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A importância da leitura para os estudos

Um dos requisitos exigidos pelo vestibular mais concorrido do Brasil, a Fuvest, é um bom entendimento das leituras obrigatórias. Por mais que muitos estudantes compreendam a importância da leitura e interpretação de texto para a prova como um todo, quando o assunto é o domínio das obras que compõem as listas de livros selecionados, ainda existem muitas dúvidas. Afinal, é realmente necessário ter lido todas as leituras obrigatórias exigidas pelo vestibular para conseguir a aprovação ou resumos, filmes e videoaulas bastam? Qual é a importância da leitura para os estudos? 

Tendo em vista esses questionamentos, que são bastante comuns entre os candidatos a uma vaga na universidade, abordaremos neste texto a importância da leitura para os estudos. Isso porque conhecer na íntegra as leituras obrigatórias e desenvolver o hábito da leitura o ajudará não somente a conseguir um bom desempenho no vestibular — e consequentemente a aprovação no curso dos sonhos —, mas também poderá mudar para sempre sua forma de pensar, além de ajudá-lo a aprimorar outras habilidades.
 

Se você chegou até aqui, sabe que ler é importante. Então, confira a seguir todos os benefícios que a leitura pode proporcionar para seus estudos e para sua vida. Boa leitura! 

 

Quais são os benefícios que a leitura traz?

 
Não é novidade para ninguém que a leitura e interpretação são extremamente importantes em todos os campos do conhecimento. Problemas de interpretação, geralmente causados por falta de atenção ou boa fluidez na leitura, podem prejudicar o rendimento dos vestibulandos em qualquer matéria. Afinal, é praticamente impossível responder corretamente a uma questão de matemática, física, química ou biologia se você não compreende corretamente o enunciado. Certo? 

Mas você sabia que, muito além de questões práticas que dizem respeito ao vestibular, a leitura também pode trazer inúmeros outros benefícios que têm impacto positivo direto tanto nos seus estudos quanto na vida? Confira a seguir as mais diversas maneiras de como a leitura para os estudos pode trazer incontáveis benefícios. 

  1. Bom domínio da escrita: o bom domínio da leitura e interpretação são importantes não apenas para ajudá-lo a decodificar o mundo ao redor, como também aperfeiçoar as capacidades comunicativas. Leitores ávidos geralmente são pessoas que se comunicam e escrevem muito bem porque adquiriram diversas capacidades, como escolher as palavras mais adequadas para cada situação, o que costuma evitar mal-entendidos. Isso é muito importante para redigir textos com clareza, como uma redação de vestibular, e para se fazer compreender,  dominando a arte de falar e escrever bem. Pessoas com uma boa capacidade comunicativa destacam-se em qualquer campo profissional e, até mesmo, nas relações interpessoais. Então, já sabe, né!? Não deixe de abrir aquele livro que está na sua fila de leitura há muito tempo, seja ele uma das leituras obrigatórias ou um best-seller para entretenimento. O que vale é ler!

  2. Ampliar o conhecimento: outro aspecto muito importante da leitura para os estudos, além de aprimorar a escrita e a comunicação oral, se deve ao fato de que essa prática é fonte inesgotável de diferentes tipos de conhecimentos nas mais diversas áreas. A experiência de ler uma obra literária, jornais ou artigos de divulgação científica certamente ampliará os conhecimentos do estudante, uma vez que, por meio da leitura, é possível ter contato com as mais diversas informações. Além disso, o domínio sobre temas variados será muito maior quando o estudante ler por si próprio, já que a leitura proporciona reflexão, tópico sobre o qual ainda falaremos.

  3. Aprimorar o senso crítico: segundo Paulo Freire em “A importância do ato de ler”, a leitura tem a capacidade de aprimorar o senso crítico dos indivíduos. As leituras obrigatórias selecionadas por vestibulares, em especial, são cuidadosamente pensadas de modo que o candidato possa entrar em contato com temas importantes e a partir do enredo dessas obras, reflita acerca de questões. Sendo assim, as obras podem levar os estudantes a uma reflexão a que dificilmente teriam acesso por outras vias. Por meio delas é possível questionar o mundo, entrar em contato com diferentes perspectivas além de desfrutar do  prazer estético que essas leituras podem proporcionar.
  4. Ler é uma excelente forma de exercitar o cérebro: além de desenvolver a cognição por meio do aguçamento do senso crítico, ao ler, você estará criando novas conexões neurais em diversas partes do cérebro, como na responsável pelo desenvolvimento da criatividade e do pensamento lógico. Além disso, a leitura e interpretação aumentam a capacidade de memorização e reduzem os níveis de estresse, algo bastante importante para aqueles que enfrentam um período tão conturbado, não é mesmo?
     

Agora que você já conhece alguns dos diversos benefícios que a leitura pode trazer, confira a importância desse hábito para estudantes em fase pré-vestibular no próximo tópico. Vamos lá?

 

Qual é a importância da leitura para o estudante? 

Uma dúvida extremamente comum que sempre surge entre os estudantes tem relação com a necessidade de ler integralmente todas as leituras obrigatórias contidas nas listas dos vestibulares. Por conta do tempo ou por falta do hábito de ler, muitos recorrem a resumos e resenhas, até mesmo às adaptações para o cinema e teatro das obras. Esses recursos podem até ser um bom complemento para os estudos, pois auxiliam a compreensão de partes que eventualmente não ficaram totalmente claras, além de relembrar alguns trechos do enredo dos livros. Entretanto, não é recomendável recorrer a apenas esses recursos sem antes ter feito uma leitura atenta dos textos na íntegra. Além de todos os benefícios que a leitura para os estudos traz, conforme vimos antes, só conseguirão responder às questões de verificação de leitura do vestibular, aqueles que, por óbvio, leram o texto integralmente.

Esperamos que você tenha compreendido melhor a importância da leitura para os estudos e como a leitura e interpretação podem ser grandes aliadas da cognição. Nós, do Curso Anglo, estimulamos muito o ato de ler, pois sabemos do impacto que ele pode trazer na vida das pessoas. Então, encontre um lugar confortável, pegue um bom livro e bons estudos! 

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rapaz lendo e escrevendo em prova

Como dominar interpretação de textos no vestibular

O vestibular é um grande desafio. E o texto? Ele está em todo lugar. Por isso, saber interpretar um texto é uma habilidade-chave para o sucesso no vestibular. Você pode se perguntar: “Como isso influencia no vestibular?” A resposta é simples: a interpretação de texto afeta diretamente seu desempenho nas provas.

Imagine que você está lendo um texto de Paulo Freire em uma prova do ENEM. Nem todos os termos são familiares para você. A frase: “Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, as pessoas se educam, entre si, mediatizados pelo mundo” pode parecer complexa. Aqui, o poder da interpretação de textos entra em ação. E se você entender a ideia principal, pode responder às questões com confiança.

Mas você pode pensar: “Além de Filosofia da Educação, em quais outras matérias isso é importante?” A resposta surpreende: todas. A interpretação de texto é um aliado em todas as disciplinas. Não importa se é um poema de Machado de Assis em Literatura, um documento histórico da Proclamação da República em História, ou um artigo técnico sobre a Revolução Industrial em Geografia. Em todos esses casos, sua habilidade de interpretação fará a diferença.

E a importância da interpretação de texto não acaba aí. Ela tem um papel crucial na redação. Imagine que você tem que escrever um texto argumentativo sobre a Declaração Universal de Direitos Humanos. Se você compreender bem o documento, será mais fácil estruturar um texto coerente e persuasivo.

Agora que você entende a importância da interpretação de texto para o vestibular, lembre-se: pratique com diferentes tipos de textos e assuntos. Faça de cada texto uma oportunidade para melhorar suas habilidades. Dominar a interpretação de textos é um desafio. Mas é um desafio que vale a pena aceitar. Pode ter certeza, isso vai abrir muitas portas no mundo universitário e além!

Técnicas: para além da leitura

Para verdadeiramente dominar a interpretação de textos, precisamos ir além da leitura. Vamos explorar estratégias práticas para você melhorar essa habilidade crucial para o vestibular.

Primeiro, temos as técnicas de leitura. Pense na sua leitura como uma viagem. Antes de embarcar, você precisa ter um mapa. Nesse caso, seu mapa é a estrutura do texto. Identifique a introdução, o corpo e a conclusão. Destaque os pontos principais. Isso ajudará a entender a mensagem do autor.

Por exemplo, ao ler um artigo do ENEM ou analisar uma obra de Clarice Lispector, perceba como o texto flui. Quais são as principais ideias? Onde elas se conectam? Onde há contrastes? Essa visão geral ajuda a navegar no texto, facilitando sua interpretação.

Outro ponto importante são as nuances linguísticas. Cada palavra tem uma conotação e cada frase tem um ritmo. Imagine a linguística e a semiótica como ferramentas para desvendar esses segredos. Lembre-se, um texto não é apenas um conjunto de palavras. É um universo de significados, um desafio para a mente.

Agora, vamos falar sobre a leitura crítica. Interpretar um texto não é tanto sobre encontrar a “resposta certa”. É mais sobre fazer as perguntas certas. Por que o autor escolheu essas palavras? Qual é o propósito do texto? O que pode ser inferido? Isso vai aprofundar sua compreensão e desenvolver suas habilidades de pensamento crítico.

moça pensando

Refletir sobre o propósito do texto ajuda a aprofundar sua compreensão

Por fim, pratique. Isso mesmo, pratique. Do mesmo jeito que um músculo se fortalece com o exercício, a interpretação de textos melhora com a prática. Não tenha medo de se desafiar. Leia autores complexos como Machado de Assis ou explore textos acadêmicos da CAPES. O importante é sair do conforto.

Tudo parece muito trabalho? Talvez seja. Mas lembre-se: dominar a interpretação de textos é o seu passaporte para as universidades dos sonhos. Não é uma tarefa fácil, mas com esforço e dedicação, você chega lá. E nós, da Anglo, estamos aqui para te apoiar nessa jornada. Cada passo, cada conquista, cada desafio superado. Isso é o que nos move.

A pressão emocional e a interpretação

Ah, o vestibular! Você conhece a pressão, não é? E como isso mexe com a leitura? Aqui, nosso foco é a compreensão de textos, afetada pelo estresse do vestibular. Você já parou para pensar o quanto a ansiedade pode atrapalhar a sua leitura e interpretação?

Agora, respire fundo, vamos falar sobre isso: a relação entre a pressão emocional do vestibular e a interpretação de texto. A pressão afeta a compreensão de leitura porque seu cérebro se distrai. Assim, encontrar a ideia central de um texto torna-se um desafio.

Mas vamos entender isso de forma prática. Imagine que você deve ler um artigo sobre as análises complexas da CAPES e INEP (links to CAPES and INEP homepages). Mas sua mente está cheia de ansiedade do vestibular. O resultado? Você não está 100% focado, o que leva a uma análise pobre.

Sendo assim, o que podemos fazer? Existem técnicas para gerenciar a pressão do vestibular. Treinos de relaxamento e meditação são ótimos, além de uma rotina de estudos estruturada. Isso irá ajudar a melhorar a concentração durante a leitura e, assim, a interpretação do texto.

Quem são alguns pensadores que podem influenciar nosso entendimento de texto?

Quando buscamos dominar a interpretação de textos, alguns pensadores podem ser úteis. Eles podem nos ajudar a passar no vestibular, no Enem ou qualquer outro exame que demande habilidades em leitura e compreensão de textos. Três figuras são fundamentais: Paulo Freire, Antonio Candido e Emir Sader.

Vamos começar com Paulo Freire. O educador brasileiro, autor de “Pedagogia do Oprimido”, percebeu que ler e entender os textos vai além dos livros. Segundo Freire, um bom leitor reconhece o mundo ao seu redor e consegue entender as relações de poder presentes na sociedade. Morreu de pensar assim? Calma! Vou explicar!

Estudar Freire pode nos ajudar a entender que um texto não é apenas palavras no papel. Você já parou para pensar que todas as obras foram produzidas por pessoas que viviam em um determinado momento histórico e em um determinado local? É como se cada texto fosse uma fotografia da realidade de quem escreve, e compreender essas imagens é fundamental para interpretar corretamente o que se lê.

Se passarmos para Antonio Candido agora, encontraremos a obra “Formação da Literatura Brasileira”. Nesse livro, Candido mostra como a literatura do Brasil se desenvolveu a partir das condições sociais, culturais e históricas do nosso país. Nesse sentido, estudar Candido pode nos ajudar a entender que cada texto tem sua própria história e que essa história está relacionada aos acontecimentos do mundo real.

E finalmente, temos o sociólogo Emir Sader. Ele observou que, para entender um texto, precisamos entender a sociedade e a cultura na qual ele foi criado. Lembra que eu falei que cada texto é uma foto da realidade de quem escreve? Pois é, à luz das ideias de Sader, essa foto ganha novas cores e formas.

rapaz lendo livro

O sociólogo Emir Sader afirma que o contexto em que o texto foi produzido é importante para entendê-lo

Então, para responder às perguntas: Quais pensadores posso estudar para melhorar minha interpretação de texto? Como esses pensadores influenciam a maneira como lemos e entendemos textos? Eu diria: Paulo Freire, Antonio Candido e Emir Sader. Eles nos ensinam que cada texto é um mundo à espera de ser explorado. E que para interpretar corretamente os textos, não basta apenas ler as palavras. É preciso conhecer a história, a sociedade e a cultura na qual eles foram criados. Essa é a chave para dominar a interpretação de textos!

