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5 dicas de como iniciar uma redação

Uma das partes mais importantes de qualquer vestibular é a produção textual, mas muitos vestibulandos acreditam que é um dom saber escrever bem, o que podemos adiantar é que eles estão errados. Com algumas dicas de redação, muito estudo e treino é possível elaborar uma redação com nível alto de qualidade e avaliação acima da média. 

Além disso, muitos vestibulandos, mesmo que tenham facilidade para que a escrita seja fluida depois do primeiro parágrafo, têm bastante dificuldade com como começar um texto. Pensando nisso, preparamos dicas de redação para que, se for o seu caso, você desenvolva mais habilidade quando precisar elaborar o início de uma redação dissertativa. 

Como não adianta receber dicas de introdução para redação e não compreender as etapas de uma redação, iniciaremos esclarecendo a estrutura de um texto dissertativo argumentativo. Confira nas linhas a seguir! 

 

Quais são as etapas de uma redação? 

Caso você pretenda prestar a FUVEST, será preciso ser capaz de elaborar um texto argumentativo que, geralmente, é articulado em 3 passos-chave: a apresentação da tese, o desenvolvimento argumentativo e a conclusão (ou fechamento), em que as duas partes anteriores são amarradas, ou seja, há uma construção clara de como tudo está relacionado e possui sentido para a defesa do seu ponto de vista. Vale ressaltar que a sua produção textual ficará mais organizada se cada um desses passos for elaborado em parágrafos diferentes, evidenciando a sua linha de raciocínio. 

Agora se seu foco for o Enem, a estrutura argumentativa é bastante similar; porém, além dos 3 passos-chave, é preciso que você elabore uma proposta de solução para o problema social em questão. Desse modo, a estrutura de ambas segue a mesma lógica: uma boa redação precisa ter uma introdução, ou seja, contextualização inicial e tese, desenvolvimento da argumentação e conclusão (que, no caso do Enem, conta também com uma proposta de intervenção). Para compreender melhor como elaborar a solução exigida pelo Enem, leia o texto “Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!”. 

Saber estruturar o seu texto é o primeiro passo para uma redação bem avaliada, esse aprendizado é o alicerce, significa que se trata do básico de qualquer produção textual elaborada em um exame de vestibular. Desse modo, para se destacar, será necessário investir em uma boa preparação, apenas assim você aumentará as suas chances de produzir uma redação com avaliação acima da média. 

No próximo tópico, destacamos como começar um texto, uma vez que sabemos o quanto pode ser difícil para os estudantes construir o início de uma redação. Leia e anote todas as dicas que preparamos para você! 

Como começar uma redação? 

O início de uma redação pode ser bem complicado para alguns estudantes, é como se faltasse clareza para construir um mapa de tudo que será desenvolvido ao longo do texto. Saber como começar um texto de maneira adequada pode fazer com que o vestibulando se destaque, isso porque mostrará ao avaliador que a sua argumentação segue um caminho lógico e bem estruturado.  

Dessa forma, ter em mente algumas dicas de introdução para redação e aplicá-las, sempre que for necessário escrever um texto dissertativo, pode ser um grande auxílio na hora de conquistar uma nota mais alta nas correções das provas de vestibular. Então, confira em seguida 5 dicas de como começar um texto. 

  1. Construa algumas frases padrão: possuir opções de frases que possam ser utilizadas em mais de um tema poderá tornar muito mais compreensível como começar um texto. Por exemplo: “O advento de… trouxe benefícios para…”, “Sob a perspectiva histórica…”, “Considerando o artigo X da Constituição Federal de 1988”, “Ao analisar os inúmeros motivos que levaram a… pode-se/podemos afirmar que…” etc. 
  2. Estude citações que possam ser utilizadas em mais de um eixo temático: utilizar citações no início de uma redação é uma das melhores dicas de introdução para redação. Isso porque muitos conceitos podem ser reaproveitados em mais de um eixo temático, porém fique atento, você precisará fazer sempre adaptações para que a citação fique bem alinhada com aquilo que irá desenvolver sobre o tema ao longo do seu texto. Assim, ela não pode ser apenas um trecho solto, mas precisa que seja bem evidente como de fato contribui para a construção da defesa do seu ponto de vista. 
  3. Elabore uma alusão histórica relacionada ao tema: a História pode ser uma ótima aliada para introdução a sua produção textual. Nesse sentido, saiba que muitos assuntos históricos possuem a possibilidade de uso em temas diferentes, ou seja, a mesma alusão histórica tem potencial para mais de um eixo temático desde que adaptações sejam feitas para garantir que tudo esteja relacionado aos objetivos da sua argumentação e daquilo que for proposto pelo tema.  
  4. Componha a introdução como um resumo do que irá abordar: para elaborar o início de uma redação, utilizando essa dica de redação, será necessário que esteja muito claro o que será desenvolvido na sua argumentação ao longo do texto. Assim, sugerimos dois caminhos: (1) olhar para os tópicos que organizou no seu planejamento do texto e pontuá-los na introdução, (2) deixar para escrever por último a introdução, podendo considerar o texto pronto na hora de construir o início de uma redação. Vale ressaltar que essas duas opções devem considerar a apresentação do tema, da tese e dos argumentos que serão utilizados para defesa do seu ponto de vista. 
  5. Instigue a curiosidade do leitor: saiba que as primeiras linhas de um texto são fundamentais para despertar o interesse de quem está lendo, por isso não deve ser elaborada sem estratégia. Logo, a nossa dica de redação é que você leia algumas redações que foram bem avaliadas a fim de entender as estratégias utilizadas pelos candidatos e que deram certo. Nada melhor do que estudar modelos para aprimorar a maneira como tem elaborado as suas introduções. 

Com essas dicas para redação dissertativa, temos certeza de que será muito mais fácil produzir o início de uma redação daqui para frente. Não deixe de praticar, considerando tudo que evidenciamos neste conteúdo e, para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre vestibular, leia outros textos no Blog Anglo. 

Até mais! 

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prova do Enem com celular com app do Enem em cima

Qual a diferença entre Enem e vestibular?

O Enem e o vestibular têm semelhanças e diferenças entre si. Para se preparar corretamente, o aluno deve entender como cada prova funciona.

Um tema que chama a atenção de todos os alunos ao final do Ensino Médio é a diferença entre Enem e vestibular. Apesar de ambos fazerem parte da rotina de quem busca uma colocação no Ensino Superior, é importante saber quais são os aspectos principais de cada prova, para que elas existem e como se preparar para cada uma delas.

Afinal, o processo seletivo, seja para quem quer continuar a trajetória educacional e começar a jornada acadêmica, seja para quem busca um avanço profissional ou mudança de carreira ou até mesmo pessoas formadas que estão em busca de uma segunda graduação, faz toda a diferença na hora do planejamento.

Como funciona o Enem?

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma avaliação dos conhecimentos que fazem parte da grade curricular da formação básica. Isso é, a prova foi criada para avaliar o nível de proficiência do candidato em relação às temáticas-chave de todas as áreas do conhecimento.

A primeira versão do Enem surgiu em 1998, com objetivo de avaliar a qualidade da formação escolar brasileira. Na época, os resultados obtidos eram utilizados pelo Ministério da Educação como forma de determinar o guiar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que estabeleciam as prioridades curriculares para os docentes a nível nacional.

A partir de 2004, o Enem passou a ser utilizado para fins seletivos: 93 instituições privadas passaram a considerar a nota do Enem como classificatória no ingresso via ProUni (Programa Universidade para Todos). 

Até então, a prova do Enem consistia em 63 questões objetivas, que incluíam todas as disciplinas do Ensino Médio.

A partir de 2009, o novo Enem transformou o cenário da educação superior brasileira. Passou a ser aplicado em grande escala, por Centros de Aplicação em todo o país. Além disso, a prova em si passou por mudanças significativas. O número de questões aumentou para 180, divididas em dois dias de avaliação. As questões são divididas em quatro macro áreas do conhecimento: 

Além disso, a prova conta com uma redação dissertativa-argumentativa, que explora temas de importância sociocultural e econômica para o Brasil e a população brasileira.

Uma das diferenças entre Enem e vestibular que trouxe impacto significativo para os candidatos está diretamente ligada ao formato da prova em si: enquanto nos vestibulares tradicionais as questões geralmente têm pesos iguais, o Enem passou a utilizar outro tipo de correção – a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Essa teoria, baseada em estatística e bancos de questões, calibra os pesos de acordo com a coerência das respostas, a dificuldade média dos alunos e a probabilidade de acertos. O objetivo principal é ter uma informação mais clara sobre níveis de proficiência, em comparação a respostas “chute”, que supervalorizam a média em exames tradicionais que analisam somente acertos totais.

Com as mudanças do ENEM, ele passou a ser adotado mais intensamente como parte fundamental dos processos seletivos para a educação superior. Além do ProUni, os estudantes podem a partir de 2010 utilizar as notas para acessar as universidades federais via Sisu (Sistema de Seleção Unificado).

mulher vendo celular com app do Sisu e no computador à frente

Os estudantes podem entrar nas universidades pelo Sisu

Além de bolsas de estudos, ao longo do tempo, o Enem também passou a ser utilizado como parte ou totalidade da seleção e classificação de candidatos às vagas de ampla concorrência das universidades privadas. Como a prova é realizada pela maioria dos alunos brasileiros que têm como objetivo uma vaga no ensino superior, utilizar esse recurso é bastante atrativo na captação de novos discentes.

Como funciona um vestibular?

Os vestibulares funcionam de várias formas. Existem vestibulares com provas objetivas, provas dissertativas, ambas, ou até mesmo modalidades alternativas. Em linhas gerais, as instituições de Ensino Superior que optam pela realização de vestibulares próprios têm como objetivo classificar os candidatos e alocar as vagas de acordo com prioridades além dos critérios de conhecimento e proficiência do Enem.

Enquanto o Enem é essencial para a rede federal, parte da rede estadual e em associação à rede privada, acontecendo em esfera nacional, os vestibulares são individuais para cada instituição. Ou seja, eles são feitos com objetivo mais definido.

Normalmente, são realizados no local em que a instituição está localizada, ainda que alguns vestibulares de alta demanda contem com polos extra de aplicação. Alguns são feitos em um só dia, enquanto determinadas provas acontecem em duas etapas ou fases. Depende, é claro, do número de vagas disponíveis, critérios seletivos e demandas de cada instituição.

Exemplos de vestibulares

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem fase única, dividida em dois dias. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade do Estado de Santa Catarina realizam dois vestibulares ao ano para selecionar candidatos aos seus cursos, enquanto a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade de Brasília (UnB) alocam, respectivamente, 75% e 25% de suas vagas para os vestibulares próprios. A prova da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) tem duas etapas no mesmo dia: no turno matutino, as questões englobam áreas de Exatas, Humanas e Biológicas. À tarde, os candidatos são avaliados em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação.

Algumas IES privadas também realizam provas seletivas próprias, principalmente instituições focadas em uma área do conhecimento. Nesse caso, além de analisar os conhecimentos gerais, podem levar em consideração a familiaridade do candidato com a área de interesse. Algumas incluem também provas de redação que vão além de textos dissertativos-argumentativos. Podem exigir produção de mais de um texto, além de englobar múltiplos gêneros e referências bibliográficas.

Ou seja, não existe uma fórmula única para uma prova de vestibular. 

Vestibulares gerais

Ainda que os vestibulares não sejam tão padronizados quanto o Enem, vale frisar que eles continuam sendo fatores determinantes na capacidade dos alunos e compreensão dos conteúdos vistos no Ensino Médio. Por isso, as provas tendem a abordar os conhecimentos chave de Ciências Exatas, Biológicas e Humanas definidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

É importante lembrar que todos os vestibulares publicam editais com os conteúdos que podem cair na prova. Ou seja, antes de se inscrever e durante o processo de preparação, é essencial ler com cuidado o documento, para que os estudos sejam focados nos temas de maior importância.

moça digitando em computador

É preciso ler o edital para saber como estudar para a prova

Algumas provas contam com questões dissertativas, o que é uma diferença entre Enem e vestibular significativa. Para garantir boas notas, além de entender o conteúdo, o aluno deve ter clareza nas respostas. 

Outro ponto de atenção é a lista de leituras obrigatórias. Caso faça parte do vestibular, o aluno deve dedicar tempo para leitura e análise das obras citadas. Além de fazer parte das questões de Língua Portuguesa, os temas abordados nas obras sinalizam tendências importantes para a prova como um todo. 

Vestibulares específicos

Nem todas as profissões e áreas de estudo necessariamente combinam com vestibulares tradicionais. Com a tendência de profissões alternativas e mais flexíveis, alguns cursos também adaptaram o processo seletivo que utilizam para captar alunos. 

Há IES, por exemplo, que além de provas dissertativas e discursivas, optam por entrevistas e dinâmicas de grupo durante o vestibular. Dessa forma, podem entender melhor o perfil do aluno e se ele combina com a proposta pedagógica do curso.

Mesmo nos moldes tradicionais, há vestibulares que deixam de lado as questões sobre todos os conhecimentos do Ensino Médio, optando por focar na Língua Portuguesa e na área de interesse.

Quem gerencia o Enem e os vestibulares?

Desde sua criação, na década de 1990, o Enem é organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um setor do Ministério da Educação do Brasil (MEC).

 

Já a gestão de provas vestibulares individuais depende de órgãos vinculados às instituições em si ou a instituições parceiras. 

A Fundação Vunesp, por exemplo, além de concursos públicos, é responsável pelos vestibulares de instituições educacionais públicas do Estado de São Paulo, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP),  a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), o Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-FACEF) e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). 

Mas também realiza vestibulares em outras regiões, como a Universidade Regional de Blumenau (Furb), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Há também instituições privadas que optam pela expertise da Vunesp, como a Anhembi Morumbi, a Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein, a Fundação Getúlio Vargas e o Insper.

Há instituições públicas e privadas que contam com autarquias internas para realização e coordenação de provas vestibulares. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar), por exemplo, tem a Comissão Central de Processos Seletivos, Concurso Vestibular (CCV), enquanto a Universidade de São Paulo (USP) tem a Fuvest para esse processo.

Quanto custa fazer o Enem ou o vestibular?

A taxa de inscrição para o Enem é de R$85. Já os vestibulares podem variar de acordo com a instituição escolhida. Um dos pontos mais importantes da disseminação do Enem como principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil é a preocupação dos candidatos com orçamentos. 

Isso porque realizar várias provas em locais diferentes, principalmente para candidatos que vivem fora de grandes centros urbanos, pode acarretar em gastos muito altos. Provas vestibulares para Medicina, por exemplo, chegam a ter taxas de inscrição de R$600 em IES especializadas. Já o Enem permite que o aluno utilize sua nota para ingressar no curso superior em mais de uma IES com um só resultado pelo Sisu.

moça comemorando

É possível se inscrever em várias instituições apenas com o Enem

Os valores da taxa de inscrição do vestibular de instituições privadas também varia de acordo com o tipo de prova e a região em que a IES está localizada. Por isso, antes de escolher quais vestibulares prestar, o candidato deve se atentar ao valor e à possibilidade de descontos ou isenções.

Existe isenção da taxa de inscrição do Enem?

Sim, o MEC oferece isenção do custo de inscrição de R$85 para candidatos que façam parte dos seguintes grupos:

  • Alunos matriculados na rede pública cursando o terceiro ano do Ensino Médio
  • Egressos do Ensino Médio público
  • Alunos que cursaram o Ensino Médio em rede privada com bolsa integral e com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio
  • Pessoas de baixa renda que contem com registro no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

Em 2025, o programa Pé-de-meia, do governo federal, também passou a oferecer isenção para os participantes. Esse programa, que garante benefícios financeiros em prol da permanência estudantil de alunos de baixa renda, agora qualifica os participantes para isenção durante a inscrição no Enem.

Vale lembrar que o pedido de isenção deve ser feito no portal do candidato do Enem junto à matrícula com a documentação adequada. 

As faculdades particulares têm desconto na taxa de vestibular?

Sim, algumas IES particulares optam por oferecer condições especiais para inscrição de alunos em vulnerabilidade econômica. É fundamental ler com atenção o edital de cada prova e enviar os documentos corretos de comprovação no ato da inscrição para garantir a isenção.

Que universidades aceitam o Enem?

Grande parte das universidades federais e estaduais brasileiras utilizam o Sisu e a nota do Enem como principal forma de ingresso. Entre as principais opções estão:

Região Norte

  • Universidade Federal do Acre (UFAC);
  • Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
  • Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
  • Universidade Federal do Tocantins (UFT);
  • Instituto Federal do Acre (IFAC);
  • Instituto Federal do Amapá (IFAP);
  • Instituto Federal do Pará (IFPA).

Região Nordeste

  • Universidade Federal de Alagoas (UFAL);
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
  • Universidade Federal do Ceará (UFC);
  • Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab);
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
  • Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
  • Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Região Sul

  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
  • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila);
  • Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
  • Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);
  • Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
  • Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS);
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).

Região Sudeste

  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Universidade Federal de Alfenas (Unifal);
  • Universidade Federal de Itajubá (Unifei);
  • Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
  • Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ);
  • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM);
  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
  • Universidade Federal de Viçosa (UFV);
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio);
  • Universidade Federal Fluminense (UFF);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
vista do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro conta com diversas universidades que usam o Enem

Região Centro-Oeste

  • Universidade de Brasília (UNB);
  • Universidade Federal de Goiás (UFG);
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS);
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS);
  • Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT);
  • Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O que preciso para me inscrever no Enem?

Durante o período de inscrições do Enem o candidato deve ler com atenção todos os detalhes no portal da prova. É por lá que o Inep comunica os alunos dos prazos, informa as datas e locais de prova, recebe documentos e sinaliza quaisquer alterações.

Todos os que já concluíram o Ensino Médio ou estão cursando o ano final podem participar da prova. Para se inscrever, é necessário ter em mãos seus documentos, telefone e email válidos para a comunicação institucional. 

Além disso, é no ato da inscrição que o candidato informa onde vai realizar a prova, qual modalidade (tradicional ou digital), se vai utilizar a prova para obter certificado de conclusão do Ensino Médio e se necessita de atendimento especial. Após preencher os dados pessoais, o aluno recebe um boleto para o pagamento da taxa de inscrição. Assim que for confirmado, a inscrição já está pronta e o candidato pode conferir os dados no próprio portal até o momento da prova.

Prova de treineiro

Os alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio não podem realizar o Enem para fins de seleção ao ensino superior. No entanto, podem participar na modalidade treineiro, que serve como auto avaliação do rendimento e guia de estudos futuros. 

Candidatos com atendimento especial

Para garantir o acesso mais democrático e justo ao ensino superior, o Enem conta com algumas medidas de atendimento especial. Segundo o edital da prova, o aluno que necessitar de medidas diferenciadas para realização da prova deve fazê-lo pelo portal, na área dedicada. 

O que preciso para me inscrever no vestibular?

Cada vestibular tem suas regras específicas, mas todos exigem documentos de identidade e, caso o aluno solicite isenção ou acesso a vagas separadas para cotas, documentos comprobatórios. 

Caso a IES escolhida tenha mais de um campi ou centro de aplicação de prova, o candidato deve escolher, no ato da inscrição, onde vai realizar seu processo seletivo. Caso a prova inclua Língua Estrangeira e tenha mais de uma opção, é aqui que a escolha deve ser feita.

Além disso, candidatos com deficiência e/ou mobilidade reduzida devem solicitar, no momento da inscrição, recursos de acessibilidade, principalmente no caso de vestibulares presenciais, já que pode ser necessário reservar locais e salas específicas para realização da prova.

Como funciona a nota do Enem?

A nota do Enem se baseia em um modelo estatístico chamado TRI (Teoria da Resposta ao Item). Essa modalidade é uma diferença entre Enem e vestibular porque não se limita a acertos totais de uma prova ou disciplina. Em vez disso, a nota final é calculada com base na dificuldade de cada questão e na probabilidade de acertos. Uma questão que exige mais dos candidatos, por exemplo, vale mais pontos. 

Isso significa, na prática, que o Enem valoriza o raciocínio intertextual e o rendimento geral de cada candidato em relação a todos. Nesse caso, acertos de “chutes” tendem a influenciar menos o resultado final, já que saem da média.

alunos fazendo prova em sala de aula

Chutes no Enem não influenciam muito no resultado final

Mas a nota do Enem não se limita à prova em si. O aluno recebe um boletim de desempenho separado pelas áreas de conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Redação. 

Com este boletim, pode se candidatar aos cursos superiores via Sisu. Mas nem todos os resultados têm o mesmo peso: dependendo da universidade e curso escolhido, a nota da plataforma pode favorecer uma área ou outra. 

Como funciona a nota do vestibular?

