos argumentativos que obtiveram destaque. Ao ler esses textos, muitos candidatos se comparam com os autores e se assustam ao constatar que talvez suas produções estejam pouco distantes do modelo ideal.  

 

Em contrapartida, por mais que a redação possa parecer algo muito difícil, é preciso que você desconstrua a ideia de que a redação nota mil é algo praticamente inalcançável. Esse é um dos principais mitos sobre a redação do Enem. Se você quiser saber como ser bom em redação, o que a prova exige e quais são os mitos a respeito da redação do Enem, continue a leitura! 

 

Quais são os mitos sobre a redação do Enem? 

O primeiro grande mito sobre a redação do Enem – ou sobre como ser bom em redação de um modo geral – já mencionamos acima: é a crença de que jamais seremos bons o suficiente para redigir uma redação nota mil. Isso é algo que inventamos para nós mesmos, porque qualquer pessoa é capaz de produzir um bom texto desde que treine a própria escrita com constância. Confira outros principais mitos sobre a redação do Enem: 

  1. É necessário citar pensadores famosos para obter nota máxima 
    Por mais que um dos critérios de avaliação do Enem, sobre o qual falaremos mais adiante, realmente exija que você inclua um repertório sociocultural diversificado em seu texto, não existe uma regra específica de qual seja esse repertório. Isto é, não existe um conteúdo superior a outro, ou preferível. Desde que o repertório que você escolheu incluir no seu texto tenha relação com a proposição temática e, também, com seus argumentos, ele é válido. A grande questão é que, de fato, nos exemplos de textos dissertativos argumentativos considerados ideais, muitas vezes aqueles tais pensadores acabam aparecendo. Por outro lado, incluí-los em seu texto não é obrigatório e nem garantirá nota máxima.
  2. Existe um número certo de parágrafos 
    Com a finalidade de sistematizar a estrutura do gênero dissertativo argumentativo, muitos professores sugerem que o texto do Enem tenha 4 parágrafos. A ideia é que os parágrafos sejam divididos dessa forma para que as três partes do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) fiquem bem demarcadas. Entretanto, essa não é uma regra, nem um critério que será avaliado. A única penalização com relação à estrutura acontece quando o candidato redige um texto de um único parágrafo (monobloco), mas mesmo esses textos não são desclassificados apenas pela estrutura. Assim, a redação pode ter três, quatro ou até mesmo cinco parágrafos, desde que as ideias estejam articuladas de modo coerente.
    O ponto fundamental quanto à estrutura de um texto, levando em conta exemplos de textos dissertativos argumentativos exemplares, segue um padrão: tese clara, desenvolvimento coerente com ela e uma conclusão que amarre as duas partes, ou seja, que mostre como aquilo que foi dito no início (tese) realmente pode ser deduzido ou comprovado por meio dos argumentos apresentados, independentemente do número de parágrafos.
  3.  É proibido criticar o governo 
    Outro mito bastante comum é a ideia de que é proibido criticar o governo. Na realidade, o manual do candidato do Enem aconselha que a redação não seja exclusivamente um manifesto ou panfleto político favorável ou contrário a algum governo. Isso não significa que seja proibido tecer críticas ao governo, a governantes nem a instituições, desde que essa crítica seja fundamentada e esteja relacionada à sua argumentação. Há diversos exemplos de textos dissertativos argumentativos que obtiveram nota máxima que tecem críticas pertinentes e bem fundamentadas. Considerando isso, você tem liberdade para apontar erros do governo e mostrar como essas falhas podem ser minimizadas, propondo intervenções para esses problemas.
  4. É proibido usar conteúdo dos textos motivadores 
    Outra preocupação para redigir uma redação nota mil está relacionada com a escolha dos repertórios que serão utilizados para fundamentar a argumentação. Muitas vezes, os candidatos pensam que há alguma proibição em relação ao uso de informações contidas nos textos motivadores. Seu texto deve ser, de fato, autoral, mas isso não significa que você não possa usar informações da coletânea de maneira alguma. É preciso ter cautela para não copiar ou parafrasear argumentos, de modo a garantir que seu texto esteja autoral e não seja penalizado por cópia dos textos motivadores. Entretanto, é perfeitamente possível que você inclua dados ou informações contidas na coletânea de textos para auxiliar outros repertórios socioculturais que esteja utilizando em sua argumentação.

 

E você sabe o que não pode citar na redação do Enem? No próximo tópico, há algo muito importante sobre isso. Acompanhe! 

 

O que não pode citar na redação do Enem? 

Já que agora você já sabe quais são os mitos sobre a redação do Enem e o que pode fazer no seu texto, é importante destacar o que não citar na sua redação do Enem. Uma das respostas para o questionamento: como ser bom em redação? consiste também em conhecer, também, o que não deve ser feito, a fim de garantir uma boa nota.  

Em seu texto, você jamais deve ferir os direitos humanos. Propor censuras, restrição do acesso à informação, encarceramento em massa, qualquer tipo de discriminação que fira a dignidade humana ou a igualdade de direitos. Propostas de intervenção dessa natureza são penalizadas ou podem até mesmo zerar a nota da sua competência 5. Argumentos pautados em crenças religiosas e que ferem a laicidade do Estado também são penalizados, pois não são argumentos que levam em consideração a diversidade de religiões ou convicções da sociedade de modo geral. 

 

Para entender os critérios de correção da redação do Enem, leia o texto “Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?”. Esperamos que, após a leitura deste texto e da nossa sugestão, você tenha entendido como ser bom em redação 

Até mais! 