Por onde eu começo?

Vencer o desafio da interpretação de texto no vestibular é uma maratona que você, Aluno Anglo, pode completar com mérito. A decifração de textos é um poder que se forja com a prática. Mas por onde começar? Vamos embarcar juntos nessa jornada de aprendizado!

A interpretação de texto é fundamental em todas as áreas do vestibular. No Artigo ENEM você vê isso claramente. Mas como posso adaptar minhas habilidades de interpretação para diferentes tipos de texto?

Interpretando textos literários para o vestibular

Os textos literários exigem sensibilidade e atenção à linguagem. Pegue um “Brás Cubas” de Machado de Assis, por exemplo. Há ironia, vocabulário rico e reflexões filosóficas. A prática da leitura vai te ajudar a entender essas nuances.

A compreensão de textos expositivos e argumentativos como chave para uma boa redação

Os textos expositivos e argumentativos trazem informações e defendem um ponto de vista. Em uma redação, é essencial dominar essa estrutura para construir argumentos sólidos. Aprenda a analisar as ideias dos textos para enriquecer suas redações.

Estratégias para interpretar questões interdisciplinares no vestibular

Já notou como as questões do vestibular costumam ser interdisciplinares? Aprender a decodificar os enunciados é crucial. Através da Análise Gramatical, possuímos ferramentas para construir o verdadeiro significado por trás das palavras. Armado dessa saber lidar, o seu desempenho no vestibular vai melhorar.

Como a análise gramatical auxilia na interpretação de texto

A análise gramatical é a sua bússola na interpretação de textos. Seja na obra “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire ou na guia de estudos da CAPES, compreender a estrutura e o vocabulário técnicos poderá te ajudar a aprimorar suas habilidades de leitura.

Portanto, Aluno Anglo, a interpretação de textos é um desafio que pode ser vencido. Pratique, estude e use as ferramentas que estão ao seu alcance. Vamos mostrar para eles que você está pronto para o vestibular!

alunos fazendo vestibular

Vestibular Unicamp 2026: o guia completo!

Se você está de olho no Vestibular Unicamp 2026, pode respirar fundo: este guia foi feito pra você! Aqui, a gente reuniu todas as informações mais importantes sobre o processo seletivo da Universidade Estadual de Campinas, desde datas e etapas até dicas para mandar bem na prova. Se a Unicamp é o seu sonho, fica com a gente e descubra tudo o que você precisa saber para chegar preparado e com mais chance de garantir sua vaga.

Como funciona o vestibular da Unicamp?

O vestibular da Unicamp é conhecido por ser um dos mais concorridos do Brasil e não é à toa! A prova é organizada pela Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares) e costuma cobrar um bom domínio de conteúdo, além de leitura crítica e capacidade de argumentação. Nesse sentido, o processo seletivo é dividido em duas fases:

  • 1ª fase: Uma prova objetiva com 72 questões de múltipla escolha, envolvendo todas as áreas do conhecimento. Ela é eliminatória e define quem segue para a próxima etapa.
  • 2ª fase: Acontece algumas semanas depois e tem questões discursivas, com foco maior em interpretação, argumentação e resolução de problemas. Nessa fase, dependendo do curso escolhido, o candidato também pode passar por uma prova de habilidades específicas, como no caso de Artes Cênicas, Música, Arquitetura, entre outros.

Além disso, a Unicamp ainda oferece modalidades de ingresso diferenciadas, como o vestibular indígena, vagas via Enem, e cotas étnico-raciais. Ou seja: vale muito a pena ficar de olho em todas as formas de entrar na universidade.

O que levar e o que não levar no dia da prova?

Como em qualquer outra prova de vestibular, a preparação para o vestibular da Unicamp não é só estudar, é preciso pensar também no que você leva (ou deixa de levar) no dia da prova. Isso pode fazer toda a diferença! 

Para não dar bobeira e estar totalmente preparado no dia da prova, confira abaixo a lista que preparamos do que levar e não levar no dia da prova. 

Itens obrigatórios (sem eles, você não faz a prova):

  • Documento original com foto (RG, CNH, passaporte, etc.)
  • Caneta esferográfica preta de corpo transparente

Sem esses dois itens, o candidato não pode fazer a prova de jeito nenhum. Isso porque são exigências essenciais para identificação e preenchimento do gabarito.

Itens permitidos (recomendados, mas não obrigatórios):

  • Cartão de inscrição impresso (ajuda na localização da sala, mas não é obrigatório)
  • Água em garrafa transparente e sem rótulo
  • Lanches leves (barrinha, frutas, etc.)
  • Máscara facial (apenas se houver exigência sanitária no momento da aplicação)

Itens proibidos

Não pode levar de forma alguma ou deve desligar e guardar durante toda a duração da prova)

  • Celular e qualquer eletrônico, como smartwatch, fones, tablet, calculadora, etc. devem ficar desligados e guardados em embalagem fornecida pela organização do vestibular
  • Bonés, chapéus, gorros, óculos escuros ou qualquer acessório que dificulte a identificação facial
  • Lápis, borracha, lapiseira, régua, corretivo, lembre-se: é permitida a caneta preta de corpo transparente

A dica é chegar com antecedência, bem alimentado e com tudo pronto para evitar estresse de última hora. Nada pior do que ser barrado por um detalhe bobo, né?

mão de homem segurando caneta e preenchendo gabarito de prova

A caneta preta com corpo transparente é um item obrigatório

Resultado Unicamp: onde encontrar?

O resultado do vestibular da Unicamp é sempre divulgado no site oficial da Comvest: www.comvest.unicamp.br

Lá você encontra:

  • A lista de aprovados por chamada
  • Notas por fase
  • Datas das matrículas e próximas convocações
  • Orientações para quem vai participar das próximas fases (no caso das provas específicas)

Fique de olho também no seu e-mail e nas redes sociais da Comvest, que sempre avisam sobre a liberação do resultado. E se não passou na primeira chamada, respira: a Unicamp costuma fazer várias reclassificações!

Como fazer a inscrição da Unicamp?

Se você está se preparando para o vestibular Unicamp 2026, o primeiro passo é ficar de olho nas datas de inscrição, que geralmente abrem no segundo semestre do ano anterior, normalmente entre julho e agosto. Todo o processo é feito online, pelo site oficial da Comvest.

Passo a passo para se inscrever no vestibular da Unicamp:

Seguindo esses passos e cumprindo todos os prazos estabelecidos no site da Comvest, não tem erro, sua inscrição será um sucesso. Confira abaixo: 

  1. Acesse o site da Comvest na data de abertura das inscrições.
  2. Preencha o formulário online com seus dados pessoais, curso desejado e cidade onde quer fazer a prova.
  3. Informe a modalidade de ingresso (ampla concorrência, cotas étnico-raciais, pessoas com deficiência ou outras modalidades).
  4. Pague a taxa de inscrição, que gira em torno de R$ 192,00 (valor de referência das últimas edições). É importante saber que esse pagamento deve ser feito via boleto bancário.
  5. Anexe os documentos, caso vá solicitar isenção ou participar de ações afirmativas.
  6. Fique de olho na confirmação da inscrição e nas atualizações por e-mail ou no próprio site da Comvest, para não perder nenhuma informação importante. 

E se eu quiser pedir isenção da taxa? Bom, a Unicamp oferece um processo de isenção de taxa antes mesmo da inscrição oficial. Podem solicitar essa isenção estudantes de baixa renda, candidatos oriundos de escola pública e participantes de programas sociais (como o CadÚnico). 

Dessa forma, se aplicável a você, é necessário enviar documentação comprobatória dentro do prazo estipulado, que geralmente é em maio ou junho do ano da inscrição. Explicaremos isso com mais detalhes à frente. 

E quem já fez o Enem? Pode usar a nota? Sim! Além do vestibular tradicional, a Unicamp reserva vagas para ingresso via Enem. No entanto, o processo é separado e tem edital próprio, divulgado também pela Comvest.

Nesse caso, você precisa ter feito o Enem do ano anterior, se inscrever no processo específico no site da Comvest e escolher o curso e aguardar a seleção com base na sua nota. 

Nota de corte Unicamp

Se você está se perguntando quanto precisa tirar para passar na Unicamp, a resposta depende muito do curso escolhido, da modalidade de ingresso e da concorrência em cada edição. Mas uma coisa é certa: entender como funciona a nota de corte é fundamental para montar uma boa estratégia de estudo e definir metas reais.

A nota de corte é a menor nota necessária para passar para a próxima fase ou ser aprovado em determinado curso. Na Unicamp, essa nota pode variar entre a primeira e a segunda fase do vestibular tradicional, no processo de ingresso via Enem e para modalidades específicas, como cotas étnico-raciais ou escola pública.

prova azul do enem

A nota de corte da Unicamp pode variar no ingresso pelo Enem

Essa nota muda a cada ano, de acordo com a dificuldade da prova, desempenho dos candidatos e número de vagas disponíveis. De acordo com relatórios oficiais da Comvest dos últimos vestibulares, veja a seguir alguns exemplos de notas de corte da Unicamp em cursos de alta procura: 

Curso Nota de Corte (1ª fase) Modalidade
Medicina em média 76 a 80 pontos Ampla concorrência
Engenharia da Computação em média 70 pontos Ampla concorrência
Direito em média 72 pontos Ampla concorrência
Psicologia em média 68 pontos Escola pública
Arquitetura e Urbanismo em média 65 pontos + prova específica Todas as modalidades

Esses números servem como referência para quem quer ter uma ideia de onde precisa chegar, mas lembre-se: eles não garantem nada, já que a nota de corte muda todo ano!

Mas, como calcular minha chance com base na nota de corte? Uma boa estratégia é simular com base no seu desempenho nas provas anteriores. Existem plataformas e cursinhos que oferecem simuladores de nota de corte da Unicamp, considerando a sua pontuação estimada. 

Além disso, analise o histórico de notas dos últimos 3 anos para o seu curso e veja a variação entre modalidades (cotas, ampla concorrência, etc.). Por fim, considere também se o curso tem prova de habilidades específicas, que podem alterar a nota final. 

Para conferir todas essas informações, você pode acessar os relatórios completos no site da Comvest, que trazem todas as estatísticas por curso, modalidade e etapa. 

Prova da Unicamp

A prova da Unicamp é reconhecida pela sua abordagem interdisciplinar, com foco em análise crítica, interpretação de texto, resolução de problemas e conhecimento contextualizado. Não é uma prova de “decorar conteúdo”, e sim de aplicar o que você sabe de forma inteligente. A prova tem duas fases, cada uma com suas particularidades, confira a seguir:

A primeira fase é composta por uma prova objetiva com 72 questões de múltipla escolha, todas com cinco alternativas, sendo apenas uma correta. O tempo total da prova é de 5 horas e ela é eliminatória, ou seja, só os melhores colocados avançam para a segunda fase.

Com isso, a prova abrange todas as disciplinas do ensino médio:

Área de Conhecimento Número médio de questões
Linguagens (Português, Literatura, Inglês) em média 12 a 14
Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia) em média 12 a 14
Ciências da Natureza (Física, Química, Biologia) em média 18 a 20
Matemática em média 12 a 14
Interdisciplinares / Atualidades Variável

Na primeira fase as questões são muito contextualizadas, o que exige interpretação de gráficos, tabelas, imagens e textos literários. Inclusive, algumas perguntas integram várias áreas, por exemplo: uma questão pode cobrar leitura de um gráfico (Matemática) com tema ambiental (Biologia/Geografia).

Quem passa para a segunda fase enfrenta uma prova discursiva distribuída em dois dias consecutivos. As questões exigem desenvolvimento de raciocínio, resolução detalhada e uso claro da linguagem. No primeiro dia o foco é em: 

  • Língua Portuguesa e Literatura
  • Inglês
  • História e Geografia

Nesse dia também ocorre a prova de redação e diferente de muitos vestibulares que cobram apenas uma dissertação, a Unicamp pode oferecer duas propostas de gêneros diferentes (crônica, carta, resenha, artigo, etc.). Com isso, o candidato escolhe uma delas e desenvolve o texto e criatividade, coesão e adequação ao gênero são essenciais para mandar bem. Nesse dia, a prova tem duração de 5 horas para fazer todas as matérias, incluindo redação. 

alunos fazendo prova

Para a redação o aluno pode escolher entre duas propostas

Já o segundo dia, também com duração de 5 horas para todas as matérias, é focado na área de exatas, com as seguintes disciplinas: 

  • Matemática
  • Biologia
  • Física
  • Química

Além disso, você responde questões específicas da sua área, ou seja, elas variam de acordo com a área de conhecimento do seu curso. É importante ressaltar que as questões da segunda fase são longas, com múltiplos comandos (por exemplo: analisar um gráfico + justificar uma hipótese). Erros conceituais descontam pontos, mas o candidato é avaliado também pela clareza, coerência e argumentação.

Além disso, há uma ênfase no raciocínio e na resolução estruturada, ou seja, não basta só acertar o resultado, tem que explicar como chegou até ele. Em complemento a isso, vale saber que algumas perguntas permitem respostas abertas, com mais de uma forma possível de argumentar ou resolver. Por fim, cursos como Medicina, Engenharia, Direito e Ciências Econômicas têm questões mais aprofundadas em áreas específicas, principalmente no segundo dia.