Os vestibulares têm diferentes formas de calcular a nota final. Quando as provas são feitas em uma só fase, geralmente composta por questões objetivas que avaliam todas as áreas de conhecimento do Ensino Médio, a banca pode criar sistemas de peso com base no curso escolhido. Um candidato à graduação de Medicina, por exemplo, pode precisar se destacar na prova de Biologia ou Química. Já um interessado em Direito, pode precisar de maior quantidade de acertos na área de História e Filosofia.

Os vestibulares feitos em duas fases, ou etapas, geralmente incluem mais de uma modalidade de prova. Na primeira fase, as questões são objetivas e a nota é eliminatória. A partir desses resultados, o aluno avança para a segunda fase, normalmente discursiva, que exige conteúdos mais aprofundados e varia de acordo com o curso escolhido.

As redações também são parte fundamental do vestibular, já que mostram a habilidade do aluno de contextualizar informações, organizar argumentos e criar um raciocínio linear e lógico escrito.

Provas de habilidades específicas

Dependendo do curso escolhido, pode surgir a necessidade de participar de uma prova de habilidades específicas durante o processo do vestibular. é o caso de candidatos à graduação de Música, Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo ou Design. Nessa avaliação, é solicitado que os candidatos façam performances ou trabalhos práticos que possam demonstrar para a banca avaliadora a proficiência nos instrumentos, materiais e técnicas escolhidas.

Para que servem os resultados do Enem?

Existem vários motivos para se inscrever no Enem. São eles:

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma ferramenta de acesso ao ensino superior do governo federal que contempla cerca de 250 mil candidatos anualmente. Ela utiliza o boletim de desempenho do Enem para classificar os interessados em vagas na rede pública  de ensino. 

Funciona assim: durante o período de inscrições, os candidatos escolhem dois cursos que desejam cursar e inserem seus dados. A partir daí, o sistema seleciona uma nota de corte baseada na taxa de candidatos/vagas. Com isso, as vagas são alocadas de acordo com desempenho em cada área de conhecimento do Enem e cotas raciais e sociais.

O aluno que não se classificar na primeira lista deve sinalizar o interesse em continuar concorrendo a vagas remanescentes. Conforme as matrículas e desistências são contabilizadas, essas vagas seguem a lista de classificados.

Cursos superiores privados

Muitas IES privadas passaram, nos últimos anos, a adotar o Enem como forma de ingresso. Considerando o número de participantes da prova, é uma metodologia que facilita a captação de alunos e atrai perfis diferentes para a IES.

alunos em faculdade

É possível entrar em várias IES privadas com o Enem

Bolsas de estudo por desempenho

Além disso, muitas instituições de ensino superior, com objetivo de facilitar o acesso de alunos em vulnerabilidade econômica aos estudos, oferecem bolsas de estudo totais ou parciais para candidatos que utilizam nota do Enem e obtiveram desempenho excepcional na prova.

Vagas do Prouni

O ProUni (Programa Universidade Para Todos) é um programa de bolsas parciais ou integrais para alunos que obtiveram uma vaga nos cursos superiores privados mas não têm condições de arcar com as mensalidades.

Para conseguir uma bolsa pelo programa, é preciso ter participado de uma das duas edições do Enem anteriores ao período de inscrição, obter média de 450 pontos e não zerar a redação.

Além disso, é necessário fazer parte de um dos grupos abaixo:

  • Egressos do ensino médio integralmente em escola da rede pública ou bolsista integral da rede privada;
  • Pessoas com deficiência, conforme a legislação vigente;
  • Professores da rede pública de ensino, desde que para vagas em cursos de licenciatura e pedagogia voltados para formação de profissionais atuantes na educação básica. 

A renda familiar, no caso de bolsas totais, deve ser de até 1,5 salários mínimos. Nas bolsas parciais, permite-se candidatos com renda de até 3 salários mínimos (exceto no caso de professores da rede pública).

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil também utiliza a nota do Enem como critério seletivo. O programa de financiamento, que permite que alunos de baixa renda tenham continuidade nos estudos sem preocupações financeiras, tem como critérios, segundo o edital, que o interessado:

“I – tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem a partir da edição de 2010, com nota no Exame válida até o momento anterior à abertura das inscrições, tenha obtido média aritmética das notas nas 5 (cinco) provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota na prova de redação superior a 0 (zero), assim como não tenha participado no referido Exame como “treineiro”;

II – possua renda familiar mensal bruta per capita de até 3 (três) salários mínimos”

Programa Pé-de-meia

O programa Pé-de-meia, iniciativa que beneficia cerca de 4 milhões de alunos brasileiros, é uma poupança focada na permanência e na conclusão escolar no ensino médio público. Mensalmente, os participantes recebem R$200, com bônus de R$1000 a cada ano concluído. Ao participar do Enem o programa qualifica o candidato a receber um bônus adicional de R$200.

Certificado de conclusão do Ensino Médio

Segundo a Portaria MEC 382, o Enem é válido como certificação de conclusão do Ensino Médio, desde que o aluno insira, no ato da inscrição, o objetivo de utilizar a prova para esse fim. 

Essa é uma grande diferença entre Enem e vestibular, já que os vestibulares tradicionais só podem ser aceitos como forma de ingresso no ensino superior para candidatos que já tenham Ensino Médio completo, enquanto o Enem é uma forma de conseguir certificação, principalmente para pessoas que tiveram a trajetória educacional prejudicada e buscam qualificação pessoal e profissional.

Para obter o certificado, é necessário ter 18 anos ou mais, não ter um diploma de Ensino Médio e obter nota igual ou acima do determinado pelo Inep. Com esse resultado, basta comparecer a uma unidade participante dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e solicitar a documentação.

pessoa fazendo prova do Enem antiga

O Enem pode servir como conclusão do Ensino Médio

Faculdade no exterior

Tem interesse em estudar fora do país? O Enem pode ser um bom primeiro passo nessa trajetória. No Reino Unido, por exemplo, a Kingston University e a Universidade de Glasgow aceitam o boletim de desempenho do Enem como critério seletivo. 

Já para os interessados em estudar em Portugal, a lista é ainda maior. 34 IES lusitanas utilizam o Enem para receber alunos brasileiros em uma variedade de cursos de graduação, incluindo:

  • Universidade de Coimbra
  • Instituto Politécnico do Porto
  • Universidade de Aveiro
  • Universidade de Lisboa
  • Universidade da Madeira
  • Instituto Politécnico de Santarém
  • Instituto Politécnico de Setúbal
  • Universidade de Algarve
  • Instituto Politécnico de Beja
  • Instituto Politécnico de Coimbra
  • Universidade do Porto
  • Instituto Politécnico de Viseu
  • Universidade dos Açores
  • Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
  • Universidade Católica Portuguesa
  • Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Ispa)
  • Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA)

Afinal, quais são as principais diferenças entre as provas do Enem e vestibulares?

O candidato que está buscando uma vaga no ensino superior deve saber as principais diferenças estruturais entre Enem e vestibular. 

Por ser uma prova mais abrangente, o Enem tende a focar primariamente na análise do rendimento geral dos alunos egressos do Ensino Médio. Já as provas vestibulares têm espaço para focar em temas específicos e formatos diferenciados.

Redação

A redação do Enem é uma dissertação, focada em um tema de impacto social, cultural e econômico para a sociedade brasileira. Com referências bibliográficas e conhecimentos gerais, espera-se que o aluno possa desenvolver argumentos temáticos de forma lógica e linear. A nota se baseia no cumprimento de cinco competências. São elas:

  • Domínio da escrita formal da língua portuguesa
  • Compreender o tema e não fugir do que é proposto
  • Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
  • Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
  • Respeito aos direitos humanos

O aluno deve apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que mostre seu nível de entendimento e contextualização da questão e seu impacto. 

Alguns exemplos de temas de redação dos últimos anos foram:

  • “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”;
  • “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”, 
  • “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”; 
  • “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”.

Já as redações de vestibulares tendem a variar mais. Há instituições que exigem textos argumentativos tradicionais, mas outras optam pela inclusão de outros gêneros textuais. O vestibular da Unicamp, por exemplo, cobrou em 2021 a criação de uma entrada de diário com o tema “Trabalhador exposto ao coronavírus” e, em 2024, um discurso sobre refugiados.

Temáticas de cada instituição/região

Outra diferença entre Enem e vestibular é a abrangência. O Enem inclui temas vistos em todo o Brasil, promovendo a troca de conhecimento entre diferentes regiões como parte fundamental do Ensino Básico. 

Já os vestibulares podem optar por incluir assuntos regionais. É o caso, por exemplo, da UFRGS, que engloba questões sobre temas relacionados ao Rio Grande do Sul, como a imigração, as rebeliões regionais e as relações platinas. 

prefeitura de Gramado

No Rio Grande do Sul, os conteúdos englobam temas locais, como a imigração

Segunda fase

Diferente do Enem, que acontece em uma só fase, dividida em dois dias, os vestibulares podem ser oferecidos em duas etapas. Nesse caso é essencial se preparar para a segunda fase, que tende a cobrar conteúdos mais aprofundados e exigir mais proficiência do aluno, já que a vaga está mais próxima.

Caso a segunda fase seja dissertativa, o aluno deve treinar suas respostas e compará-las com gabaritos oficiais e critérios de correção definidos nos editais.

Enem e vestibulares têm cotas?

Sim, tanto o Enem quanto os vestibulares utilizam cotas para garantir a diversidade e a democratização do ensino. 

Segundo a Lei de Cotas, oficializada em 2012, as IES federais devem obrigatoriamente reservar 50% de suas vagas, por curso e turno, para alunos que cursaram o Ensino Médio integralmente em escolas públicas.

Segundo a lei, essas vagas devem se preenchidas:

“por autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas e por pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”

No ensino privado, as cotas estão ligadas diretamente às bolsas do ProUni, mas podem surgir de outras formas. Muitas instituições de ensino estaduais aderirarm à Lei de Cotas e oferecem programas similares aos existentes nas federais, reforçando o comprometimento com a diversidade no corpo discente.

Qual o perfil de aluno do Enem x vestibular?

Outra diferença entre Enem e vestibular é, claro, o perfil do aluno. O Enem tem uma variedade maior de candidatos, já que permite o ingresso em instituições no país todo. Já os vestibulares estão diretamente ligados à IES em determinadas regiões, o que limita sua abrangência.

Mas o principal critério, é claro, é a escolha do curso de graduação. O candidato deve levar em conta quais instituições se destacam frente ao mundo acadêmico e ao mercado. Por exemplo, quando um candidato pesquisa as melhores faculdades de Medicina, vai notar que existem IES que usam o Enem e IES com provas vestibulares próprias. Essa informação pode auxiliar a determinar em qual prova se inscrever.

A modalidade de estudos também é um aspecto fundamental dessa escolha. O aluno que precisa conciliar trabalho e estudo, por exemplo, pode preferir uma graduação EAD, já que fica mais fácil gerir o tempo. Nesse caso, é importante avaliar quais instituições contam com essa opção e quais são os caminhos do processo seletivo.

Caso o curso e a instituição desejada tenham um vestibular próprio na região em que o candidato reside (como é o caso de muitas universidades estaduais), o aluno pode preferir investir tempo e recursos nessa prova. Por outro lado, alunos que buscam o Enem como principal método de acesso ao ensino superior podem estar longe de grandes centros universitários.

Vale frisar que ambas as opções podem trazer diferentes oportunidades ao candidato. Por isso, é interessante se inscrever tanto no Enem quanto no vestibular, caso seja parte de seu processo seletivo.

Quando acontece o Enem e o vestibular?

Uma das diferenças entre Enem e vestibular é que o Enem acontece somente uma vez ao ano. As provas são realizadas em novembro, com resultados e processo seletivo do Sisu nos meses seguintes.

alunos entrando para a prova do enem

O Enem só acontece uma vez no ano

Por outro lado, algumas faculdades optam por realizar vestibulares de meio de ano para selecionar os candidatos. Tanto IES públicas quanto privadas oferecem essa opção, dependendo do curso e do estado. Essas provas trazem uma barreira adicional: o tempo de preparo é mais curto, por isso, os estudos devem ser organizados com ainda mais cuidado.

Vestibular online e cursos EAD

Outra diferença é que o Enem é feito, tanto no modo tradicional quanto digital, nos centros de aplicação de prova. Isso significa que o aluno deve se deslocar a um desses locais para realizar a avaliação. O mesmo ocorre para parte dos vestibulares individuais, que, normalmente, acontecem apenas na cidade em que a IES está localizada e uma quantia seleta de polos adicionais.

Com o crescimento dos cursos EAD, surge a necessidade também de provas seletivas feitas de forma remota. Hoje, algumas instituições oferecem vestibulares 100% digitais, por meio de plataformas de avaliação de tecnologia avançada. Ou seja, o aluno pode começar sua trajetória acadêmica de onde estiver.

Como se preparar para o Enem e o vestibular?

Tendo em mente a diferença entre Enem e vestibular, agora é hora do candidato se preparar para o desafio. Conheça nossas dicas para conquistar a tão sonhada vaga na universidade:

Mantenha um cronograma de estudos

O principal fator na hora de se preparar para um processo seletivo é organizar o tempo de estudos. Ao ler os editais das provas, pode parecer difícil encaixar tudo na rotina. Por isso, ao definir a estratégia de estudos, é essencial saber quais áreas levam mais tempo e são mais difíceis, além de temáticas com maior peso na nota final que exigem atenção. 

Candidatos que estão participando de ambos os processos devem se atentar à diferença entre Enem e vestibular em relação ao formato das questões, para que possam praticar e revisar com bancos de respostas adequados.

Pratique com simulados

Além disso, os simulados de Enem e vestibular são fundamentais para qualquer candidato. Ao realizar simulados periódicos, você analisa seu desempenho em relação a outros candidatos, nota tendências e dificuldades e pode redirecionar os estudos para atingir seus objetivos. 

Faça redações com frequência

Não deixe a prática de redações de lado. Seja na dissertação do Enem ou outra proposta de texto do vestibular especializado, muitas vezes a principal barreira para o candidato é saber como iniciar a redação. Por isso, é importante praticar para ter segurança na hora da redação oficial.

Tanto o Enem quanto os vestibulares valorizam redação com conhecimentos gerais e referências socioculturais. Para ter um repertório avançado, o aluno deve também ler obras de ficção e não-ficção, acompanhar os acontecimentos mundiais e consumir produtos culturais de seu interesse. Dessa forma, pode interagir melhor com a proposta de texto e destacar sua redação.

Evite estresse na prova

A ansiedade na hora da prova pode atrapalhar o desempenho. Distrações, incertezas e dificuldade de se manter no prazo fazem com que os candidatos percam acertos que podem fazer toda a diferença em sua classificação. Ainda que um nível moderado de ansiedade seja comum nesse período, é possível minimizar os riscos ao levar um estilo de vida saudável e ativo, equilibrando estudos com lazer, socialização e  dedicação a interesses pessoais. Dessa forma, a trajetória do Enem ou vestibular fica mais leve e o estresse diminui.

estudante cansada

É importante equilibrar estudos com lazer para fazer bem a prova

Invista em cursos preparatórios

Os cursos preparatórios para o Enem e vestibular ajudam alunos de diferentes perfis a atingir os resultados desejados nos processos seletivos. Existem diferentes modalidades de curso, focadas em provas específicas, de duração intensiva ou extensiva. 

O candidato pode escolher um formato que se adeque melhor aos seus objetivos. Quem busca um vestibular de meio de ano, por exemplo, deve se inscrever em um curso preparatório desse prazo. Já alunos concluintes do Ensino Médio podem participar de intensivos de um mês para revisar os conteúdos de forma mais organizada e com apoio de professores qualificados.

Com uma equipe docente  e materiais focados nessas provas, os cursos preparatórios ajudam o candidato a se dedicar ao que realmente importa: estudar.

Bolsas de estudo

Existem bolsas de estudo para cursinhos pré-Enem e pré-vestibular. Elas são ofertadas com base no desempenho em simulados, possibilitando que alunos de destaque tenham todo o apoio necessário a curso reduzido.

Cursinho online

Uma modalidade em crescimento é o cursinho online. Muito útil para alunos que moram longe de centros urbanos ou que tenham horários de trabalho que os impedem de participar de cursos presenciais, esse formato inclui plataformas de aprendizado 100% digitais, incluindo videoaulas sobre temas que caem em vestibulares e Enem e materiais de revisão para download. 

Quer se preparar para o Enem e vestibular com toda a infraestrutura necessária? Conheça o curso do Anglo!

 

pessoa mexendo em celular com app do sisu

Faculdades do SISU: quais participam do programa?

Descubra quais faculdades participam do SISU 2025 e veja dicas para escolher bem sua vaga. Prepare-se com estratégia e garanta sua aprovação!

Se você está se preparando para o ENEM, é bem provável que já tenha ouvido falar do SISU, o Sistema de Seleção Unificada. Mas, além de entender como ele funciona, existe uma pergunta que muita gente faz e que pode mudar completamente a sua estratégia na hora de escolher um curso: afinal, quais faculdades participam do SISU?

Essa informação é fundamental para quem quer aproveitar ao máximo as oportunidades de ingresso em instituições públicas de ensino superior. Afinal, não são todas as universidades que entram no programa, e saber exatamente quais participam pode te ajudar a direcionar melhor sua preparação, definir metas e evitar surpresas durante o processo de inscrição.

Neste texto, vamos explicar quais faculdades fazem parte do programa, incluindo universidades federais, estaduais, institutos federais e Cefets. Vamos te mostrar também como pesquisar essas instituições por conta própria e dar dicas para escolher com mais segurança onde disputar a sua vaga.

Preparado(a)? Então bora entender tudo isso com clareza e estratégia!

Quais faculdades participam do SISU?

A seguir, você confere quais instituições fazem parte do SISU e como encontrar aquelas que mais se alinham aos seus objetivos acadêmicos.

Universidades federais no SISU 

A maioria das universidades federais do Brasil usa o SISU como principal forma de ingresso. São instituições conhecidas por sua qualidade acadêmica, infraestrutura e reconhecimento nacional e internacional. Veja abaixo quais participam em cada estado do Brasil: 

Acre (AC)

Universidade Federal do Acre (UFAC)

Alagoas (AL)

Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Amapá (AP)

Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Amazonas (AM)

Universidade Federal do Amazonas (UFAM) 

Bahia (BA)

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Ceará (CE)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Distrito Federal (DF)

Universidade de Brasília (UnB) 

Espírito Santo (ES)

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Goiás (GO)

Universidade Federal de Goiás (UFG)

Universidade Federal de Jataí (UFJ)

Maranhão (MA)

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Mato Grosso (MT)

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Universidade Federal de Rondonópolis (UFR

Mato Grosso do Sul (MS)

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Minas Gerais (MG)

Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Universidade Federal de São João del‑Rei (UFSJ)

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Pará (PA)

Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Paraíba (PB)

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Pernambuco (PE)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE/UFAGrestre) 

Piauí (PI)

Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Rio de Janeiro (RJ)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

vista do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro tem quatro universidades federais no Sisu

Rio Grande do Norte (RN)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Roraima (RR)

Universidade Federal de Roraima (UFRR)

 

Rio Grande do Sul (RS)

Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) 

Santa Catarina (SC)

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Sergipe (SE)

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

São Paulo (SP)

Universidade Federal do ABC (UFABC)

Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Tocantins (TO)

Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Dessa forma, no total, cerca de 55 universidades federais distribuídas por todos os estados brasileiros estão presentes no SISU. Isso inclui desde grandes universidades até as mais regionais.Essas universidades oferecem centenas de cursos nas mais diversas áreas: de humanas a exatas, passando por engenharias, saúde, ciências sociais, artes e muito mais.

Universidades estaduais no SISU

Embora em menor número, algumas universidades estaduais também aderem ao SISU, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Confira abaixo as universidades que costumam participar do SISU separados por região do Brasil: 

Centro‑Oeste (4)

Universidade do Distrito Federal (UnDF) – DF

Universidade Estadual de Goiás (UEG) – GO

Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – MT

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – MS

Nordeste (15)

  • Alagoas
  • Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
  • Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)
  • Bahia
  • Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Ceará
  • Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
  • Universidade Regional do Cariri (URCA)
  • Maranhão
  • Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
  • Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL)
  • Paraíba
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Pernambuco
  • Universidade de Pernambuco (UPE)
  • Piauí
  • Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
  • Rio Grande do Norte
  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Sul (9)

  • Paraná (7)
  • Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
  • Universidade Estadual do Centro‑Oeste (Unicentro)
  • Universidade Estadual do Paraná (Unespar)
  • Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)
  • Rio Grande do Sul
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs)
  • Santa Catarina
  • Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) 

Em resumo, um total de cerca de 28 universidades estaduais estiveram no SISU em 2024/2025. Algumas regiões, como Sergipe, ficaram de fora, pois não há estaduais oferecendo via SISU, bem como algumas estaduais muito conhecidas, como USP, UNESP e UERJ, que possuem processos seletivos próprios. Como isso pode variar a cada ano, confirme sempre nos dados abertos do MEC ou no site oficial do SISU quais são as universidades participantes de cada edição. 

prédio da UERJ

A UERJ é uma das faculdades que não usam o Sisu

Institutos federais e Cefets

Além das universidades, muitos Institutos Federais (IFs) também participam do SISU. Eles são uma excelente opção para quem busca ensino superior com foco técnico e tecnológico, além de cursos tradicionais de graduação. Alguns exemplos, são: 

  • IFSP – Instituto Federal de São Paulo
  • IFCE – Instituto Federal do Ceará
  • IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais
  • CEFET-MG – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Essas instituições têm destaque principalmente em cursos como Engenharia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Automação, entre outros.

