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A importância da leitura para os estudos

Um dos requisitos exigidos pelo vestibular mais concorrido do Brasil, a Fuvest, é um bom entendimento das leituras obrigatórias. Por mais que muitos estudantes compreendam a importância da leitura e interpretação de texto para a prova como um todo, quando o assunto é o domínio das obras que compõem as listas de livros selecionados, ainda existem muitas dúvidas. Afinal, é realmente necessário ter lido todas as leituras obrigatórias exigidas pelo vestibular para conseguir a aprovação ou resumos, filmes e videoaulas bastam? Qual é a importância da leitura para os estudos? 

Tendo em vista esses questionamentos, que são bastante comuns entre os candidatos a uma vaga na universidade, abordaremos neste texto a importância da leitura para os estudos. Isso porque conhecer na íntegra as leituras obrigatórias e desenvolver o hábito da leitura o ajudará não somente a conseguir um bom desempenho no vestibular — e consequentemente a aprovação no curso dos sonhos —, mas também poderá mudar para sempre sua forma de pensar, além de ajudá-lo a aprimorar outras habilidades.
 

Se você chegou até aqui, sabe que ler é importante. Então, confira a seguir todos os benefícios que a leitura pode proporcionar para seus estudos e para sua vida. Boa leitura! 

 

Quais são os benefícios que a leitura traz?

 
Não é novidade para ninguém que a leitura e interpretação são extremamente importantes em todos os campos do conhecimento. Problemas de interpretação, geralmente causados por falta de atenção ou boa fluidez na leitura, podem prejudicar o rendimento dos vestibulandos em qualquer matéria. Afinal, é praticamente impossível responder corretamente a uma questão de matemática, física, química ou biologia se você não compreende corretamente o enunciado. Certo? 

Mas você sabia que, muito além de questões práticas que dizem respeito ao vestibular, a leitura também pode trazer inúmeros outros benefícios que têm impacto positivo direto tanto nos seus estudos quanto na vida? Confira a seguir as mais diversas maneiras de como a leitura para os estudos pode trazer incontáveis benefícios. 

  1. Bom domínio da escrita: o bom domínio da leitura e interpretação são importantes não apenas para ajudá-lo a decodificar o mundo ao redor, como também aperfeiçoar as capacidades comunicativas. Leitores ávidos geralmente são pessoas que se comunicam e escrevem muito bem porque adquiriram diversas capacidades, como escolher as palavras mais adequadas para cada situação, o que costuma evitar mal-entendidos. Isso é muito importante para redigir textos com clareza, como uma redação de vestibular, e para se fazer compreender,  dominando a arte de falar e escrever bem. Pessoas com uma boa capacidade comunicativa destacam-se em qualquer campo profissional e, até mesmo, nas relações interpessoais. Então, já sabe, né!? Não deixe de abrir aquele livro que está na sua fila de leitura há muito tempo, seja ele uma das leituras obrigatórias ou um best-seller para entretenimento. O que vale é ler!

  2. Ampliar o conhecimento: outro aspecto muito importante da leitura para os estudos, além de aprimorar a escrita e a comunicação oral, se deve ao fato de que essa prática é fonte inesgotável de diferentes tipos de conhecimentos nas mais diversas áreas. A experiência de ler uma obra literária, jornais ou artigos de divulgação científica certamente ampliará os conhecimentos do estudante, uma vez que, por meio da leitura, é possível ter contato com as mais diversas informações. Além disso, o domínio sobre temas variados será muito maior quando o estudante ler por si próprio, já que a leitura proporciona reflexão, tópico sobre o qual ainda falaremos.

  3. Aprimorar o senso crítico: segundo Paulo Freire em “A importância do ato de ler”, a leitura tem a capacidade de aprimorar o senso crítico dos indivíduos. As leituras obrigatórias selecionadas por vestibulares, em especial, são cuidadosamente pensadas de modo que o candidato possa entrar em contato com temas importantes e a partir do enredo dessas obras, reflita acerca de questões. Sendo assim, as obras podem levar os estudantes a uma reflexão a que dificilmente teriam acesso por outras vias. Por meio delas é possível questionar o mundo, entrar em contato com diferentes perspectivas além de desfrutar do  prazer estético que essas leituras podem proporcionar.
  4. Ler é uma excelente forma de exercitar o cérebro: além de desenvolver a cognição por meio do aguçamento do senso crítico, ao ler, você estará criando novas conexões neurais em diversas partes do cérebro, como na responsável pelo desenvolvimento da criatividade e do pensamento lógico. Além disso, a leitura e interpretação aumentam a capacidade de memorização e reduzem os níveis de estresse, algo bastante importante para aqueles que enfrentam um período tão conturbado, não é mesmo?
     

Agora que você já conhece alguns dos diversos benefícios que a leitura pode trazer, confira a importância desse hábito para estudantes em fase pré-vestibular no próximo tópico. Vamos lá?

 

Qual é a importância da leitura para o estudante? 