Provas de Habilidades Específicas

Alguns cursos exigem uma etapa extra. Essas provas são práticas, específicas de cada curso e realizadas em datas separadas da segunda fase. Dentre os cursos que possuem essa exigência, estão:

  • Arquitetura e Urbanismo
  • Artes Visuais
  • Dança
  • Música
  • Artes Cênicas

Local de prova

Os locais de prova da Unicamp são definidos de acordo com a cidade escolhida pelo candidato no momento da inscrição. A Comvest disponibiliza centros de aplicação em diversas cidades do Brasil, principalmente no estado de São Paulo, já que é onde a universidade está localizada. Dentre as principais cidades onde a prova é aplicada, estão: 

  • Campinas
  • São Paulo (capital)
  • Limeira
  • São José dos Campos
  • Piracicaba
  • Ribeirão Preto
  • Santos
  • Sorocaba
  • Bauru
  • Belo Horizonte
  • Brasília
  • Salvador
  • Curitiba
  • Fortaleza

Essa lista pode variar a cada ano, então é essencial consultar o Cartão de Inscrição após sua emissão no site da Comvest, que traz o nome completo do candidato, número de inscrição, endereço completo do local de prova, horário de abertura dos portões e documentos obrigatórios. 

Atenção! Chegue com pelo menos 1 hora de antecedência ao local, confirme o endereço com antecedência e não confie apenas na memória, leve o cartão impresso no dia da prova ou de fácil acesso no celular (lembrando que o celular deverá ser guardado durante a prova). 

Calendário Vestibular Unicamp 2026

Pedido de isenção da taxa de inscrição 12/05 a 06/06/2025
Resultado preliminar da isenção 30/07/2025
Recurso da isenção 30/07 a 01/08/2025
Inscrições e pagamento da Taxa de Inscrição 01/08 a 01/09/2025
1ª fase (prova objetiva) 26/10/2025
2ª fase (provas discursivas)  30/11 e 01/12/2025
Provas de Habilidades Específicas de Música Setembro de 2025 (data específica a confirmar)
Provas de Habilidades Específicas demais cursos (Arquitetura, Artes, etc.) 03 a 05/12/2025
Divulgação da primeira chamada 23/01/2026
Matrícula online da primeira chamada a confirmar

O que estudar para o vestibular da Unicamp?

Se você está se preparando para encarar o vestibular da Unicamp, já deve ter percebido que não dá pra estudar “de qualquer jeito”. A prova exige conhecimento sólido, mas também raciocínio crítico, interpretação e domínio da linguagem. Por isso, mais do que decorar matéria, o ideal é entender como a Unicamp pergunta e montar um plano de estudos bem estratégico.

rapaz estudando em biblioteca

Para ir bem na Unicamp é preciso ter conhecimento sólido e entender como funciona a prova

A estrutura da prova da Unicamp

Antes de saber o que estudar, você precisa entender como a Unicamp organiza a prova e isso faz toda a diferença na hora de montar sua rotina de estudos.

1ª fase: 

A primeira fase do vestibular da Unicamp é o momento decisivo que separa quem continua no processo seletivo de quem fica pelo caminho. Essa etapa é composta por uma prova objetiva com 72 questões de múltipla escolha, cada uma com cinco alternativas e apenas uma correta. Apesar de parecer “simples”, o estilo da Unicamp é tudo, menos tradicional. 

A banca costuma construir enunciados longos, com textos de apoio, gráficos, imagens e interpretações complexas, tudo isso para avaliar não só o conteúdo, mas principalmente a capacidade de leitura crítica, raciocínio lógico e conexão entre áreas do conhecimento.

A prova é aplicada em um único dia, com duração de 5 horas, e exige bastante atenção e controle de tempo. Não é incomum que candidatos fiquem sobrecarregados com a leitura e percam tempo em questões extensas, por isso, saber administrar o ritmo é essencial. 

Além disso, o estilo da Unicamp é muito voltado para a interdisciplinaridade, ou seja, uma única questão pode cobrar conceitos de duas ou mais disciplinas ao mesmo tempo, o que exige que o estudante esteja bem afiado em todas as áreas.

A distribuição das 72 questões costuma seguir o seguinte padrão:

  • Linguagens: 12 questões de Língua Portuguesa e Literatura, 7 questões de Inglês
  • Matemática: 12 questões
  • Ciências Humanas: 8 de História, 8 de Geografia. 2 de Filosofia e 2 de Sociologia
  • Ciências da Natureza: 6 de Física, 6 de Química e 6 de Biologia

É importante lembrar que essa fase é eliminatória, ou seja, só quem atinge a nota de corte segue para a segunda fase. Dessa forma, a nota em si geralmente não é somada à da segunda fase, mas ela é determinante para continuar no processo. Por isso, é fundamental levar essa etapa a sério.

2ª fase: 

Se trata de provas discursivas, aplicadas em dois dias consecutivos. A partir do vestibular 2026, a Unicamp fará uma mudança importante na segunda fase da prova. A Unicamp anunciou uma mudança importante no segundo dia da segunda fase: haverá uma redução no número de questões específicas, que passarão de 20 para 18 questões. 

Segundo o diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto, essa alteração busca tornar a prova menos exaustiva, especialmente considerando a exigência de leitura e análise crítica das questões específicas, que costumam ter peso alto na nota final. Com isso, os candidatos terão mais tempo para refletir, articular ideias e apresentar boas respostas.

A nova distribuição no segundo dia ficará assim:

  • Candidatos em cursos da área de Ciências Humanas/Artes: 5 questões de História, 5 de Geografia, 1 de Filosofia e 1 de Sociologia
  • Candidatos em cursos da área de Ciências da Natureza: 7 questões de Biologia, 5 de Química
  • Candidatos em cursos da área de Ciências Exatas/Tecnológicas: 5 questões de Física, 5 de Química

Importante: As demais partes da segunda fase do Vestibular Unicamp permanecem inalteradas. Dessa forma, o restante da prova, que é comum a todos os candidatos segue da seguinte forma: 

Primeiro dia:

  • Redação: composta por duas propostas de texto; o candidato escolhe uma para desenvolver
  • Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa: 6 questões discursivas
  • Prova interdisciplinar: 2 questões de Língua Inglesa + 2 questões interdisciplinares de Ciências da Natureza
rapaz mexendo em computador ao lado de livros

Língua Portuguesa e Literatura são conteúdos do primeiro dia

Segundo dia:

    • Matemática:
      • 6 questões para cursos das áreas de Exatas/Tecnológicas
      • 4 questões para cursos das áreas de Ciências Biológicas/Saúde
      • 4 questões para cursos das áreas de Humanas/Artes
    • Prova interdisciplinar: 2 questões interdisciplinares de Ciências Humanas
  • Prova de conhecimentos específicos para cada área do conhecimento.

Essa combinação reforça o estilo Unicamp de valorizar um vestibular mais reflexivo, interdisciplinar e que realmente avalie compreensão, raciocínio e argumentação.

De modo geral, as questões da Unicamp são famosas por trazer textos longos, gráficos, imagens e comandos múltiplos, ou seja, elas pedem que o candidato interprete, relacione ideias e justifique suas respostas com clareza. Além disso, é muito comum encontrar perguntas que misturam áreas diferentes, como Biologia e Geografia, ou História com Sociologia, por exemplo.

Por isso, a melhor estratégia de estudo não é apenas decorar teoria ou resolver listas aleatórias. O ideal é montar um plano focado no estilo Unicamp, praticando com provas anteriores, analisando os temas mais cobrados e, principalmente, treinando a resolução de questões que exigem raciocínio e argumentação. Se você estuda com base em como a Unicamp pergunta, suas chances de ir bem na prova aumentam.

As disciplinas do vestibular da Unicamp

Agora sim, vamos ao que interessa: o que mais cai em cada matéria e como estudar. A Unicamp cobra todo o conteúdo do ensino médio, mas com um jeito único de abordar os temas.

Ciências da Natureza

Na área de Ciências da Natureza, os conteúdos mais cobrados são os seguintes: 

  • Biologia: Genética, ecologia, fisiologia humana, evolução e citologia
  • Física: Cinemática, dinâmica, leis de Newton, eletricidade e óptica
  • Química: Química orgânica e inorgânica, reações, pH, soluções e eletroquímica

Matemática

Em Matemática o que mais costuma cair na prova são funções, probabilidade, estatística, geometria analítica e espacial e gráficos. No entanto, fique atento, pois as aplicações são contextualizadas, ou seja, não espere só “conta bruta”.

Linguagens

Em Linguagens os assuntos mais abordados podem ser divididos em 3 áreas (português, literatura e inglês), conforme lista abaixo: 

  • Português: Interpretação de texto, gramática contextualizada e análise literária
  • Literatura: Obras obrigatórias da Comvest e movimentos literários (modernismo, realismo, romantismo, dentre outros)
  • Inglês: Leitura e interpretação de textos e vocabulário em contexto

Ciências Humanas

Nas Ciências Humanas estão as matérias de Geografia, História e Filosofia/Sociologia. Para essas matérias, o que mais cai nas provas são os seguintes conteúdos: 

  • História: História do Brasil, escravidão, ditadura militar, movimentos sociais e História Geral.
  • Geografia: Geopolítica, urbanização, meio ambiente, clima e cartografia.
  • Filosofia/Sociologia: Pensadores clássicos (Platão, Aristóteles, Marx, Weber, Durkheim) e temas contemporâneos.

Atualidades

Além das matérias tradicionais e esperadas no vestibular, a Unicamp também exige conhecimento de atualidades. Essa cobrança ocorre de maneira indireta e interdisciplinar, ou seja, não há questões somente sobre atualidades. Nessas questões você pode esperar temas políticos, sociais, ambientais e culturais e esse conteúdo é fundamental para redação e áreas de humanas, onde esses tópicos costumam surgir com mais frequência. 

Diante de tantos assuntos, uma das formas mais eficientes de se preparar para o vestibular da Unicamp é montar um cronograma que respeite o peso e a complexidade de cada matéria. Não adianta estudar tudo igual, pois algumas disciplinas cobram mais conteúdo e outras exigem mais interpretação. Por exemplo, Matemática, Física e Química precisam de muita prática de exercícios, enquanto História e Filosofia pedem leitura, análise crítica e construção de argumentos.

moça fazendo anotações em calendário

Construir um cronograma é a melhor forma de estudar diferentes conteúdos

O ideal é dividir seus estudos por blocos: exatas, humanas, biológicas e linguagens. Em cada bloco, foque primeiro nos temas mais recorrentes da Unicamp (com base nas provas anteriores) e vá aprofundando aos poucos. Uma dica muito útil é reservar dias fixos para revisar fórmulas, criar mapas mentais, resolver questões discursivas e praticar provas antigas. O importante é manter o equilíbrio, não dá pra só estudar o que você gosta.

Outra dica é usar materiais variados: vídeos, apostilas, podcasts, simulados online e, claro, as próprias provas anteriores da Unicamp, que são um ouro para quem quer treinar o estilo das questões. E lembre-se: estudar por matéria também inclui revisar com frequência, fazer resumos inteligentes e criar flashcards para facilitar a memorização de conteúdos mais densos, como fórmulas ou conceitos filosóficos.

Quer saber com mais detalhes exatamente o que cai na prova e como ela é dividida? A própria Unicamp disponibiliza tudo isso no Manual do Ingresso, no site da Comvest. Lá você encontra a estrutura oficial da prova, a distribuição de questões por matéria e o conteúdo completo exigido em cada disciplina.

Unicamp: redação

A redação da Unicamp é, sem dúvida, um dos grandes diferenciais do vestibular e também um dos maiores desafios para os candidatos. Ao contrário de outros vestibulares que costumam cobrar apenas a famosa dissertação argumentativa, a Unicamp propõe gêneros textuais variados, como:

  • Cartas argumentativas;
  • Crônicas; 
  • Resenhas;
  • Relatórios;
  • Manifestos;
  • Artigos de opinião;
  • Dentre outros. 

Isso exige do candidato não apenas domínio da norma culta da língua, mas também versatilidade na escrita e capacidade de se adaptar a diferentes contextos comunicativos.

A prova de redação é aplicada no primeiro dia da segunda fase, junto com as disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e Ciências Humanas. Nessa etapa o candidato recebe duas propostas de redação e deve escolher uma para desenvolver. Cada proposta traz textos motivadores e uma situação de produção textual, exigindo que o estudante compreenda bem o contexto, identifique o gênero pedido e elabore um texto coerente, bem estruturado e com clareza de ideias. Não basta escrever certo: é preciso construir um texto que tenha adequação ao gênero e propósito comunicativo, algo muito valorizado pela banca avaliadora.

Dessa forma, treinar para essa prova vai muito além de escrever dissertações. É essencial praticar a produção de diferentes gêneros, estudar as edições anteriores e ler temas contemporâneos e culturais. A Comvest costuma selecionar temáticas com forte impacto social, ético ou político, o que exige um repertório de leitura crítico e bem fundamentado. E aí entra o papel dos livros obrigatórios da Unicamp, que muitas vezes aparecem tanto na prova de literatura quanto nas propostas de redação.

Livros da Unicamp

Todos os anos, a Unicamp divulga uma lista de obras literárias obrigatórias, que serve de base para questões na prova de Língua Portuguesa e Literatura, além de inspirar temáticas na redação. Essas obras não devem ser apenas lidas: o ideal é estudá-las em profundidade, entendendo o contexto histórico, as características do autor, os temas centrais, o gênero literário e possíveis relações com outros textos.