Como saber se a universidade dos seus sonhos participa do SISU?

Imagina se preparar o ano todo, tirar uma boa nota no ENEM e, na hora de se inscrever no SISU, descobrir que a universidade dos seus sonhos não participa do programa? Pois é… Isso acontece com muita gente que não verifica com antecedência se a instituição desejada faz parte do processo seletivo.

Para evitar esse tipo de surpresa, o ideal é confirmar com calma e com fontes oficiais se a universidade que você quer realmente usa o SISU como forma de ingresso. A seguir, explicamos passo a passo como fazer isso:

1. Consulte o site oficial do SISU

Durante o período de inscrições (geralmente em janeiro e junho), o site acessounico.mec.gov.br libera uma ferramenta de busca super intuitiva.

Você pode pesquisar:

  • Pelo nome da instituição (ex: UFMG, UFBA, IFSP);
  • Pelo nome do curso (ex: Direito, Medicina, Psicologia);
  • Pela região, estado ou cidade onde você gostaria de estudar.

Essa busca vai te mostrar todas as opções disponíveis para aquela edição, com informações completas como:

  • Nome da universidade;
  • Nome do campus;
  • Cursos ofertados;
  • Número de vagas;
  • Modalidades de concorrência (ampla concorrência, cotas, ações afirmativas);
  • Turno (matutino, vespertino, noturno, integral).

Inclusive, mesmo antes da abertura oficial do SISU, o site costuma deixar disponível a base de dados da edição anterior, então você pode consultar com antecedência.

2. Use o portal de dados abertos do MEC

Se você é do tipo que gosta de se planejar nos mínimos detalhes, o Ministério da Educação oferece um verdadeiro tesouro: o portal de dados abertos do SISU, com planilhas completas sobre cada edição do programa.

Lá você encontra:

  • Lista completa de universidades participantes;
  • Cursos oferecidos por instituição e campus;
  • Modalidade de cada vaga (cotas, ampla concorrência, etc);
  • Turnos, número de vagas e notas de corte da chamada regular.

Esses arquivos estão no formato CSV, e podem ser abertos no Excel, Google Planilhas ou Power BI para você filtrar, comparar e montar uma estratégia com base nos dados reais.

3. Analise edições anteriores como referência

Se o processo seletivo ainda não abriu, analisar as edições anteriores é uma das melhores formas de prever se a universidade desejada estará ou não no SISU atual.

Por exemplo, se a UFRJ participou do SISU nos últimos 5 anos, há grandes chances de que continue participando. Já universidades como USP, UNESP ou UNICAMP, que têm vestibulares próprios, dificilmente vão aparecer por lá.

Além disso, dá pra consultar também a nota de corte dos cursos, e entender se a sua pontuação no ENEM está competitiva para aquela instituição.

4. Antecipe-se e escolha com inteligência

Em conclusão, saber se a universidade dos seus sonhos está no SISU não é um detalhe técnico, é uma etapa estratégica! Isso influencia não só suas chances de aprovação, mas também onde você vai morar, quanto vai gastar e qual qualidade de ensino vai receber.

Então nada de deixar pra última hora: consulte, compare e se planeje com base nas fontes oficiais. Afinal, quem pesquisa melhor, escolhe melhor e aumenta (muito) as chances de passar!

moça analisando algo em computador

É importante pesquisar bem a universidade em que você quer entrar

Dá para entrar nas melhores universidades do país pelo SISU?

Sim! E essa talvez seja uma das maiores vantagens do SISU: ele te dá acesso às universidades públicas mais renomadas do Brasil, usando apenas sua nota do ENEM. Ou seja, você pode disputar uma vaga em instituições de alto nível sem precisar prestar vestibulares separados e presenciais em diferentes estados.

Muita gente ainda acredita que o SISU serve só para “universidades menos conhecidas”, mas isso está longe de ser verdade. O programa reúne instituições de excelência, reconhecidas nacional e internacionalmente com estrutura de ponta, professores doutores, projetos de pesquisa e extensão, intercâmbios e muito mais.

Confira algumas das universidades mais bem avaliadas do país que oferecem vagas pelo SISU:

  • UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) – considerada uma das melhores da América Latina;
  • UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) – referência em cursos como Medicina, Direito, Engenharias e Psicologia;
  • UnB (Universidade de Brasília) – destaque em Ciências Políticas, Relações Internacionais e Saúde Pública;
  • UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) – forte em pesquisa científica e inovação tecnológica;
  • UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – excelente estrutura e alto índice de empregabilidade;
  • UFPE, UFPR, UFBA, UFSC, UFU – todas com ótimos indicadores acadêmicos.

Essas instituições estão sempre entre as primeiras posições nos rankings do INEP/MEC, QS World University Rankings, THE (Times Higher Education) e Ranking Universitário da Folha (RUF).

Mas é fácil entrar? Bom… depende da sua nota e do curso escolhido. As universidades mais concorridas e os cursos mais desejados (como Medicina, Direito e Engenharias) tendem a ter notas de corte altíssimas, às vezes acima de 800 pontos no ENEM.

Mas existem muitas variações, dependendo da universidade, da cidade/campus, do turno (integral, noturno, etc), da modalidade da vaga (ampla concorrência ou cotas) e da edição do SISU (1º ou 2º semestre). Com isso, mesmo que a concorrência seja alta, com uma estratégia bem feita, você pode encontrar cursos excelentes com nota de corte mais acessível.

Por isso, quer entrar em uma universidade de ponta? Então comece já a:

  1. Estudar as notas de corte dos últimos anos;
  2. Comparar diferentes campi e turnos;
  3. Verificar a quantidade de vagas por modalidade;
  4. Avaliar a possibilidade de mudança posterior de curso ou campus, caso seu plano envolva isso.

O SISU não é só uma plataforma de inscrição, ele é uma janela para o seu futuro, e pode sim ser o caminho até as melhores universidades do país.

O SISU funciona para Portugal?

Essa é uma dúvida comum entre estudantes que sonham em estudar fora do Brasil, especialmente em Portugal, um dos destinos mais procurados por brasileiros. Mas vamos esclarecer: o SISU é um programa válido apenas para instituições públicas brasileiras. Ele não funciona para as universidades de Portugal.

No entanto, isso não significa que o ENEM não possa ser usado em Portugal, na verdade, é possível sim ingressar em diversas universidades portuguesas com sua nota do ENEM, mas o processo é totalmente independente do SISU.

moça em aeroporto

O Enem pode ser usado para entrar em universidades portuguesas, mas não pelo Sisu

Diversas universidades portuguesas têm convênios com o INEP/MEC e aceitam a nota do ENEM como forma de ingresso para estudantes brasileiros. Cada instituição define:

  • A pontuação mínima exigida;
  • Os cursos disponíveis;
  • O número de vagas reservadas para estrangeiros;
  • E as regras de inscrição e matrícula.

Esse processo é feito diretamente com a universidade portuguesa, não passa pelo SISU nem pelo MEC. Para isso, o candidato deve consultar o site da instituição, preencher o formulário, enviar os documentos e pagar taxas, caso necessário.

Dicas para escolher bem a universidade no SISU

Com tantas opções disponíveis no SISU, escolher uma universidade pode parecer simples à primeira vista, mas quem já passou por isso sabe que é uma decisão que envolve muito mais do que só o nome da instituição ou a cidade onde ela fica.

Afinal, não basta apenas ser aprovado. Você vai passar alguns dos anos mais importantes da sua vida naquela universidade. Por isso, separamos dicas valiosas para te ajudar a escolher bem, equilibrando sonho, realidade e estratégia:

1. Entenda seu perfil e seus objetivos

Antes de tudo, pense com sinceridade: 

  • Você está disposto a mudar de estado?
  • Prefere cidades grandes ou ambientes universitários mais tranquilos?
  • Quer morar com família, sozinho ou dividir república?
  • Está buscando uma universidade com foco em pesquisa, extensão, inovação, mercado de trabalho?

Saber o que você quer (e o que não quer) te ajuda a filtrar melhor as opções do SISU.

2. Avalie a localização da universidade

Nem todo mundo pensa nisso, mas a localização pesa muito na experiência universitária:

  • Custo de vida da cidade (aluguel, transporte, alimentação);
  • Distância da sua casa/família;
  • Clima e estilo de vida do lugar;
  • Acessibilidade do campus.

Por exemplo, morar em cidades como São Paulo ou Brasília pode ser mais caro, enquanto campi em cidades do interior oferecem boa qualidade de vida por um custo menor.

3. Analise as notas de corte dos últimos anos

Esse é um dos pontos mais estratégicos: saber a nota de corte do curso e campus que você deseja. Isso te ajuda a entender:

  • Quais são as suas chances reais de ser aprovado(a);
  • Se vale a pena arriscar ou se é melhor optar por uma alternativa com menor concorrência;
  • Se a sua nota do ENEM está competitiva ou se precisa de ajustes de plano.

Uma dica para ajudar nessa análise é usar simuladores de nota e consultar os dados oficiais do MEC ou plataformas confiáveis.

4. Pesquise sobre a qualidade do curso e da instituição

Nem sempre o curso mais conhecido está na melhor instituição para aquela área. Alguns critérios para pesquisar:

  • Avaliações no MEC (Conceito do Curso, IGC, ENADE);
  • Corpo docente (quantos são mestres/doutores?);
  • Projetos de pesquisa e extensão;
  • Laboratórios, bibliotecas e estrutura física;
  • O que os ex-alunos falam da experiência.

Para isso, você pode visitar o site do MEC, o site da universidade, procurar grupos de alunos nas redes sociais e ver vídeos ou ler depoimentos de quem já estuda lá.

professor dando aula em universidade

O corpo docente também é um aspecto que deve ser avaliado

5. Equilibre sonho e estratégia

É claro que você deve mirar alto, mas também precisa pensar de forma prática. Uma boa estratégia envolve escolher uma opção mais ousada como primeira opção e ter uma alternativa mais segura na segunda opção do SISU. Para isso, considere institutos federais ou estaduais com excelente ensino, mesmo que menos “famosos”. No fim, o importante é estar em uma instituição séria, reconhecida e que te ofereça crescimento real. 

Dessa forma, escolher a universidade no SISU não é só sobre onde você quer estudar, mas também sobre onde você consegue entrar, se manter e se desenvolver. Pesquise, compare e use a sua nota com inteligência. O ENEM abre portas, mas cabe a você escolher qual delas vale mais a pena atravessar.

Fique de olho nas atualizações do MEC

O SISU é um programa federal, e como todo processo ligado ao Ministério da Educação (MEC), passa por atualizações frequentes. Isso significa que a cada nova edição — tanto no primeiro quanto no segundo semestre — a lista de universidades participantes, cursos ofertados, número de vagas e regras podem mudar.

Por isso, se você está se preparando para usar sua nota do ENEM no SISU, acompanhar as atualizações do MEC é essencial para não perder nenhuma oportunidade ou cair em informações desatualizadas.

A primeira coisa a se fazer é ficar atento ao cronograma oficial do MEC. O ministério divulga todo o cronograma do SISU com antecedência no site oficial, incluindo:

  • Período de inscrições;
  • Datas de divulgação das notas de corte parciais;
  • Resultado da chamada regular;
  • Prazo para manifestar interesse na lista de espera;
  • Datas de matrícula nas instituições.

Anote essas datas no calendário! Elas são extremamente importantes, pois perder um único dia pode significar ter que esperar mais seis meses ou até um ano para tentar de novo.

Outro ponto de atenção é que nem todas as universidades públicas participam do SISU em todas as edições. Algumas entram apenas no primeiro semestre, outras somente no segundo, e há instituições que podem sair do programa temporariamente por decisões internas.

Por isso, mesmo que a sua universidade dos sonhos tenha participado anteriormente, confira se ela estará presente na edição atual. As informações sempre são atualizadas pelo MEC no site do programa ou no portal de dados abertos.

Além do site oficial do SISU, você pode acompanhar novidades e comunicados:

  • No site do MEC (gov.br/mec);
  • Nas redes sociais oficiais do MEC;
  • No portal do seu cursinho preparatório ou sites especializados em vestibulares;

Em complemento a tudo isso é preciso ter cuidado com o tipo de informação que você recebe. No meio de tanta ansiedade, boatos e fake news, ter informação segura e atualizada pode ser o seu diferencial. Saber quando e onde se inscrever, quais instituições estão disponíveis e quais regras estão valendo aumenta, e muito, suas chances de tomar boas decisões. Por isso, fontes oficiais são sempre a melhor opção. 

rapaz com computador

É essencial buscar informações oficiais para tomar boas decisões

Pronto para conquistar sua vaga pelo SISU? Planeje-se com inteligência!

Agora que você já sabe quais faculdades participam do SISU, como funciona o processo, quais instituições são mais concorridas e como tomar decisões estratégicas, é hora de transformar esse conhecimento em ação.

O SISU pode ser o atalho que falta entre você e o curso dos seus sonhos. Mas lembre-se: não basta uma boa nota no ENEM, é preciso estratégia, informação e preparo emocional para fazer escolhas conscientes durante o processo seletivo.

E para isso, você não precisa estar sozinho(a). Se você quer se preparar com qualidade, organização e apoio especializado, conheça o Curso Anglo: o cursinho que mais aprova no Brasil. 

No Anglo você encontra aulas completas com professores referência em ENEM e vestibulares, simulados com correção TRI e relatórios de desempenho, apoio pedagógico e orientação personalizada para montar sua estratégia de SISU e materiais atualizados e focados nas competências mais exigidas. Tudo isso com um altíssimo nível de qualidade. 

Prepare-se com quem entende do assunto e conquiste a vaga que você merece!

vista da cidade de São Paulo

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

Estudar em uma faculdade de referência faz toda a diferença na formação e futura atuação profissional. As melhores universidades de São Paulo, por exemplo, são reconhecidas pelo impacto das pesquisas e excelente ambiente de aprendizagem e ensino.

Por isso, quem se preocupa com a formação superior precisa saber quais são essas instituições de ensino. A partir disso, fica mais fácil escolher a alternativa que melhor se encaixa nas suas preferências.

Ficou curioso sobre o tema? Então continue a leitura e conheça um ranking com as melhores universidades de SP!

Como o desempenho das instituições de ensino é avaliado?

Antes de escolher uma universidade, é comum surgir a dúvida: como saber se uma instituição realmente entrega um ensino de alto nível? A boa notícia é que existem critérios oficiais que ajudam a responder essa pergunta com mais segurança — e eles vão muito além de rankings ou fama.

No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) utiliza dois indicadores principais para avaliar o desempenho das instituições de ensino superior: o IGC e o CI. Veja como eles funcionam!

IGC

O Índice Geral de Cursos (IGC) funciona como um retrato da universidade. Ele considera o desempenho dos cursos de graduação e pós-graduação, combinando esses dados em uma média ponderada.

Isso significa que a qualidade do ensino oferecido em todas as áreas é considerada, gerando uma nota única para a instituição. Esse índice é divulgado todos os anos pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), logo após os resultados do Enade — exame que mede o conhecimento dos estudantes ao final dos cursos.

A escala vai de 1 a 5. As universidades com notas a partir de 3 já demonstram um bom padrão de ensino, tanto em sala de aula quanto na formação acadêmica como um todo.

CI

Já o Conceito Institucional (CI) tem uma abordagem mais detalhista. É como se um time de especialistas do MEC visitasse a faculdade para fazer uma verdadeira “inspeção técnica”. Eles analisam o projeto pedagógico, a infraestrutura, a qualificação do corpo docente, além de aspectos de gestão e atendimento ao estudante.

Essa visita presencial ajuda a identificar como a instituição se organiza internamente, o que inclui desde a estrutura das bibliotecas até o suporte acadêmico oferecido ao aluno. Assim como no IGC, a nota final também varia de 1 a 5.

Além desses dois índices, outros aspectos também são avaliados pelo MEC, como:

  • internacionalização;
  • mercado de trabalho;
  • inovação;
  • pesquisa;
  • ensino.

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

As melhores universidades de SP apresentam uma boa nota em todos os quesitos mencionados no tópico anterior. Entre elas, estão:

  • USP;
  • Unicamp;
  • UNESP;
  • UNIFESP;
  • PUC-SP;
  • Universidade Presbiteriana Mackenzie;
  • UNIP;
  • UNIFRAN;
  • UNICID;
  • Uninove;
  • Universidade Anhembi Morumbi.

Agora, confira com mais detalhes as características de cada universidade!

USP

A Universidade de São Paulo (USP) é um dos maiores orgulhos do ensino superior brasileiro. Fundada em 1934, a instituição carrega quase um século de história, pesquisa e inovação. Não por acaso, ela foi eleita a melhor universidade da América Latina pelo ranking Times Higher Education em 2023.

estudantes em universidade

A USP tem quase cem anos e já foi eleita a melhor da América Latina

Além do prestígio internacional, a USP se destaca pela diversidade de cursos. São mais de 180 opções de graduação, abrangendo desde as ciências exatas até áreas como artes, saúde, humanas e engenharias.

Como se trata de uma universidade pública, os cursos são gratuitos — um fator que atrai candidatos de todo o país. O processo seletivo é concorrido e exige uma preparação intensa.

O ingresso pode acontecer de duas formas: pelo vestibular tradicional da FUVEST ou por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que utiliza a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de classificação.

Em ambos os casos, as notas de corte costumam ser elevadas. Na última edição do Sisu, a média para entrar foi de 773,33 pontos. Outro ponto que chama atenção é o tempo de duração dos cursos.

Em geral, eles variam entre quatro e seis anos, dependendo da área escolhida. Nesse período, os alunos contam com acesso a laboratórios bem equipados, centros de pesquisa e intercâmbios acadêmicos com instituições estrangeiras.

Para estudar na USP, é preciso ter bastante dedicação. Afinal, o nível de exigência é alto, o ritmo é puxado, mas a formação oferecida é vista como uma das mais sólidas do país. Não à toa, muitos egressos ocupam posições de destaque em empresas, órgãos públicos e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.

Unicamp

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está entre as principais instituições de ensino superior da América Latina. Localizada no município de Campinas, interior de São Paulo, é uma universidade pública com forte atuação científica e tradição acadêmica consolidada.

Desde a sua fundação em 1962, a Unicamp foi concebida com um modelo diferenciado, voltado ao desenvolvimento de centros de pesquisa conectados entre si. Esse formato favoreceu o crescimento de uma produção acadêmica robusta, refletida no alto número de trabalhos científicos e em diversas parcerias com instituições nacionais e internacionais.

Com aproximadamente metade de seus alunos concentrados na pós-graduação, a Unicamp mantém um foco expressivo na formação de pesquisadores. São mais de 150 programas neste nível, abrangendo áreas como engenharia, saúde, artes, ciências sociais e tecnologia.

Já na graduação, os cursos abrangem diferentes campos e são ofertados de forma gratuita. O processo seletivo é realizado todos os anos por meio do vestibular próprio, organizado pela Comvest.

A seleção é dividida em duas fases, com questões que incluem interpretação, raciocínio e domínio de conteúdo. Além dos cursos regulares, a universidade atua com programas de extensão, que atendem milhares de alunos por ano.

As atividades consistem em atualização profissional, capacitações específicas e ações voltadas à comunidade. A estrutura da Unicamp reúne centros de pesquisa, laboratórios, hospitais universitários e bibliotecas especializadas. Isso atrai estudantes de todas as regiões do Brasil, interessados em ensino de qualidade aliado à produção científica ativa.

UNESP

A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) também é um dos grandes nomes do ensino público superior em São Paulo. Com uma proposta que alia qualidade acadêmica à presença em diferentes regiões do estado, a instituição se destaca tanto pela estrutura quanto pelo foco em pesquisa e inovação.

placa de boas-vindas em campus da unesp

A Unesp é uma das principais universidades públicas do país

Reconhecida com nota máxima pelo MEC, a UNESP oferece cerca de 180 cursos de graduação distribuídos em 34 unidades localizadas em 24 municípios paulistas. Esse modelo descentralizado aproxima o ensino superior de diversas comunidades e torna a universidade uma das mais acessíveis geograficamente em São Paulo.

Os cursos abrangem áreas diversas, como agronomia, medicina, engenharia, pedagogia, artes e ciências humanas. Cada campus tem um ramo próprio, o que fortalece a identidade acadêmica local e contribui para o desenvolvimento regional.

