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A importância da leitura para os estudos

Um dos requisitos exigidos pelo vestibular mais concorrido do Brasil, a Fuvest, é um bom entendimento das leituras obrigatórias. Por mais que muitos estudantes compreendam a importância da leitura e interpretação de texto para a prova como um todo, quando o assunto é o domínio das obras que compõem as listas de livros selecionados, ainda existem muitas dúvidas. Afinal, é realmente necessário ter lido todas as leituras obrigatórias exigidas pelo vestibular para conseguir a aprovação ou resumos, filmes e videoaulas bastam? Qual é a importância da leitura para os estudos? 

Tendo em vista esses questionamentos, que são bastante comuns entre os candidatos a uma vaga na universidade, abordaremos neste texto a importância da leitura para os estudos. Isso porque conhecer na íntegra as leituras obrigatórias e desenvolver o hábito da leitura o ajudará não somente a conseguir um bom desempenho no vestibular — e consequentemente a aprovação no curso dos sonhos —, mas também poderá mudar para sempre sua forma de pensar, além de ajudá-lo a aprimorar outras habilidades.
 

Se você chegou até aqui, sabe que ler é importante. Então, confira a seguir todos os benefícios que a leitura pode proporcionar para seus estudos e para sua vida. Boa leitura! 

 

Quais são os benefícios que a leitura traz?

 
Não é novidade para ninguém que a leitura e interpretação são extremamente importantes em todos os campos do conhecimento. Problemas de interpretação, geralmente causados por falta de atenção ou boa fluidez na leitura, podem prejudicar o rendimento dos vestibulandos em qualquer matéria. Afinal, é praticamente impossível responder corretamente a uma questão de matemática, física, química ou biologia se você não compreende corretamente o enunciado. Certo? 

Mas você sabia que, muito além de questões práticas que dizem respeito ao vestibular, a leitura também pode trazer inúmeros outros benefícios que têm impacto positivo direto tanto nos seus estudos quanto na vida? Confira a seguir as mais diversas maneiras de como a leitura para os estudos pode trazer incontáveis benefícios. 

  1. Bom domínio da escrita: o bom domínio da leitura e interpretação são importantes não apenas para ajudá-lo a decodificar o mundo ao redor, como também aperfeiçoar as capacidades comunicativas. Leitores ávidos geralmente são pessoas que se comunicam e escrevem muito bem porque adquiriram diversas capacidades, como escolher as palavras mais adequadas para cada situação, o que costuma evitar mal-entendidos. Isso é muito importante para redigir textos com clareza, como uma redação de vestibular, e para se fazer compreender,  dominando a arte de falar e escrever bem. Pessoas com uma boa capacidade comunicativa destacam-se em qualquer campo profissional e, até mesmo, nas relações interpessoais. Então, já sabe, né!? Não deixe de abrir aquele livro que está na sua fila de leitura há muito tempo, seja ele uma das leituras obrigatórias ou um best-seller para entretenimento. O que vale é ler!

  2. Ampliar o conhecimento: outro aspecto muito importante da leitura para os estudos, além de aprimorar a escrita e a comunicação oral, se deve ao fato de que essa prática é fonte inesgotável de diferentes tipos de conhecimentos nas mais diversas áreas. A experiência de ler uma obra literária, jornais ou artigos de divulgação científica certamente ampliará os conhecimentos do estudante, uma vez que, por meio da leitura, é possível ter contato com as mais diversas informações. Além disso, o domínio sobre temas variados será muito maior quando o estudante ler por si próprio, já que a leitura proporciona reflexão, tópico sobre o qual ainda falaremos.

  3. Aprimorar o senso crítico: segundo Paulo Freire em “A importância do ato de ler”, a leitura tem a capacidade de aprimorar o senso crítico dos indivíduos. As leituras obrigatórias selecionadas por vestibulares, em especial, são cuidadosamente pensadas de modo que o candidato possa entrar em contato com temas importantes e a partir do enredo dessas obras, reflita acerca de questões. Sendo assim, as obras podem levar os estudantes a uma reflexão a que dificilmente teriam acesso por outras vias. Por meio delas é possível questionar o mundo, entrar em contato com diferentes perspectivas além de desfrutar do  prazer estético que essas leituras podem proporcionar.
  4. Ler é uma excelente forma de exercitar o cérebro: além de desenvolver a cognição por meio do aguçamento do senso crítico, ao ler, você estará criando novas conexões neurais em diversas partes do cérebro, como na responsável pelo desenvolvimento da criatividade e do pensamento lógico. Além disso, a leitura e interpretação aumentam a capacidade de memorização e reduzem os níveis de estresse, algo bastante importante para aqueles que enfrentam um período tão conturbado, não é mesmo?
     

Agora que você já conhece alguns dos diversos benefícios que a leitura pode trazer, confira a importância desse hábito para estudantes em fase pré-vestibular no próximo tópico. Vamos lá?

 

Qual é a importância da leitura para o estudante? 

Uma dúvida extremamente comum que sempre surge entre os estudantes tem relação com a necessidade de ler integralmente todas as leituras obrigatórias contidas nas listas dos vestibulares. Por conta do tempo ou por falta do hábito de ler, muitos recorrem a resumos e resenhas, até mesmo às adaptações para o cinema e teatro das obras. Esses recursos podem até ser um bom complemento para os estudos, pois auxiliam a compreensão de partes que eventualmente não ficaram totalmente claras, além de relembrar alguns trechos do enredo dos livros. Entretanto, não é recomendável recorrer a apenas esses recursos sem antes ter feito uma leitura atenta dos textos na íntegra. Além de todos os benefícios que a leitura para os estudos traz, conforme vimos antes, só conseguirão responder às questões de verificação de leitura do vestibular, aqueles que, por óbvio, leram o texto integralmente.