Nesse sentido, a lista da Unicamp é reconhecida por sua diversidade, ela mescla autores clássicos e contemporâneos, gêneros distintos como romance, conto, poesia, crônica e teatro, e traz vozes de diferentes épocas e estilos. Isso contribui para formar um repertório literário amplo, o que é essencial para interpretar textos com profundidade e construir argumentos sólidos na redação.

moça lendo livro em biblioteca

A lista da Unicamp inclui gêneros distintos da Literatura

A lista com as obras obrigatórias para o vestibular 2026 ainda será oficialmente confirmada, mas é possível acompanhar todas as atualizações diretamente pelo site da Comvest. No entanto, estudar os livros não é só decorar enredo ou personagem. É entender como e por que aquele texto ainda dialoga com a sociedade de hoje e é exatamente isso que a Unicamp cobra.

Como solicitar a isenção da taxa de inscrição?

Se você está pensando em prestar o vestibular da Unicamp, mas está preocupado com os custos, saiba que a universidade oferece um programa de isenção da taxa de inscrição, promovido pela Comvest. E o melhor: milhares de candidatos conseguem o benefício todos os anos! 

A isenção é voltada principalmente para estudantes de baixa renda, oriundos de escolas públicas ou que participam de programas sociais do governo. Desse modo, o processo de isenção ocorre antes do início oficial das inscrições para o vestibular e é totalmente gratuito. Para o Vestibular Unicamp 2026, o período de solicitação acontece entre 12 de maio e 6 de junho de 2025.

Para solicitar a isenção, o candidato precisa acessar o site da Comvest e preencher o formulário específico, informando seus dados pessoais, situação socioeconômica e escolar. Além disso, é necessário anexar os documentos comprobatórios, como:

  • Documento de identidade
  • Comprovante de renda familiar
  • Histórico escolar ou declaração de escola pública
  • Comprovante de participação em programas sociais (se for o caso)

Os pedidos passam por análise e, após a divulgação do resultado preliminar, há um prazo para recurso, caso o candidato discorde do indeferimento. Quem for contemplado com a isenção, depois precisa ainda fazer a inscrição normal no vestibular, mas já estará isento do pagamento da taxa, que gira em torno de R$ 192,00.

Se você pretende aplicar para isenção, essas são as categorias aceitas para isenção no vestibular da Unicamp:

  • Estudantes de escolas públicas com renda familiar até 1,5 salário mínimo por pessoa
  • Candidatos inscritos no CadÚnico
  • Funcionários da Unicamp/Funcamp
  • Estudantes de famílias de baixa renda, mesmo que tenham feito parte do ensino em escola privada (verificar condições no edital)

A isenção é uma grande oportunidade para democratizar o acesso à universidade, então se você se encaixa em alguma dessas categorias, não perca o prazo e fique atento aos documentos exigidos.

Passo a passo para solicitar a isenção da taxa de inscrição da Unicamp

  1. Acesse o site da Comvest: Vá até www.comvest.unicamp.br e procure pela seção “Isenção da Taxa de Inscrição”.
  2. Leia o edital com atenção: Antes de começar a preencher o formulário, leia todas as regras, prazos e critérios de cada modalidade de isenção para ver em qual você se encaixa.
  3. Preencha o formulário eletrônico: Complete todos os campos obrigatórios com seus dados pessoais, informações escolares e socioeconômicas.
  4. Anexe os documentos exigidos: Digitalize e envie os documentos solicitados.
  5. Finalize o pedido e salve o comprovante: Após enviar tudo, finalize a solicitação e salve o comprovante de envio com o número de protocolo.
  6. Acompanhe o resultado no site da Comvest: O resultado preliminar é divulgado na área do candidato. Caso seu pedido seja indeferido, você pode entrar com recurso no prazo indicado.
  7. Se aprovado, aguarde o período oficial de inscrição: Com a isenção garantida, você poderá se inscrever no vestibular sem pagar a taxa quando o período de inscrições for aberto.
rapaz pensativo diante de computador

Para pedir isenção da taxa é preciso fazer a solicitação pelo site da Comvest

Os cursos da Unicamp

A Unicamp, uma das universidades de maior prestígio na América Latina, oferece atualmente cerca de 70 cursos de graduação, distribuídos por áreas do conhecimento, como Artes, Ciências Biológicas/Saúde, Ciências Exatas/Tecnológicas, Ciências Humanas e Territoriais, com formatos integral, matutino, vespertino e noturno.

Esses cursos são ministrados em quatro campi principais: Campinas (sede), Limeira, Piracicaba e Paulínia, cada um com infraestrutura própria e foco em cursos específicos. Confira abaixo alguns cursos por área:

Artes: Nessa área, cursos como Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança, Música e Comunicação Social – Midialogia compõem essa área, valorizando a criatividade e a expressão artística.

Ciências Biológicas e Saúde: Esta área inclui Ciências Biológicas, Licenciatura em Ciências Biológicas, Ciências do Esporte, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição e Odontologia. Com tradição em pesquisa clínica e biológica, a Unicamp oferece uma formação completa com estágios, laboratórios e programas de extensão.

Exatas, Tecnológicas e da Terra: São dezenas de cursos nessa área, entre eles Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, Química, Agrícola, Ambiental, de Telecomunicações, Matemática, Estatística, Geologia, além de cursos tecnológicos como Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Esses programas são reconhecidos por sua excelência, muitos com avaliação CAPES máxima (nota 7), como Engenharia Elétrica e Matemática.

Ciências Humanas e Territoriais: Esse setor engloba cursos como Administração, Administração Pública, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Estudos Literários, Filosofia, Geografia, História, Letras, Linguística, Pedagogia e Licenciatura integrada entre disciplinas. Esses cursos se destacam pela produção crítica e dimensão social, incentivando inclusive a interação com a comunidade.

Entre os cursos mais disputados estão:

  • Medicina;
  • Ciência da Computação;
  • Engenharia da Computação;
  • Arquitetura e Urbanismo;
  • Farmácia;

Cursos em Cada Campus

Campus Campinas (Cidade Universitária Zeferino Vaz):

  • Artes:
    • Artes Cênicas
    • Artes Visuais
    • Comunicação Social – Midialogia
    • Dança
    • Música (Composição, Instrumentos, Licenciatura, Regência)
  • Ciências Biológicas e da Saúde:
    • Ciências Biológicas
    • Ciências do Esporte
    • Educação Física
    • Enfermagem
    • Farmácia
    • Fonoaudiologia
    • Medicina
    • Nutrição
    • Odontologia
  • Ciências Exatas e Tecnológicas:
    • Arquitetura e Urbanismo
    • Ciência da Computação
    • Engenharia Agrícola
    • Engenharia Ambiental
    • Engenharia Civil
    • Engenharia de Alimentos
    • Engenharia de Computação
    • Engenharia de Controle e Automação
    • Engenharia de Manufatura
    • Engenharia de Produção
    • Engenharia de Telecomunicações
    • Engenharia de Transportes
    • Engenharia Elétrica
    • Engenharia Física
    • Engenharia Mecânica
    • Engenharia Química
    • Estatística
    • Física
    • Geologia
    • Matemática
    • Matemática Aplicada e Computacional
    • Química
    • Química Tecnológica
    • Sistemas de Informação
    • Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
    • Tecnologia em Saneamento Ambiental
  • Ciências Humanas:
    • Administração
    • Administração Pública
    • Ciências Econômicas
    • Ciências Sociais
    • Estudos Literários
    • Filosofia
    • Geografia
    • História
    • Letras
    • Licenciatura Integrada Química e Física
    • Linguística
    • Pedagogia

Campus Limeira:

Campus Piracicaba:

  • Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP):
    • Odontologia

Em resumo, em Campinas, concentram-se os cursos com vestibular integrado (até duas opções possíveis, desde que na mesma área temática). Na Unicamp, alguns cursos são agrupados por área e fazem parte de um sistema de vestibular integrado. Isso quer dizer que, no momento da inscrição, o candidato pode escolher até dois cursos dentro da mesma área temática e concorrer a ambos com uma única nota.

moça digitando

No vestibular integrado da Unicamp o estudante pode escolher dois cursos da mesma área

Unicamp: provas anteriores para você estudar

Para que você conheça os estilos de provas da Unicamp, nada melhor do que fazer as provas dos vestibulares anteriores. A Comissão Permanente para os Vestibulares disponibiliza em seu site oficial todas as provas desde o ano de 1987. São mais de 30 exames para você praticar!

É possível também ver as estatísticas de candidatos inscritos para cada ano, a relação de candidatos por vaga e as cidades onde os exames foram realizados.

Além das provas em si, o site da Comvest também oferece os gabaritos, as resoluções comentadas e os critérios de correção, o que é ótimo para você entender exatamente como a banca pensa e avalia cada questão. Resolver essas provas antigas não só ajuda a ganhar ritmo e confiança, mas também a identificar quais temas aparecem com mais frequência e como os assuntos são cobrados em diferentes áreas.

Ah, e se você quiser um reforço de verdade nos estudos, com professores que conhecem profundamente o estilo da Unicamp e materiais específicos para cada fase da prova, a nossa dica é: estude com quem mais aprova! Acesse agora o site do Curso Anglo e conheça os cursos preparatórios pensados especialmente para quem quer garantir a vaga na Unicamp.

prova azul do enem

Guia do Enem 2025

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é considerado uma das provas mais importantes para quem deseja ingressar no ensino superior. Além de ser aceito tanto em faculdades públicas quanto particulares, você pode obter descontos nas mensalidades ou concorrer a uma bolsa de estudo.

Por isso, vale conhecer um guia sobre o Enem 2025. Com as principais informações sobre o teste, você saberá como garantir uma boa colocação e conquistar o sonho de fazer um curso superior.

Continue a leitura e descubra!

O que é o Enem?

O Enem consiste em uma prova aplicada em todo o Brasil com o objetivo de avaliar o desempenho dos estudantes que estão finalizando o ensino médio. Criado em 1998 pelo Ministério da Educação (MEC), o exame é uma ferramenta para medir a qualidade do ensino médio oferecido no país.

Com o passar dos anos, o Enem ganhou um novo papel no cenário educacional. A partir de 2004, ele deixou de ser apenas um termômetro da aprendizagem e passou a funcionar também como porta de entrada para diversas universidades públicas e privadas.

Hoje, ele está diretamente ligado ao acesso ao ensino superior, por meio de programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Além de medir conhecimentos em áreas como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, o exame inclui uma redação dissertativa-argumentativa. Isso o torna uma das avaliações mais completas aplicadas no Brasil, reunindo conteúdos interdisciplinares e questões que conectam teoria à realidade.

Qual é a diferença entre o Enem e o vestibular tradicional?

O Enem e o vestibular tradicional seguem propostas distintas, tanto no formato quanto na forma de avaliação. Cada um tem características próprias, que impactam na preparação e no estilo da prova.

De modo geral, o Enem é aplicado em dois dias consecutivos e aborda quatro áreas amplas do conhecimento: Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. 

A estrutura inclui apenas questões objetivas e uma redação dissertativa-argumentativa. Já o vestibular convencional pode variar conforme a faculdade, trazendo provas específicas, com questões objetivas, dissertativas ou ambas, além da redação.

Assim, enquanto o Enem foca na análise de competências gerais, utilizando temas que relacionam conhecimentos de diferentes disciplinas, o vestibular tende a exigir um maior domínio dos conteúdos estudados no ensino médio. 

As perguntas costumam ser mais diretas e centradas em informações pontuais. Outra diferença é o estilo das questões. No Enem, os enunciados são mais extensos e propõem a aplicação do conteúdo em situações do cotidiano, exigindo interpretação e raciocínio lógico. 

No vestibular tradicional, há uma maior cobrança de fórmulas, datas e conceitos, com foco mais técnico e menos interdisciplinar.

Como funciona a prova do Enem?

O Enem é mais do que uma simples avaliação escolar. Com uma estrutura pensada para medir o raciocínio, a interpretação e a capacidade de argumentar, o exame é hoje o principal instrumento de ingresso no ensino superior brasileiro.

Confira, a seguir, como funciona essa prova!

Divisão por áreas do conhecimento

A estrutura do Enem é composta por quatro grandes blocos de conteúdo. Cada área contém 45 questões de múltipla escolha. Elas são organizadas da seguinte forma:

  • Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: inclui Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação;
  • Ciências Humanas e suas Tecnologias: reúne conteúdos de História, Geografia, Filosofia e Sociologia;
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias: abrange Química, Física e Biologia;
  • Matemática e suas Tecnologias: contém tópicos da matemática básica ao raciocínio lógico mais complexo.
prova azul do enem

A prova de Linguagens inclui a de língua estrangeira

Redação

Entre todos os componentes da prova, a redação costuma ser a que mais gera ansiedade. O desafio consiste em elaborar um texto dissertativo-argumentativo, com base em um tema atual e socialmente relevante.

O participante precisa desenvolver uma tese clara, sustentar os seus argumentos com coerência e apresentar uma proposta de intervenção viável, respeitando os direitos humanos.

Em 2024, por exemplo, o tema foi: “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil” — uma abordagem que exigia reflexão e responsabilidade. A nota da redação pode chegar a 1.000 pontos e faz grande diferença em processos como Sisu, Prouni e Fies.

Organização da prova

O Enem é aplicado em dois domingos consecutivos. Cada dia traz dois conjuntos de áreas:

  • Primeiro dia: são cobradas Linguagens e Ciências Humanas, além da Redação. A duração total é de 5h30;
  • Segundo dia: o estudante responde às questões de Matemática e Ciências da Natureza, com um tempo total de 5h.