Para ingressar, o caminho é o vestibular da Vunesp. A primeira fase é composta por uma prova de 90 questões objetivas. Para avançar no processo, o candidato precisa acertar, no mínimo, 20 perguntas.

Aqueles que marcarem menos de 18 respostas corretas já são automaticamente eliminados da seleção. Mais do que pontuação, o exame avalia o raciocínio e o domínio dos conteúdos abordados no ensino médio.

Já a segunda fase inclui provas dissertativas e redação, o que exige preparo tanto técnico quanto interpretativo. Ao ingressar na universidade, o estudante encontra uma rotina acadêmica marcada por laboratórios modernos, projetos científicos e atividades de extensão. A proposta é formar profissionais com olhar crítico, preparo técnico e envolvimento social.

UNIFESP

A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é um dos grandes centros acadêmicos voltados à pesquisa no Brasil. Desde a sua origem, a instituição tem uma trajetória ligada ao avanço científico e à formação de profissionais de alto nível, principalmente nas áreas da saúde e das ciências naturais.

Entre os cursos mais tradicionais, o de medicina ocupa um lugar de destaque. A graduação foi uma das primeiras do país nesse campo e ainda está entre as mais respeitadas. Além dela, outras carreiras como biomedicina, enfermagem, farmácia e engenharia biomédica fazem parte do portfólio da universidade.

A sede principal da UNIFESP está localizada no bairro da Vila Clementino, na cidade de São Paulo. A região é conhecida por ter hospitais, centros de pesquisa e laboratórios. Essa proximidade com o universo clínico e científico acaba enriquecendo a formação dos estudantes, que vivenciam a rotina profissional desde os primeiros semestres.

Embora tenha nascido com foco exclusivo na saúde, a UNIFESP expandiu as suas frentes de atuação ao longo dos anos. Hoje, ela conta com campi em outras cidades paulistas, como Santos, Guarulhos, Diadema, São José dos Campos e Osasco.

Em cada unidade, a universidade desenvolve projetos próprios, voltados às características locais e às necessidades da região. O ingresso acontece via Sisu, utilizando a nota do Enem como critério de seleção.

Devido à alta procura, as notas de corte costumam ser elevadas, principalmente nos cursos mais concorridos. Por isso, quem deseja estudar na UNIFESP precisa se preparar com foco e estratégia.

A rotina universitária é marcada por atividades práticas, projetos científicos e uma forte relação com a comunidade. Esse ambiente favorece o pensamento crítico e valoriza a produção de conhecimento que impacta a sociedade.

PUC-SP

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) é uma das instituições particulares mais tradicionais do estado. Fundada em 1946 e reconhecida pelo MEC com conceito 4, a universidade se destaca por unir tradição acadêmica com pensamento contemporâneo, principalmente nas áreas de ciências humanas e sociais.

Com sede na capital paulista, a instituição é referência em cursos como direito, psicologia, jornalismo, ciências sociais e filosofia. Mas o seu catálogo não se limita às ciências humanas.

estudante de direito em faculdade

A PUC conta com uma grande variedade de cursos, como Direito

A instituição também oferece graduações nas áreas da saúde, tecnologia e engenharias. Ao todo, são cerca de 30 cursos disponíveis, organizados de forma a estimular o pensamento crítico e a formação multidisciplinar.

A universidade conta com seis unidades no estado de São Paulo. Cada uma atende a uma proposta pedagógica específica e está conectada ao perfil regional onde está inserida. Isso contribui para que a vivência universitária seja plural, com ambientes voltados à troca de ideias e à construção de conhecimento.

Como instituição privada, a PUC-SP cobra mensalidades. Os valores são de cerca de R$ 1.200,00, mas variam de acordo com o curso escolhido, o tipo de turno e a unidade. Por isso, o ideal é verificar com a universidade para obter informações atualizadas e detalhadas sobre os custos.

Ainda, o perfil dos cursos da PUC-SP atrai estudantes que valorizam debates sociais, pensamento crítico e uma abordagem voltada para a realidade contemporânea. O corpo docente é composto por professores com vasta experiência acadêmica e atuação profissional, o que amplia a conexão entre teoria e prática em sala de aula.

Logo, quem estudar na PUC-SP vivenciará um ambiente que respeita a diversidade de ideias, estimula a produção de conhecimento e forma profissionais com uma visão ampla de mundo. A instituição mantém ainda parcerias com outras universidades e incentiva a participação em projetos de pesquisa, extensão e eventos culturais.

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Com mais de 150 anos de história, a Universidade Presbiteriana Mackenzie é uma das instituições privadas mais respeitadas do Brasil. Localizada no bairro de Higienópolis, no coração de São Paulo, a universidade se destaca por aliar tradição acadêmica à inovação em seus métodos de ensino.

O Mackenzie recebeu nota máxima no processo de recredenciamento do MEC, o que mostra o cuidado com a formação dos alunos e a estrutura acadêmica que oferece. Os prédios históricos da sede central convivem com instalações modernas, criando um ambiente que estimula o aprendizado em diferentes áreas do conhecimento.

Entre os cursos mais reconhecidos da universidade estão direito, administração, arquitetura, engenharia e publicidade e propaganda. Cada um deles é desenvolvido para promover uma formação sólida, com base teórica bem construída e práticas que preparam o aluno para os desafios do mercado.

A proposta pedagógica valoriza o pensamento crítico, a ética profissional e o desenvolvimento pessoal. Os estudantes têm acesso a laboratórios, bibliotecas atualizadas, núcleos de prática e convênios com empresas e instituições nacionais e internacionais.

Esses recursos tornam a jornada acadêmica mais dinâmica e conectada com as demandas do mundo atual. Outro destaque da instituição é seu corpo docente, formado por mestres e doutores com experiência tanto na academia quanto no setor produtivo.

Essa característica fortalece o vínculo entre a teoria estudada em sala e os contextos reais enfrentados nas diferentes áreas profissionais. O Mackenzie também mantém unidades em outros estados, mas o campus de São Paulo segue como referência, tanto pela estrutura quanto pelo prestígio entre estudantes e empregadores.

A formação oferecida é valorizada no mercado e atrai alunos de diversos perfis, que buscam excelência acadêmica em um ambiente tradicional, mas aberto às transformações contemporâneas.

estudantes em laboratório

A Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com infraestrutura moderna, com bibliotecas e laboratórios

UNIP

A Universidade Paulista, conhecida pela sigla UNIP, é uma das instituições privadas com maior presença no estado de São Paulo. O seu crescimento ao longo das últimas décadas consolidou a sua presença em diversos municípios, indo além da capital e alcançando regiões estratégicas do interior.

A proposta da UNIP é focada em oferecer um ensino superior acessível e estruturado para quem está em busca de formação acadêmica com boa relação entre custo e qualidade. Com uma grade variada, a universidade disponibiliza cursos nas áreas de negócios, saúde, engenharia, tecnologia, comunicação, educação, entre outras.

Há opções presenciais, semipresenciais e totalmente online, o que amplia o alcance da instituição e atende diferentes perfis de estudantes. As unidades estão espalhadas por cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Sorocaba, São José do Rio Preto, Araraquara e Campinas etc.

Essa distribuição facilita o acesso de milhares de jovens ao ensino superior, sem necessidade de deslocamento para grandes centros urbanos. Além disso, a estrutura física varia conforme o campus, mas todas as unidades contam com laboratórios, salas equipadas, bibliotecas e ambientes voltados à prática profissional.

A proposta da UNIP está alinhada à ideia de levar uma formação acadêmica a locais que, por muito tempo, tiveram pouca oferta educacional em nível superior. A instituição também oferece cursos de pós-graduação e programas de extensão, voltados à atualização profissional e ao aprofundamento técnico.

Isso contribui para que o estudante continue a sua trajetória acadêmica mesmo após a conclusão da graduação. Outro ponto de destaque é a grande oferta de vagas e a flexibilidade de horários. Essa característica atende quem precisa conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades.

Por fim, o ingresso pode ser feito por meio do vestibular próprio, pela nota do Enem ou por transferência externa.

UNIFRAN

A Universidade de Franca (UNIFRAN) foi fundada em 1970 no interior paulista e, desde então, vem construindo uma ótima trajetória no cenário da educação superior. Hoje, ela integra a Cruzeiro do Sul Educacional, um dos maiores grupos do setor no país, o que fortalece ainda mais a sua presença e estrutura.

Com conceito 4 no indicador institucional do MEC e nota 3 no IGC, a universidade se destaca pela variedade de cursos e pelo compromisso com a formação acadêmica em diferentes áreas. A sua proposta abrange desde graduações tradicionais até especializações e programas de extensão, todos voltados à preparação profissional e ao desenvolvimento regional.

A UNIFRAN oferece formações presenciais, semipresenciais e a distância. Essa diversidade de formatos facilita o acesso ao ensino superior, principalmente para estudantes que precisam de flexibilidade nos estudos.

Localizada em Franca, cidade conhecida pela produção de calçados e pelo dinamismo econômico, a universidade tem um papel importante no desenvolvimento local. Muitos dos alunos atuam na própria região, contribuindo com a inovação e qualificação em seus setores de trabalho.

Entre os cursos mais procurados estão direito, enfermagem, odontologia, psicologia, administração, biomedicina e engenharia. O corpo docente é composto por mestres e doutores, o que reforça a qualidade acadêmica e a conexão com práticas profissionais atualizadas.

Ainda, a estrutura inclui laboratórios, clínicas-escola e bibliotecas, além de polos espalhados por várias regiões. As mensalidades variam conforme o curso e o modelo escolhido — por isso, o ideal é consultar a instituição para obter informações atualizadas sobre os valores e as condições.

A universidade também costuma oferecer programas de bolsas, o que amplia o acesso ao ensino para diferentes perfis.

dentista e paciente

Odontologia é um dos cursos de destaque da UNIFRAN

UNICID

Localizada no coração da capital paulista, a Universidade Cidade de São Paulo — mais conhecida como UNICID — vem se consolidando como uma das instituições privadas mais respeitadas da cidade.

Com décadas de trajetória na educação superior, a universidade se destaca tanto pela qualidade acadêmica quanto pela estrutura oferecida. Um dos diferenciais está no corpo docente. Nesse caso, professores experientes, com sólida formação e vivência prática, conduzem os cursos com foco no desenvolvimento do aluno.

Essa proximidade com o mercado favorece a troca de conhecimento, alinhado às exigências atuais de cada profissão. A infraestrutura da UNICID também chama atenção.

Os ambientes foram planejados para favorecer o aprendizado, com salas bem equipadas, laboratórios modernos, bibliotecas atualizadas e acesso a plataformas digitais. Esses elementos contribuem para que os alunos tenham uma jornada acadêmica fluida e com boas ferramentas de apoio.

Outro fator que faz da UNICID uma referência é a sua conexão com o mundo do trabalho. A universidade mantém convênios com empresas de diferentes segmentos e incentiva a participação dos estudantes em programas de estágio e iniciação profissional.

Isso facilita a transição entre a vida acadêmica e os primeiros passos na carreira. A variedade de cursos também merece destaque. A instituição oferece graduações presenciais e a distância em áreas como saúde, engenharias, ciências humanas, negócios, tecnologia, entre outras.

A flexibilidade de horários e formatos atende desde quem busca o primeiro diploma até profissionais que desejam ampliar os conhecimentos.

Uninove

A Universidade Nove de Julho (Uninove) ocupa uma posição de destaque entre as instituições privadas com forte presença no estado de São Paulo. Com um conceito 4 no IGC do MEC, ela demonstra consistência na qualidade dos programas de ensino oferecidos.

Com campi distribuídos por diversas regiões da capital, a Uninove facilita o acesso de estudantes que residem em bairros como Barra Funda, Santo Amaro, Liberdade, Vila Maria e Vila Prudente.

Além disso, a estrutura da universidade se expande para municípios da Grande São Paulo — como Mauá, Guarulhos e São Bernardo do Campo — e também para o interior, com uma unidade em Bauru.

Um dos pontos fortes da instituição está na diversidade de cursos. A grade inclui formações em áreas como saúde, engenharia, comunicação, direito, gestão, tecnologia e educação. A universidade investe em tecnologia aplicada à educação, oferecendo recursos virtuais de apoio e ambientes que estimulam o aprendizado.

Assim, o aluno conta com uma boa base de conteúdos e pode complementar os estudos com bibliotecas, laboratórios e salas bem equipadas. Outro diferencial está na atenção à carreira.

A Uninove mantém parcerias com empresas e incentiva a participação em estágios, programas de trainee e eventos voltados ao mercado de trabalho. Com isso, o estudante desenvolve competências que vão além da sala de aula.

Universidade Anhembi Morumbi

Reconhecida por seu perfil inovador e por sua forte presença na capital paulista, a Universidade Anhembi Morumbi é uma das instituições mais expressivas do ensino superior privado no Brasil.

Integrante da Ânima Educação, um dos maiores grupos do setor, a universidade reúne estrutura moderna e uma proposta pedagógica alinhada às transformações do mundo atual. Com conceito máximo no CI do MEC, a instituição reforça o seu compromisso com a excelência acadêmica.

capelo ao lado de estrelas

A Universidade Anhembi Morumbi tem a nota máxima na avaliação do MEC

Na modalidade a distância, o reconhecimento se mantém elevado, com nota 4, mostrando a consistência dos programas ofertados também fora das salas de aula tradicionais. A grade de cursos é bem ampla.

A Anhembi Morumbi oferece formações em saúde, comunicação, design, tecnologia, engenharia, negócios e artes, entre outras áreas. Essa diversidade contribui para formar profissionais aptos a atuar em diferentes segmentos do mercado e em contextos variados.

Outro destaque está na plataforma Ulife, ambiente virtual que integra conteúdos, aulas gravadas, biblioteca digital e treinamentos complementares. O ambiente online oferece suporte didático e recursos interativos, promovendo um maior dinamismo no processo de aprendizagem para quem opta pelo formato digital.

A universidade também tem forte influência cultural e econômica na cidade de São Paulo, atraindo estudantes de diferentes regiões e promovendo conexões com empresas e setores estratégicos.

Assim, o aluno que ingressa na Anhembi Morumbi encontra um ambiente estimulante, com foco tanto no conteúdo técnico quanto no desenvolvimento pessoal e profissional.

Como estudar nas melhores universidades de São Paulo?

Conquistar uma vaga em alguma instituição renomada de São Paulo é o objetivo de muitos estudantes. Contudo, para ingressar, é necessário analisar os critérios de admissão de cada uma.

Isso porque algumas utilizam vestibulares próprios, enquanto outras adotam a nota do Enem como forma de seleção. Além disso, há formas de apoio financeiro que tornam essa jornada mais viável. Veja os detalhes a seguir!

Bolsa de estudos

As bolsas de estudos funcionam como formas de auxílio financeiro, diminuindo ou abatendo o valor das mensalidades. Esse tipo de apoio é oferecido por universidades e programas voltados ao ensino superior.

O Prouni (Programa Universidade para Todos), por exemplo, é uma das opções mais conhecidas. Ele utiliza o desempenho obtido no Enem para selecionar os candidatos, que podem concorrer a reduções de 50% ou a isenção total.

Para se candidatar, é preciso ter feito o exame mais recente, sem zerar a redação, e atender aos critérios socioeconômicos do programa. Além das bolsas do Governo, algumas instituições mantêm processos próprios, com base em mérito acadêmico, perfil financeiro ou desempenho em provas internas.

Há também programas que avaliam projetos sociais, atividades extracurriculares ou outras formas de engajamento estudantil. Esse tipo de benefício contribui para que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior privado, mesmo sem uma renda elevada.

Por isso, vale a pena acompanhar os editais e ficar atento aos prazos de inscrição e a documentação exigida.

Financiamento estudantil

O financiamento estudantil é uma alternativa muito procurada por quem precisa de apoio para custear os estudos no ensino superior. Essa modalidade funciona como um crédito que cobre as mensalidades durante o curso, sendo quitado futuramente de acordo com as condições contratadas.

Entre as opções mais conhecidas, está o Fies, programa administrado pelo Governo Federal. Para participar, é necessário ter feito o Enem e cumprir critérios específicos relacionados à renda familiar e desempenho acadêmico.

O pagamento do valor financiado ocorre após a conclusão do curso, com prazos e taxas definidos em contrato. Outra possibilidade é recorrer a empresas especializadas no segmento.

capelo e porquinho ao lado de pote de moedas

O estudante pode contar com financiamentos do FIES ou de empresas especializadas

Essa opção costuma atrair estudantes por conta da agilidade no processo. A contratação pode ser feita de forma digital, com análise simplificada e sem necessidade de comprovação de renda em alguns casos.

Como ser aprovado nas melhores universidades de São Paulo?

Para conquistar uma vaga em uma instituição de destaque, é necessário traçar um plano de estudos bem estruturado, conhecer as exigências dos processos seletivos e manter o foco nos objetivos. Veja algumas estratégias que podem aumentar as chances de ingresso nas principais universidades de SP!

Monte um plano de estudos

Organizar os conteúdos com antecedência ajuda a distribuir o tempo de forma mais produtiva. Um bom cronograma considera não só as disciplinas mais cobradas, como também os temas em que o candidato tem mais dificuldade.

Aqui, a ideia é evitar acúmulo de matérias e revisar o conteúdo com frequência. Para isso, evite estudar de forma aleatória. Estabeleça metas semanais, incluindo simulados e pausas estratégicas, o que ajuda a manter a constância sem sobrecarga. Revisar com regularidade também é indispensável para fixar o que foi aprendido.

Conheça bem o vestibular desejado

Cada universidade tem um modelo de seleção próprio. A Unicamp, por exemplo, tem provas discursivas, enquanto a Fuvest exige dos candidatos um forte domínio em interpretação e análise crítica.

Já o Enem é usado para ingresso em instituições como a Unifesp e outras que aderem ao Sisu ou ao Prouni. Estudar provas anteriores ajuda a identificar os estilos de questões mais recorrentes. Além disso, entender os critérios de correção da redação é essencial para evitar a perda de pontos por falhas técnicas.

Mantenha a rotina equilibrada

A produtividade está ligada ao bem-estar. Sono de qualidade, alimentação saudável e momentos de descanso são indispensáveis durante a preparação. Estudar por muitas horas sem pausas tende a gerar cansaço e diminuir o rendimento.

Criar um ambiente confortável também faz diferença. Luz adequada, silêncio e poucos estímulos visuais ajudam a manter a concentração durante as sessões de estudo.

Leia bastante

A leitura amplia o repertório e melhora a capacidade de argumentação, muito útil para a prova de redação e questões dissertativas. Além dos livros obrigatórios cobrados por alguns vestibulares, o ideal é incluir jornais, artigos e ensaios na rotina semanal.

Essa prática contribui para desenvolver vocabulário e senso crítico. Além disso, facilita a interpretação de textos complexos, comum em provas como a da Fuvest.

Faça simulados com regularidade

Por fim, fazer provas completas, respeitando o tempo limite e a estrutura original dos vestibulares, é uma forma de treinar o controle emocional e a administração do tempo. Esse tipo de atividade também ajuda você a identificar as suas maiores dificuldades.

Após cada simulado, é importante corrigir com atenção e analisar os erros. Assim, você evita repetir os mesmos equívocos.

Estude em uma das melhores universidades de São Paulo!

Ao longo do conteúdo, você conheceu as melhores universidades de São Paulo e quais são os seus principais diferenciais. Para se preparar de forma correta para o vestibular, conte com os cursos presenciais e online do Anglo e conquiste o sonho de ingressar no ensino superior!

Quer saber quais são as opções de curso oferecidas? Então acesse o site do Anglo e confira!

celular com tela com app do enem

Como usar a nota do Enem? Saiba aqui

Você sabe como usar a nota do Enem? Conheça todas as possibilidades disponíveis!

Se você deseja ingressar em um curso do ensino superior e realizar o sonho de começar uma faculdade, precisa saber como usar a nota do Enem. Afinal, esse exame é uma das principais formas de estudar em uma instituição pública ou privada no país.

A nota obtida na prova é um fator decisivo na vida acadêmica dos estudantes. Por esse motivo, é essencial entender como a pontuação pode ser utilizada e como se dar bem no exame.

Quer saber como usar a nota do Enem? Então continue a leitura e descubra!

Como usar a nota do Enem?

O Enem é uma das avaliações mais importantes para quem está concluindo o ensino médio. Além de medir os conhecimentos, essa nota funciona como uma porta de entrada para várias oportunidades no ensino superior.

Com ela, é possível ingressar em universidades públicas e privadas, conseguir bolsas de estudo, financiar a graduação e até estudar fora do país. Veja com mais detalhes a seguir!