Esperamos que você tenha compreendido melhor a importância da leitura para os estudos e como a leitura e interpretação podem ser grandes aliadas da cognição. Nós, do Curso Anglo, estimulamos muito o ato de ler, pois sabemos do impacto que ele pode trazer na vida das pessoas. Então, encontre um lugar confortável, pegue um bom livro e bons estudos! 

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5 autoras brasileiras para aumentar seu repertório

Não é novidade para ninguém que é preciso ter um bom repertório sociocultural para citar em uma dissertação argumentativa e conseguir redigir uma redação nota mil no Enem. Por essa razão, um dos questionamentos mais recorrentes entre os estudantes é: como escolher um repertório sociocultural significativo que não se limite às leituras obrigatórias exigidas pelos vestibulares? Todos sabemos que as listas são compostas por obras canônicas e de extrema importância para a literatura nacional, mas majoritariamente escritas por homens e que, a inclusão de autoras brasileiras nessas listas é algo bastante recente.  

Pensando nisso, separamos uma lista especial com 5 autoras brasileiras aclamadas para você conhecer, apreciar as obras, citar em sua redação e, de quebra, descobrir possíveis textos que podem aparecer em questões de vestibulares e do Enem. Se interessou? Acompanhe a leitura!

 

O que é repertório sociocultural e de que maneira ele influencia na sua redação? 

 

 
Antes de mais nada, é importante esclarecer o que é repertório sociocultural, qual é a sua importância tanto para redigir redações quanto para garantir um bom desempenho nas questões dos mais diversos vestibulares e, também, para ampliar sua percepção de mundo. O repertório sociocultural nada mais é do que um conjunto de conhecimentos adquiridos pelo estudante ao longo de toda a sua trajetória escolar. 

Possuir um repertório diversificado é necessário, sobretudo, para desenvolver uma boa redação, uma vez que articular a proposta temática da redação com seus conhecimentos prévios é um critério avaliado em praticamente todos os vestibulares. Um ponto importante de ser ressaltado é que esse repertório não é adquirido exclusivamente por meio do que é aprendido na escola, existem outras formas de você enriquecer sua compreensão sobre o mundo e fortalecer seu senso crítico também com o que chamamos de educação não formal, ou seja, tudo o que é aprendido além dos muros da escola. Dessa forma, visitas a museus, passeios culturais, palestras, assistir a peças de teatro e filmes e ler bons livros são excelentes exemplos de educação não formal.  

Trataremos, aqui, de um tipo de aquisição de repertório sociocultural específico: a leitura. Então, elencamos 5 autoras brasileiras que podem ser fonte de grande inspiração para redigir uma redação nota mil e refletir acerca de questões sociais. Algumas delas já figuram nas listas de leituras obrigatórias, outras, não. Confira! 

  1. Carolina Maria de Jesus: a autora de “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” voltou a ganhar notoriedade recentemente, após sua obra-prima ser incluída na lista de leituras obrigatórias do vestibular da Unicamp. Carolina foi uma das primeiras autoras negras a ser reconhecida e lida pelo grande público e abriu portas para que muitas outras pudessem trilhar o mesmo caminho dela. Sua obra é muito significativa por expor de forma poética e realista, ao mesmo tempo, as mazelas sociais daqueles que quase nunca têm voz para narrar a própria história. Com uma sensibilidade ímpar, a autora consegue retratar as dificuldades pelas quais passa para sobreviver em uma situação de extrema pobreza, sem nunca deixar de lado o valor que dá à cultura e ao conhecimento a despeito de todas as adversidades.
  2. Júlia Lopes de Almeida: outra autora, que teve uma de suas principais obras incorporadas na lista de leituras obrigatórias, é a Júlia Lopes de Almeida. Ela foi uma importante romancista e cronista brasileira, escreveu em um período em que as mulheres tinham pouca ou nenhuma autonomia e retratou a condição feminina em uma sociedade patriarcal. Sua obra é importante para compreender o lugar da mulher na sociedade brasileira e, principalmente, analisar em uma perspectiva histórica como determinadas estruturas sociais de gênero prevalecem ainda no século XXI, elemento fundamental para quem almeja uma redação nota mil.
  3.  Conceição Evaristo: vencedora de um dos maiores prêmios da literatura nacional, o Jabuti, a linguista e doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) é outra importante voz feminina negra da literatura contemporânea nacional. De origem humilde, Conceição Evaristo conciliou estudos com o trabalho de empregada doméstica e saiu da favela para estudar em uma renomada universidade pública do país. Produziu diversas obras literárias: romances, contos e poemas, além de participar de antologias. Recentemente, seu livro de contos, “Olhos d’água” também entrou na lista de leituras obrigatórias do vestibular da Unicamp. Sua obra também aborda dificuldades da vivência de mulheres negras na sociedade brasileira, bem como toda a força e resistência dessas que superam diariamente os cenários mais adversos.
  4. Geni Guimarães: também contemporânea e amiga de Conceição Evaristo, Geni Guimarães tem uma trajetória de vida que se assemelha à de sua amiga, sobre a qual falamos anteriormente. De origem humilde, Geni Guimarães mudou os rumos de sua história por meio da educação. Saiu da zona rural do interior de São Paulo e se tornou professora primária. Seu talento literário foi constatado ainda na infância, quando uma de suas professoras elogiou seus versinhos escritos quando ela tinha apenas sete anos. A poeta brasileira é outra importante voz negra da atualidade, e uma das autoras brasileiras que escreve sobre o racismo estrutural do Brasil, além de falar sobre as formas de combatê-lo. “Leite do Peito”, publicado posteriormente com o título de “A cor da ternura”, é um livro de contos autobiográfico que narra desde a infância da autora até seu primeiro dia como professora de uma escola primária e foi vencedor do prêmio Adolfo Aizen.
  5. Cecília Meireles: um dos grandes nomes do modernismo brasileiro, a poeta é uma das autoras brasileiras reconhecidas mundialmente. Conhecer sua obra é fundamental tanto para garantir um bom desempenho em questões como também para quem está em busca de conquistar uma redação nota mil. A jornalista, professora e poeta captou aspectos da alma humana como poucas pessoas conseguem fazer. Sua extensa obra é composta, sobretudo, por belos poemas apesar de Cecília também ter produzido obras infanto-juvenis. Uma de suas produções de sucesso, o “Romanceiro da Inconfidência”, narra com um lirismo ímpar e filosófico os principais acontecimentos da inconfidência mineira.
     