A distribuição segue uma lógica estratégica. O primeiro domingo, com disciplinas que exigem maior leitura e interpretação, é combinado com a produção textual. Já o segundo dia concentra as áreas que incluem cálculo e raciocínio.

Cálculo das notas

As pontuações do Enem não seguem uma contagem direta de acertos. O exame utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI), um modelo estatístico que analisa não apenas se a questão foi respondida corretamente, mas também o padrão de respostas do candidato.

Essa metodologia detecta, por exemplo, quando há acertos incoerentes — como uma pergunta difícil que foi acertada, mas uma fácil errada — e ajusta a nota com base nisso. A ideia é medir a consistência e o nível real de conhecimento de quem está sendo avaliado.

Desempenho por área

Todos os anos, os dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostram que áreas como Matemática e Ciências da Natureza trazem os maiores obstáculos para os estudantes. Em 2024, essas foram justamente as que registraram as médias mais baixas.

Já os blocos de Linguagens e Redação costumam apresentar resultados mais positivos. Isso mostra a importância de um preparo equilibrado, que inclua tanto a leitura quanto o treino com cálculos, fórmulas e interpretação de gráficos.

Edital do Enem 2025

O edital do Enem 2025 já está disponível e traz novidades importantes para quem pretende participar da próxima edição do exame. Publicado no Diário Oficial da União, o documento detalha prazos, procedimentos e critérios de participação. 

Uma das mudanças é a inscrição pré-preenchida para alunos que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas. O objetivo é tornar o processo mais simples. Esses estudantes precisam apenas acessar o sistema, confirmar os dados e escolher a língua estrangeira da prova.

Outro ponto importante do novo edital é o retorno da certificação de conclusão do ensino médio por meio do Enem. Nesse caso, os candidatos com 18 anos ou mais que indicarem essa finalidade no momento da inscrição poderão usar os resultados para obter o certificado. 

Vale destacar que essa certificação não substitui o Encceja, que segue ativo como alternativa para quem deseja concluir os estudos formais.

alunos em prova do enem

Com o Enem é possível obter o certificado de conclusão do ensino médio

Qual é o cronograma do Enem 2025?

O Enem segue um calendário detalhado, divulgado com antecedência pelo Inep. É importante acompanhar cada etapa com atenção para não perder prazos importantes ao longo do processo.

Veja com mais detalhes o cronograma completo do Enem 2025!

Inscrições 26 de maio a 06 de junho
Pagamento da taxa de inscrição 26 de maio a 11 de junho
Tratamento pelo nome social 26 de maio a 06 de junho
Aplicação 09 e 16 de novembro
Aplicação em Belém, Ananindeua e Marituba no estado do Pará 30 de novembro e 07 de dezembro
Resultado 16 de janeiro de 2026

Quem pode fazer o Enem?

Qualquer pessoa interessada em testar os conhecimentos ou ingressar no ensino superior pode se inscrever no Enem. O único requisito é ter uma conta ativa no portal gov.br, utilizada para realizar o cadastro na página oficial do exame.

Os estudantes que ainda estão cursando o ensino médio, mas não concluirão no mesmo ano da prova, podem participar como treineiros. Nesse caso, os resultados são apenas informativos e não servem para ingresso em instituições de ensino.

Como fazer a inscrição no Enem 2025?

Antes de iniciar a inscrição no Enem 2025, já separe os seus documentos pessoais e tenha uma foto recente em ambiente neutro. Você precisará do CPF, do RG e de uma imagem atualizada e nítida, sem acessórios no rosto. 

A imagem deve ser enviada no sistema no momento final da inscrição. Evite deixar para os últimos dias, já que o sistema pode apresentar instabilidades e o prazo não é prorrogado. Veja o passo a passo para se inscrever no Enem 2025:

  • Acesse a Página do Participante por meio do portal oficial do Enem;
  • Insira o seu número de CPF e a data de nascimento para iniciar o cadastro;
  • Preencha os dados de contato com um e-mail válido e um número de telefone ativo;
  • Escolha o estado e município em que deseja realizar a prova;
  • Selecione o idioma estrangeiro da prova (inglês ou espanhol);
  • Crie ou acesse a sua conta gov.br e defina uma senha de acesso;
  • Anote as credenciais de forma segura, pois elas serão utilizadas em todo o processo;
  • Revise os dados pessoais e responda ao questionário socioeconômico com atenção;
  • Faça o upload da foto conforme as instruções da plataforma;
  • Confirme todas as informações e finalize a sua inscrição.

Depois de concluir essa etapa, acompanhe o status pelo sistema e verifique se o cadastro foi processado corretamente. 

Qual é o valor da taxa de inscrição do Enem 2025?

A taxa de inscrição para o Enem 2025 é de R$85,00. Esse valor deve ser quitado até o dia 11 de junho, conforme previsto no cronograma oficial. Quem não conseguiu a isenção precisa ficar atento ao prazo, pois só após o pagamento a participação será confirmada.

O boleto pode ser gerado na Página do Participante, logo após o envio da inscrição. Há diferentes formas de quitar o valor: além do próprio boleto, é possível usar Pix, cartão de crédito ou débito, dependendo das opções oferecidas pela instituição bancária.

Se a escolha for pelo Pix, basta escanear o QR Code exibido no boleto. É importante guardar o comprovante de pagamento e verificar, dias depois, se o sistema já reconheceu o valor. Assim, você evita surpresas e mantém a sua inscrição em dia.

celular com tela do pix

O estudante pode fazer o pagamento por PIX

Isenção da taxa de inscrição Enem

A taxa de inscrição pode ser isenta para quem atende a critérios específicos. Estão isentos:

  • Os concluintes do ensino médio da rede pública;
  • Os que estudaram toda a etapa em escolas públicas ou como bolsistas integrais na rede privada com baixa renda;
  • As pessoas em situação de vulnerabilidade social cadastradas no CadÚnico, desde que tenham renda per capita compatível com as exigências.

Quais documentos são necessários para fazer o Enem?

Nos dias de aplicação do Enem, o participante deve apresentar um documento oficial de identificação com foto. A ausência desse item impede o acesso à sala de prova. 

Entre os documentos físicos aceitos estão:

  • carteira de identidade emitida por órgãos de segurança pública;
  • passaporte;
  • carteira de trabalho expedida após janeiro de 1997;
  • documento militar com foto;
  • identificação de conselhos profissionais com validade legal. 

Nesse caso, todos precisam estar em bom estado e ser apresentados na versão original. Além dos modelos físicos, são aceitas versões digitais por meio do aplicativo gov.br, como o e-Título, a CNH digital ou a CIN. 

Para participantes estrangeiros, são exigidos documentos como passaporte, carteira de registro nacional migratório ou equivalente válido dentro das normas do Mercosul. Em 2025, o uso do Boletim de Ocorrência como substituto em caso de extravio não será aceito.

Quando sai o local da prova do Enem?

O local onde cada candidato fará o Enem 2025 é divulgado algumas semanas antes da aplicação. As informações completas podem ser consultadas no Cartão de Confirmação de Inscrição, disponível na Página do Participante.

Esse cartão apresenta dados como número de inscrição, endereço da instituição onde a prova será realizada, data e horário. Caso o participante tenha solicitado atendimento específico ou o uso de nome social, essas informações também aparecerão ali.

Apesar de não ser obrigatório, é recomendado levar o Cartão de Confirmação nos dias da avaliação. Assim, você evita imprevistos e se organiza melhor para chegar ao local correto, que costuma ficar próximo à residência cadastrada no ato da inscrição.

O que pode ou não levar para o Enem?

Nos dias de aplicação do Enem, seguir as orientações quanto aos itens permitidos e vetados é indispensável. Qualquer descuido pode atrapalhar a sua participação e até anular a prova. Por isso, a organização com o que será levado deve começar antes do dia da aplicação.

Veja com mais detalhes a seguir!

Itens autorizados no exame

A caneta esferográfica de corpo transparente e tinta preta é o único material aceito para preencher o cartão de respostas. Outros tipos de caneta serão recusados, e o uso de lápis ou lapiseira é vetado.

Contudo, também é possível levar o celular, desde que ele fique desligado durante toda a aplicação. O aparelho será lacrado em um envelope fornecido pela equipe da sala, devendo ser guardado debaixo da carteira até o fim da prova.

Lanches e bebidas estão liberados, mas serão inspecionados pelos fiscais. Nesse caso, prefira embalagens transparentes e de fácil abertura, evitando causar ruídos ou distrações aos colegas.

Objetos proibidos no local de prova

Alguns acessórios devem ser evitados, como bonés, gorros, viseiras, chapéus e óculos escuros. Esses itens cobrem o rosto ou atrapalham a visualização do candidato pelos fiscais da prova.

Também é vedado portar qualquer tipo de material escolar não autorizado, como borrachas, lápis, lapiseiras, réguas, corretivos ou qualquer caneta que não tenha tubo transparente, como você viu.

Dispositivos eletrônicos como tablets, relógios, fones, alarmes, calculadoras e pendrives são proibidos. Objetos com alarme ou conexão à internet, mesmo desligados, podem resultar em eliminação se forem identificados.

estudante fazendo cálculos de matemática com calculadora à frente

A calculadora é um dos objetos proibidos no Enem

É possível solicitar a reaplicação da prova do Enem?

A reaplicação da prova é uma opção prevista para situações excepcionais que prejudiquem o participante durante a aplicação do exame. Segundo o edital do Enem, o pedido pode ser feito por quem teve problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas que impossibilitaram a realização do exame nas datas regulares.

Entre os problemas logísticos considerados, estão eventos imprevisíveis e fora do controle dos candidatos, como desastres naturais — enchentes, fortes tempestades ou deslizamentos — que comprometam a estrutura do local onde a prova seria aplicada.

Também se enquadra a falta de energia elétrica que dificulta a leitura do caderno de questões devido à ausência de luz natural ou elétrica. Além disso, erros durante a organização da prova, como atraso excessivo na distribuição dos materiais ou falhas que causaram prejuízo comprovado ao participante, são motivos válidos para solicitar a reaplicação.

No caso de doenças infectocontagiosas, o edital lista quais enfermidades são aceitas para justificar a ausência. Isso visa preservar a saúde dos candidatos e evitar o risco de contágio. Para fazer esse pedido, o participante deve acessar a Página do Participante no site do Inep e enviar a solicitação dentro do prazo estipulado.

Se o pedido for aceito, o estudante fará a prova nas datas específicas para reaplicação, marcadas para os dias 16 e 17 de dezembro de 2025.

Como ver a nota do Enem?

Após a divulgação dos resultados do Enem 2025, é bem simples conferir a sua pontuação. Primeiro, acesse o site oficial do exame. Em seguida, entre na “Página do Participante” e faça login utilizando o CPF e a senha cadastrados.

A avaliação da nota como satisfatória ou não varia conforme a concorrência do curso desejado. Em áreas mais disputadas, a pontuação necessária costuma ser mais alta, enquanto em campos com menos procura, a exigência pode ser menor.

Programas como ProUni e Fies costumam pedir uma média mínima próxima de 450 pontos. Porém, a classificação depende da nota de corte do curso escolhido, que varia a cada ano conforme a demanda.

Para entender melhor as suas chances, busque informações sobre as notas de corte anteriores do curso de interesse. Isso ajuda a ter uma referência sobre o desempenho necessário.

Quando sai o gabarito do Enem?

O gabarito oficial do Enem costuma ser divulgado poucos dias após a aplicação das provas. Ele apresenta as respostas corretas de cada questão, além de explicações sobre o raciocínio adotado na correção, elaboradas pelo Inep.

Esse material é publicado no portal do Inep, na mesma área em que o participante acessa informações sobre a sua inscrição e os resultados. Caso haja algum erro na elaboração de uma pergunta, ela poderá ser anulada, e isso também será informado no gabarito.

Para a edição de 2025, ainda não há uma data confirmada para essa divulgação. É importante acompanhar os canais oficiais para não perder nenhuma atualização após os dias de exame.

Quando sai o resultado do Enem 2025?

O resultado do Enem 2025 tem previsão de divulgação para o dia 16 de janeiro de 2026. A consulta será feita exclusivamente pela Página do Participante, no site do Inep, utilizando login da conta gov.br.

Essa etapa é muito aguardada por quem deseja concorrer a vagas em universidades públicas ou bolsas no ensino superior privado. 

lupa em site do gov

Para acessar o resultado do Enem é preciso ter conta gov

Como usar a nota do Enem?

A nota do Enem pode ampliar as possibilidades no ensino superior. Além de ser usada como critério de seleção em instituições públicas e privadas, ela serve para bolsas de estudo, programas de financiamento e ingresso em universidades estrangeiras. 

Confira, a seguir, como utilizar o seu desempenho na prova em diferentes oportunidades!

Sisu

O Sisu é uma plataforma digital usada para concorrer a vagas em instituições públicas de ensino superior. O processo é gratuito e voltado para quem participou do Enem mais recente e obteve uma pontuação válida na redação.

Ao se cadastrar, o estudante pode escolher até duas opções de curso. Essas escolhas podem ser alteradas enquanto o sistema estiver aberto. Durante esse período, o sistema informa as notas de corte parciais, que variam conforme a concorrência em cada curso e universidade.

As notas de corte ajudam a avaliar as chances de aprovação, mas não são uma garantia. Ao final do prazo, o sistema classifica automaticamente os candidatos com base na pontuação obtida.