Sisu

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é uma plataforma digital do Governo Federal que reúne as vagas oferecidas pelas universidades públicas de todo o Brasil. Para participar, o estudante precisa ter realizado o Enem no ano anterior e ter obtido uma nota diferente de zero na redação — essa é uma das condições básicas para que a candidatura seja válida.

O funcionamento do Sisu é simples e prático: durante o período de inscrições, que acontece duas vezes por ano, o candidato pode escolher até duas opções de cursos, em instituições distintas, conforme a sua preferência.

Assim, é possível ampliar as chances de conseguir uma vaga, já que o estudante não fica restrito a apenas uma alternativa. Ainda, um dos diferenciais do sistema é o acompanhamento da nota de corte.

Ela consiste na menor pontuação entre os candidatos classificados naquele momento para cada curso e modalidade. Essa nota varia diariamente conforme o número de inscritos e o desempenho deles.

Logo, o participante consegue monitorar se está perto de conquistar a vaga desejada ou se precisa ajustar as suas opções. Além disso, o Sisu oferece diferentes modalidades de concorrência, como ampla concorrência e cotas para diversos grupos, para que cada pessoa concorra nas condições mais adequadas ao seu perfil.

Ao final do processo, quem for selecionado deve confirmar a matrícula na universidade, seguindo as orientações de cada instituição.

ProUni

O ProUni (Programa Universidade Para Todos) oferece bolsas de estudo para quem deseja ingressar em instituições privadas de ensino superior. Essas bolsas podem ser parciais, cobrindo metade do valor da mensalidade, ou integrais, quando o curso é totalmente gratuito para o estudante.

Para concorrer, é necessário ter feito o Enem e alcançado pelo menos 450 pontos na média geral, sem zerar a redação. Além desses critérios, o candidato deve atender a requisitos sociais e econômicos, como renda familiar dentro de determinados limites, que são avaliados para assegurar que o benefício chegue a quem realmente precisa.

pessoa com celular no app do prouni

Para participar do Prouni é preciso usar a nota do Enem

O programa abre inscrições duas vezes por ano, logo após a divulgação dos resultados do Enem. Os interessados escolhem até duas opções de curso em diferentes instituições. Após a seleção, os aprovados precisam apresentar documentos que comprovem as informações fornecidas e confirmar a matrícula.

Assim, o ProUni é uma alternativa importante para quem está em busca de uma educação superior em universidades particulares sem arcar com todo o custo das mensalidades.

Fies

O Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) é uma iniciativa do Governo Federal voltada a quem deseja cursar o ensino superior em instituições privadas, mas não consegue arcar com o valor integral das mensalidades.

Por meio desse programa, o aluno pode estudar e pagar o valor financiado após a conclusão do curso, conforme regras específicas. Para se candidatar, é necessário ter feito o Enem a partir de 2010.

A nota mínima exigida é de 450 pontos na média das provas e, no mínimo, 400 na redação. Esses critérios são usados para selecionar quem estará apto a solicitar o financiamento.

O Fies é dividido em três modalidades, com diferentes regras de acesso:

  • modalidade I: destinada a candidatos de qualquer região do país cuja renda familiar mensal por pessoa seja de até três salários mínimos. O percentual de financiamento varia entre 50% e 100%, dependendo da análise feita durante o processo de inscrição;
  • modalidade II: voltada a moradores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A renda familiar por pessoa pode chegar a cinco salários mínimos. Essa opção tem o objetivo de ampliar o acesso à graduação em áreas onde há maior demanda por profissionais qualificados;
  • modalidade III: aberta para todo o território nacional, atende famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos por pessoa. O percentual financiado pode ser de 10% a 100%, com um limite mensal de R$7.000 no total pago à instituição de ensino.

Após a seleção, o estudante precisa assinar o contrato com o banco responsável e seguir o cronograma definido para o pagamento das parcelas futuras. O Fies tem regras específicas para cada etapa, por isso é importante acompanhar o edital atualizado antes de se inscrever.

Acesso direto às instituições de ensino

Nem todas as universidades públicas participam do Sisu, assim como nem todas as particulares aplicam vestibulares tradicionais. Algumas optam por um caminho mais simples: utilizar a nota do Enem como critério exclusivo de seleção, o que é conhecido como acesso direto.

Nessa modalidade, o estudante faz apenas o Enem e, ao receber o resultado, pode se inscrever no site da instituição que oferece essa opção. Não há necessidade de realizar outras provas. Basta cumprir os prazos definidos por cada universidade e acompanhar os editais com atenção.

Um exemplo é o da Universidade de São Paulo (USP), que lançou o Enem-USP. Por esse processo, o candidato usa o desempenho no Enem como única etapa de seleção, sem a necessidade de fazer a Fuvest.

alunos fazendo prova da USP

A USP aceita o Enem no processo seletivo

Algumas faculdades privadas também adotam essa forma de entrada, o que reduz o desgaste com longos processos seletivos e simplifica o início da vida acadêmica. Em muitos casos, é possível se inscrever online, enviar os documentos e já garantir uma vaga apenas com a pontuação obtida na prova nacional.

Estudar fora do país

Quem tem o sonho de fazer faculdade no exterior pode usar o Enem para estudar em universidades internacionais. O desempenho na prova já é aceito por instituições de diversos países como critério de seleção para estudantes brasileiros.

Um dos principais exemplos é o acordo entre o Governo Federal e as universidades de Portugal. Ao todo, são 35 instituições portuguesas que aceitam a nota do exame como forma de ingresso.

Esse programa, conhecido como Enem Portugal, facilita o processo de candidatura e é voltado a quem deseja iniciar uma graduação na Europa sem precisar fazer os vestibulares locais. Mas o alcance da nota do Enem vai além.

Algumas universidades de grande prestígio, em diferentes continentes, também analisam o resultado como parte do processo seletivo. Entre elas estão:

  • New York University – NYU (Estados Unidos);
  • Northwest University (Estados Unidos);
  • Kingston University (Reino Unido);
  • Universidade de Glasgow (Reino Unido);
  • Birkbeck, University of London (Reino Unido);
  • Universidade de Toronto (Canadá).

Cada instituição tem critérios próprios, que incluem documentos acadêmicos, histórico escolar, cartas de motivação e certificados de proficiência em línguas estrangeiras, como o TOEFL ou o IELTS. Por isso, é importante consultar o site oficial da universidade desejada para entender todas as etapas.

Ingressar em uma faculdade privada com bolsa de estudos

Muitas faculdades particulares em todo o Brasil utilizam a nota do Enem como critério para seleção de novos alunos. E o mais interessante: esse formato também oferece a oportunidade de conquistar uma bolsa de estudo, sem necessidade de participar de programas públicos como o ProUni ou o Fies.

Nesse modelo, o estudante pode entrar direto em uma graduação sem precisar fazer vestibular. Basta consultar a política da instituição desejada, verificar a pontuação exigida e se inscrever com base no seu desempenho.

A média mínima costuma seguir os parâmetros do MEC (Ministério da Educação): 450 pontos nas provas e nota diferente de zero na redação. As instituições privadas usam esses dados para definir o valor dos descontos ou oferecer bolsas que cobrem toda a mensalidade.

Quem tem uma pontuação alta pode conseguir condições bastante vantajosas, que variam conforme cada faculdade.

Ingressar em um curso técnico pelo Sisutec

Para quem deseja iniciar a carreira mais cedo, o ensino técnico pode ser uma excelente alternativa. Com a nota do Enem, é possível acessar vagas gratuitas em instituições técnicas por meio do Sisutec — o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica.

Esse programa foi criado para aproximar o estudante do mercado de trabalho em menos tempo. Os cursos oferecidos são focados em áreas com alta demanda de profissionais e formam técnicos prontos para atuar logo após a conclusão.

As aulas costumam ser intensivas, com grade curricular voltada à prática e à realidade das empresas. A inscrição no Sisutec é feita com base no Enem mais recente. Para concorrer, o candidato precisa ter concluído o ensino médio, participado da última edição da prova e obtido nota diferente de zero na redação.

moça escrevendo em prova

Para o Sisutec o estudante não pode ter tirado zero na redação

A seleção ocorre online e a classificação considera o desempenho no exame. O programa ainda reserva 85% das vagas para quem tem renda familiar mais baixa e estudou em escola pública ou em colégios particulares como bolsista integral. Isso amplia o acesso a quem busca uma qualificação técnica, mas está com algum problema financeiro.

Como melhorar a nota do Enem?

A nota do Enem pode abrir muitas portas no ensino superior, ajudando você a fazer a graduação dos seus sonhos. Por isso, é importante saber como subir a sua pontuação e aumentar as chances de sucesso.

Ao adotar estratégias bem estruturadas, é possível ter uma preparação mais inteligente, com foco nos temas que mais caem e no tipo de abordagem que a prova exige. Veja as principais dicas abaixo!

Monte um cronograma de estudos

Um bom cronograma de estudos ajuda a dividir o conteúdo, evitar acúmulo de matérias e manter o foco ao longo do tempo.

Antes de começar, vale analisar a sua rotina. Avalie quais dias e horários você tem disponíveis e distribua os conteúdos por áreas de conhecimento. Nesse sentido, reserve mais tempo para os temas que você tem mais dificuldade e intercale com revisões de assuntos que já domina.

Lembre-se também de incluir pausas e momentos de descanso no planejamento. O cérebro precisa de tempo para assimilar o que foi estudado. Além disso, separe um espaço específico para resolver questões e fazer simulados — isso ajuda a treinar o raciocínio sob pressão, simulando o ritmo da prova.

Por fim, atualize o seu cronograma com frequência. Conforme os resultados forem aparecendo, ajuste a carga horária de cada matéria. Estudar com organização é uma forma prática de transformar esforço em progresso.

Faça exercícios de revisão

Não adianta apenas ler o conteúdo — é preciso praticar. Resolver exercícios com frequência ajuda a fixar conceitos, identificar dúvidas e acostumar o cérebro ao estilo da prova. A repetição ativa a memória e reforça os caminhos de aprendizagem.

A cada novo tema estudado, separe um tempo para treinar. Use questões de provas anteriores, simulados ou listas específicas por matéria. O importante é testar o que foi aprendido e o que demanda maior atenção.

Outro ponto positivo dos exercícios é o contato com a linguagem típica do Enem. As perguntas costumam envolver situações do cotidiano, exigindo interpretação e aplicação prática do conhecimento. Quanto mais você treina, mais natural essa lógica se torna.

Também é útil revisar erros. Voltar às questões que você errou e entender o porquê do equívoco fortalece o aprendizado. É nesse processo que o conteúdo se consolida e a evolução acontece.

Aposte nos simulados

Os simulados são ótimos aliados para quem deseja mandar bem no Enem. Eles reproduzem o ambiente da prova, com tempo cronometrado, número de questões semelhantes e a mesma divisão por áreas do conhecimento.

Essa prática ajuda a desenvolver resistência mental. Resolver muitas perguntas em sequência, por várias horas, exige foco e preparo. Quanto mais você treina nesse formato, maior será a sua capacidade de manter a concentração no dia oficial.

alunos fazendo simulado em sala de aula

Os simulados ajudam a desenvolver o foco

Outra vantagem dos simulados é a possibilidade de avaliar o progresso. Ao comparar os resultados de diferentes edições, fica mais fácil identificar os conteúdos que já estão dominados e aqueles que ainda necessitam de reforço.

Além disso, esse tipo de treino fortalece a gestão do tempo. Saber quanto dedicar a cada caderno de questões pode fazer a diferença entre concluir tudo com calma ou se perder nos minutos finais. Com o hábito, esse ritmo se ajusta naturalmente.

Foque bastante na redação

A redação pode ser o grande diferencial na sua nota final. Com um peso elevado na média do Enem, esse texto dissertativo-argumentativo exige domínio da estrutura, clareza nas ideias e boa argumentação.

Nesse sentido, uma ótima preparação passa pela prática constante. Escreva textos com temas variados, que estejam ligados a atualidades. Isso ajuda a ampliar o repertório sociocultural, além de facilitar a construção de argumentos mais sólidos e contextualizados.

Também vale estudar produções que receberam pontuações altas em edições passadas. Ao analisar esses exemplos, é possível entender como os textos bem avaliados foram organizados e quais estratégias de escrita se destacaram.

Mantenha-se atualizado

Acompanhar os acontecimentos recentes é uma excelente estratégia para quem deseja alcançar uma boa pontuação no Enem. As questões costumam trazer situações que envolvem debates da sociedade, temas do cotidiano e discussões relevantes em diferentes áreas.

Além disso, o conteúdo da redação costuma abordar assuntos atuais. Ter familiaridade com as pautas em destaque contribui para desenvolver argumentos mais consistentes e reflexivos. Isso demonstra domínio do tema proposto e fortalece o texto.

Para se manter bem informado, diversifique as fontes. Assista a noticiários, leia reportagens, acompanhe canais de educação, consuma artigos de opinião e busque análises em diferentes formatos. A leitura frequente desenvolve o senso crítico e amplia o repertório necessário para as provas.

Exercite a interpretação de textos

Compreender o que cada enunciado está solicitando é uma das habilidades mais importantes no Enem. A prova é extensa e cobra leitura atenta, principalmente em questões que trazem textos longos ou gráficos.

Em muitos casos, a resposta correta está mais na análise do contexto do que em fórmulas ou memorização. Para desenvolver essa competência, pratique com frequência. Leia textos de gêneros variados, como notícias, crônicas, tirinhas e artigos de opinião.

Depois, tente responder perguntas sobre o conteúdo, refletindo sobre a intenção do autor e as informações implícitas. Essa prática ajuda a construir o raciocínio lógico e melhora o desempenho em todas as áreas do exame.

Com o tempo, a interpretação se torna mais natural e o cansaço mental tende a diminuir, mesmo após horas de prova.

Use fontes confiáveis

A qualidade do conteúdo acessado durante a preparação faz toda a diferença no desempenho final. Estudar com materiais duvidosos pode atrapalhar o aprendizado e gerar confusões desnecessárias sobre temas importantes da prova.

Portanto, dê preferência a livros didáticos atualizados, portais educacionais reconhecidos, videoaulas produzidas por professores especializados e plataformas voltadas à educação. Esses canais apresentam conteúdos com base em dados verificados e alinhados ao estilo do Enem.

Evite também os conteúdos que não apresentem autoria clara ou que divulguem informações sem comprovação. Uma boa prática é sempre cruzar os dados com outras fontes para confirmar se aquilo realmente tem validade. Isso ajuda a construir um repertório mais sólido e confiável.

Aumente sua nota do Enem com a ajuda de Anglo!

Neste post, você entendeu como usar a nota do Enem, em universidades públicas, faculdades privadas, cursos técnicos ou no exterior. Portanto, coloque em prática todas as estratégias aprendidas para aumentar o seu desempenho na prova!

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Mulher fazendo vestibular fuvest

Fuvest 2026: o guia completo do vestibular mais concorrido do Brasil! 

Você sonha em conseguir uma vaga na Universidade de São Paulo (USP), a melhor universidade do Brasil e, inclusive, da América Latina, segundo os rankings mais importantes de avaliação (14ª edição do QS World University Ranking e Ranking Universitário Folha de 2024)? Então fique de olho na edição da Fuvest 2026!

Ele é considerado um dos vestibulares mais concorridos e difíceis do país. Todos os anos, milhares de estudantes encaram esse desafio. O primeiro passo para chegar mais perto da sua aprovação é acompanhar cada detalhe do processo.

Neste guia completo, a gente vai te mostrar tudo o que você precisa saber sobre a Fuvest 2026: calendário, inscrições, etapas da prova, formato das questões, sistema de cotas, dicas para mandar bem e muito mais! E tudo isso com as informações atualizadas, para você não precisar começar.

Vem com a gente se preparar para sua aprovação na USP no próximo vestibular!

O edital da Fuvest 2026 já foi publicado?

A Fuvest 2026 não publica um edital específico oficial do vestibular 2026. Ao longo do período pré-inscrições, a banca lança diversos guias que ajudam o futuro candidato a ir se organizando para a prova.

O interessante dos guias publicados pela Fuvest é que eles têm uma linguagem bem mais acessível. Dessa forma, você consegue se preparar com maior tranquilidade e tirar suas dúvidas sempre que elas surgirem.

Segundo a Fuvest, o edital, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, é divulgado pelo Conselho de Graduação.

Salve uma cópia de cada um dos guias para poder conferir sempre que for necessário e marque os pontos importantes. Isso ajuda tanto na sua preparação quanto a evitar surpresas no caminho até a prova!

Como funciona a prova da Fuvest?

O vestibular da Fuvest é a principal forma de acesso para as vagas da Universidade Federal de São Paulo (USP). Ela é dividida em duas fases eliminatórias e classificatórias. 

Sobre a abordagem das disciplinas, a Fuvest passou a adotar, na primeira fase, 90 questões de múltipla escolha divididas em temas semelhantes ao do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em vez da divisão em disciplinas tradicionais. Essa mudança é uma forma de adequar o modelo do exame às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Apenas quem for selecionado para a segunda fase que deverá comparecer para essa etapa. Os conteúdos abordados nesse segundo dia dependerão do curso escolhido. Porém, todos os concorrentes responderão a perguntas de português e farão uma redação.

Além disso, para quem está concorrendo a cursos que dependem de habilidades específicas (como Artes Cênicas, Música e Arquitetura), também acontecerá uma terceira etapa, com provas práticas.

Jovens fazendo vestibular

Como fazer a inscrição na Fuvest 2026?

A inscrição para o vestibular da Fuvest 2026 será feita exclusivamente pelo site oficial da fundação, na área do candidato, entre os dias 18 de agosto de 2015 a 07 de outubro de 2025.

O processo de 2026 não tem ainda um passo a passo, mas ele deve seguir a mesma estrutura das inscrições do processo seletivo anterior. Por isso, vamos trazer esse passo a passo para você já ir se ambientando e chegar mais tranquilo na hora de fazer essa ação!

  • Acesse a área do candidato para a prova da Fuvest 2026;
  • Crie sua conta com um e-mail que utiliza com frequência. Todas as comunicações serão feitas por meio dele (por exemplo, se a prova for adiada);
  • Preencha os dados básicos que serão exigidos nessa primeira etapa;
  • Selecione se deseja usar nome social ou não;
  • Indique se precisa utilizar recursos específicos;
  • Selecione a modalidade da vaga em que irá concorrer;
  • Escolha a carreira e curso de interesse;
  • Responda o questionário socioeconômico.

Ao final, caso você não tenha isenção da taxa de inscrição, será gerado um boleto para o pagamento da taxa. Para quem pagar o valor integral, será de R$ 211. Já para quem tiver redução, deverá pagar o valor de R$ 105,50.

Caso aconteça alguma atualização, você verá todas as informações no Guia de Jornada 2025, que será lançado em 11 de agosto de 2025, no dia de abertura das inscrições!

Atendimento por nome social

Os candidatos que desejem ser atendidos pelo seu nome social (ou seja, o nome escolhido por pessoas trans, travestis ou não-binárias que representam sua identidade de gênero) podem optar por isso no período de inscrições. 

O processo é simples:

  • Siga o processo de inscrição no site da Fuvest;
  • Após passar pela parte de “Dados Básicos”, preencha o espaço destinado à inserção do nome social e siga sua inscrição.

Além de ser um direito garantido por lei, o uso do nome social em processos seletivos é uma forma da USP reforçar suas ações de inclusão social, que já são uma tradição na instituição.

Seu nome social não precisa estar em um documento oficial, já que esse é um processo que, muitas vezes, pode ser bem difícil para o candidato. Mas, vale lembrar, nome social não é apelido. Então, se você não tem essa necessidade, evite comprometer sua inscrição desnecessariamente.

Solicitação de atendimento especial

Os candidatos que precisam de atendimento especial devido a algum tipo de deficiência ou condição que exija atenção específica no dia da prova deverão fazer a solicitação, também, na inscrição na edição da Fuvest 2026.

Jovem fazendo inscrição para o Fuvest no computador.

Basta preencher o que precisa, dentro do que a banca disponibiliza, na aba de “Recursos Específicos”. 

Entre os recursos que poderão estar disponíveis, estão:

  • Intérprete de LIBRAS (exclusivamente para anunciar as instruções fornecidas pelo fiscal);
  • Ledor (auxílio para ler as questões da prova);
  • Leitura labial (exclusivamente para anunciar as instruções fornecidas pelo fiscal);
  • Local plano (sem escadas);
  • Mesa ao invés de carteira;
  • Prova ampliada em papel A3 (somente caderno de provas);
  • Prova em preto e branco;
  • Tempo adicional;
  • Transcritor (auxílio para a transcrição de respostas);
  • Uso de protetor auricular interno;
  • Uso de aparelho contínuo de infusão de insulina e/ou medição de glicose;
  • Uso de aparelho auditivo próprio;
  • Uso de assento ortopédico próprio;
  • Uso de cadeira de rodas própria;
  • Prova em braile;
  • Uso de materiais próprios para transtorno da visão;
  • Uso de materiais próprios para extração de leite materno;
  • Uso de muletas próprias; 
  • Uso de suplemento de O2 próprio; 
  • Uso de banheiro com maior frequência.