Uma dúvida extremamente comum que sempre surge entre os estudantes tem relação com a necessidade de ler integralmente todas as leituras obrigatórias contidas nas listas dos vestibulares. Por conta do tempo ou por falta do hábito de ler, muitos recorrem a resumos e resenhas, até mesmo às adaptações para o cinema e teatro das obras. Esses recursos podem até ser um bom complemento para os estudos, pois auxiliam a compreensão de partes que eventualmente não ficaram totalmente claras, além de relembrar alguns trechos do enredo dos livros. Entretanto, não é recomendável recorrer a apenas esses recursos sem antes ter feito uma leitura atenta dos textos na íntegra. Além de todos os benefícios que a leitura para os estudos traz, conforme vimos antes, só conseguirão responder às questões de verificação de leitura do vestibular, aqueles que, por óbvio, leram o texto integralmente.

Esperamos que você tenha compreendido melhor a importância da leitura para os estudos e como a leitura e interpretação podem ser grandes aliadas da cognição. Nós, do Curso Anglo, estimulamos muito o ato de ler, pois sabemos do impacto que ele pode trazer na vida das pessoas. Então, encontre um lugar confortável, pegue um bom livro e bons estudos! 

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Enem: entenda qual é o método de correção

Você já procurou saber qual o método de correção Enem e se sentiu um pouco confuso? Caso a resposta para essa pergunta seja sim, saiba que você não está sozinho nessa. Muitos estudantes têm dificuldades para compreender o porquê da sua pontuação final quando o resultado é divulgado, mas fique tranquilo que neste texto explicaremos direitinho como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faz a correção das questões e da redação a fim de que isso não seja um problema ao ter acesso a sua nota. 

Para início de conversa, a correção Enem é feita utilizando o método TRI, porém ele é aplicado apenas para as questões. Na correção da redação, os avaliadores analisam se o candidato tem as competências esperadas de um estudante do ensino médio em relação às habilidades técnicas ao realizar uma produção de texto, à visão de mundo junto ao repertório sociocultural que possui e à compreensão dos problemas que envolvem as questões sociais. 

Então, sem mais delongas, siga para o próximo tópico e entenda como funciona o método TRI. Vamos lá? 

Como funciona a correção pelo método TRI? 

O método de correção utilizado na avaliação das questões do Enem é chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI). Por esse sistema, é possível estimar a dificuldade de cada questão para medir o conhecimento dos participantes, facilitando a análise da proficiência técnica em cada disciplina. 

O modelo matemático TRI considera três critérios: 

  • Parâmetro de discriminação: diferencia os participantes que possuem domínio da habilidade avaliada em uma questão daqueles que não possuem o domínio necessário para acertarem. 
  • Parâmetro de dificuldade: para avaliar os candidatos em todos os níveis de conhecimento em relação à habilidade exigida na questão, é elaborada uma escala de proficiência. Quanto maior o valor nessa escala, mais difícil é o item, estabelecendo, assim, a dificuldade presente na questão. 
  • Parâmetro de acerto casual: evidencia a probabilidade de o estudante acertar a questão sem o domínio da habilidade exigida para conseguir responder corretamente determinado item. 

No método TRI, não há os extremos 0 e 1000 entre as áreas do conhecimento, ou seja, a proficiência do participante não varia entre esses dois pontos, mas significa que os valores mínimos e máximos de cada conjunto de provas dependem dos valores dos itens. Além disso, a nota do candidato na questão não depende do desempenho de outros estudantes no mesmo item, mas da posição das questões na escala de proficiência. 

Nesse exame, só é possível atingir a nota máxima (1000 pontos) na avaliação da redação do participante, uma vez que os critérios de correção são outros. Para que os candidatos entendessem um pouco mais como o valor por questão é localizado na régua, o Inep elaborou um mapa por área do conhecimento. Veja parte dos mapas de cada área: 

Um outro ponto importante de ser esclarecido é que não é possível estimar a sua nota apenas pelo número de questões corretas, justamente por cada item possuir um valor diferente. Apesar disso, há uma ligação entre o número de acertos e a nota calculada pelo método TRI, isso significa que um participante com muitos acertos terá uma nota maior que um participante que teve poucos acertos. Ficou um pouco confuso agora? Calma, vamos explicar! 

Dessa forma, podemos dizer que a nota alta ou a nota baixa do estudante está relacionada aos valores mínimo e máximo das provas das áreas do conhecimento. É necessário considerar apenas que candidatos com o mesmo número de acertos podem ter pontuações diferentes, o que determinará isso é como ele se saiu no momento da análise dos 3 parâmetros usados em cada questão que foi respondida corretamente. Veja: 

Os pontos no gráfico mostram que há pequenas variações de nota entre candidatos que obtiveram a mesma quantidade de acertos, entretanto perceba que cada um dos participantes (1, 2 e 3) se distancia no seu posicionamento por terem acertado mais ou menos itens. Você deve estar se perguntando: e qual a vantagem para o Enem utilizar esse sistema? Uma das vantagens é que podemos considerá-lo um modelo “antichute”, pois há um comparativo no desempenho do próprio aluno, resultando numa lógica de coerência entre as respostas, o que pode gerar um resultado diferente entre participantes com a mesma quantidade de acertos. 