Agora aproveita essa lista com novas autoras brasileiras, que sem dúvida alguma o ajudarão a escrever uma redação nota mil, e comece a treinar produção de texto. Até mais! 

Qual a importância da Filosofia no Enem?

Filosofia é uma das matérias que compõem as questões do campo das Ciências Humanas e suas Tecnologias no Enem. Ainda que essa seja uma disciplina cobrada há algum tempo no exame, quando o tema é filosofia no Enem ainda há muitas dúvidas entre os estudantes: o que estudar em filosofia? Quais são os principais assuntos de filosofia no Enem? Quais seriam os filósofos e sociólogos para redação 

 

Sabendo que essas dúvidas e muitos outros questionamentos ainda persistem entre grande parte dos candidatos inscritos no Enem, selecionamos informações importantes sobre esse assunto. Caso alguma dessas questões citadas ainda deixem você em dúvida, não deixe de acompanhar a leitura! A seguir há dicas sobre como começar a se inteirar mais sobre a disciplina e garantir um excelente desempenho em filosofia no Enem e, de quebra, conhecer filósofos e sociólogos para redação. Confira!  

 

Precisa estudar Filosofia para o Enem? 

Antes de tudo, vamos responder à pergunta mais elementar sobre o assunto filosofia no Enem. Afinal, eu preciso mesmo estudar essa matéria? A resposta é: sim! É um grande equívoco deixar filosofia de lado com um pensamento bastante comum e errôneo de que ela corresponde a, em média, “apenas” 13% da grande área de Ciências Humanas e suas Tecnologias no Enem. Em primeiro lugar, nenhuma disciplina deve ser ignorada em um plano de estudos, por menos questões que apareçam na prova. Todos os pontos contam na hora de garantir o bom desempenho e a aprovação na faculdade dos sonhos, além de que ao conhecer os conceitos básicos de filosofia bem como os principais pensadores de diversas áreas das humanidades você será beneficiado – e muito – tanto para responder às questões da prova quanto na hora de redigir a redação.  

Outro aspecto que vai muito além do Enem, e nem por isso, menos importante, é: ao estudar filosofia você aprimora o seu senso crítico e amplia o seu entendimento sobre o mundo, passando a interpretá-lo de forma mais consciente e perspicaz. Além disso, as questões de filosofia do Enem requerem domínio de determinados conceitos filosóficos sem, necessariamente, esclarecê-los explicitamente. Nesse sentido, a prova possui uma forte característica conteudista. Essa é uma das razões para você não deixar de lado os estudos sobre conceitos mais clássicos. Por outro lado, quando há na prova questões sobre filósofos menos conhecidos, a exigência limita-se, na maioria das vezes, à interpretação de textos.

 

Quais os filósofos mais cobrados no ENEM? 

Agora que você já conhece a importância de estudar filosofia no Enem, resta saber como fazê-lo de forma acertada. É preciso pontuar duas questões fundamentais: quais são os principais assuntos de filosofia no Enem na parte das questões e quais são bons filósofos e sociólogos para redação 

De acordo com a professora Renata Esteves do Curso Anglo, “As questões buscam avaliar o domínio sobre a operação de conceitos filosóficos clássicos desenvolvidos por pensadores de todos os períodos do pensamento ocidental. Desse modo, são inúmeros os filósofos que podem ser cobrados na prova, sendo que o edital não delimita nomes específicos.” Diante dessa afirmação, muitos podem estar se perguntando: “Então como fazer para escolher o que estudar em filosofia?“, a escolha é muito simples: basta focar seus estudos nos pensamentos filosóficos mais conhecidos, pois o que é de fato avaliado nas questões do Enem é a capacidade de compreender e interpretar corretamente textos de filosofia.  