ProUni

O ProUni é voltado a quem busca uma oportunidade de estudar em instituições particulares com apoio financeiro. Por meio dele, é possível obter bolsa de 100% ou 50% em cursos de graduação.

Para participar, é necessário ter feito o Enem mais recente, atingir no mínimo 450 pontos na média das provas objetivas e não zerar a redação. Além disso, o candidato precisa atender a critérios socioeconômicos específicos, como ter cursado o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada.

As bolsas integrais são destinadas a quem tem renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Já as parciais contemplam estudantes com renda de até 3 salários mínimos por pessoa. 

A seleção ocorre por meio de um sistema online, em que o estudante escolhe até duas opções de curso e acompanha a nota de corte durante o período de inscrição.

Fies

O Fies é uma alternativa para quem deseja ingressar em instituições privadas de ensino superior sem arcar de imediato com o valor integral das mensalidades. Trata-se de um programa federal voltado a estudantes que desejam ter um apoio financeiro ao longo da graduação.

Para se candidatar, é preciso ter feito o Enem a partir de 2010, alcançar no mínimo 450 pontos nas provas objetivas e obter, ao menos, 400 na redação. A inscrição é feita por meio do portal oficial, seguindo o calendário divulgado pelo Ministério da Educação.

O Fies é dividido em três modalidades:

  • modalidade I: voltada a candidatos com renda familiar mensal de até três salários mínimos por pessoa. O percentual de financiamento varia entre 50% e 100%, conforme o perfil de necessidade avaliado no momento da inscrição;
  • modalidade II: direcionada a quem vive nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nessa categoria, a renda familiar pode chegar a até cinco salários mínimos por pessoa, oferecendo condições diferenciadas para essas localidades;
  • modalidade III: disponível para estudantes de todas as regiões do país, desde que a renda per capita mensal seja de até cinco salários mínimos. O percentual financiado pode ser de 10% a 100%, desde que o valor da mensalidade contratada não ultrapasse R$ 7.000,00.

Sisutec

O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é voltado para quem busca uma formação técnica gratuita. Gerenciado pelo Ministério da Educação, o programa utiliza a nota do Enem como critério de seleção para cursos técnicos em instituições públicas e privadas.

moças fazendo projetos de circuitos

A nota do Enem também serve para você entrar em cursos técnicos

Para se inscrever, é necessário ter feito a última edição do Enem e apresentar nota diferente de zero na redação. Não há cobrança de taxa. O processo é totalmente digital e realizado em períodos específicos, conforme o cronograma oficial divulgado pelo MEC.

Embora não exista um filtro socioeconômico rígido, 85% das vagas são direcionadas a candidatos que tenham cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsistas integrais em colégios particulares. 

O restante das vagas é aberto ao público em geral, de acordo com a ordem de classificação. O Sisutec oferece formações em diversas áreas técnicas, como saúde, tecnologia, gestão e indústria, com duração média de um a dois anos. 

Essa é uma excelente alternativa para quem deseja ingressar rapidamente no mercado com uma qualificação reconhecida.

Portugal

A nota do Enem também pode abrir portas para o ensino superior fora do Brasil. Diversas universidades de Portugal mantêm acordos com o Inep e aceitam o desempenho do exame como critério de seleção para estudantes brasileiros.

Mais de 50 instituições portuguesas participam dessa parceria. Cada universidade tem regras próprias de admissão, incluindo prazos, pontuação mínima exigida e documentos necessários. 

Por isso, é importante consultar com antecedência o calendário acadêmico da instituição de interesse. A relação completa das faculdades que fazem parte desse acordo está disponível no portal do Inep. 

Lá é possível verificar quais cursos estão disponíveis, além de informações sobre o processo de candidatura. A iniciativa facilita o ingresso em graduações na Europa, sem a necessidade de prestar vestibulares locais.

Instituições privadas

Diversas faculdades particulares aceitam o Enem como forma de ingresso. Com isso, o candidato não precisa fazer o vestibular tradicional e pode usar apenas a pontuação obtida na edição mais recente do exame.

O processo costuma ser simples e digital. O estudante acessa o site da instituição, insere as notas e confere se atingiu a pontuação exigida para o curso desejado. O envio da documentação e o acompanhamento do resultado também são realizados online.

Além disso, muitas dessas instituições oferecem bolsas de estudo com base na nota do Enem. O percentual do desconto pode variar de acordo com o desempenho do estudante e o curso escolhido.

O que é o aplicativo Enem?

O aplicativo do Enem é uma ferramenta desenvolvida para facilitar o acompanhamento das etapas do exame. Ele oferece um ambiente seguro e prático, reunindo dados importantes no celular do participante.

Disponível gratuitamente nas plataformas Android e iOS, o app traz o cronograma atualizado, orientações úteis e respostas para perguntas frequentes. O conteúdo é fornecido pelo próprio Inep.

O acesso é feito com o CPF e a senha utilizados na Página do Participante. Com isso, o usuário consegue visualizar as informações cadastrais, datas relevantes, local de prova, resultados e o gabarito oficial. 

O sistema também envia notificações com lembretes sobre prazos e etapas futuras, ajudando o estudante a se manter informado ao longo de toda a preparação.

O que estudar para o Enem 2025?

Com a proximidade da prova, é comum surgirem dúvidas sobre como se organizar e o que priorizar. O Enem necessita de um olhar estratégico sobre os conteúdos, já que a avaliação vai muito além da memorização.

Ela valoriza a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do ensino médio. Veja o que estudar para o Enem 2025!

Matemática

O bloco de Matemática e suas Tecnologias costuma ser um dos mais temidos. As questões trazem situações do cotidiano, sendo necessário raciocinar, interpretar dados e apontar soluções baseadas em números e fórmulas.

moça escrevendo em caderno com prova matemática e de linguagens do enem ao lado

A prova de Matemática utiliza situações do cotidiano

Para isso, você deve revisar os conceitos básicos e praticar exercícios com enunciados longos. Gráficos, tabelas e situações-problema também são muito comuns. Confira os principais assuntos abordados:

  • regra de três (simples e composta): usada em contextos envolvendo proporções, como receitas, consumo de combustível ou produção de itens em determinada quantidade;
  • porcentagem e juros simples: aparecem com frequência em perguntas ligadas a finanças pessoais, descontos, reajustes salariais ou rendimentos de aplicações;
  • funções do primeiro e segundo grau: esses temas são explorados por meio de gráficos, comparações de grandezas e situações que incluem crescimento ou queda de valores ao longo do tempo;
  • geometria plana e espacial: nessa parte, espere encontrar prismas, cilindros, cones e pirâmides. O foco está no cálculo de áreas, volumes e relações métricas;
  • probabilidade e estatística: interpretam cenários baseados em dados. Médias, moda, mediana e análise de gráficos são recorrentes, além de situações envolvendo chances de ocorrência.

Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

A prova de Ciências da Natureza avalia o entendimento sobre o mundo físico, químico e biológico. Nesse caso, é preciso saber mais do que fórmulas: o candidato deve interpretar situações reais, analisar fenômenos e apresentar soluções com base na lógica científica.

Essa área é dividida em três componentes: Física, Química e Biologia. Em cada um deles, há tópicos recorrentes que merecem prioridade na sua preparação. Confira!

Física

  • Nessa disciplina, a leitura atenta do enunciado é indispensável. A prova cobra temas ligados ao cotidiano, como energia e movimento. Veja alguns exemplos de conteúdo:
  • Leis de Newton e os tipos de movimento;
  • Relações entre trabalho, força e potência;
  • Calorimetria aplicada a mudanças de estado físico;
  • Pressão e flutuação em líquidos (hidrostática);
  • Ondas sonoras, luminosas e seus comportamentos;
  • Circuitos simples com foco em resistência e corrente elétrica.

É comum que os problemas tragam gráficos, esquemas ou experimentos fictícios. Por isso, lembre-se de se familiarizar com diferentes formas de apresentar dados.

Química

A abordagem costuma relacionar teoria com questões ambientais, industriais ou alimentares. A interpretação de fórmulas químicas é indispensável, assim como o entendimento de transformações da matéria:

  • Cálculos estequiométricos em reações balanceadas;
  • Classificação das misturas e propriedades dos materiais;
  • Energia envolvida nas reações (termoquímica);
  • Conceitos de acidez e alcalinidade (pH e pOH);
  • Soluções químicas e suas concentrações;
  • Cadeias carbônicas e funções da química orgânica;
  • Oxidações e reações redox no cotidiano.

Ao estudar, pratique questões que tragam situações reais, como o uso de substâncias no tratamento de água ou processos industriais.

Biologia

A parte biológica necessita de atenção aos sistemas naturais, ao funcionamento do corpo humano e às transformações ambientais. Diagramas, textos curtos e gráficos são bem frequentes. Confira os exemplos:

  • Cadeias alimentares e impactos no equilíbrio ecológico;
  • Genética mendeliana e cruzamentos simples;
  • Funcionamento dos sistemas (digestório, circulatório, respiratório);
  • Ciclos bioquímicos que regulam os ecossistemas;
  • Evolução das espécies e seleção natural;
  • Aplicações da biotecnologia na saúde e na agricultura.

Os temas ambientais aparecem com destaque. Questões que abordam preservação, mudanças climáticas e biodiversidade são comuns e merecem atenção.

Ciências Humanas e Suas Tecnologias

Essa área inclui a análise de fenômenos históricos, políticos, sociais e geográficos. O candidato precisa interpretar mapas, gráficos e textos com senso crítico, relacionando fatos passados aos desafios do presente.

moça fazendo prova

Em Ciências Humanas o estudante precisa interpretar gráficos e mapas

As disciplinas que compõem essa prova são História, Geografia, Filosofia e Sociologia. Cada uma apresenta temas recorrentes que ajudam a compreender o mundo em diferentes perspectivas.

Veja abaixo!

História

O foco está nos processos históricos e as suas consequências sociais. A abordagem mistura passado e atualidade, cobrando conexões com o contexto brasileiro e internacional. Confira:

  • Governo Vargas e os impactos da Ditadura Militar;
  • Escravidão no Brasil e suas heranças sociais;
  • Brasil Colônia, Império e a construção da República;
  • Guerras mundiais e seus desdobramentos geopolíticos;
  • Ideologias do século XX: nazismo, fascismo e totalitarismos;
  • Revoluções industriais e transformações econômicas;
  • A Idade Média e o pensamento religioso europeu.

Os textos costumam vir acompanhados de fontes históricas, como imagens, charges e fragmentos de documentos. A interpretação correta depende da leitura crítica.

Filosofia e Sociologia

Nessas disciplinas, o foco está no pensamento humano e na organização das sociedades. O raciocínio deve ser reflexivo, embasado nas teorias clássicas e em temas contemporâneos. Veja:

  • Contratualismo: ideias de Hobbes, Locke e Rousseau sobre o Estado;
  • Sociologia moderna com Durkheim, Marx e Weber;
  • Ética, cidadania e suas relações com a vida em sociedade;
  • Globalização e seus impactos culturais, sociais e econômicos;
  • Movimentos sociais e as lutas por reconhecimento e direitos.

A prova testa a capacidade do aluno de aplicar os conceitos teóricos em situações reais, usando lógica e boa argumentação.

Geografia

As questões geográficas analisam o espaço e as suas dinâmicas. É comum que o candidato encontre mapas, gráficos e tabelas que precisam ser interpretados corretamente. Confira os temas:

  • Conflitos internacionais e disputas territoriais;
  • Clima, relevo e desastres naturais em diferentes regiões;
  • Urbanização brasileira e desigualdade nas metrópoles;
  • Transporte e logística em contextos regionais;
  • Agricultura moderna e a produção de alimentos no país;
  • Migrações internas e globais;
  • Economia mundial e as redes de interdependência.

É importante saber associar dados físicos ao cenário econômico e social. O exame valoriza a leitura do espaço como resultado da ação humana.

Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias

Essa parte do Enem avalia a habilidade de interpretar mensagens em múltiplas formas de expressão. Os conteúdos incluem Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física e, em algumas questões, aspectos da tecnologia da informação e comunicação.

A compreensão textual é o eixo principal dessa prova. Os enunciados trazem textos verbais e não verbais — como tirinhas, propagandas e letras de música.

Língua Portuguesa

Aqui, a interpretação está acima da memorização. É preciso entender o contexto, identificar a intenção do autor e relacionar ideias. A gramática aparece sempre integrada ao uso real da linguagem. Confira:

  • Leitura atenta e análise do conteúdo;
  • Uso da pontuação em construções variadas;
  • Funções da linguagem nos diferentes tipos de texto;
  • Morfologia e estrutura das palavras no enunciado;
  • Sentido de expressões e ambiguidade;
  • Estudo dos gêneros textuais e suas características;
  • Semântica aplicada à argumentação;
  • Concordância e regência de acordo com o contexto;
  • Figuras de linguagem como metáfora, ironia e hipérbole.

Os comandos das questões exigem que o estudante observe como os elementos linguísticos atuam dentro do texto.