Além disso, lactantes terão direito de poderem amamentar seus filhos durante a realização do exame, além de poder levar um acompanhante para permanecer com a criança ao longo da prova. Nesse caso, a pessoa terá compensação de tempo de até uma hora.

Como funciona o sistema de cotas na inscrição da Fuvest 2026?

A Fuvest segue a Lei de Cotas e, por isso, adota um sistema voltado para proporcionar maior inclusão e diversidade no acesso ao Ensino Superior. Os candidatos escolhem em qual grupo desejam concorrer durante o processo de inscrição.

Porém, para escolher em qual grupo melhor se encaixa, é preciso conhecer os detalhes de cada um deles. Caso você erre e não consiga comprovar a condição para participar, não poderá aproveitar a vaga, mesmo se for aprovado em um dos vestibulares mais concorridos do país.

Então, atenção! Vamos trazer mais detalhes sobre como eles são divididos.

Ampla concorrência

A ampla concorrência é aberta a todos os candidatos, independentemente da origem escolar ou de outros critérios. Vale lembrar que, desde a aprovação da atualização da Lei de Cotas, todos os concorrentes concorrem, primeiramente, nesse grupo.

Se a pessoa tiver nota para ser aprovada pela ampla concorrência, é nessa lista que ela será aprovada. Com isso, uma vaga é liberada para os grupos de cotas e, assim, as ações afirmativas contemplam mais pessoas, aumentando a inclusão no Ensino Superior.

São destinadas para esse grupo 50% das vagas. As demais são divididas entre os grupos que vamos mostrar a seguir!

Jovens fazendo vestibular

Candidatos de escola pública (EP)

O grupo EP é voltado para quem cursou todo o Ensino Médio em escola pública (municipal, estadual ou federal), independentemente da sua renda. Ou seja, basta atender o critério, apresentando o histórico escolar completo quando solicitado.

Candidatos de escola pública pretos, pardos ou indígenas (PPI)

O grupo PPI é voltado para os candidatos que fizeram todo o Ensino Médio em escola pública (municipal, estadual ou federal), independentemente de renda e que se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas no ato da inscrição.

Dentro dos 50% de vagas voltadas para as cotas, 37,5% são destinadas ao grupo PPI. Mas, da mesma forma, antes de concorrer por esse grupo, os candidatos que optarem por essa cota vão concorrer nos grupos anteriores.

Ou seja, primeiramente, sua nota será utilizada para concorrer a ampla concorrência. Caso não seja aprovado nesse momento, ela será utilizada para concorrer nas vagas destinadas ao grupo EP. Se, ainda assim, não for aprovado, aí concorrerá pelo PPI.

Além de apresentar o histórico escolar e a autodeclaração, o candidato, caso seja aprovado, passará por uma banca de heteroidentificação, que tem como objetivo garantir a veracidade das informações e o cumprimento da política de cotas raciais.

Como solicitar a isenção da taxa de inscrição para a Fuvest 2026?

A Fuvest permite a candidatos que atendam aos critérios definidos pela USP e pela legislação vigente a solicitar isenção ou redução da taxa de inscrição (de 50% do valor). Essa é uma oportunidade importante para quem quer prestar o vestibular, mas não tem condições de arcar com os custos da prova.

O pedido da prova para o processo de 2026 deve ser feito entre os dias 12 de maio a 11 de julho de 2025. Vamos listar a seguir quem pode participar desse pedido.

Quem pode solicitar redução nos valores?

  • Ter renda bruta individual ou familiar per capita de até R$ 4.554;
  • Ter cursado ou concluído todo o Ensino Médio em escolas públicas;
  • Quem obteve o certificado de conclusão do Ensino Médio por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja);
  • Estudantes de escolas privadas que tenham tido isenção total (bolsa integral) nas mensalidades;
  • Alunos do Sistema S (Senai, Sesi ou Senac);
  • Estudantes de escolas particulares que oferecem ensino totalmente gratuito. 

Quem pode solicitar a isenção total?

  • Ter renda bruta individual ou familiar per capita de até R$ 2.277;
  • Ter cursado ou concluído todo o Ensino Médio em escolas públicas;
  • Quem obteve o certificado de conclusão do Ensino Médio por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja);
  • Estudantes de escolas privadas que tenham tido isenção total (bolsa integral) nas mensalidades;
  • Alunos do Sistema S (Senai, Sesi ou Senac);
  • Estudantes de escolas particulares que oferecem ensino totalmente gratuito. 

O pedido deve ser feito no site oficial da Fuvest no prazo de pedido de isenção. Lembre-se de ter todos os documentos que comprovem sua situação em mãos.

Antes de iniciar o período de inscrições, a Fuvest libera a lista de contemplados com isenção ou redução no próprio site. Caso seu pedido seja negado, você pode entrar com recurso.

Jovem no computador

Como se preparar para o dia da prova da Fuvest 2026?

A preparação para a prova da Fuvest 2026 vai além dos estudos. Saber como se organizar no dia, conhecendo o local de prova e em posse do que é preciso para fazer o exame vai trazer mais tranquilidade e aumentar suas chances de sucesso na hora de fazer as questões.

Para chegar mais tranquilo nesse momento, separamos as principais informações para o dia da prova. Vem com a gente!

Local de prova

A prova da Fuvest 2026 será aplicada em diversas cidades em todo o estado de São Paulo, na área metropolitana e interior. São elas:

  • Região metropolitana: São Paulo, Barueri/Santana de Parnaíba, Carapicuíba, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Taboão da Serra;
  • Interior: Barretos(*), Bauru, Campinas, Fernandópolis(*), Franca, Jaú(*), Jundiaí, Limeira, Lorena, Marília(*), Mogi Mirim, Piracicaba, Pirassununga, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté.

(*): normalmente essas cidades recebem apenas a primeira fase da Fuvest. Na segunda fase, os candidatos podem ser alocados para outros municípios.

Ao fazer sua inscrição, você escolhe a cidade onde quer fazer a prova. Depois, o cartão de confirmação da inscrição informa o endereço exato, data e horário da aplicação.

Dica importante: ao ver a liberação do cartão de confirmação da inscrição, aproveite para conferir o local de prova e visitar o endereço antes do dia da prova. Isso ajuda a conhecer mais sobre como funciona o trânsito da região e evitar atrasos no dia.

O que levar no dia da prova

No dia da prova, tem alguns itens que você não pode deixar de levar. Sem alguns deles, inclusive, não é possível fazer o exame. São eles:

  • Documento de identidade original com foto, que seja válido em todo o território nacional;
  • Caneta esferográfica de tinta azul ou preta e tenha corpo transparente;
  • Lápis para rascunho, borracha, apontador e régua (transparente), mas todas as respostas precisam ser preenchidas a caneta;
  • Cartão de confirmação de inscrição (não é obrigatório, mas é importante para conferir a sala que você fará a prova);
  • Água e lanche leve em embalagens transparentes, para fazer a prova com conforto.

O que não levar no dia da prova

Alguns itens não devem ser levados no dia da prova. Porém, caso você precise levá-los, não poderá usá-los a partir do momento que entrar no prédio em que fará o exame e deverão ficar guardados em embalagem fornecida pelos fiscais de sala, embaixo da sua cadeira. 

São eles:

  • Celulares ou qualquer eletrônico (mesmo desligado, o uso é proibido);
  • Relógios;
  • Bonés, chapéus ou gorros;
  • Óculos escuros;
  • Canetas que não tenham o corpo transparente;
  • Apostilas, folhas soltas, livros ou anotações;
  • Calculadoras, smartwatches ou fones de ouvido;
  • Qualquer tipo de material que permita comunicação externa.

Jovem sorri em frente a uma universidade.

O que estudar para a Fuvest 2026?

O programa com todo o conteúdo que pode cair na Fuvest 2026 já foi lançado e traz todas as competências que serão abordadas no exame. Então, baixe o documento e confira todos os detalhes para montar o seu cronograma de estudos e ter certeza de que vai revisar tudo até o dia da prova!

A Fuvest é conhecida por ser um dos vestibulares mais exigentes do país. A prova cobra uma forte preparação, caindo conteúdos que envolvem interpretação, raciocínio crítico e dominar as principais disciplinas do Ensino Médio.

Porém, como a maioria das bancas, a Fuvest tem seus temas preferidos, que caem com maior frequência. Apesar das provas da primeira fase serem feitas com uma abordagem interdisciplinar, separamos os conteúdos por disciplina que mais aparecem e como é a estrutura das duas fases.

Confira todos os detalhes a seguir!

Os temas que podem cair na prova da Fuvest 2026

Confira a seguir os temas que aparecem mais nas provas da Fuvest e são quase certos de aparecer na sua prova!

Português e Literatura

  • Interpretação de texto;
  • Figuras de linguagem;
  • Gramática;
  • Literatura brasileira;
  • Teoria literária;
  • Literatura portuguesa;
  • Literaturas africanas em língua portuguesa.

Matemática

  • Funções;
  • Probabilidade;
  • Geometria plana, espacial e analítica;
  • Aritmética;
  • Progressões;
  • Sistemas lineares;
  • Análise combinatória;
  • Trigonometria.

Geografia

  • Cartografia;
  • Infraestrutura;
  • Globalização;
  • Biomas;
  • Meio ambiente;
  • Hidrografia;
  • Astronomia;
  • Geografia dos continentes;
  • Geopolítica.

História

  • História geral;
  • História do Brasil;
  • História da América;
  • História indígena;
  • Direitos e conflitos sociais;
  • História da África.

Biologia

  • Evolução;
  • Genética;
  • Fisiologia humana;
  • Biologia vegetal;
  • Bioquímica das células;
  • Ecologia.

Química

  • Química geral;
  • Bioquímica;
  • Química orgânica;
  • Química ambiental.

Física

  • Mecânica;
  • Ondulatória;
  • Física moderna;
  • Termologia;
  • Óptica;
  • Cinemática;
  • Eletricidade.

Jovem estudando em biblioteca

Estrutura da prova da Fuvest

A prova da Fuvest 2026 não terá mudanças significativas na estrutura do exame. Ela continua dividida em duas fases (exceto nos cursos que possuem exame de habilidades específicas). 

Vamos trazer as principais características de cada fase a seguir!

Primeira fase

A primeira fase é composta por 90 questões de múltipla escolha, que abrangem todas as disciplinas do Ensino Médio. Para contemplar as diretrizes da BNCC, ela é formada com um formato semelhante ao do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dividido nas seguintes áreas:

  • Linguagens e suas Tecnologias; 
  • Matemática e suas Tecnologias;
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias; 
  • Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Nessa fase, todas as disciplinas possuem peso igual e você terá 5 horas para fazer a prova. Essa é uma fase importante, pois apenas uma lista de convocados passa para a segunda fase.

Segunda fase

A segunda fase da Fuvest 2026 ocorre em dois dias diferentes, com formato discursivo. O candidato aprovado para essa etapa fará:

  • Primeiro dia: 10 questões de língua portuguesa e uma redação dissertativa-argumentativa;
  • Segundo dia: 12 questões discursivas de matérias específicas, que dependerão do curso específico escolhido. Por exemplo, se a graduação for de Medicina, o foco dessa etapa será em Biologia, Química e Física.

Ou seja, o foco da segunda fase valoriza a capacidade de argumentação, raciocínio lógico e clareza na comunicação. 

Prova de habilidades específicas

Além das duas fases, alguns cursos possuem, ainda, uma etapa extra, para comprovar que o candidato atende aos requisitos de habilidades específicas para entrar no curso. São eles:

  • Música;
  • Artes cênicas;
  • Artes visuais.

A prova da Fuvest 2026 tem redação?

Sim! A redação é exigida na segunda fase da Fuvest e é uma das etapas mais importantes, podendo fazer toda a diferença na nota final. Ela aparece no primeiro dia da segunda etapa e deve ser feita no modelo dissertativo-argumentativo.

A banca vai propor um tema, apresentar textos de apoio para entender melhor a discussão. Então, mesmo que você não conheça muito sobre o assunto, essa base será importante para fundamentar o argumento que você deverá desenvolver.

Ela tem um peso alto em muitos cursos, especialmente se a sua graduação dos sonhos for muito concorrida. Então, vale a pena dedicar um bom tempo para entender como ela funciona e se preparar, caso seja convocado para a segunda fase.

Jovem fazendo redação

Estrutura da redação da Fuvest

A Fuvest pede para que o candidato escreva um texto dissertativo-argumentativo em prosa. O objetivo é defender um ponto de vista sobre o tema proposto, de forma clara, com coerência e uma argumentação sólida.

A ideia não é estar certo, mas sim que você consiga mostrar seu ponto de vista com argumentos bem embasado, ponderando todos os lados e, ainda, propor uma solução ao que foi proposto.

Ou seja, nada de fazer carta, poema ou texto em outros gêneros, ok?

O tema é apresentado junto a textos de apoio, como trechos de livros, notícias, gráficos ou imagens. Eles ajudam a contextualizar a proposta, mas não devem ser copiados, ou você poderá perder pontos por plágio. Use esses elementos apenas como base para construir sua própria linha de raciocínio!

Critérios de avaliação da redação

A Fuvest considera os seguintes critérios para avaliar a sua redação. Fique atento para cumprir todos os requisitos e conquistar a nota máxima!

  • Desenvolvimento de tema, uso de coletânea e autoria: você precisa provar que consegue utilizar os textos de base para desenvolver o tema, mas, ao mesmo tempo, ter uma voz autoral na sua redação;
  • Compreensão e atendimento da proposta quanto ao gênero e tipo de texto: ele precisa estar adequado ao que foi proposto pela banca. Se você escrever um texto que não é dissertativo-argumentativo, por exemplo, poderá perder pontos importantes;
  • Recursos linguísticos e progressão textual: você precisa mostrar que consegue encadear bem as ideias ao longo do texto, mostrando sua habilidade para planejamento e construção argumentativa;
  • Convenções de escrita e adequação vocabular: a banca avaliará se você domina a norma-padrão da língua portuguesa.

Possibilidades de temas de redação

Uma das principais características da Fuvest é trazer temas profundos, atuais, que exigem reflexão crítica para proposta de redação. Por isso, vale a pena estar atento para os debates sociais atuais e ir treinando na sua preparação.

Os últimos temas que apareceram na prova foram:

  • 2024: “Educação básica e formação profissional: entre a multitarefa e a reflexão”
  • 2023: “Refugiados ambientais e vulnerabilidade social”
  • 2022: “As diferentes faces do riso”
  • 2021: “O mundo contemporâneo está fora de ordem?”
  • 2020: “O papel da ciência no mundo contemporâneo”
  • 2019: “De que maneira o passado contribui para a compreensão do presente?”
  • 2018 : “Devem existir limites para a arte?”
  • 2017 : “O homem saiu de sua menoridade?”

Por essa tendência, pode apostar em temas ligados a mudanças sociais, tecnologias, polarização, meio ambiente ou dilemas éticos contemporâneos.

Então, vai aí a dica: leia atualidades, treine temas variados e pratique bastante a escrita com revisão crítica. Isso vai prepará-lo para encarar a proposta com confiança!

Jovem estudando

Quais são os livros que caem na Fuvest 2026?

A lista de leituras obrigatórias da Fuvest 2026 tem uma novidade importante: todas as obras selecionadas são de autoras mulheres. A proposta da banca é ampliar a representatividade dessas obras nos vestibulares, além de valorizar a produção literária feminina.

Essa escolha é um marco importante. Ler essas obras é importante não só para se preparar para a prova, mas também reconhecer vozes que marcaram (e ainda marcam) a literatura brasileira.

Preparamos a seguir um resumo breve de cada livro obrigatório da Fuvest 2026. Porém, lembramos: vale a pena dedicar um tempo para ler todos eles.

Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta

O “Opúsculo Humanitário” é um marco do pensamento feminista brasileiro. Nísia Floresta foi uma das primeiras autoras que escreveram sobre a necessidade de garantir direitos das mulheres em pleno século XIX. 

O livro é uma coletânea de textos que discutem igualdade de gênero, acesso à educação e o papel feminino na sociedade da época.

Alguns estudantes podem estranhar, inicialmente, a linguagem mais formal, mas o conteúdo é potente e, inclusive, bastante atual. Ao ler a obra, foque na coragem que foi levantar essas bandeiras em um período histórico no qual as mulheres sequer podiam votar ou estudar livremente.

Nebulosas (1872) – Narcisa Amália

“Nebulosas” é uma coletânea de poesias líricas e com temáticas sociais e que foca bastante em questões importantes para a época em que elas foram escritas, como a abolição da escravatura.

Além disso, Narcisa Amália foi uma das primeiras mulheres que pôde viver de literatura no Brasil, em um período no qual isso era praticamente impossível devido as questões estruturais de machismo. Sua escrita tem uma sensibilidade intensa e crítica social.

A autora usa o formato de poesia para expressar emoções e questionar os limites impostos às mulheres. Por isso, é possível que a banca cobre análises sobre esses temas em questões relacionadas a interpretação. Vale a pena, também, prestar atenção no contexto histórico e nas metáforas que aparecem nos versos.

Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida

A obra “Memórias de Martha” é uma autobiografia ficcional, sendo considerada uma narrativa em primeira pessoa, com forte influência do realismo. A autora e protagonista relata sua trajetória como mulher em uma sociedade patriarcal, revelando seus conflitos, frustrações e desejos.

Esse é um livro mais denso, porém, tem uma forte relevância para compreender como era a experiência de ser mulher no final do século XIX.

A escrita é fluida, e a obra permite diversas discussões sobre o papel social da mulher, moralidade, casamento, maternidade e independência. Muitos desses temas ainda ecoam no presente. 

jovem lendo livro

Caminho de Pedras (1937) – Rachel de Queiroz

No “Caminho de Pedras”, de Rachel de Queiroz, a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, ela dá voz a personagens femininas em conflito com o papel em que a sociedade esperava delas nos anos 1930.

A protagonista, Maria de Lourdes, enfrenta dilemas que ainda fazem parte da vida de muitas mulheres, mesmo em 2025: independência, maternidade, casamento e realização pessoal. A linguagem é direta e envolvente, e o livro traz reflexões fortes sobre liberdade e escolha. Uma leitura que conecta passado e presente com muita sensibilidade.

O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen

O livro “O Cristo Cigano” é a única obra de autora de Portugal da lista da Fuvest 2026. Sophia de Mello Breyner Andresen é uma das vozes mais significativas da poesia portuguesa do século XX.

Ela mistura elementos religiosos, sociais e filosóficos, com uma poesia profunda e carregada de significados. 

Os poemas da autora abordam o sofrimento humano, a busca por justiça e a empatia com os marginalizados, simbolizando a ideia do Cristo cigano. É uma obra importante, até mesmo, para afiar sua habilidade de interpretação textual.

As Meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles

“As Meninas” é uma das obras mais conhecidas de Lygia Fagundes Telles, uma das autoras contemporâneas mais importantes. O livro aborda a vida de três jovens universitárias durante a ditadura militar, com narrativas alternadas que revelam seus dilemas pessoais e sociais.

Um dos seus destaques é ter uma estrutura narrativa inovadora e aborda temas sociais importantes para o período, como repressão política, sexualidade, maternidade e amadurecimento.

Balada de Amor ao Vento (1990) – Paulina Chiziane

Representando a literatura do continente africano, Paulina Chiziane é uma das autoras mais importantes de Moçambique. No livro “Balada de Amor ao Vento”, ela apresenta a história de Sarnau, uma mulher que lida com o abandono, a poligamia e os conflitos de identidade em um país marcado por tradições culturais e desigualdades de gênero.

É uma obra com uma linguagem forte, com críticas sociais relevantes e muita emoção. Além disso, ele é marcado por trazer uma junção entre oralidade de Moçambique e narrativa literária, bem como reflexões sobre liberdade, amor e resistência feminina. 

Canção para Ninar Menino Grande (2018) – Conceição Evaristo

Conceição Evaristo é uma das grandes escritoras vivas do Brasil e é uma representante importante da literatura negra brasileira. No livro “Canção para Ninar Menino Grande”, conhecemos diversas histórias sobre Fio Jasmin, contadas por mulheres que se relacionaram com ele.

Ela aborda o conceito que própria Conceição define como “escrivivência”, ou seja, mistura de vivência e escrita para falar das realidades que envolvem mulheres negras, crianças, relações familiares e desigualdades. É uma obra contemporânea e acessível, que fala com o leitor de forma direta e impactante.

Pessoa lendo livro

A Visão das Plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida

Djaimilia, autora nascida em Angola e radicada em Portugal, cria em “A Visão das Plantas” uma narrativa sobre perda, silêncio e luto. A história gira em torno de Celestino, um filho que volta para casa anos depois da morte do pai, um ex-capitão colonial. 