Considerando isso, podemos afirmar que estudar esses conceitos básicos pode o ajudar a eventualmente desenvolver familiaridade com o pensamento filosófico de modo geral, o que certamente te auxiliará a compreender melhor qualquer texto filosófico. Entretanto, alguns temas são mais recorrentes e, por essa razão, devem ser estudados. Portanto, os principais assuntos de filosofia no Enem que não podem ser ignorados, são: 

  1. Filosofia Grega antiga: de pré-socráticos a escolas helenísticas tardias como estoicismo, epicurismo e ceticismo, as filosofias gregas são uma constante no Enem. Então, não deixe de incluí-las em seu cronograma de estudos! Quanto aos pré-socráticos, é importante dominar questões como a cosmologia e a ontologia. Compreender conceitos como a dialética, maiêutica, mundo sensível e inteligível e a teoria do conhecimento do pensamento platônico também é essencial.

  2. Teorias Políticas: tema bastante frequente na prova, conhecer teorias políticas como a sofocracia platônica é crucial para aqueles que ainda estão se perguntando o que estudar em filosofia. O tema não se limita a pensadores antigos: com relação às teorias modernas, aborda-se Maquiavel e os filósofos contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau). É preciso ter conhecimento sobre os diferentes regimes políticos como democracia, autoritarismo, liberalismo e totalitarismo.

  3. Teorias Modernas: já no que diz respeito às teorias modernas, é preciso ter conhecimento a respeito do paradigma moderno configurado pela revolução científica. Compreender as teorias racionalista, empirista e criticista, estudar o racionalismo de Descartes, a conciliação do criticismo em Kant e o empirismo de Jhon Locke e David Hume é fundamental para dominar o que é cobrado com relação a essas teorias.

  4. Filósofos Contemporâneos: para quem deseja redigir uma redação nota mil, estudar bons filósofos e sociólogos para redação por discutirem questões que permeiam nossa atualidade, como bioética, ética no universo digital e razão comunicativa, é fundamental. Assim, conhecer teóricos contemporâneos, como J. Habermas, o paradigma da “pós-modernidade”, de pensadores como Nietzsche, Sartre, Foucault, Deleuze e Derrida, fará toda diferença para a construção do pensamento crítico e para a interpretação de texto. 

Então, aproveita que aprendeu os principais assuntos de filosofia no Enem e o que estudar em filosofia para garantir um bom desempenho no Enem. Até mais! 

5 livros que todo vestibulando deveria ler

Escrever uma redação nota mil envolve diversos fatores como habilidade argumentativa, domínio da norma padrão do português e, por último, mas não menos importante, ter um bom repertório sociocultural. Uma dúvida muito recorrente entre os pré-vestibulandos é: afinal, como construir um repertório sociocultural significativo?  

 

A melhor fonte de seleção dos conteúdos para incluir em sua argumentação, sem dúvidas, são os livros. Inicialmente é importante ressaltar que existem algumas obras escolhidas que podem o favorecer na hora da escrita ao usá-las como ​​livros para repertorio sociocultural. Assim, podemos dizer que os melhores livros para redação são, principalmente, as obras literárias estudadas ao longo do ensino médio ou livros das listas de vestibulares.  

 

Além disso, clássicos da literatura brasileira como Machado de Assis e Graciliano Ramos são sempre muito bem-vindos e um acerto, mas isso não quer dizer que são as únicas possibilidades de repertório sociocultural para alcançar a tão sonhada redação nota mil. É possível variar e escolher outros gêneros literários, obras contemporâneas ou de escritores que não sejam os convencionais e já muito conhecidos dos pré-vestibulandos. Se você ficou interessado e deseja descobrir quais são as opções de livros para citar na redação, confira as dicas que preparamos para você. Boa leitura! 

 

Quais livros devo ler para vestibular?

Um grande mito a respeito da redação nota mil tem relação com a ideia bastante comum entre os estudantes de que há conteúdos mais valorizados, os quais teriam a ver, principalmente, com citações de grandes filósofos consagrados ou livros clássicos da literatura mundial. Mas na realidade não é bem assim. No Enem, por exemplo, não existe um repertório sociocultural superior a outro, desde que o seu repertório esteja bem articulado, de acordo com a sua argumentação e, também, com a proposição temática, é legítimo. Isto é, esse conjunto de conhecimentos culturais que você pode utilizar em sua redação varia bastante e vai de filmes ou trecho de uma música até, sobretudo, livros.  

Por outro lado, alguns livros para citar na redação são mais interessantes do que outros porque levantam questionamentos e reflexões acerca de problemas que permeiam a sociedade, o que pode facilitar muito mais o desenvolvimento de uma argumentação consistente. A seguir, separamos alguns títulos de melhores livros para redação.
 