Agora pensando na pontuação do candidato com o desempenho comparado em todas as questões, caso ele acerte uma questão difícil, mas erre uma questão fácil que avalia habilidade semelhantes em níveis diferentes, ele ainda pontuará, porém não terá como resultado o valor máximo estabelecido na escala de proficiência para o item mais complexo. Por esse motivo, ficará com pontuação menor que um outro candidato que obteve a mesma quantidade de acertos e se sobressairá em relação aos outros estudantes que acertarem menos itens. Portanto, mesmo com esse tipo de correção Enem, sempre será melhor responder “chutando” a alternativa correta do que deixar a questão em branco. 

Certo, agora você já deve ter entendido melhor como funciona a correção Enem para as questões objetivas de cada prova. Se quiser compreender o método de correção da redação do Enem, leia o texto “Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?” publicado no Blog Anglo

Depois volte por aqui para mais dicas sobre os vestibulares que irão ajudar muito no seu desempenho nas provas.  

Até mais! 

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Como criar uma rotina produtiva de estudos?

Estudar para os exames dos vestibulares demanda muita dedicação e disciplina, o que gera uma necessidade de muita organização para que seja possível realizar o que precisa, mas criar uma rotina de estudos pode ser um grande desafio para qualquer um que está se preparando para o vestibular. 

Muitos estudantes já entenderam isso e têm buscado maneiras de estabelecer um cronograma de estudos durante a sua preparação para o vestibular, o problema é que nem sempre funciona por elaborarem de um modo que não se adequa ao perfil de estudante que eles possuem. Por esse motivo, pode surgir um novo obstáculo: a adaptação a esse novo dia a dia. 

Caso a sua situação seja a de quem ainda está adentrando nesse universo sem saber exatamente por onde começar e precisa de um empurrãozinho para deixar os estudos organizados, ou já tem tentado fazer essa organização de maneira intuitiva e não tem dado bons resultados, veio ao lugar certo. Veja o que preparamos para você! 

Como elaborar um plano de estudos? 

O plano de estudos é uma ferramenta valiosa para estabelecer uma rotina diária para os estudantes, é por meio dele que se torna possível traçar um objetivo e manter o foco ao longo de toda preparação para o vestibular. Nesse sentido, dedicar um tempo para a sua elaboração é essencial e pode garantir o sucesso da sua rotina de estudos

Organizamos um passo a passo para o ajudar na criação do seu plano de estudos.  

  1. Determine as datas: elabore uma planilha no computador para elencar as datas que terá de fato para estudar, inclusive reserve alguns finais de semana também para os estudos. 
  2. Decida os horários: nessa parte, é extremamente importante que você seja honesto consigo sobre o tempo que realmente tem para dedicar todos os dias à sua rotina de estudos. As horas de dedicação dependerão da quantidade de conteúdo que tem para estudar e da sua necessidade conforme a dificuldade do tipo de prova que irá prestar.
  3. Estabeleça a prioridade e ordene as disciplinas: o objetivo aqui é tornar o seu cronograma de estudos equilibrado. Intercale entre disciplinas que são seu ponto fraco e forte. Depois avalie a complexidade de cada conteúdo, considerando essas informações, organize de modo que as mais complexas e as mais desafiadoras para você tenham mais tempo separado para elas. 
  4. Opte por um método de estudo: o Método Pomodoro é um dos mais utilizados e que tem garantido o sucesso no estudo e no trabalho de muitas pessoas. O mais interessante é que depois do vestibular será possível continuar o utilizando para as tarefas da faculdade ou do trabalho. Esse método intercala períodos de estudo com de descanso sempre cronometrados para que o indivíduo saiba que precisa parar ou continuar uma tarefa. A BBC publicou um artigo chamado “O que é o ‘Método Pomodoro’ de gestão de tempo que conquistou fãs ao redor do mundo por melhorar produtividade” que pode contribuir na sua preparação para o vestibular. 
  5. Integre a sua rotina diária: o cronograma de estudos não pode estar desvinculado da sua rotina diária. É essencial que os horários para estudar não se sobreponham aos horários de outras atividades que você precisa realizar, como cursinho pré-vestibular, trabalho, atividade física etc. 
  6. Separe momentos para revisar: deixe alguns horários reservados apenas para revisão. Para a sua rotina de estudos, esse período é crucial a fim de que não sejam esquecidos os conteúdos estudados, recomendamos que o conteúdo seja revisto em até 24h depois de ter contato com ele. Há a possibilidade de acessar outros formatos do mesmo assunto, por exemplo, se em um primeiro momento leu um texto, na revisão, deve procurar vídeos, podcasts que falem sobre o mesmo tema. 

Agora que já tem um direcionamento para desenvolver o seu plano de estudos, depois de finalizá-lo é significativo se concentrar no período de adaptação da sua nova rotina. Isso aumentará a probabilidade de sucesso do seu cronograma de estudos

Separamos, a seguir, algumas dicas para que seja mais tranquilo se adaptar a sua nova realidade. Acompanhe!  

Como se adaptar à rotina de estudos? 