Literatura

As questões literárias exploram o conhecimento sobre movimentos artísticos e a capacidade de analisar obras sob diferentes perspectivas. A estética dos períodos históricos é cobrada em associação com o conteúdo das produções textuais. Veja:

  • Estudo de escolas como Barroco, Realismo e Modernismo;
  • Leitura crítica de trechos de autores nacionais;
  • Características de estilos como poesia concreta e simbolismo;
  • Relações entre literatura e contexto histórico-social;
  • Comparações entre obras de diferentes períodos.
  • Em muitos casos, o aluno precisa identificar traços do autor ou do movimento a partir de pequenos excertos.
rapaz lendo livro

O aluno precisa estudar movimentos literários para analisar trechos na prova

Educação Física e Artes

Nessas áreas, os temas aparecem ligados à cultura, corpo e sociedade. São conteúdos que incluem prática, comportamento social e interpretação estética. Confira:

  • Práticas corporais e bem-estar;
  • Modalidades esportivas e inclusão social;
  • História da arte em suas diversas fases;
  • Expressões culturais e manifestações populares;
  • Música, dança e elementos visuais na construção simbólica.

As questões buscam promover uma leitura mais ampla da arte e do corpo como expressões sociais. É necessário identificar contextos, reconhecer estilos e refletir sobre os seus impactos na sociedade.

Redação

A redação do Enem exige domínio da estrutura dissertativo-argumentativa. Nesse tipo de texto, é necessário apresentar uma defesa clara de um ponto de vista com argumentos organizados de forma lógica. 

Para escrever bem, você deve treinar a construção da tese, a articulação entre ideias e a proposta de intervenção, sempre respeitando os direitos humanos. O texto precisa ser dividido em quatro partes: introdução, dois parágrafos de desenvolvimento e a conclusão. 

Na introdução, o participante apresenta o tema e a opinião que deseja sustentar. Cada parágrafo seguinte deve aprofundar os argumentos, com dados, exemplos ou referências que reforcem a análise. 

Ao final, é preciso apresentar uma proposta concreta, respeitando os limites da realidade e os valores democráticos. Nesse sentido, uma leitura da Cartilha de Redação do Inep é indispensável. 

O material mostra exemplos de textos bem avaliados e explica os critérios usados na correção. Veja os temas abordados na redação do Enem desde 2015:

  • 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira;

  • 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil;

  • 2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil;

  • 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet;

  • 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil;

  • 2020: O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira;

  • 2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil;

  • 2022: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil;

  • 2023: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil;

  • 2024: Desafios para a valorização da herança africana no Brasil.

Como estudar para o Enem?

Para se preparar para o Enem, é preciso ter mais do que dedicação. É necessário construir uma rotina estruturada, com metas claras e estratégias adequadas ao seu perfil. Cada estudante tem necessidades diferentes, e o caminho mais produtivo é aquele que respeita essas particularidades.

Antes de começar, o ideal é refletir sobre os recursos disponíveis, a carga horária disponível e a melhor forma de absorver conteúdos. Isso ajuda a montar um plano de estudos que favoreça o aprendizado constante sem sobrecarga.

Confira as dicas!

Defina a metodologia de estudo

O primeiro passo é escolher como você estudará. Essa definição deve considerar a sua realidade, tempo livre e forma de aprender com mais facilidade. Quem tem mais autonomia pode optar pelo estudo autodidata.

Esse formato requer foco e responsabilidade, já que não há acompanhamento externo. Ele é ideal para quem já está acostumado com leitura e pesquisa por conta própria.

alunos estudando em biblioteca

No estudo autodidata o aluno precisa de muito foco

Outra alternativa bastante utilizada são os cursos preparatórios. Eles podem ser presenciais ou online, com cronogramas e aulas pensadas para o formato do Enem. Essa opção é recomendada para quem prefere ter um acompanhamento mais direto.

Os grupos de estudo também são válidos, principalmente para quem sente dificuldade em estudar sozinho. Essa prática favorece a troca de experiências, mantém a motivação em alta e ajuda na revisão de conteúdos por meio da conversa.

Faça um cronograma de estudos

Organizar o tempo de forma consciente é indispensável na preparação para o Enem. Um cronograma bem montado ajuda a manter constância, reduz a ansiedade e evita acúmulos de conteúdo na reta final.

O primeiro passo é mapear os períodos disponíveis ao longo da semana. Avalie com atenção os compromissos fixos, momentos de descanso e imprevistos que possam surgir. Isso evita sobrecarga e possibilita uma rotina mais equilibrada.

Ao dividir as disciplinas, o recomendado é dar mais atenção às áreas que apresentam maior dificuldade. Intercalar conteúdos de exatas, humanas e natureza ajuda a manter o ritmo e diminui o cansaço mental.

Revisar os conteúdos é outro ponto importante. A cada duas ou três semanas, reserve um espaço específico para retomar os assuntos já estudados. Essa prática fortalece a memória e facilita a fixação a longo prazo.

Também é necessário separar um tempo para treinar a redação e fazer os simulados. Essas atividades ajudam a entender como o conhecimento está sendo aplicado e ajustam o controle do tempo durante a prova.

Recursos como planilhas, calendários digitais e aplicativos de organização são ótimos aliados. Além de acompanhar o progresso, eles trazem uma visão clara de como o estudo está evoluindo.

Use materiais de estudo adequados

A escolha dos recursos certos faz toda a diferença na preparação para o Enem. Apostilas, livros e plataformas bem estruturadas ajudam a compreender melhor os conteúdos cobrados na avaliação.

Materiais impressos, como livros didáticos e apostilas atualizadas, são recomendados para quem gosta de estudar com anotações à mão. É importante conferir se os temas abordados estão de acordo com o conteúdo previsto no edital.

Para quem prefere aprender de forma mais dinâmica, as videoaulas são excelentes aliadas. Elas apresentam explicações visuais, o que favorece o entendimento de assuntos complexos. Podcasts também são úteis, principalmente durante atividades do dia a dia, como deslocamentos ou tarefas domésticas.

Pratique a redação

A produção textual é uma das partes mais valorizadas no Enem. Por isso, o treino constante se torna um diferencial na preparação.

A escrita semanal ajuda a desenvolver ritmo e aperfeiçoar a organização das ideias. Ao manter uma rotina com temas variados, o estudante amplia o repertório sociocultural e aprimora a argumentação.

Analisar textos que receberam nota máxima em anos anteriores também é uma ótima alternativa. Estrutura bem definida, proposta de intervenção viável e domínio da norma culta são aspectos observados nessas produções.

Contar com a avaliação de um corretor capacitado é importante. Comentários detalhados mostram onde é preciso ajustar a coesão, melhorar a conclusão ou reforçar a tese apresentada.

Faça um resumo das matérias

Organizar o conteúdo estudado em resumos é uma estratégia prática para reforçar o aprendizado. Ao sintetizar as informações com as suas próprias palavras, você fixa os conceitos de forma mais duradoura.

moça estudando

Fazer resumos é uma forma de fixar conteúdos

Utilizar esquemas visuais, como mapas mentais e quadros comparativos, facilita a compreensão e a memorização. Esse tipo de material auxilia a visualizar conexões entre os temas e identificar os pontos centrais de cada disciplina.

Manter um caderno dedicado exclusivamente para essas anotações torna a revisão mais acessível. Consultá-lo nos momentos de dúvida ou antes de simulados ajuda a revisar tópicos específicos com agilidade e foco.

Acompanhe o que acontece no mundo

Estar por dentro dos acontecimentos atuais amplia a visão crítica e fortalece a argumentação. Essa prática é indispensável para desenvolver repertório sociocultural na redação do Enem.

Por isso, leia jornais, revistas e portais confiáveis com frequência. Também é válido explorar podcasts e vídeos informativos que tratam de política, meio ambiente, saúde e outros assuntos em pauta.

O hábito de acompanhar debates contemporâneos estimula o pensamento analítico. Assim, você se torna mais preparado para relacionar fatos, interpretar contextos e formular respostas com clareza e profundidade.

Não exagere nos estudos

Você sabia que estudar em excesso pode comprometer a produtividade? Sessões muito longas costumam gerar cansaço mental e reduzem a capacidade de concentração.

Portanto, organize o tempo de forma equilibrada. Faça pausas curtas entre os blocos de conteúdo, hidrate-se, alongue-se e, se possível, saia um pouco do ambiente de estudo.

O descanso ajuda o cérebro a processar informações. Uma mente descansada absorve melhor o que foi visto e responde com mais clareza às demandas do exame.

Seja aprovado no Enem com ajuda do melhor cursinho pré-vestibular do país!

Ao longo deste conteúdo, você conheceu um guia do Enem 2025, desde o cronograma de estudos até como se preparar da melhor forma para a realização do exame. Agora, você está pronto para encarar a prova com confiança e foco!

Para isso, contar com um cursinho reconhecido pela qualidade do ensino e pelos resultados alcançados pode fazer toda a diferença.

O cursinho Anglo é referência nacional quando o assunto é aprovação. São mais de 15.800 conquistas em vestibulares em 2025, considerando apenas os resultados do primeiro semestre e da primeira chamada do Sisu. 

Além disso, ultrapassamos a marca de 5.000 aprovações nas carreiras mais disputadas, como Medicina, Direito e Engenharias. Entre os diferenciais do Anglo, estão: materiais didáticos atualizados com foco no Enem, simulados regulares com correção pedagógica, acompanhamento individualizado e aulas com professores experientes. 

Tudo isso com foco total no desempenho do aluno, para que ele chegue à prova com segurança, domínio dos conteúdos e preparo emocional.

Para potencializar os seus estudos, não deixe de conhecer os cursos online e presenciais do Curso Anglo, que oferecem um suporte completo para conquistar a sua vaga dos sonhos!

prova do Enem com celular com app do Enem em cima

Qual a diferença entre Enem e vestibular?

O Enem e o vestibular têm semelhanças e diferenças entre si. Para se preparar corretamente, o aluno deve entender como cada prova funciona.

Um tema que chama a atenção de todos os alunos ao final do Ensino Médio é a diferença entre Enem e vestibular. Apesar de ambos fazerem parte da rotina de quem busca uma colocação no Ensino Superior, é importante saber quais são os aspectos principais de cada prova, para que elas existem e como se preparar para cada uma delas.

Afinal, o processo seletivo, seja para quem quer continuar a trajetória educacional e começar a jornada acadêmica, seja para quem busca um avanço profissional ou mudança de carreira ou até mesmo pessoas formadas que estão em busca de uma segunda graduação, faz toda a diferença na hora do planejamento.

Como funciona o Enem?

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é uma avaliação dos conhecimentos que fazem parte da grade curricular da formação básica. Isso é, a prova foi criada para avaliar o nível de proficiência do candidato em relação às temáticas-chave de todas as áreas do conhecimento.

A primeira versão do Enem surgiu em 1998, com objetivo de avaliar a qualidade da formação escolar brasileira. Na época, os resultados obtidos eram utilizados pelo Ministério da Educação como forma de determinar o guiar os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que estabeleciam as prioridades curriculares para os docentes a nível nacional.

A partir de 2004, o Enem passou a ser utilizado para fins seletivos: 93 instituições privadas passaram a considerar a nota do Enem como classificatória no ingresso via ProUni (Programa Universidade para Todos). 

Até então, a prova do Enem consistia em 63 questões objetivas, que incluíam todas as disciplinas do Ensino Médio.

A partir de 2009, o novo Enem transformou o cenário da educação superior brasileira. Passou a ser aplicado em grande escala, por Centros de Aplicação em todo o país. Além disso, a prova em si passou por mudanças significativas. O número de questões aumentou para 180, divididas em dois dias de avaliação. As questões são divididas em quatro macro áreas do conhecimento: 

Além disso, a prova conta com uma redação dissertativa-argumentativa, que explora temas de importância sociocultural e econômica para o Brasil e a população brasileira.

Uma das diferenças entre Enem e vestibular que trouxe impacto significativo para os candidatos está diretamente ligada ao formato da prova em si: enquanto nos vestibulares tradicionais as questões geralmente têm pesos iguais, o Enem passou a utilizar outro tipo de correção – a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Essa teoria, baseada em estatística e bancos de questões, calibra os pesos de acordo com a coerência das respostas, a dificuldade média dos alunos e a probabilidade de acertos. O objetivo principal é ter uma informação mais clara sobre níveis de proficiência, em comparação a respostas “chute”, que supervalorizam a média em exames tradicionais que analisam somente acertos totais.

Com as mudanças do ENEM, ele passou a ser adotado mais intensamente como parte fundamental dos processos seletivos para a educação superior. Além do ProUni, os estudantes podem a partir de 2010 utilizar as notas para acessar as universidades federais via Sisu (Sistema de Seleção Unificado).

mulher vendo celular com app do Sisu e no computador à frente

Os estudantes podem entrar nas universidades pelo Sisu

Além de bolsas de estudos, ao longo do tempo, o Enem também passou a ser utilizado como parte ou totalidade da seleção e classificação de candidatos às vagas de ampla concorrência das universidades privadas. Como a prova é realizada pela maioria dos alunos brasileiros que têm como objetivo uma vaga no ensino superior, utilizar esse recurso é bastante atrativo na captação de novos discentes.

Como funciona um vestibular?

Os vestibulares funcionam de várias formas. Existem vestibulares com provas objetivas, provas dissertativas, ambas, ou até mesmo modalidades alternativas. Em linhas gerais, as instituições de Ensino Superior que optam pela realização de vestibulares próprios têm como objetivo classificar os candidatos e alocar as vagas de acordo com prioridades além dos critérios de conhecimento e proficiência do Enem.

Enquanto o Enem é essencial para a rede federal, parte da rede estadual e em associação à rede privada, acontecendo em esfera nacional, os vestibulares são individuais para cada instituição. Ou seja, eles são feitos com objetivo mais definido.