Redação: termos e expressões que você deve evitar!

Escrever uma redação nota mil na prova do Enem pode parecer uma tarefa difícil para alguns estudantes. Por essa razão, ao longo do ano, quando os candidatos estudam os tipos de redação cobrados nos vestibulares, é comum que tenham contato com modelos de redação consideradas ideais.  

 

Os exemplos de redações modelares são um bom parâmetro para se entender qual a melhor forma de redigir a redação do Enem. A partir desses exemplos de redações, é possível identificar quais as características de um bom texto e qual a linguagem empregada nesses tipos de redação. Basear-se nesses exemplos pode ser uma excelente maneira de desenvolver uma boa redação. Em contrapartida, para garantir a escrita de uma redação nota mil é preciso saber também o que não devemos fazer.  

 

Quer saber quais são os termos e expressões que você deve evitar na sua redação do Enem? Então, confira as dicas que preparamos para você! 

 

O que se deve evitar em uma redação? 

Ao escrever uma redação, é importante ter em mente que a escolha de palavras pode ser sua aliada ou sua adversária. Nos modelos de redação que obtiveram nota máxima no Enem, é possível perceber que termos e expressões considerados clichês ou de senso comum quase nunca são empregados. Assim, é nítido que a escolha por termos inadequados interfere na coesão e compreensão do texto a ser avaliado.  

 

Os termos clichês não somente podem interferir no critério de norma culta, pois podem ser considerados coloquialismos, como também comprometem os indícios de autoria. O Enem preza pela originalidade do texto, portanto, é importante que essa originalidade também esteja explícita nas escolhas lexicais.  

 

Pensando nisso, é relevante que os estudantes estejam atentos a alguns termos e expressões muito recorrentes e aparentemente inofensivos, mas que podem comprometer a qualidade da redação. Para que você faça uma boa redação do Enem, que possa ser avaliada como uma redação nota mil, separamos aqui uma lista de expressões que devem passar bem longe do seu texto:  

 

 

  1. “Atualmente”, “Na atualidade”, “Nos dias atuais” e “No mundo de hoje”Essas quatro expressões são extremamente comuns e aparecem em grande parte dos textos. Precisamente por essa razão, não é recomendável que você as utilize. Ao utilizá-las, seu texto fica pouco autoral por conter termos de senso comum. Além disso, ao usar expressões como “atualmente” o candidato pode formular uma frase pleonástica. Por exemplo: “Atualmente, o Brasil está enfrentando uma crise.” O verbo “está”, no presente do indicativo, já indica uma circunstância no tempo presente. É possível, porém, utilizar “atualmente” em casos de transposição temporal, quando há comparação com o passado. De qualquer forma, para fugir do senso comum, é possível substituir essas expressões de noções temporais por outras. Em um exemplo de redações nota mil é possível observar uma substituição bastante interessante, que foge do senso comum atrelado a essas expressões: “No livro “Admirável mundo Novo”, é retratada uma realidade distópica na qual o corpo social padroniza-se pelo controle de informações e traços comportamentais. A obra fictícia, em uma primeira análise, diverge substancialmente da realidade contemporânea […]”.

     

  2. “Desde os primórdios da humanidade”, “desde épocas remotas” Estruturas como essas são generalistas, ou seja, não são precisas em relação àquilo a que se referem, e por isso devem ser evitadas.  Dessa forma, é recomendável que você seja mais específico, indicando o século ou o ano de determinado acontecimento. Um bom recurso comumente contido em modelos de redação que obtiveram boas notas é sempre demarcar o tempo com eventos específicos. Ao invés de expressões generalistas, você pode dizer “desde o fim da Revolução Industrial”, por exemplo.

     

  3.  “Como se sabe”, “É de conhecimento geral” Outros exemplos de expressões generalistas, que comumente são empregadas como tentativas de tornar uma argumentação mais consistente, têm relação com a pressuposição de que algo é claro para todos. Se de fato a informação apresentada for dessa natureza, o argumento empregado pode se tratar de um senso comum. Por isso, foque em argumentos específicos, inovadores e que estejam embasados em dados concretos e/ou problemas reais.

     

  4.  “Precisamos nos conscientizar” Na hora de formular a proposta de intervenção, muitos candidatos apresentam como solução a “conscientização” da população acerca de determinado problema. Apesar de ser uma solução que é considerada válida na proposta de intervenção, essa expressão também aparece com muita frequência. Desse modo, ela compromete a originalidade da sua proposta, além de ser uma solução extremamente vaga e nada efetiva, o que pode impactar negativamente a sua nota no critério de argumentação. Nos modelos de redação que obtiveram nota máxima essa expressão quase nunca é encontrada. Portanto, procure aboli-la de sua proposta de intervenção.

     

  5.  “Segundamente” e “Analogamente” 

    Essas expressões não devem ser utilizadas em seu texto unicamente pelo fato de serem termos não dicionarizados no português brasileiro. Ao incluí-las em sua redação, você poderá perder pontos no critério que avalia o uso adequado da norma padrão. 

É importante destacar que os tipos de redação variam muito de acordo com os vestibulares e uma das particularidades do Enem é a exigência do uso adequado de coesivos sintáticos, que são considerados parte importante da argumentação. Além disso, o senso comum em qualquer redação pode prejudicar o seu desempenho, então, vale riscar de todos os seus textos essas expressões. Nós, do Anglo, esperamos que essas dicas possam ajudar sua prática de redação do Enem, de modo que você consiga redigir uma redação nota mil 

 

Até mais! 

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