  1. A Falência — Júlia Lopes de Almeida: o romance do século XIX entrou recentemente na lista de leituras obrigatórias da Unicamp, mas as produções literárias da escritora em questão foram canônicas num passado não tão distante. Redescoberta pelos estudiosos de literatura recentemente, a obra que tem por foco a retratação do lugar e do papel da mulher na sociedade brasileira do século XIX, limitada à vida caseira e familiar, pode ser uma excelente opção de livros para citar na redação. A forma como a vida amorosa da mulher é retratada também é colocada em perspectiva pela autora, o que permite ao leitor traçar diversos paralelos entre a condição das mulheres do final do século retrasado com a condição feminina na atualidade, tornando a obra uma excelente opção dentre os livros para repertorio sociocultural.
  2. Insubmissas lágrimas de mulheres — Conceição Evaristo: dentre a possibilidade de livros para citar na redação, o livro de contos de uma das mais importantes vozes negras brasileira, a consagrada autora Conceição Evaristo, é mais uma excelente opção. Dividido em contos com nomes de mulheres, cada conto narra histórias reais de negras periféricas, assim a realidade foi transformada em ficção pela autora. Conceição conversou com cada uma das protagonistas reais e narrou a história de vida delas com um toque poético, de modo a evidenciar toda a solidariedade feminina das mulheres que são expostas às situações mais brutais. As protagonistas revelam uma capacidade imensurável de sobrepujar situações árduas e criar meios de resistência a despeito de estarem expostas a uma realidade hostil. Por retratar a realidade brasileira, esse está dentre um dos melhores livros para repertorio sociocultural.
  3. O Homem Cordial — Sérgio Buarque de Holanda: o capítulo “O Homem Cordial”, do livro “Raízes do Brasil”, define a síntese do caráter de grande parte da elite, e, por extensão, do povo brasileiro: a hipocrisia dissimulada. O historiador e sociólogo Sérgio Buarque expõe a falsidade que rege as relações sociais e como a simpatia, marca registrada dos brasileiros, esconde uma face obscura de desdém e ódio às minorias. Uma leitura bastante atual e necessária que pode nos ajudar a entender como se dão as relações no Brasil. Por fazer uma síntese de como se dão as interações entre os diferentes no Brasil, esse livro certamente está entre os melhores livros para redação para quem almeja escrever uma redação nota mil.
  4. Maus — Art Spiegelman: uma das HQs mais aclamadas de todos os tempos e vencedora do prêmio Pulitzer, “Maus” é a comovente história de uma família que sofreu com os horrores do Holocausto nazista. Um verdadeiro épico em quadrinhos que individualiza o sofrimento e mostra como os horrores do nazismo destruíram de forma irreversível muitas vidas e sonhos, além de reduzir os judeus à condição de animais – retratados na obra como ratos. O autor da obra, Art, narra tudo o que seu pai viveu durante a Segunda Guerra mundial e as consequências de estar em campos de concentração. Sem dúvidas a leitura dessa HQ pode contribuir muito para uma visão mais humanista dos indivíduos, tornando-a um excelente repertório sociocultural.
  5. Contos de Machado de Assis: que obras clássicas são sempre boas opções de livros para repertorio sociocultural, todo mundo já sabe, mas você não precisa ler apenas romances. Contos, como “O espelho”, de Machado de Assis, que faz uma reflexão filosófica sobre a dualidade existente entre aparência e essência e “Pai contra Mãe”, escrita pelo mesmo autor,  que expõe de forma sarcástica as mazelas do Brasil colonial, podem servir como fontes de inspiração para seu texto. Clicando aqui você tem acesso à obra de Machado na íntegra, inclusive aos contos mencionados. 

 

Esperamos que você aproveite as dicas de melhores livros para redação que sem dúvidas o ajudarão a conseguir a tão sonhada redação nota mil. Até mais! 

Quais os erros mais comuns na redação do Enem?

Muitos estudantes, ao treinarem a escrita para descobrir como ser bom em redação, estudam as qualidades de uma dissertação e o que ela deve conter para que seja considerada uma redação nota mil. Muitas vezes, o que não é considerado é que, para entender de fato como ser bom em redação, é preciso conhecer também os erros mais comuns na redação a fim de evitá-los. Não saber a estrutura de uma dissertação argumentativa e, principalmente, a diferença entre a constatação de um fato e a mera exposição de ideias com um posicionamento consistente em defesa de um ponto de vista pode ser considerado um dos piores erros na redação do Enem.  

 

Desse modo, como a produção textual corresponde a boa parte da nota final do Enem, é preciso aprender muito bem não apenas o que é possível e desejável fazer, mas também o que não deve ser feito. Se você quer saber quais erros na redação do Enem que podem deixar cada vez mais distante da tão sonhada redação nota mil, leia e pratique as dicas especiais que preparamos!  

 

O que se deve evitar em uma redação? 

Você se preparou, assistiu atentamente a todas as aulas de redação e sabe bem o que deve fazer, mas não tem uma boa compreensão acerca do que pode prejudicar a sua nota final? Separamos de forma bastante concisa os erros na redação do Enem que você deve evitar. Confira! 

  1. Erros ortográficos, de pontuação e de concordância: o domínio da norma padrão do português, ou norma culta, é um dos critérios avaliados pela banca de redação do Enem. Por esse motivo, não adianta você incluir um repertório sociocultural variado e adequado em sua redação, construir uma boa argumentação e cometer deslizes como erros de acentuação, ortografia e pontuação. Assim, é importante que você não deixe de estudar gramática e, também, sempre revise os seus textos conforme treina a escrita.

  2. Fuga ou tangenciamento ao tema: dentre os erros mais comuns na redação, achar que toda e qualquer informação que esteja relacionada ao tema tem necessariamente a ver com o caminho esperado para a sua argumentação certamente é um ponto de vista equivocado. Confundir o geral com o específico ou vice-versa, assim como falar sobre os atos de um governante quando é pedido que sejam discutidas políticas públicas existentes no país, por exemplo, estão entre os principais deslizes que levam os candidatos a não apenas tangenciar, mas também a fugir ao tema proposto.
  3. Usar a primeira pessoa do singular: a dica mais simples que poderíamos dar aqui é: jamais use a primeira pessoa do singular para defender um ponto de vista. Ela configura expressão de opinião pessoal e, como diz um velho ditado, opinião não é argumento. Então, prefira as formas indeterminadas ou, em último caso, a primeira pessoa do plural, também conhecida como “plural majestático”.