Você já está com o seu plano de rotina de estudos pronto e só falta colocar em prática, algo simples, não é mesmo? Podemos afirmar que não é um bicho de sete cabeças, mas também não se trata de algo extremamente simples. Isso porque antes havia uma outra rotina que o seu cérebro já estava acostumado, por esse motivo será necessário sinalizar para ele que as coisas mudaram e que agora está seguindo uma rotina diária para estudantes. E como fazer isso? Listamos alguns hábitos e/ou comportamentos que podem contribuir com o êxito dessa missão. 

  • Arrume o seu espaço de estudo: a bagunça ou o desconforto que existir no seu local de estudo será refletido na qualidade do seu aprendizado. Desse modo, é importante deixar tudo organizado para que o cérebro se sinta motivado a focar em cada tarefa. 
  • Seja disciplinado: para o planejamento funcionar, é preciso adquirir o hábito da disciplina. De nada serve um excelente plano de estudos se você não se esforça para segui-lo. Talvez, essa seja a parte mais difícil da adaptação, porém depois que internalizar esse ponto, os estudos fluirão de uma maneira bem natural.  
  • Pesquise aplicativos ou sites que possam o ajudar: se perceber que elaborar o seu cronograma tem sido muito complicado para fazer sozinho, há diversos aplicativos e sites que oferecem recursos que tornam isso mais fácil. Além de alguns apresentarem ferramentas para auxiliar na sua gestão de tempo em sua preparação para o vestibular, por exemplo. 
  • Esteja preparado para imprevistos: o seu planejamento está perfeito e você tem seguido à risca toda a rotina de estudos, entretanto em alguma semana houve um acontecimento que não estava previsto que desorganizou o seu cronograma. Lembre-se de deixar pelo menos um período livre para que em situações como essa, rapidamente, seja possível restabelecer o planejado. 
  • Descanse: por mais impossível que pareça encontrar brechas para o descanso, programe momentos para descansar, além de dormir de 7 a 8 horas por noite, permitindo que seu corpo e sua mente se recuperem de forma adequada. Como falamos em outro texto, cérebro cansado não absorve conteúdo, ou seja, para aprender e se dar bem no vestibular precisará dar atenção também para isso. 

Ficou animado para produzir o seu cronograma de estudos e iniciar essa mudança no seu cotidiano para turbinar a sua preparação para o vestibular? Então, comece agora e aproveite para consultar os especialistas Anglo de orientação de estudos que tornarão bem menos complicada a sua jornada nessa rotina diária para estudantes. 

Até mais! 

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Quais tipos de redação podem ser cobrados nos vestibulares?

Se está se preparando para o vestibular, já deve ter percebido que nem todos os processos seletivos cobram o mesmo tipo de redação. Isso pode preocupar um pouco qualquer estudante, pois é necessária muita dedicação aos estudos para se sentir seguro no momento de realização dos exames. Assim, você pode se perguntar como dar conta de estudar e de aprender com excelência cada uma das possibilidades.

Antes de falarmos mais sobre o assunto, precisamos destacar o ponto fundamental sobre se preparar para escrever uma boa redação de qualquer tipo: ler e praticar. Ao ter acesso à informação e ao conhecimento, o mais importante é elaborar um planejamento e partir para a ação.

Quer saber quais são os tipos de redação para que consiga elaborar um bom texto? Fique por aqui que vamos ajudar você a compreender o que precisa para se sair bem ao escrever as produções exigidas nos vestibulares.

Quantos tipos de redação existem?  

Quando pensar em qual tipo de redação será cobrado no vestibular para o qual realizará o processo seletivo, é necessário estar ciente sobre o tipo de texto que esse exame pode utilizar. Existem 5 possibilidades diferentes (redação narrativa, redação descritiva, texto dissertativo-argumentativo, texto injuntivo e texto dissertativo-expositivo) e inúmeros gêneros textuais em que eles podem ser aplicados. Por esse motivo, o que precisa ser entendida é a maneira de escrever corretamente considerando a tipologia textual adequada para aquela produção proposta entre essas 5 possibilidades.

Compreendido isso, veja os cinco tipos de textos que podem ser cobrados no vestibular a seguir.