Esse retorno é carregado de ressentimentos, lacunas e memórias não resolvidas. A narrativa é construída com uma visão introspectiva, sensível e com diversas camadas que podem ser abordadas na prova em interpretações sobre a obra.

O livro também discute colonialismo, família e identidade com uma delicadeza que desafia o leitor a olhar o passado com novos olhos. É uma leitura curta, mas que exige atenção do candidato para perceber detalhes e entrelinhas.

Nota de corte Fuvest

A Fuvest é um dos vestibulares mais concorridos do país. Por isso, as notas de corte são bem altas na maioria dos cursos. E se estamos falando de graduações mais procuradas, essa pontuação é ainda mais elevada!

Saber a nota de corte é importante para sua preparação. Afinal, geralmente, as médias permanecem as mesmas ao longo dos anos. Então, vendo qual foi a pontuação da edição anterior, você sabe o que precisa conquistar para garantir a sua vaga.

Na edição da Fuvest 2025, as notas de corte dos cursos mais procurados, na ampla concorrência, foram:

  • Medicina: 79;
  • Psicologia: 66;
  • Engenharia Elétrica e de Computação: 65;
  • Arquitetura: 61;
  • Direito: 63;
  • Jornalismo: 60;
  • Computação: 63;
  • Odontologia: 50;
  • Fisioterapia: 57;
  • Ciências Biológicas: 56.

Se o curso da sua preferência não estiver na lista, você pode conferir na tabela publicada pela fundação em seu site.

Resultado Fuvest 2026: onde encontrar?

Os resultados da prova da Fuvest 2026, das duas fases e das provas de habilidades específicas serão publicados no site da própria Fuvest e no aplicativo oficial da instituição, dentro das datas previstas pela banca.

Sabemos que a ansiedade bate forte após a prova, mas elas não serão antecipadas e nem publicadas em outros lugares. Então, atenção: se receber alguma mensagem ou link de site que apresente os resultados, não clique! Pode ser fraude ou ataque cibernético.

Na dúvida, só consulte o site oficial e aplicativo da fundação!

Calendário Vestibular Fuvest 2026

A Fuvest já anunciou as principais datas do vestibular 2026. Então, separe a agenda, seja ela física ou seu aplicativo de controle preferido e não perca os prazos!

Data Processo
5 de maio de 2025 (a partir das 12h). Divulgação do Guia de Inclusão
12 de maio de 2025 (a partir das 12h) a 11 de julho de 2025 (até 12h). Início do período para pedido de redução da taxa de inscrição.
12 de maio de 2025 (a partir das 12h) a 11 de julho de 2025 (até 12h). Início do período para pedido de recursos específicos.
04 de agosto de 2025 (a partir das 12h). Divulgação do resultado da análise das solicitações de redução de taxa de inscrição na área do candidato.
04 de agosto de 2025 (a partir das 12h). Divulgação do resultado do pedido de recursos específicos na área do candidato. 
04 de agosto de 2025 (a partir das 12h).  Divulgação do Guia de Carreiras e Cursos.
07 de agosto de 2025 (a partir das 12h) a 11 de agosto de 2025 (até 12h). Período para solicitação de recursos em caso de indeferimento do pedido de redução da taxa de inscrição.
07 de agosto de 2025 (a partir das 12h) a 11 de agosto de 2025 (até 12h).  Período para solicitação de recursos em caso de indeferimento do pedido de recursos específicos.
11 de agosto de 2025 (a partir das 12h). Divulgação do Guia de Jornada
18 de agosto de 2025 (a partir das 12h). Divulgação do resultado dos pedidos de recursos relacionados a redução da taxa de inscrição.
18 de agosto de 2025 (a partir das 12h). Divulgação do resultado dos pedidos de recursos relacionados ao pedido de recursos específicos.
18 de agosto de 2025 (a partir de 12h). Divulgação do Guia de Provas.
18 de agosto de 2015 (a partir das 12h) a 07 de outubro de 2025 (até 12h). Período de inscrições para o vestibular Fuvest 2026.
07 de outubro de 2025. Data limite para pagamento da taxa de inscrição.
31 de outubro de 2025 Divulgação dos locais de prova da 1ª fase.
23 de novembro de 2025, às 13h. Aplicação das provas da 1ª fase (Conhecimentos Gerais).
01 de dezembro de 2025 Divulgação dos locais de prova da 2ª fase e lista de convocados para a 2ª fase da Fuvest 2026.
09 a 12 de dezembro de 2025. Provas de Competências Específicas – Música (São Paulo e Ribeirão Preto).
09 a 12 de dezembro de 2025. Provas de Competências Específicas – Artes Cênicas (São Paulo).
11 de dezembro de 2025. Provas de Competências Específicas – Artes Visuais (São Paulo).
14 de dezembro de 2025 (às 13h). Provas da 2ª Fase – Português e Redação.
15 de dezembro de 2025 (às 13h). Provas da 2ª Fase – Disciplinas específicas de acordo com a carreira escolhida.
23 de janeiro de 2026. Divulgação dos resultados da Fuvest 2026 e 1ª chamada de aprovados.

Os cursos da USP

Os cursos que terão vagas disponíveis na Fuvest 2026 serão divulgados no dia 04 de agosto de 2025, com a divulgação do Guia de Carreiras e Cursos no site do vestibular. 

Mas, se você já está ansioso, não se preocupe!  Vamos trazer a lista da edição anterior, dividido por área de conhecimento. A tendência é que a lista seja semelhante para o vestibular de 2026.

Veja a seguir!

Ciências Biológicas

  • Biotecnologia;
  • Ciências Biológicas;
  • Ciências Biomédicas;
  • Ciências dos Alimentos;
  • Educação Física;
  • Educação Física e Saúde;
  • Enfermagem;
  • Farmácia;
  • Fisioterapia;
  • Fonoaudiologia;
  • Gerontologia;
  • Medicina;
  • Medicina Veterinária;
  • Nutrição;
  • Nutrição e Metabolismo;
  • Obstetrícia;
  • Odontologia;
  • Psicologia;
  • Saúde Pública;
  • Terapia Ocupacional;
  • Zootecnia;
  • Engenharia Agronômica;
  • Engenharia Bioquímica;
  • Engenharia Florestal;
  • Engenharia de Biossistemas.

Aula de anatomia da faculdade

Ciências exatas

  • Engenharia Agronômica;
  • Engenharia Bioquímica;
  • Engenharia Florestal;
  • Engenharia de Biossistemas;
  • Ciências da Natureza;
  • Ciências Exatas com Habilitação em Física ou Habilitação em Química ou Habilitação em Matemática;
  • Ciência da Computação;
  • Ciência de Dados;
  • Sistemas de Informação;
  • Engenharia Aeronáutica;
  • Engenharia Ambiental;
  • Engenharia Civil;
  • Engenharia Metalúrgica, ou Engenharia de Materiais ou Engenharia Nuclear;
  • Engenharia de Materiais;
  • Engenharia de Materiais e Manufatura;
  • Engenharia de Computação;
  • Engenharia Elétrica: Ênfase em Eletrônica;
  • Engenharia Elétrica: Ênfase em Sistemas de Energia e Automação;
  • Engenharia de Produção;
  • Engenharia Física;
  • Engenharia Química;
  • Engenharia de Produção;
  • Engenharia Mecânica;
  • Engenharia Mecatrônica;
  • Engenharia de Minas ou Engenharia de Petróleo;
  • Engenharia Civil;
  • Engenharia de Alimentos;
  • Engenharia Naval;
  • Astronomia;
  • Estatística;
  • Estatística e Ciência de Dados;
  • Física;
  • Física Biomolecular;
  • Física Computacional;
  • Geofísica;
  • Matemática;
  • Matemática Aplicada;
  • Matemática Aplicada e Computação Científica;
  • Matemática Aplicada e Computacional;
  • Meteorologia;
  • Física Médica;
  • Geociências e Educação Ambiental;
  • Geologia;
  • Informática Biomédica;
  • Matemática Aplicada a Negócios;
  • Oceanografia;
  • Bacharelado em Química ou Bacharelado com Habilitação em Química Forense ou Bacharelado com Habilitação em Química Tecnológica, Biotecnologia e Agroindústria;
  • Química
  • Química – Habilitação Fundamental ou Habilitação Tecnológica com Ênfases em: Alimentos; Ambiental; Gestão de Qualidade e Materiais.

estudantes de engenharia

Ciências humanas

  • Administração;
  • Ciências Contábeis;
  • Ciências Econômicas;
  • Finanças e Negócios;
  • Ciências Atuariais;
  • Ciências Contábeis;
  • Ciências Econômicas;
  • Arquitetura e Urbanismo;
  • Artes Cênicas;
  • Artes Visuais;
  • Audiovisual;
  • Biblioteconomia e Ciência da Informação;
  • Ciências Sociais;
  • Design;
  • Direito;
  • Comunicação Social: Habilitação em Editoração;
  • Educomunicação;
  • Filosofia;
  • Geografia;
  • Gestão Ambiental;
  • Gestão de Políticas Públicas;
  • História;
  • Jornalismo;
  • Letras;
  • Marketing;
  • Música;
  • Música: Habilitação em Canto e Arte Lírica;
  • Música: Habilitação em Composição ou Habilitação em Regência;
  • Música: Habilitação em Instrumento de Cordas (viola, violino ou violoncelo);
  • Música: Habilitação em Instrumento de Cordas Dedilhadas (violão ou viola brasileira);
  • Música: Habilitação em Instrumento de Sopro (oboé, clarinete, clarone, fagote, trompa, trompete, trombone ou tuba);
  • Música: Habilitação em Instrumento de Teclado (piano);
  • Música: Habilitação em Instrumento Percussão;
  • Pedagogia;
  • Publicidade e Propaganda;
  • Relações Internacionais;
  • Relações Públicas;
  • Têxtil e Moda;
  • Lazer e Turismo;
  • Turismo.

Pessoas assistindo aula de faculdade

Fuvest: provas anteriores para você estudar

A prova da Fuvest é conhecida por ser mais exigente e ter um perfil bem diferente em comparação a outras provas. Por isso, estudar com as provas anteriores ajuda na sua preparação é uma excelente estratégia.

No site da fundação, você encontra as provas anteriores desde 1977. Ou seja, o que não faltam são provas para resolver, tirar suas dúvidas e se familiarizar com as características da banca. 

Como lá também estão os gabaritos, você poderá conferir se acertou ou não nos treinos e ver o que precisa estudar mais para arrasar na edição de 2026!

Dicas para arrasar na prova da Fuvest 2026

A Fuvest é conhecida por ser uma das provas mais exigentes do país. Mas com organização, foco e uma boa estratégia, você pode, sim, chegar mais confiante no grande dia. 

Separamos a seguir as melhores dicas para organizar sua rotina de preparação e mandar bem no vestibular da USP.

Faça um cronograma de estudos

O primeiro passo, antes de sair mergulhando nos conteúdos, pare e monte um cronograma personalizado de acordo com a sua rotina. Esse plano ajuda a distribuir melhor o tempo entre as matérias, saber como priorizar as revisões e garantir que vai chegar na prova sem a sensação de que não estudou tudo o que precisava.

Para controlar o andamento do cronograma, use uma agenda, planilha ou o aplicativo de sua preferência. Lembre-se de ser realista com seus horários também. Afinal, é melhor estudar 1 hora por dia com foco do que tentar 6 horas, mas estar cansado na maior parte desse tempo.

Priorize os conteúdos que mais caem

Sim, é importante conseguir revisar tudo que está previsto no programa da Fuvest 2025, mas e se tiver pouco tempo para se preparar antes da prova?

Uma opção é ganhar tempo priorizando os conteúdos que mais caem. Assim, tem mais chances de acertar um maior número de questões e sair a frente dos seus concorrentes.

Resolva provas anteriores da Fuvest

Fazer as provas anteriores ajuda a entender como a banca pensa e se acostumar com o estilo de questões? Resolva provas anteriores!

Além disso, você pode tentar simular o tempo real e começar a entender como lidar com a pressão e organizar o seu tempo durante o vestibular.

Pessoa fazendo redação

 

Treine a escrita da redação

A redação vale muito na Fuvest e pode ser o diferencial entre passar ou não. Então, não deixe de praticar essa parte. E, principalmente, não espere apenas sua confirmação na segunda fase para isso.

Faça pelo menos uma redação por semana, treine sua argumentação e esteja por dentro dos principais temas de relevância social, cultural e política no momento.

Não deixe de pedir a avaliação de professores ou monitores de cursinho. Eles vão dar feedbacks que ajudarão a melhorar sua habilidade de escrita e facilitar seus treinos.

Faça simulados

Os simulados são importantes não só para testar seus conhecimentos, mas também para ajudá-lo a desenvolver a sua resistência física e emocional para o exame. 

Afinal, a gestão de tempo é um ponto que prejudica muitos estudantes na hora de fazer a prova da Fuvest. Eles até sabem muito sobre os temas, mas acabam precisando correr no final do exame e cometendo erros graves, que prejudicam sua nota final.

Então, lembre-se de cronometrar o tempo e simular o ambiente de prova, sem distrações por perto. Assim, você desenvolve mais do que conhecimento sobre as questões, mas também as estratégias necessárias para resolver o exame com calma e sem correria.

Cuide da sua saúde mental e do seu descanso

Por ser conhecida como uma prova tensa, muitos candidatos ficam ansiosos e estressados ao se prepararem para a Fuvest, além de dedicarem muitas horas para os estudos. Nada vai funcionar bem se estiver exausto ou ansioso.

Dormir mal, se cobrar demais e abrir mão de tudo só para estudar pode mais atrapalhar do que ajudar. Então, inclua pausas no cronograma, tenha momentos de prazer, alimente-se bem e não se isole dos amigos e familiares.

Se for preciso (por exemplo, caso a ansiedade esteja te dominando), busque apoio psicológico. Cuidar da mente também é uma importante estratégia de aprovação!

Faça um curso preparatório

Estudar sozinho exige muita disciplina e resiliência. Para tornar esse caminho mais fácil, conte com um cursinho preparatório de ponta, para acelerar os seus resultados!

Com isso, você poderá ter ao seu lado professores especializados, materiais atualizados, orientação personalizada e rotina estruturada. Acredite, isso faz toda a diferença ao prestar um vestibular tão concorrido como o da Fuvest!

Pessoa fazendo curso preparatório online

Não tenha medo da Fuvest 2026: com o Anglo, você arrasa na prova!

Você já começou sua preparação para a Fuvest 2026? Se ainda não, a hora é agora! Quanto antes começar, mais chances terá de tirar a nota máxima e passar, inclusive, nos cursos mais concorridos da USP.

Com o Anglo, você chega nos seus objetivos! Afinal, são mais de 70 anos preparando nossos alunos para os vestibulares mais difíceis do país e temos resultados excelentes de aprovação na Fuvest, sempre entre os primeiros lugares!

Nossos professores são altamente experientes na preparação para essa prova e vão trazer todas as dicas para lidar com o estilo da banca. Faça simulados, conte com os feedbacks dos nossos corretores de redação e tire dúvidas com nossos monitores.

Além disso, você pode contar tanto com as opções de aulas presenciais ou à distância. Ou seja, faça sua preparação da forma que for mais confortável para sua rotina!

Só o Anglo é Anglo. Passe na USP com o apoio do melhor cursinho preparatório do Brasil! Faça sua inscrição já para o preparatório para a Fuvest 2026!

vestibular ita

Vestibular ITA 2026: o guia completo!

O vestibular do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) 2026 é conhecido por ser um dos mais concorridos do Brasil. Isso porque ele é considerado um centro de referência no ensino de Engenharia do país, o que atrai diversos estudantes.

A prova é composta por questões técnicas e teóricas, exigindo bastante raciocínio e conhecimento dos candidatos. Para ser aprovado, é fundamental entender como funciona o vestibular e o que estudar para o exame.

Quer saber tudo sobre o vestibular do ITA 2026? Então continue a leitura e conheça os detalhes!

O que é o ITA?

O ITA está localizado em São José dos Campos (SP), sendo reconhecido como um dos centros de ensino mais rigorosos e respeitados da América Latina quando o assunto é formação em engenharia de alta complexidade.

Criado em 1950, o instituto está vinculado ao Comando da Aeronáutica. Isso não significa apenas proximidade com a Força Aérea Brasileira, mas também uma forte tradição em ciência, tecnologia e inovação voltada ao setor aeronáutico e espacial.

Logo, esse é um ambiente onde a excelência acadêmica se conecta com os desafios da engenharia. A graduação no ITA é dividida em dois ciclos. Nos dois primeiros anos, todos os estudantes seguem uma formação comum — uma base com foco em matemática, física e engenharia.

A partir do terceiro ano, cada aluno segue a sua trilha específica, escolhendo entre oito cursos:

  • Engenharia Aeroespacial;
  • Engenharia Aeronáutica;
  • Engenharia Civil-Aeronáutica;
  • Engenharia da Computação;
  • Engenharia Eletrônica;
  • Engenharia de Energia;
  • Engenharia Mecânica-Aeronáutica;
  • Engenharia de Sistemas.

Além do ensino de altíssimo nível, o ITA oferece uma estrutura completa dentro do campus. Os estudantes têm acesso gratuito às aulas e refeições, além de moradia a baixo custo — uma ajuda para quem enfrenta uma rotina intensa de estudos.

Outro diferencial é que, ao final do primeiro ano, os alunos escolhem se desejam seguir como militares da reserva ou da ativa. Aqueles que optam pela carreira militar passam a integrar o corpo da Aeronáutica como aspirantes a oficial no terceiro ano, com promoção a primeiro-tenente após a formatura.

Como funciona o vestibular do ITA?

A inscrição para o vestibular do ITA é feita de forma digital, no site oficial da instituição. Para se inscrever, é preciso atender a três exigências principais: ser brasileiro nato, ter no máximo 25 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula e ter concluído (ou estar prestes a concluir) o ensino médio.

Jovem fazendo inscrição para o vestibular ITA.

As inscrições devem ser feitas entre 4 de junho e 13 de julho de 2025. A taxa de inscrição é de R$ 196,00. Os estudantes de baixa renda registrados no CadÚnico e doadores de medula óssea podem solicitar isenção dentro do prazo estabelecido.

O processo seletivo é dividido em três fases. Veja quais são elas!

Primeira fase: prova objetiva

A primeira etapa será aplicada no dia 5 de outubro de 2025, das 13h às 18h. Ela é composta por 48 questões objetivas, divididas igualmente entre Física, Matemática, Química e Inglês.

Nessa fase, a prova tem o objetivo de identificar os candidatos com uma boa base nos conteúdos do ensino médio, mas também com agilidade e raciocínio rápido. Essa parte corresponde a 20% da média final.

Segunda fase: prova discursiva e redação

Quem supera a primeira fase segue para uma maratona de quatro dias. Essa etapa é a mais densa e acontece entre os dias 28 e 31 de outubro de 2025, também no período da tarde.

Cada um dos quatro dias é reservado a uma disciplina específica: Matemática, Física, Química e Português (incluindo redação dissertativa). As provas são discursivas, exigem resolução completa e detalhada dos problemas e cobram uma redação com argumentos bem estruturados. Cada dia equivale a 20% da nota final.

Terceira fase: inspeção de saúde

A última etapa abrange os exames médicos que confirmam se o estudante tem condições psicofísicas adequadas para ingressar no Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Isso vale inclusive para quem não opta pela carreira militar, pois a inspeção é obrigatória para todos os aprovados.

A nota final é composta por diferentes pesos. A fase objetiva corresponde a 20% da média. Já a etapa discursiva é dividida em quatro partes, e cada uma representa 20% do total — totalizando os 80% restantes. Isso significa que o desempenho em todas as etapas influencia bastante no resultado.

O que é permitido e proibido no dia da prova?

No vestibular do ITA, é preciso ter atenção inclusive antes mesmo de abrir a prova. Chegar preparado consiste não apenas em saber o conteúdo, mas também entender o que levar e o que evitar no dia do exame.

Afinal, o descuido com itens simples pode acabar colocando todo o esforço em risco. Vamos começar pelo básico: é obrigatório apresentar três itens no momento do ingresso na sala. São eles:

  • documento original com foto, válido em todo o território nacional;
  • Cartão de Identificação impresso, disponível no portal oficial do vestibular;
  • caneta esferográfica de corpo transparente com tinta preta.

jovens fazendo vestibular ita

Sem esses três elementos, a entrada não será autorizada. Por isso, prepare tudo com antecedência e revise a mochila no dia anterior. Além desses itens, o candidato pode utilizar alguns materiais durante a resolução da prova.

Eles auxiliam no raciocínio sem comprometer a integridade do exame. Veja quais são os elementos:

  • lápis;
  • lapiseira;
  • borracha sem capa ou compartimento;
  • régua transparente simples;
  • compasso.