  4. Basear-se unicamente nos textos motivadores: outro dos erros mais comuns na redação é parafrasear ou, pior ainda, copiar as ideias ou trechos dos textos motivadores sem trazer nada de autoral ao texto em questão. Tanto no Enem quanto nos principais vestibulares se espera que os candidatos tenham capacidade crítica de discussão e de reflexão sobre problemas atuais e concretos, logo, você pode se limitar a repetir acriticamente ideias alheias.

  5. Usar gírias e expressões de baixo calão: em absolutamente nenhuma redação nota mil você encontrará termos dessa categoria. Ao contrário, sempre que aparecem são penalizados com perda parcial ou total da pontuação, dependendo do vestibular. Sempre considere que as gírias e/ou as palavras de baixo calão denotam limitação de vocabulário e pouco domínio dos recursos do idioma, portanto não as utilize na sua produção textual. 

Além desses deslizes que não devem ser cometidos para obter uma redação nota mil, vale estar atento para não cometer infrações textuais graves e, como consequência, ter o seu texto zerado. Então, segue para o próximo tópico que lá explicaremos como não correr esse risco no dia dos exames de vestibular! 

 

Como não zerar na redação? 

Para quem se pergunta “como ser bom em redação?”, a seguir há algumas dicas práticas que podem ser empregadas sempre que esse questionamento surgir.   

  1. Cópia integral dos textos motivadores: jamais faça isso se você deseja produzir uma redação nota mil, ou mesmo se sua meta for uma redação bem feita e bem avaliada. Fazer isso é ir na contramão do que se espera de um candidato capaz de pensar criticamente.

  2. Desrespeito aos direitos humanos: outro que está entre os maiores erros na redação do Enem é o recurso a discursos de ódio, preconceituosos e/ou que desrespeitem abertamente os direitos humanos. Pergunte a si mesmo: é preciso fazer faculdade para continuar reiterando posturas tão abertamente contrárias ao crescimento pessoal e coletivo? Se você questionar a fundo sobre como ser bom em redação certamente perceberá que isso implica ser capaz também de ser bom em uma série de outras práticas, quem pensa bem escreve bem, portanto, age bem também. Fica a dica.

  3. Fuga ao tema: compreender a proposta temática é uma das competências exigidas pelo Enem. Se o tema pede para você discutir problemas de acesso à educação básica no Brasil e você falar sobre as consequências do aquecimento global, por exemplo, terá seu texto zerado. 

  4. Fuga ao gênero proposto: o gênero textual exigido pelo Enem é uma dissertação argumentativa em prosa. Isso significa que você precisará mobilizar argumentos em defesa de um ponto de vista específico acerca de um problema social e, na conclusão, propor uma solução para esse problema. Desse modo, se você redigir um texto meramente informativo, por exemplo, fugirá ao gênero proposto, o que zerará sua redação. 

  5. Não faça textos com 07 linhas ou menos: novamente, nenhuma redação nota mil, ou com notas acima da média, será produzida num espaço tão breve. Argumentação requer ponderação e capacidade de articulação de ideias, o que certamente demandará no mínimo algumas linhas a mais para desenvolver bem um ponto de vista consistente.

  6. Assinar a folha de redação: caso você assine a folha de redação fora do cabeçalho que consta no topo dela, seu texto será zerado. Não é permitido que você se identifique com o nome, pois isso compromete a lisura do processo de correção.  

Essas são apenas algumas dicas práticas para não zerar na redação do Enem e não perder pontos com deslizem que podem ser evitados. Se você está realmente determinado a descobrir como ser bom em redação, conte sempre com o apoio do Curso Anglo para o ajudar a produzir uma redação cada vez melhor.  

Até mais! 

Tipos de conclusão para usar na redação do vestibular

No momento da escrita de uma produção textual, nenhuma parte pode ser negligenciada. Esse raciocínio vale também para a conclusão da redação, esta que também é uma etapa muito importante e precisa ser considerada durante todo o processo de planejamento do texto. Por outro lado, muitas vezes, o que ocorre é que o desenvolvimento da redação recebe muito mais atenção dos estudantes, uma vez que as ideias principais para defesa de um ponto de vista estarão contidas ali.  

Nesse sentido, seja por desatenção, por falta de tempo ou planejamento, a conclusão da redação quase sempre acaba tendo o seu valor esquecido. Entretanto, uma conclusão que não é bem planejada pode prejudicar um bom desenvolvimento da redação. O último parágrafo do texto desempenha um papel fundamental que, por mais que não seja o mais complicado, é imprescindível e muito trabalhoso, pois articula resumidamente todo o raciocínio argumentativo, ou seja, fecha a linha de raciocínio apresentada ao longo de toda redação.  

Quer entender como aprimorar o desenvolvimento da conclusão da redação e quais são as diferentes formas de concluir uma dissertação? Não deixe de conferir as informações que separamos para você!

Quais são os tipos de conclusão? 

 

Provavelmente você já sabe que não existe um único tipo de conclusão de redação, mas será que já conhece especificamente cada um dos tipos de fechamento de textos? Listamos a seguir os principais modos de concluir um texto dissertativo e detalhamos como desenvolver cada um deles. Confira! 