    Narrativo: a redação narrativa tem o objetivo de contar uma história. Para se enquadrar nessa tipologia, o texto precisa apresentar acontecimentos e ações que envolvem personagens evidenciando o recorte temporal e o espaço em que os fatos ocorrem. Além disso, o enredo deve ser contado por um narrador que pode ou não ser um personagem da narrativa. Uma dica é verificar se o seu texto responde a algumas perguntas: O que acontece? Quem são os personagens envolvidos? Quando a história acontece? Onde a narrativa se passa (local físico ou psicológico)? Por quem a história é contada?
    Descritivo: a redação descritiva possui o intuito de apresentar as características de algo ou de alguém, ou seja, permitir que o leitor visualize e compreenda o que está sendo retratado mesmo que não esteja vendo. Essa descrição pode ser realizada de forma objetiva (sem juízo de valor) ou de forma subjetiva (percepção pessoal).
    Dissertativo-argumentativo: a intenção do texto dissertativo-argumentativo é argumentar, ou seja, defender um ponto de vista por meio de argumentos e justificativas que tornem mais consistente a perspectiva apresentada sobre o assunto. Algo importante é evidenciar dados, estatísticas, exemplos concretos, falas de autoridade para que o seu texto possua uma fundamentação teórica e não pareça apenas uma opinião pessoal sem qualquer aprofundamento, o fundamental é deixar claro o quanto sabe sobre o assunto e que possui condições de persuadir o leitor por meio dos seus conhecimentos e opiniões.
    Dissertativo-expositivo: o propósito desse tipo de redação é apresentar informações de maneira imparcial sobre determinado assunto. No texto dissertativo-expositivo, não há qualquer interesse em convencer o leitor sobre um ponto de vista, aqui se busca juntar elementos e mostrar de modo coerente tudo que sabe sobre o assunto para informar a quem fizer a leitura do texto.
    Injuntivo: a finalidade desse tipo de texto é dar instruções ou ensinar alguém a realizar alguma tarefa. Costuma ter um passo a passo de tudo que precisa ser feito, como deve ser feito e quais instrumentos serão necessários durante o processo para que o leitor possa partir para a ação e obtenha um resultado positivo ao cumprir cada comando com excelência. Considerando isso, quem escreve precisa ser claro e objetivo para não deixar o leitor com dúvidas ou causar um erro de interpretação das instruções dadas.

Agora você deve estar se perguntando como saberá qual tipo de texto utilizar ao ler a proposta de redação. Será necessário estudar os gêneros textuais mais recorrentes nos exames e treinar muito a fim de internalizar corretamente as características de cada um. Em cada tipologia, há os gêneros textuais mais comuns nos processos seletivos de ingresso no ensino superior. Veja:

  • Redação narrativa: crônica, conto, fábula, novela etc.
  • Texto dissertativo-expositivo: palestra, entrevista, seminário etc.
  • Redação descritiva: diário, notícia, biografia etc.
  • Texto injuntivo: propaganda, manual de instrução, receita, regulamento, bulas de remédio etc.
  • Texto dissertativo-argumentativo: artigo de opinião, resenha, redação dissertativa-argumentativa, carta argumentativa, carta do leitor etc.
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    O tipo de redação mais recorrente é o texto dissertativo-argumentativo. Isso porque a maioria dos vestibulares pretendem avaliar a capacidade do estudante em construir de maneira coerente e coesa uma argumentação bem estruturada, com base em seus conhecimentos empíricos e teóricos que foram adquiridos durante a sua vida escolar. Apesar dessa recorrência, ressaltamos que é válido se atentar ao edital de cada processo seletivo para elaborar um planejamento adequado para os seus estudos de redação.

    Outro ponto essencial é entender que cada um dos exemplos de gênero textual pode usar mais de um tipo de redação em sua composição, mas que sempre existirá aquele que é considerado predominante. Então, fica clara a importância de aprender com qualidade cada um dos 5 tipos de textos para escrever bem qualquer proposta de redação. Depois de toda essa explicação, pegue seu material e comece a escrever!

    Até mais!

    Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?

     

    Se você pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é importante saber que, além de um estilo de prova que exige muita leitura, interpretação de texto e resistência mental, a redação dissertativa-argumentativa cobrada possui algumas particularidades. Essas diferenças, ao compararmos às redações de outros vestibulares, ficam evidentes por meio das 5 competências que servem como critérios de avaliação do texto de cada participante que poderá alcançar a nota máxima Enem

    Alguns estudantes descobrem tarde a relevância da redação do Enem na composição da nota final do exame, ela sozinha pode chegar a 1000 pontos (cada competência pode somar até 200 pontos), assim como cada área de conhecimento avaliada nas questões da prova. Por esse motivo, separe no seu planejamento de estudo um horário toda semana até o dia do processo seletivo para praticar produção textual. 

    Para começar a compreender o que precisa estudar para conquista a nota máxima Enem, veja cada uma das 5 competências a seguir. 

    1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
    2. Compreender a proposta de redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
    4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos

    Então, olhando apenas para as 5 competências já dá para se ter um norte dos pontos que precisam ser aperfeiçoados ao longo da preparação para o exame. Nas próximas linhas vamos tornar mais claro tudo que você precisa aprender para produzir uma redação nota mil no Enem. Siga com a leitura! 

    Como tirar nota máxima na redação do Enem? 

    Na redação Enem, além de produzir no mínimo 8 e no máximo 30 linhas, para aumentar as chances de fazer uma redação nota mil será necessário observar se você: 