Esses objetos ajudam na organização dos cálculos e nas construções geométricas, principalmente nas questões discursivas da segunda fase. Por outro lado, certos itens são vetados e o seu uso pode levar à desclassificação imediata.

Isso inclui qualquer aparelho eletrônico, como celulares, smartwatches, fones ou calculadoras. Também estão proibidos: relógios de qualquer tipo, bonés, gorros, lenços, luvas, livros, anotações, mochilas e bolsas. A recomendação é clara: quanto mais simples e objetivo for o material levado, melhor.

O ambiente de prova do ITA segue um padrão rigoroso de fiscalização. Por isso, qualquer atitude fora das regras pode ser interpretada como tentativa de fraude. Assim, mantenha a postura focada, evite distrações e respeite todas as orientações da equipe responsável.

O que estudar para o vestibular do ITA?

Como você viu, o ITA valoriza o raciocínio lógico, o domínio conceitual e a capacidade de aplicar o conhecimento a contextos diversos — da física do cotidiano às bases da computação.

As disciplinas exigidas no processo seletivo são cobradas de forma aprofundada, com foco além do currículo tradicional. Para facilitar o planejamento de estudos, confira os principais temas de cada matéria!

Física

A prova de Física do ITA pode incluir diversos conceitos, sendo necessário ter uma boa interpretação. A lista de conteúdos é extensa — e precisa ser abordada com estratégia.

O exame começa com tópicos introdutórios, como medidas físicas, análise dimensional e representação gráfica de funções. Embora básicos, esses conteúdos sustentam boa parte das resoluções mais complexas.

Entender como os dados se comportam em gráficos, por exemplo, é indispensável. Na sequência, vêm os blocos da Mecânica, com ênfase em Cinemática, Leis de Newton, dinâmica circular, impulso, conservação da energia e estudo do movimento em diferentes sistemas.

quadro escolar com matéria de física. Vestibular ita.

O movimento harmônico simples, os conceitos de gravitação e as leis de Kepler também aparecem com frequência. Fluidos e Termologia surgem com questões que envolvem pressão, vazão, gases ideais, dilatação e calor — sempre contextualizados em situações reais ou experimentais.

Bernoulli, Arquimedes e os princípios da Termodinâmica são temas cobrados com profundidade. Ondulatória e Óptica também têm espaço garantido. O candidato precisa dominar o comportamento de ondas, som, efeitos como o Doppler e fenômenos ópticos diversos, incluindo refração, dispersão, formação de imagens e lentes.

Na parte elétrica e magnética, o foco está no campo elétrico, capacitores, resistores, circuitos, leis de Kirchhoff, além da atuação de campos magnéticos sobre cargas. Indução eletromagnética e oscilações em circuitos também costumam aparecer.

Por fim, o edital avança até a Física Moderna: efeito fotoelétrico, átomo de Bohr, relatividade restrita e conceitos ligados à dualidade onda-partícula completam a lista. Esses tópicos costumam ser aplicados em questões conceituais, exigindo boa leitura e interpretação.

Português

Mais do que decorar regras, a prova de Português no vestibular do ITA cobra leitura, domínio da norma culta e sensibilidade para interpretar textos diversos. A banca propõe questões a partir de excertos reais — muitos deles ligados a temas atuais ou a clássicos da literatura.

Para se sair bem, é preciso ter repertório, leitura fluida e domínio gramatical. O conteúdo se organiza em seis grandes eixos:

  • morfologia;
  • sintaxe;
  • semântica;
  • estilística;
  • interpretação de textos;
  • literatura.

Na parte morfológica, o foco está na estrutura das palavras. Conhecer prefixos, sufixos, radicais e os processos de formação ajuda a compreender o funcionamento da língua. A classificação e as flexões verbais, nominais e pronominais são analisadas não só como regras, mas como elementos que constroem sentido no texto.

Em sintaxe, a análise vai além da estrutura tradicional da oração. Os termos essenciais, integrantes e acessórios são cobrados em contextos reais. Além disso, questões envolvendo concordância, regência e crase aparecem com frequência.

A semântica exige atenção redobrada. O aluno precisa identificar jogos de sentido, reconhecer figuras de linguagem e resolver questões com foco em sinonímia, polissemia e ambiguidade. Conceitos como hiperonímia, homonímia e intertextualidade também são explorados em diferentes gêneros.

jovem lendo e estudando para o vestibular ita

A estilística entra em cena com as figuras de linguagem — não apenas para nomeá-las, mas para analisar os seus efeitos. É preciso compreender o impacto estético e emocional de cada recurso, avaliando como essas escolhas marcam o estilo do texto.

Na parte de interpretação, as questões propõem reflexões sobre o conteúdo explícito e as camadas mais sutis da escrita. São cobradas inferências, análises de pressupostos, compreensão da estrutura e identificação da intenção comunicativa em diferentes formatos: verbais, não verbais, literários e técnicos.

Em Literatura, o conhecimento das escolas brasileiras e portuguesas é decisivo. A banca valoriza a contextualização histórica, os traços estéticos e os principais autores de cada fase. Da poesia barroca ao romance contemporâneo, passando pelo Realismo e as Vanguardas, o candidato precisa reconhecer estilos, temas e transformações de linguagem.

Não há exigência de leitura de títulos específicos, mas é importante conhecer obras representativas e saber relacioná-las ao momento sociocultural em que surgiram.

Inglês

No vestibular do ITA, a prova de Inglês explora a compreensão global, a interpretação detalhada e a análise contextual de expressões. O candidato encontra fragmentos retirados de jornais, revistas, quadrinhos, artigos e outros gêneros autênticos.

É necessário entender as ideias principais, reconhecer a intenção comunicativa e relacionar partes do texto entre si. As passagens propostas trazem temas variados, exigindo adaptação rápida ao estilo e ao vocabulário de cada situação.

A prova inclui questões que exploram o uso de expressões idiomáticas, conectivos, pronomes e tempos verbais. É preciso reconhecer construções gramaticais que sustentam o sentido, mesmo quando a estrutura não segue padrões simples.

Por fim, espera-se que o estudante consiga sintetizar conteúdos, reconhecer transições de ideias e perceber o tom adotado pelo autor. A prova não exige a produção escrita ou tradução, mas avalia a maturidade leitora por meio de enunciados bem elaborados.

Redação

A redação do vestibular do ITA é aplicada na segunda etapa do processo seletivo e cobra um texto dissertativo-argumentativo. O candidato deve articular ideias com clareza, respeitar a estrutura do gênero e apresentar argumentos consistentes.

Nesse caso, é indispensável se manter fiel ao tema proposto. Fugir ao assunto ou descumprir qualquer instrução leva à anulação do texto. A banca avalia a coerência geral do raciocínio, a fluidez entre os parágrafos e a forma como o autor articula os elementos linguísticos.

O uso mecânico de fórmulas decoradas prejudica a avaliação. A construção da argumentação deve refletir uma leitura crítica da realidade. Dados da atualidade, análises sociais, reflexões éticas ou culturais enriquecem a redação.

A proposta convida à originalidade — e textos engessados, com roteiros previsíveis, tendem a ser mal avaliados. Na grade de correção, estão itens como adequação ao tema, domínio do tipo textual, uso apropriado da língua e progressão textual. A coerência das ideias e a coesão interna do texto também são observadas com atenção.

Jovem escrevendo redação para o vestibular ita.

Matemática

A prova de Matemática aborda temas distribuídos em diversos campos, cobrando raciocínio preciso e habilidade em resolver situações complexas com agilidade. O estudo começa pela teoria dos conjuntos e operações básicas.

Nessa parte, é importante entender bem os conceitos de união, interseção e complementar. Conjuntos numéricos e princípios como o da indução também aparecem com frequência. Em seguida, é necessário compreender os números complexos nas formas algébrica e trigonométrica.

A fórmula de Moivre e as raízes da unidade aparecem em exercícios envolvendo geometria e álgebra. As progressões aritméticas (PAs) e geométricas (PGs) necessitam de atenção às propriedades e ao comportamento das séries.

Nas PGs, vale revisar a soma dos termos em séries infinitas. Já nas PAs, o foco costuma estar na construção de expressões e modelagens. No estudo de funções, é importante reconhecer os diferentes tipos: pares, ímpares, compostas, injetoras, entre outras.

Além disso, funções logarítmicas e exponenciais surgem em questões envolvendo crescimento e decaimento. Os polinômios devem ser bem explorados, com destaque para produtos notáveis, fatorações e teoremas relacionados às raízes.

A parte de equações algébricas exige domínio sobre relações entre coeficientes e raízes, bem como sobre transformações. A combinatória cobra técnicas de contagem aplicadas a situações variadas. Permutações, arranjos e combinações são temas frequentes.

Na parte de probabilidade, é comum aparecerem situações que incluem eventos simultâneos ou independentes. As matrizes e determinantes aparecem tanto em questões isoladas quanto no contexto de sistemas lineares.

É importante saber identificar quando um sistema admite solução única, múltiplas ou nenhuma. A trigonometria exige familiaridade com identidades, funções e equações envolvendo arcos.

As transformações de expressões também devem ser praticadas, assim como as aplicações em geometria e análise de gráficos. Já a geometria analítica abrange pontos, retas, circunferências e cônicas.

A interpretação de equações no plano cartesiano é um tema bastante comum, sendo necessário ter agilidade na visualização e análise de gráficos. Na geometria plana, deve-se estudar semelhança, relações métricas e propriedades dos polígonos.

As áreas de figuras variadas também devem ser bem compreendidas, com foco em suas aplicações. Por fim, a geometria espacial explora sólidos como prismas, pirâmides, esferas e cilindros. Saber calcular áreas e volumes, além de reconhecer posições relativas entre retas e planos, é parte do repertório esperado.

Química

Por fim, a prova de Química do ITA avalia muito mais do que fórmulas decoradas. É preciso ter raciocínio aplicado, domínio conceitual e capacidade de resolver situações complexas com base em fenômenos reais, processos industriais e temas científicos.

O exame inicia com os fundamentos da ciência química. Eles incluem conceitos como o método científico e a divisão dos ramos da Química. Em seguida, aborda-se a matéria em seus diferentes estados, com atenção às propriedades dos materiais amorfos e cristalinos.

A compreensão de misturas, soluções e coloides é essencial. Identificar fases, separar componentes e avaliar o grau de pureza são competências exigidas em vários tipos de problemas.

No estudo dos elementos, é preciso conhecer símbolos, propriedades periódicas e classificações. Também é importante saber representar fórmulas e reconhecer as formas de obtenção de substâncias químicas simples.

tabela periódica. vestibular ita.

Átomos e moléculas aparecem com frequência, sendo necessário dominar os modelos atômicos, partículas subatômicas e radioatividade. A determinação de massas e o conceito de mol também são abordados com profundidade.

As ligações químicas são tratadas de forma ampla. O candidato deve entender os diferentes tipos, prever a geometria molecular, reconhecer polaridade e avaliar as interações entre moléculas.

A parte de soluções explora a expressão das concentrações, tipos de solutos, condutividade e as propriedades que se alteram com a presença de partículas dissolvidas. A solubilidade em diferentes meios também costuma ser cobrada.

Equações químicas, balanceamento e cálculos estequiométricos aparecem como ferramentas para interpretar reações. Já o equilíbrio químico envolve constantes e variações nas condições do sistema.

Na termoquímica, o estudante deve entender conceitos como entalpia, entropia e energia livre. Questões aplicadas incluem calor de reação, lei de Hess e cálculos relacionados à estabilidade.

Já a cinética química explora como os fatores externos afetam a velocidade das reações. Também cobra o papel de catalisadores, a energia de ativação e as diferenças entre reações elementares e complexas.

O conteúdo sobre ácidos, bases, sais e óxidos exige domínio da nomenclatura, classificação e características em solução. É esperado também que o candidato compreenda as reações e métodos de síntese.

Em eletroquímica, os tópicos abrangem potencial de eletrodo, leis de Faraday, reações de oxirredução, baterias e processos eletrolíticos. Questões sobre corrosão e equações como a de Nernst também são recorrentes.

A Química Orgânica abrange conhecimento das funções, grupos funcionais e suas classificações. Nomenclatura, propriedades e processos de obtenção aparecem associados a questões que incluem reconhecimento estrutural e isomeria.

Em Bioquímica, temas como proteínas, enzimas, lipídeos, carboidratos e ácidos nucleicos são explorados com foco nas interações moleculares e as suas funções biológicas.

Os polímeros também fazem parte do conteúdo. O exame pode abordar os tipos de monômeros, os métodos de obtenção e as aplicações tecnológicas desses materiais no cotidiano.

A Química Ambiental fecha o conteúdo com discussões sobre os principais ciclos biogeoquímicos, impactos ambientais e processos relacionados à poluição da água e do ar.

Como fazer a inscrição no vestibular do ITA 2026?

O processo de inscrição para o vestibular do ITA 2026 deve ser feito de maneira online. Os candidatos devem acessar o site oficial até 13 de julho, data limite para o envio das informações solicitadas.

Para concorrer a uma das 180 vagas disponíveis nesse ano, é necessário atender aos critérios exigidos pelo Instituto. São eles:

  • ser brasileiro nato;
  • ter no máximo 23 anos até o fim de 2025;
  • não ter vínculo matrimonial.

jovem fazendo inscrição para o vestibular ita no computador.

Nota de corte

No vestibular do ITA 2025, por exemplo, o desempenho médio dos convocados mostrou a alta competitividade do exame. A média geral, excluindo Inglês, foi de 7,50. Já nas disciplinas isoladas, os destaques foram Matemática, com 8,01, e Inglês, com 7,69.

A menor média ficou com a Redação, registrando 6,63. A nota de corte final para ingresso, considerando todas as chamadas, foi de 7,2955 na modalidade de ampla concorrência. Para candidatos que optaram pela cota racial, o índice mínimo foi de 6,2966.

Mesmo com as variações entre áreas, é essencial alcançar um bom desempenho em todas as provas. A regularidade nos resultados é determinante para os aprovados ao longo dos últimos anos. O equilíbrio entre raciocínio lógico e domínio de conteúdo segue como fator decisivo.

Local de prova

A escolha do local para realizar a prova é uma etapa importante no planejamento do candidato. Pensando nisso, foram disponibilizados diversos centros de aplicação em cidades distribuídas pelo Brasil.

Os exames serão aplicados em municípios como:

  • São Paulo;
  • Brasília;
  • Rio de Janeiro;
  • Salvador;
  • Curitiba;
  • Porto Alegre.

Além dessas capitais, outras localidades estão confirmadas, como Campinas, Juiz de Fora, Londrina e São José dos Campos. Os candidatos das regiões Norte e Nordeste também terão acesso a pontos de aplicação próximos.

Entre eles, estão Manaus, Belém, Teresina, Fortaleza, Natal e São Luís. Já no Centro-Oeste, cidades como Goiânia, Campo Grande e Cuiabá fazem parte da lista. O interior de estados e polos regionais também foram contemplados.

Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Vitória estão entre os centros selecionados para atender à demanda local. Antes de confirmar a inscrição, é importante verificar com atenção o endereço exato e as orientações específicas para cada cidade.

Isso ajuda a evitar imprevistos e contribui para uma experiência mais tranquila no dia da prova, tudo bem?

Como ser aprovado no vestibular do ITA?

Para conquistar uma vaga no vestibular do ITA, a preparação deve ser estratégica e focada. O domínio dos conteúdos exige dedicação, disciplina e métodos que facilitem a assimilação dos temas abordados.

Com um planejamento adequado, o candidato consegue organizar o tempo e otimizar a aprendizagem, aumentando as chances de sucesso. Confira algumas dicas para ser aprovado no vestibular do ITA!

Crie um cronograma de estudos

A organização é a base para um estudo consistente. Por isso, estruture um cronograma que distribua as disciplinas ao longo da semana, contemplando momentos para revisão e prática de exercícios.

A adaptação desse planejamento conforme o progresso ajuda a manter o foco e a ajustar prioridades. Uma dica é intercalar matérias complexas, como Matemática e Física, com outras que demandam raciocínio diferente, como Português e Inglês.

Essa alternância reduz a fadiga mental e mantém a motivação em alta durante o processo.

calendário para o vestibular ita.

Domine os fundamentos do conhecimento

No ITA, o domínio das bases teóricas é valorizado acima de tudo, como você viu. Investir tempo na compreensão dos conceitos em Matemática, Física e Química constrói a estrutura necessária para enfrentar problemas mais complexos com tranquilidade.

A Física, por exemplo, apresenta grande peso no exame. Temas como mecânica clássica, termodinâmica e eletromagnetismo aparecem com frequência. Ter clareza nessas áreas facilita a análise de questões que exigem raciocínio avançado, tornando o aprendizado mais fluido.

Além disso, a Matemática e a Química demandam atenção aos princípios básicos para que o candidato possa desenvolver estratégias e resolver os desafios com agilidade. Assim, a preparação focada na base ajuda a evitar dificuldades e aumenta a confiança na hora da prova.

Diversifique os materiais de estudo

Para alcançar um aprendizado mais completo, é importante diferenciar as fontes de estudo além dos livros tradicionais. Explorar videoaulas, cursos online e aplicativos interativos ajuda a enxergar o conteúdo sob novas perspectivas, tornando a absorção dos temas mais dinâmica e rica.

As videoaulas oferecem suporte visual que facilita a compreensão de assuntos mais difíceis, com exemplos práticos que aproximam a teoria da realidade. Já os cursos na internet costumam abranger diversas áreas e apresentam exercícios para fixação, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades.

Também vale a pena incluir plataformas digitais que estimulam a prática constante, com simulados e revisões. Essa variedade ajuda a manter o interesse ativo, evita a monotonia e amplia o entendimento sobre os tópicos exigidos no vestibular.

Faça simulados

Realizar simulados com frequência também é uma maneira prática de medir o seu desempenho ao longo dos estudos. Eles ajudam a identificar quais conteúdos precisam de maior atenção e a ajustar a sua preparação.

Ao reproduzir as condições do exame oficial, como o tempo limite e o ambiente silencioso, você cria familiaridade com o formato das provas. Isso contribui para controlar o nervosismo no dia do vestibular.

Após finalizar o simulado, reserve um momento para analisar os erros e acertos. Essa reflexão é importante para entender os pontos fortes e o que necessita de um maior esforço. Incluir essa prática no seu cronograma ajuda a fortalecer a concentração e a resistência mental, aspectos que influenciam bastante no rendimento durante o exame.

Jovem fazendo prova teste do vestibular ita

Aprenda a solucionar problemas

O ITA valoriza os candidatos que enfrentam desafios complexos com criatividade e pensamento crítico. Logo, para desenvolver essa habilidade, é preciso mais do que resolver exercícios tradicionais.

Uma boa estratégia é explorar diferentes caminhos para encontrar respostas. Ao experimentar métodos variados, você amplia a sua visão e aprende a adaptar o raciocínio a situações inesperadas.

Criar os seus próprios problemas também ajuda a fortalecer essa capacidade. Esse exercício incentiva a aplicação de conceitos de forma inovadora, preparando você para os contextos acadêmicos.

Além disso, refletir sobre as soluções encontradas estimula o aprofundamento do entendimento. Analisar as alternativas desenvolve o senso de lógica e a agilidade mental.

Crie grupos de estudo

Formar grupos de estudo pode enriquecer o aprendizado por meio da troca de ideias e esclarecimento de dúvidas. Nesse sentido, debater temas variados ajuda a fixar o conteúdo de forma mais profunda.

Para evitar dispersões, é importante que o grupo mantenha o foco em objetivos claros. Estabelecer pautas específicas para cada encontro, como revisar um assunto ou resolver questões difíceis, traz mais produtividade.

O ambiente colaborativo também incentiva a motivação, pois o apoio mútuo ajuda a superar momentos de desânimo. Além disso, ouvir diferentes pontos de vista amplia a compreensão dos temas.

Faça provas anteriores

Refazer os exames de anos anteriores é uma das melhores estratégias para compreender o estilo das questões aplicadas pelo ITA. Essa prática ajuda a identificar os temas mais recorrentes e a se familiarizar com o nível de complexidade cobrado.

Ao resolver provas passadas, o estudante desenvolve um raciocínio mais ágil, melhora o controle do tempo e aprende a lidar com a pressão típica do dia da seleção. 

É importante realizar esses testes como se fossem a prova real, sem interrupções e com tempo cronometrado. Esses exames estão disponíveis gratuitamente no site oficial do vestibular do ITA.

Prepare-se para o vestibular do ITA!

Ao longo do conteúdo, você entendeu como funciona o vestibular do ITA 2026, quais conteúdos são cobrados e como estudar para a prova. Para se preparar da melhor forma, faça cursos online ou presenciais em uma instituição de referência no assunto!

Acesse o site da Anglo Vestibulares e estude com professores referências no país!

 

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