  • Conclusão por síntese 

Esse é o modelo de conclusão mais comum que é ensinado. A finalidade principal é basicamente retomar os argumentos principais abordados ao longo do desenvolvimento da redação de modo a reforçar para o leitor os pontos centrais defendidos no texto. Uma vez que o objetivo principal da conclusão é resumir o que foi dito previamente, pode ser praticamente impossível não repetir o que foi apresentado antes. Assim, não é recomendável incluir informações ou argumentos novos na conclusão por síntese e em outros tipos de conclusão, porque não há como desenvolver efetivamente esses argumentos em poucas linhas. Então, vale deixar claro que o modo como você irá retomar as ideias principais é crucial para conferir um bom resultado de convencimento do leitor sobre o seu ponto de vista. É possível alcançar esse objetivo não apenas por meio de uma paráfrase dos argumentos centrais e repetição da tese como também com a citação de exemplos ou de repertórios já mencionados previamente. Nesse sentido, a síntese não é uma mera repetição de informações contidas no desenvolvimento de redação, mas também parte importante para fechamento da argumentação. Para garantir que você fará uma redação nota mil, é preciso que você se certifique de que sua conclusão considere todo o percurso argumentativo.
 

  • Conclusão por dedução
    Segundo a professora do Curso Anglo, Bruna Moscardo, há, ainda, um outro tipo de conclusão de redação: a conclusão por dedução. Essa, de acordo com a docente, “prevê o desdobramento, as consequências lógicas do que foi previamente construído. Por flertar com a possibilidade de trazer informações novas, ela pode mais facilmente induzir à quebra do princípio de coerência (ou seja, argumentar no lugar de concluir) e inserir reflexões artificiais e forçadas que não são produto orgânico da argumentação.” É fundamental salientar que a técnica em questão exige um nível de preparação maior, uma vez que exige mais de quem está escrevendo. Para explicar na prática como é estruturado esse tipo de conclusão, a professora usa como exemplo o tema da Fuvest de 2021, O mundo contemporâneo está fora de ordem? Segundo a professora, “a partir dele o candidato poderia defender a tese de que o mundo está fora de ordem e desenvolver uma argumentação que explicita como a organização econômica e política desrespeita a dignidade humana. Considerando esse caminho, seria viável deduzir na conclusão que, contraditoriamente, existe uma ordenação da sociedade contemporânea, mas que suas condições não devem ser aceitáveis e, por isso, é possível afirmar que o mundo está fora de ordem.” Nesse caso, a conclusão proporciona essa inferência sem a necessidade de se elaborar uma tese diferente.

  • Conclusão por intervenção
    Muito comum nas dissertações do Enem, a conclusão por intervenção consiste em apresentar uma proposta de solução para um problema social que foi discutido ao longo do desenvolvimento do texto. Saber elaborar uma conclusão por intervenção é crucial para redigir uma redação nota mil no Enem. A orientação para esse tipo de conclusão é a seguinte: deve-se retomar brevemente os argumentos apresentados ao longo do texto e formular uma solução viável e efetiva para os problemas trazidos pela proposta de redação. Para isso, essa proposta deve apresentar cinco elementos: a ação, um agente responsável por executar essa solução, o modo pelo qual ela será executada ou como será viabilizada e a finalidade pretendida com a adoção dessa ação. O quinto elemento obrigatório, que gera muita dúvida entre os vestibulandos, é o detalhamento, porém sem o detalhamento, o aluno não conseguirá uma redação nota mil. O detalhamento de algum dos elementos da proposta, segundo a professora Bruna Moscardo, “pode ser apresentado a partir de exemplos ou de uma simples explicação da função do agente escolhido”. Lembrando que para obter nota máxima no quinto critério de correção do Enem (proposta de intervenção) e, consequentemente, elaborar uma redação nota mil, é preciso incluir, na sua conclusão, todos os cinco elementos aqui citados. 

Certamente, agora que você já tem mais detalhes sobre os mais diversos tipos de conclusão, entre eles os mais comuns nos grandes vestibulares como a conclusão por síntese e a conclusão por dedução, poderá treinar com mais tranquilidade, estando muito mais preparado para conquistar uma redação nota mil no Enem, além da nota máxima de outros vestibulares. Até mais! 

Como aumentar o vocabulário

Quando o assunto é treinar redação, uma dúvida muito recorrente entre os estudantes é: como aumentar vocabulário? Como encontrar as melhores palavras para desenvolver um bom argumento?  

 

Ao escrever, quem nunca se viu na seguinte situação: você tem uma excelente ideia, mas não encontra as palavras ideais para expressá-la. Então, usa aquelas que já fazem parte do seu vocabulário, porém acaba percebendo que essas não são as mais adequadas para deixar seu texto com cara de uma redação nota mil. Se isso já aconteceu com você, está no lugar certo! Neste texto explicaremos as melhores técnicas para que você consiga aumentar vocabulário e, consequentemente, ficar mais perto ainda da tão almejada redação nota mil 

 

Continue a leitura e descubra como resolver de vez o problema do vocabulário escasso. Separamos 9 dicas infalíveis para tornar seu texto ainda melhor! 


O que é ter um bom vocabulário? 

Antes de mais nada, é preciso definir o que seria um bom vocabulário. Usamos palavras faladas ou escritas o tempo todo e, na maioria das vezes, sequer nos damos conta de como essas palavras foram escolhidas, entretanto isso pode ser um problema.  