    • sabe aplicar as regras de gramática e de ortografia da língua portuguesa de maneira que o texto seja claro e a leitura seja fluida. Entende que quanto mais inadequações existirem, mais dificuldades o corretor terá de compreender aquilo que você escreveu e gostaria de dizer. 
    • interpreta com facilidade o tema a partir da proposta de redação Enem, que é composta de frase de comando temático e coletânea de textos. Consegue desenvolver com qualidade um texto dissertativo-argumentativo totalmente autoral, apresentando e defendendo o seu ponto de vista de maneira assertiva com base em argumentos verdadeiros e que possam ser comprovados por meio de conteúdos mobilizados das áreas de conhecimento estudadas durante o ensino médio. Além disso, se possui repertório sociocultural relevante sobre os mais variados temas que podem ser pedidos na proposta. 
    • ao escrever, consegue selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do seu ponto de vista. Isso significa que você precisa apresentar a ideia que defenderá de maneira clara e os argumentos que justifiquem a sua perspectiva sobre o tema a partir daquilo que foi assimilado da proposta de redação. Assim a clareza e a qualidade da sua produção estão relacionadas à seleção dos argumentos; à construção de sentido entre as partes do texto; à progressão temática, demonstrando que houve planejamento prévio da escrita e que as ideias desenvolvidas são organizadas, seguindo uma lógica; aprofundamento dos argumentos, evidenciando a relevância das ideias para a defesa do seu ponto de vista. 
    • constrói a sua redação nota máxima Enem a partir de uma organização lógica entre as partes do texto, elaborando frases e parágrafos que estabelecem entre si uma relação sequencial coerente, que proporciona interdependência entre as ideias. Isso fica evidente na leitura quando há um uso adequado dos recursos coesivos, principalmente, operadores argumentativos responsáveis pelas relações semânticas de igualdade, de adversidade, de causa-consequência, de conclusão etc. Cumprem esse papel algumas preposições, conjunções, alguns advérbios, locuções adverbiais, pronomes e expressões referenciais, ou seja, que referenciam algo que já foi dito no texto. Assim, os períodos e parágrafos ficarão articulados e cada ideia nova necessita estar relacionada com aquelas apresentadas anteriormente. 
    • Consegue propor uma intervenção ou solução que respeite os direitos humanos para o problema, ou problemas, que se destacou a partir do desenvolvimento do tema proposto. Vale lembrar que a temática proposta pelo Enem geralmente está associada a questões de ordem social, científica, cultural ou política. Desse modo, para produzir uma redação nota mil, mantenha-se atualizado sobre esses universos. 

    Um ponto de destaque é que, nas últimas aplicações do Enem, desrespeitar os direitos humanos não leva mais o candidato a zerar a redação, porém impede que ele tenha uma redação nota mil, uma vez que ao desrespeitá-los terá a sua competência 5 zerada, ou seja, a nota não passará de 800 pontos. Portanto, esteja atento a cada elemento que evidenciamos. São eles que garantirão uma nota acima da média nacional dos estudantes que realizam o Enem. 

    Ufa! Quanta coisa é indispensável para atingir a nota máxima Enem. Então, se precisar de mais dicas, acesse o texto “5 dicas para fazer uma boa redação”, do nosso blog. Temos certeza de que será um grande auxílio para dominar esse tipo de texto. 

    Até mais! 

     

    O que são questões interdisciplinares?

     

    As questões interdisciplinares começaram a ganhar espaço nos exames de vestibular depois que as universidades entenderam o perfil de estudante que desejam ter em suas instituições. Você deve ter se perguntado: e quais seriam essas características esperadas?  

    Mais do que saber os conteúdos estudados, as faculdades querem que os candidatos saibam pensar de maneira contextualizada e que possuam a habilidade de recuperar os assuntos estudados no ensino médio ao se depararem com perguntas relacionadas ao cotidiano e a mais de uma área do conhecimento a fim de que, ao serem aprovados, aproveitem de maneira global o ensino superior. Em resumo, elas têm a intenção de aprovar não aquele aluno que sabe tudo sobre uma coisa só, mas aquele que, mesmo com mais facilidade em algumas disciplinas, consegue aproveitar tudo que sabe e é necessário para solucionar uma questão. 

    Você já ficou preocupado com as questões interdisciplinares Fuvest e as questões interdisciplinares Unicamp, além das de outros vestibulares? Calma, pois vamos lhe explicar melhor esse assunto nos próximos tópicos. Confira! 

    Como são as questões interdisciplinares nos vestibulares? 

    As questões interdisciplinares, geralmente, abordam uma situação comum em seu texto, possuem mais de uma possibilidade de caminho lógico para se chegar à resposta correta e necessitam do apoio simultâneo dos conhecimentos de mais de uma área de estudo. Nesse sentido, os estudantes precisam ser capazes de misturar aquilo que aprenderam em mais de uma disciplina tradicional escolar, complementando o processo com a incorporação dos seus saberes empíricos. 

    O objetivo de cobrarem esse tipo de questão é fazer os estudantes compreenderem o quão amplo é tudo que nos cerca, visto que os conflitos e situações mais simples da vida são interdependentes e precisamos mobilizar muitas áreas distintas de modo simultâneo durante o nosso dia a dia. Isso faz os candidatos, enquanto se preparam para as provas, também se preparem para as vivências que poderão ter ao longo de sua existência. Além disso, as questões interdisciplinares exigem contato com informações diversificadas oferecidas nos mais diversos formatos em revistas, jornais, internet, rádio, tv etc. e a habilidade de integrá-las aos seus conhecimentos teóricos. 

    É estar preparado para: 

    • aproveitar o que viu nas aulas de história sobre o século XIX e as suas experiências sobre viver em sociedade ao se deparar com uma questão de literatura, envolvendo alguma obra de Machado de Assis; 
    • recuperar as dicas de português, sobre interpretação de texto verbal e não verbal, ao analisar uma imagem; associando-a, ao mesmo tempo, aos conceitos técnicos aprendidos em artes e ao contato que já teve com obras artísticas; 
    • utilizar o que sabe sobre interpretar gráficos matemáticos e pesquisas científicas, enquanto faz uma análise comparativa que envolve biologia e química. 

    Então, para responder a uma questão desse tipo, o vestibulando não pode se apegar apenas a uma única teoria, precisa associá-la a outros conceitos teóricos estudados durante as aulas e, quase sempre, complementá-la com o seu conhecimento de mundo. Falando assim pode até parecer mais difícil uma prova que privilegia questões interdisciplinares, mas podemos garantir que não é bem assim. Na verdade, esse formato colabora para encontrarmos a alternativa correta com mais facilidade caso estejamos numa situação de dúvida entre mais de um item, visto que poderemos nos direcionar por mais de um conteúdo específico. 

    Bom, quer ficar ainda mais preparado e confiante? Acompanhe as próximas linhas em que falaremos tudo que precisa saber para identificar uma questão interdisciplinar! 

    Como identificar uma questão interdisciplinar? 

    Ao se preparar para as provas dos mais variados vestibulares, com certeza, você já deve ter se deparado com alguma pergunta que te deixou confuso sobre em qual “caixinha” de disciplina escolar encontrar a resposta. Enquanto analisava as informações e comandos do enunciado, percebeu que a tarefa poderia ser muito mais complexa, pois notou que havia pontos relacionados à biologia, outros à matemática e, ainda, mais alguns à história.   

    Isso ocorreu porque você percebeu que o enunciado exigia mais que encontrar uma “caixinha”, era necessário mesclar conceitos sobre a mesma temática das três disciplinas para interpretar e responder ao teste. Assim, podemos afirmar que nessa situação houve a presença de uma questão interdisciplinar. 

    Na Fuvest, vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo (USP), a maioria das questões são conteudistas, ou seja, é cobrada de maneira bem específica a teoria de uma área do conhecimento a cada pergunta, o que exige do candidato muito domínio dos conceitos e que possua boa habilidade de leitura e de interpretação dos enunciados. Na Comvest, forma de ingresso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as provas são elaboradas e organizadas de maneira diferente da Fuvest, possuindo uma avaliação mais inovadora; entretanto, a maior parte delas são conteudistas assim como no vestibular feito para a entrar na USP. 

    Além desse formato mais tradicional, há algumas perguntas que são interdisciplinares. Dessa forma, nos dois vestibulares, você encontrará questões interdisciplinares Fuvest e questões interdisciplinares Unicamp, talvez ter essa informação possa trazer preocupação ao estudante, porém não precisa ser assim para aquele vestibulando que tem um bom planejamento.  

    O ponto de atenção é entender que em sua preparação não podem faltar estudos que permitam a conscientização de que muitos temas possuem perspectivas diferentes nas várias disciplinas escolares e aprender a construir a relação necessária para visualizar a alternativa correta ou dissertar com excelência sobre o assunto de modo interdisciplinar. Podemos garantir que, quanto mais diversificado o seu estudo for e mais simulados realizar, essa modalidade de pergunta não será um problema.  

    Agora você já sabe: não se preocupe em identificar se a questão é interdisciplinar, foque em um estudo de qualidade para responder a qualquer tipo de pergunta que esteja nas avaliações. E vale lembrar que aqui no Anglo isso é possível se realmente estiver disposto a fazer o que for preciso para alcançar a aprovação no vestibular. 

    Até mais! 

     

    Qual a diferença entre Fies, SiSU e ProUni?

     

    Em algum momento da sua preparação para o vestibular, você já deve ter ouvido falar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ficou em dúvida sobre as diferenças entre eles. Temos uma boa notícia, esse texto lhe ajudará a compreender cada um dos programas e esclarecer qualquer dúvida que esteja presente por aí. 

    Mas, antes de deixarmos claras as diferenças, é importante que você entenda as semelhanças que os três partilham: 

  • Foram criados pelo Governo Federal. 
  • O intuito de cada um é facilitar o acesso ao ensino superior. 
  • Não importa a região em que o estudante está, qualquer um deles pode beneficiá-lo. 
  • São processos seletivos que utilizam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de classificação. 
  • Possuem inscrições gratuitas, duas vezes por ano. 
  • A inscrição é realizada por meio do acesso à internet. 
  • Há uma nota mínima obtida no Enem para conseguir se inscrever. 
  • As suas inscrições são estabelecidas a partir de uma sequência lógica que leva em consideração a divulgação dos resultados do processo anterior para iniciar o próximo. 
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    Bom, deu para perceber que, devido às semelhanças, faz sentido ficar confuso quando esses processos seletivos se tornam assunto. E as diferenças você deve estar se perguntando? Isso ficará bem mais fácil de compreender nas comparações que faremos a seguir. Além de entender, os próximos tópicos lhe permitirão descobrir a sua melhor opção. Acompanhe!  

    Qual é o melhor: ProUni ou Fies? 