Nesse sentido, se alguma vez você já se pegou dizendo: “não foi isso que eu quis dizer!” ou “talvez você tenha me entendido errado…”, é possível que esse seja um sinal de que seu vocabulário precisa ser enriquecido. Isso porque um bom vocabulário pode nos ajudar a dizer o que queremos de forma precisa e clara para evitar mal entendidos e é um grande diferencial na hora de treinar redação 

Portanto, quanto mais palavras você conhece, melhor se expressará e, também, poderá interpretar textos de modo mais assertivo. É válido ressaltar que um vocabulário amplo nada mais é do que conhecer e compreender uma grande variedade de palavras que servirão para que você se expresse mais adequadamente e com mais clareza em diversos contextos sempre que houver necessidade de escrever ou de falar alguma ideia. 

Pensando nisso, separamos 9 dicas de como você pode melhorar o seu vocabulário. Quer saber quais são?  Então, segue para o próximo tópico que lá explicamos uma por uma para você sair na frente de outros vestibulandos! 

 

Confira 9 dicas de como melhorar o vocabulário 

  1. Torne o dicionário seu melhor amigo: pode parecer um pouco óbvio a princípio, mas talvez o passo mais fundamental para ampliar o vocabulário é consultar um dicionário. Sempre que desconhecer o sentido de uma palavra, seja durante a leitura seja em uma conversa, não deixe de consultar o dicionário. Além disso, o dicionário é um instrumento indispensável também para você consultar palavras que pensa já conhecer, mas que podem ter significados completamente diferente do que se imagina. Como exemplo temos a seguinte frase: “Esse suco sabe a laranja e acerola”. Qual é o significado desse verbo nesse contexto específico? Nesse caso, saber está sendo empregado em uma acepção diferente da mais usual, que é conhecer algo, entender sobre algo. O sentido empregado é “ter sabor; ter sabor de ou parecido com o sabor de”. Portanto, não deixe de fazer do pai dos inteligentes seu melhor amigo!
  2. Leia muito: essa é outra dica que pode soar lugar-comum, já que certamente você já ouviu de algum professor que a melhor maneira de aumentar vocabulário é lendo. Afinal, para conhecer novas palavras você precisa ter contato com elas. Certo? Por essa razão, a leitura é indispensável. Não deixe de ler diferentes gêneros (notícia, crônicas, romances) e principalmente aqueles mais antigos, pois essa é uma excelente oportunidade para conhecer novas palavras ou novos sentidos para palavras já conhecidas. E, é claro, tenha sempre o dicionário em mãos! 

  3. Empregue as palavras aprendidas: não adianta nada você ler muito, consultar as palavras no dicionário, aprender o sentido delas e esquecer em seguida. Para evitar que isso aconteça, é importante que você empregue essas palavras sempre que possível, seja na hora de treinar redação ou em uma conversa. Ao usar essas palavras em algum desses contextos você solidificará o sentido delas em sua memória.
  4. Escreva: para conseguir redigir uma redação nota mil, é preciso obviamente treinar redação. O mesmo acontece quando o assunto é registrar na memória o significado de palavras. Ao escrevê-las, você não somente irá memorizar o sentido específico de cada uma como também a grafia correta. Então, pegue lápis e caneta e mãos à obra!
  5. Utilize sinônimos: outra estratégia para ampliar o vocabulário é utilizar sinônimos, que nada mais são do que termos diferentes com o mesmo significado, ou significado similar. Além de ampliar seu repertório, essa pode ser uma excelente saída para evitar repetições de palavras em um texto. A dica é: procure estar atento às palavras que você utiliza e, caso seja necessário usar o mesmo termo mais de uma vez, use um sinônimo.

  6. Esteja atento às palavras: leu um texto, ouviu um podcast ou uma palestra e não entendeu bem o que foi dito? É importante que você não apenas ouça ou leia, mas que esteja consciente do que foi dito. Caso não entenda uma palavra específica, não deixe de pesquisar o sentido dela. Assim você não somente irá aumentar vocabulário como também passará a interpretar melhor o sentido de um texto ou fala.
  7. Faça palavras-cruzadas: fazer palavras-cruzadas, além de ser um bom passatempo que o ajudará a relaxar, certamente expandirá o repertório de termos e será uma excelente fonte de informações que podem colaborar para a escrita de uma redação nota mil.
  8. Converse com muitas pessoas: outra boa maneira de enriquecer o vocabulário é relacionar-se com pessoas distintas que tenham experiências e origens diferentes das suas. Dessa forma, você terá contato com vocábulos que não são comuns para você, facilitando a expansão do seu vocabulário.
  9. Evite usar termos vagos e imprecisos: ao treinar redação ou até mesmo em seu dia a dia, é imprescindível que você evite empregar termos vagos e generalistas. No português, é comum usarmos termos como “coisa, negócio, treco, parada, coiso”. Tal uso, embora seja fácil e corriqueiro, empobrece a língua, pois nomeia indiscriminadamente e um só termo serve para nomear diversos objetos e seres ao invés de um termo próprio para cada um desses. Logo, procure sempre usar a palavra adequada para o que deseja nomear.
     

Tudo pronto para começar a sua jornada até uma redação nota mil? Não deixe de ler outros textos do Blog Anglo para tornar essa conquista possível. 

Até mais! 

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