    Tanto o ProUni quanto o Fies podem ser considerados um tipo de financiamento educacional. Isso significa que encontramos mais uma semelhança entre eles, porém preste atenção, um proporciona descontos percentuais nos valores das mensalidades de faculdades particulares e o outro funciona como um empréstimo do qual são gerados juros, que serão pagos pelo estudante durante toda a graduação e por 18 meses depois de formado. O valor da mensalidade de fato só começará a ser quitado passado esse tempo. Todas as condições são pré-determinadas em contrato. 

    Então, vamos entender como cada um deles funciona? 

    ProUni tem como premissa em seu financiamento educacional proporcionar descontos parciais (50%) ou integrais (100%) na mensalidade que o estudante, que não possui diploma de graduação, pagaria em determinada instituição de ensino superior. Há um critério de renda familiar bruta mensal para concorrer às bolsas de estudos:  

    • se a bolsa for integral, é preciso comprovar que o rendimento financeiro de cada integrante da família não ultrapassa o valor de 1,5 salário-mínimo;  
    • caso seja parcial: são contemplados os candidatos que comprovem que a renda da família não ultrapassa 3 salários-mínimos por pessoa.  

    Uma informação recente sobre esse programa é que, até a edição de 2021, poderiam se inscrever para concorrer a bolsas pelo ProUni apenas estudantes que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas ou que estudaram em colégios particulares com bolsa integral da própria instituição. Entretanto, em dezembro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou a Medida Provisória (MP) nº 1.075, a qual permite que estudantes da rede privada de ensino possam se inscrever para concorrer às bolsas do programa, independentemente de terem cursado o ensino médio como bolsista. Esse critério já era estabelecido para estudantes com deficiência, para eles, bastava a comprovação da renda familiar. 

    Fies é uma outra modalidade de financiamento educacional, por meio dele o Governo custeará a mensalidade do estudante durante o período de graduação, mas o aluno ficará responsável por pagar os juros do financiamento, em boletos trimestrais. Ao término do curso, espera-se 1 ano e meio para que a dívida comece a ser paga, ou seja, as mensalidades que foram custeadas pelo Governo, devem ter o valor devolvido de maneira parcelada. Esse pagamento não começa logo que a formatura ocorre, porque há a intenção de esperar o profissional se estabelecer no mercado de trabalho para que pague os valores com mais tranquilidade. Para a seleção Fies, também há condições em relação à renda bruta familiar para que o estudante seja contemplado: 

  • cada pessoa do grupo familiar precisa ter a renda bruta mensal de pelo menos um salário-mínimo. 
  • é preciso comprovar que o rendimento financeiro de cada integrante da família não é superior ao valor de 3 salários-mínimos. 
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    Para se candidatar ao ProUni é necessário ter realizado a última edição do Enem, já para o Fies e para o ProUni remanescente podem se candidatar indivíduos que tenham realizado o Enem a partir de 2010. Para as duas inscrições, a pessoa precisa ter atingido no mínimo 450 pontos por meio das questões objetivas e não tenham zerado a redação.  

    Agora, respondendo à pergunta: qual dos dois é melhor? Isso vai depender muito do seu perfil e das condições financeiras que possui, as duas opções são caminhos válidos caso escolha uma faculdade que seja participante de uma ou das duas modalidades de financiamento e precise desse apoio para conseguir realizar o sonho de cursar o ensino superior. 

    Depois dessa comparação, você já sabe as suas possibilidades, que permitem algum auxílio governamental. Quer saber se a inscrição no SiSU atrapalhará concorrer a bolsas no ProUni ou financiar seu curso com o Fies? Continue a leitura! 

    Pode se inscrever no ProUni e no SiSU ao mesmo tempo? 

    Dependendo do curso ou da instituição escolhida, nem sempre o estudante entrará na lista de classificados para as vagas disponíveis pelo SiSU. Assim, muitos pensam em tentar uma bolsa pelo ProUni, mas não sabem que não precisam se preocupar em escolher entre se inscrever no ProUni ou no SiSU.  

    No começo deste texto, falamos que “As suas inscrições são estabelecidas a partir de uma sequência lógica que leva em consideração a divulgação dos resultados do processo anterior para iniciar o próximo.”, isso quer dizer que os cronogramas desses processos seletivos são organizados de maneira que os candidatos possam aumentar as suas chances de ingresso na graduação. Entenda: 

    • No primeiro momento, ocorre o SiSU, apenas, quando finalizado todo o processo — já foi feita a chamada regular e a da lista de espera SiSU —, começam as inscrições para o próximo programa. 
    • No segundo, quem fez a última edição do Enem e cumpre os requisitos exigidos pode se candidatar às bolsas parciais ou integrais em diversas faculdades da rede privada de ensino. 
    • No terceiro, caso o indivíduo não tenha sido contemplado nos outros processos, pode dar entrada para a seleção Fies

    Portanto, se você se inscrever no SiSU, poderá sim se candidatar ao ProUni. Se depois dos dois processos ainda não foi contemplado com uma vaga em um curso superior, há a seleção Fies para lhe ajudar. Então, não desanime e use todas as chances disponíveis para realizar o seu objetivo. 

    Até mais! 

     

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