Normalmente, são realizados no local em que a instituição está localizada, ainda que alguns vestibulares de alta demanda contem com polos extra de aplicação. Alguns são feitos em um só dia, enquanto determinadas provas acontecem em duas etapas ou fases. Depende, é claro, do número de vagas disponíveis, critérios seletivos e demandas de cada instituição.

Exemplos de vestibulares

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem fase única, dividida em dois dias. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Universidade do Estado de Santa Catarina realizam dois vestibulares ao ano para selecionar candidatos aos seus cursos, enquanto a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Universidade de Brasília (UnB) alocam, respectivamente, 75% e 25% de suas vagas para os vestibulares próprios. A prova da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) tem duas etapas no mesmo dia: no turno matutino, as questões englobam áreas de Exatas, Humanas e Biológicas. À tarde, os candidatos são avaliados em Língua Portuguesa, Língua Estrangeira e Redação.

Algumas IES privadas também realizam provas seletivas próprias, principalmente instituições focadas em uma área do conhecimento. Nesse caso, além de analisar os conhecimentos gerais, podem levar em consideração a familiaridade do candidato com a área de interesse. Algumas incluem também provas de redação que vão além de textos dissertativos-argumentativos. Podem exigir produção de mais de um texto, além de englobar múltiplos gêneros e referências bibliográficas.

Ou seja, não existe uma fórmula única para uma prova de vestibular. 

Vestibulares gerais

Ainda que os vestibulares não sejam tão padronizados quanto o Enem, vale frisar que eles continuam sendo fatores determinantes na capacidade dos alunos e compreensão dos conteúdos vistos no Ensino Médio. Por isso, as provas tendem a abordar os conhecimentos chave de Ciências Exatas, Biológicas e Humanas definidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

É importante lembrar que todos os vestibulares publicam editais com os conteúdos que podem cair na prova. Ou seja, antes de se inscrever e durante o processo de preparação, é essencial ler com cuidado o documento, para que os estudos sejam focados nos temas de maior importância.

moça digitando em computador

É preciso ler o edital para saber como estudar para a prova

Algumas provas contam com questões dissertativas, o que é uma diferença entre Enem e vestibular significativa. Para garantir boas notas, além de entender o conteúdo, o aluno deve ter clareza nas respostas. 

Outro ponto de atenção é a lista de leituras obrigatórias. Caso faça parte do vestibular, o aluno deve dedicar tempo para leitura e análise das obras citadas. Além de fazer parte das questões de Língua Portuguesa, os temas abordados nas obras sinalizam tendências importantes para a prova como um todo. 

Vestibulares específicos

Nem todas as profissões e áreas de estudo necessariamente combinam com vestibulares tradicionais. Com a tendência de profissões alternativas e mais flexíveis, alguns cursos também adaptaram o processo seletivo que utilizam para captar alunos. 

Há IES, por exemplo, que além de provas dissertativas e discursivas, optam por entrevistas e dinâmicas de grupo durante o vestibular. Dessa forma, podem entender melhor o perfil do aluno e se ele combina com a proposta pedagógica do curso.

Mesmo nos moldes tradicionais, há vestibulares que deixam de lado as questões sobre todos os conhecimentos do Ensino Médio, optando por focar na Língua Portuguesa e na área de interesse.

Quem gerencia o Enem e os vestibulares?

Desde sua criação, na década de 1990, o Enem é organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um setor do Ministério da Educação do Brasil (MEC).

 

Já a gestão de provas vestibulares individuais depende de órgãos vinculados às instituições em si ou a instituições parceiras. 

A Fundação Vunesp, por exemplo, além de concursos públicos, é responsável pelos vestibulares de instituições educacionais públicas do Estado de São Paulo, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP),  a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), o Centro Universitário Municipal de Franca (Uni-FACEF) e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). 

Mas também realiza vestibulares em outras regiões, como a Universidade Regional de Blumenau (Furb), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Há também instituições privadas que optam pela expertise da Vunesp, como a Anhembi Morumbi, a Faculdade de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein, a Fundação Getúlio Vargas e o Insper.

Há instituições públicas e privadas que contam com autarquias internas para realização e coordenação de provas vestibulares. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar), por exemplo, tem a Comissão Central de Processos Seletivos, Concurso Vestibular (CCV), enquanto a Universidade de São Paulo (USP) tem a Fuvest para esse processo.

Quanto custa fazer o Enem ou o vestibular?

A taxa de inscrição para o Enem é de R$85. Já os vestibulares podem variar de acordo com a instituição escolhida. Um dos pontos mais importantes da disseminação do Enem como principal forma de acesso ao ensino superior no Brasil é a preocupação dos candidatos com orçamentos. 

Isso porque realizar várias provas em locais diferentes, principalmente para candidatos que vivem fora de grandes centros urbanos, pode acarretar em gastos muito altos. Provas vestibulares para Medicina, por exemplo, chegam a ter taxas de inscrição de R$600 em IES especializadas. Já o Enem permite que o aluno utilize sua nota para ingressar no curso superior em mais de uma IES com um só resultado pelo Sisu.

moça comemorando

É possível se inscrever em várias instituições apenas com o Enem

Os valores da taxa de inscrição do vestibular de instituições privadas também varia de acordo com o tipo de prova e a região em que a IES está localizada. Por isso, antes de escolher quais vestibulares prestar, o candidato deve se atentar ao valor e à possibilidade de descontos ou isenções.

Existe isenção da taxa de inscrição do Enem?

Sim, o MEC oferece isenção do custo de inscrição de R$85 para candidatos que façam parte dos seguintes grupos:

  • Alunos matriculados na rede pública cursando o terceiro ano do Ensino Médio
  • Egressos do Ensino Médio público
  • Alunos que cursaram o Ensino Médio em rede privada com bolsa integral e com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio
  • Pessoas de baixa renda que contem com registro no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)

Em 2025, o programa Pé-de-meia, do governo federal, também passou a oferecer isenção para os participantes. Esse programa, que garante benefícios financeiros em prol da permanência estudantil de alunos de baixa renda, agora qualifica os participantes para isenção durante a inscrição no Enem.

Vale lembrar que o pedido de isenção deve ser feito no portal do candidato do Enem junto à matrícula com a documentação adequada. 

As faculdades particulares têm desconto na taxa de vestibular?

Sim, algumas IES particulares optam por oferecer condições especiais para inscrição de alunos em vulnerabilidade econômica. É fundamental ler com atenção o edital de cada prova e enviar os documentos corretos de comprovação no ato da inscrição para garantir a isenção.

Que universidades aceitam o Enem?

Grande parte das universidades federais e estaduais brasileiras utilizam o Sisu e a nota do Enem como principal forma de ingresso. Entre as principais opções estão:

Região Norte

  • Universidade Federal do Acre (UFAC);
  • Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
  • Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);
  • Universidade Federal do Tocantins (UFT);
  • Instituto Federal do Acre (IFAC);
  • Instituto Federal do Amapá (IFAP);
  • Instituto Federal do Pará (IFPA).

Região Nordeste

  • Universidade Federal de Alagoas (UFAL);
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
  • Universidade Federal do Ceará (UFC);
  • Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab);
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
  • Universidade Federal de Campina Grande (UFCG);
  • Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Região Sul

  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
  • Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila);
  • Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
  • Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);
  • Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
  • Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS);
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).

Região Sudeste

  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Universidade Federal de Alfenas (Unifal);
  • Universidade Federal de Itajubá (Unifei);
  • Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
  • Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ);
  • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM);
  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
  • Universidade Federal de Viçosa (UFV);
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio);
  • Universidade Federal Fluminense (UFF);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
vista do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro conta com diversas universidades que usam o Enem

Região Centro-Oeste

  • Universidade de Brasília (UNB);
  • Universidade Federal de Goiás (UFG);
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS);
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS);
  • Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT);
  • Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O que preciso para me inscrever no Enem?

Durante o período de inscrições do Enem o candidato deve ler com atenção todos os detalhes no portal da prova. É por lá que o Inep comunica os alunos dos prazos, informa as datas e locais de prova, recebe documentos e sinaliza quaisquer alterações.

Todos os que já concluíram o Ensino Médio ou estão cursando o ano final podem participar da prova. Para se inscrever, é necessário ter em mãos seus documentos, telefone e email válidos para a comunicação institucional. 

Além disso, é no ato da inscrição que o candidato informa onde vai realizar a prova, qual modalidade (tradicional ou digital), se vai utilizar a prova para obter certificado de conclusão do Ensino Médio e se necessita de atendimento especial. Após preencher os dados pessoais, o aluno recebe um boleto para o pagamento da taxa de inscrição. Assim que for confirmado, a inscrição já está pronta e o candidato pode conferir os dados no próprio portal até o momento da prova.

Prova de treineiro

Os alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio não podem realizar o Enem para fins de seleção ao ensino superior. No entanto, podem participar na modalidade treineiro, que serve como auto avaliação do rendimento e guia de estudos futuros. 

Candidatos com atendimento especial

Para garantir o acesso mais democrático e justo ao ensino superior, o Enem conta com algumas medidas de atendimento especial. Segundo o edital da prova, o aluno que necessitar de medidas diferenciadas para realização da prova deve fazê-lo pelo portal, na área dedicada. 

O que preciso para me inscrever no vestibular?

Cada vestibular tem suas regras específicas, mas todos exigem documentos de identidade e, caso o aluno solicite isenção ou acesso a vagas separadas para cotas, documentos comprobatórios. 

Caso a IES escolhida tenha mais de um campi ou centro de aplicação de prova, o candidato deve escolher, no ato da inscrição, onde vai realizar seu processo seletivo. Caso a prova inclua Língua Estrangeira e tenha mais de uma opção, é aqui que a escolha deve ser feita.

Além disso, candidatos com deficiência e/ou mobilidade reduzida devem solicitar, no momento da inscrição, recursos de acessibilidade, principalmente no caso de vestibulares presenciais, já que pode ser necessário reservar locais e salas específicas para realização da prova.

Como funciona a nota do Enem?

A nota do Enem se baseia em um modelo estatístico chamado TRI (Teoria da Resposta ao Item). Essa modalidade é uma diferença entre Enem e vestibular porque não se limita a acertos totais de uma prova ou disciplina. Em vez disso, a nota final é calculada com base na dificuldade de cada questão e na probabilidade de acertos. Uma questão que exige mais dos candidatos, por exemplo, vale mais pontos. 

Isso significa, na prática, que o Enem valoriza o raciocínio intertextual e o rendimento geral de cada candidato em relação a todos. Nesse caso, acertos de “chutes” tendem a influenciar menos o resultado final, já que saem da média.

alunos fazendo prova em sala de aula

Chutes no Enem não influenciam muito no resultado final

Mas a nota do Enem não se limita à prova em si. O aluno recebe um boletim de desempenho separado pelas áreas de conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e Redação. 

Com este boletim, pode se candidatar aos cursos superiores via Sisu. Mas nem todos os resultados têm o mesmo peso: dependendo da universidade e curso escolhido, a nota da plataforma pode favorecer uma área ou outra. 

Como funciona a nota do vestibular?

Os vestibulares têm diferentes formas de calcular a nota final. Quando as provas são feitas em uma só fase, geralmente composta por questões objetivas que avaliam todas as áreas de conhecimento do Ensino Médio, a banca pode criar sistemas de peso com base no curso escolhido. Um candidato à graduação de Medicina, por exemplo, pode precisar se destacar na prova de Biologia ou Química. Já um interessado em Direito, pode precisar de maior quantidade de acertos na área de História e Filosofia.

Os vestibulares feitos em duas fases, ou etapas, geralmente incluem mais de uma modalidade de prova. Na primeira fase, as questões são objetivas e a nota é eliminatória. A partir desses resultados, o aluno avança para a segunda fase, normalmente discursiva, que exige conteúdos mais aprofundados e varia de acordo com o curso escolhido.

As redações também são parte fundamental do vestibular, já que mostram a habilidade do aluno de contextualizar informações, organizar argumentos e criar um raciocínio linear e lógico escrito.

Provas de habilidades específicas

Dependendo do curso escolhido, pode surgir a necessidade de participar de uma prova de habilidades específicas durante o processo do vestibular. é o caso de candidatos à graduação de Música, Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo ou Design. Nessa avaliação, é solicitado que os candidatos façam performances ou trabalhos práticos que possam demonstrar para a banca avaliadora a proficiência nos instrumentos, materiais e técnicas escolhidas.

Para que servem os resultados do Enem?

Existem vários motivos para se inscrever no Enem. São eles:

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma ferramenta de acesso ao ensino superior do governo federal que contempla cerca de 250 mil candidatos anualmente. Ela utiliza o boletim de desempenho do Enem para classificar os interessados em vagas na rede pública  de ensino. 

Funciona assim: durante o período de inscrições, os candidatos escolhem dois cursos que desejam cursar e inserem seus dados. A partir daí, o sistema seleciona uma nota de corte baseada na taxa de candidatos/vagas. Com isso, as vagas são alocadas de acordo com desempenho em cada área de conhecimento do Enem e cotas raciais e sociais.

O aluno que não se classificar na primeira lista deve sinalizar o interesse em continuar concorrendo a vagas remanescentes. Conforme as matrículas e desistências são contabilizadas, essas vagas seguem a lista de classificados.

Cursos superiores privados

Muitas IES privadas passaram, nos últimos anos, a adotar o Enem como forma de ingresso. Considerando o número de participantes da prova, é uma metodologia que facilita a captação de alunos e atrai perfis diferentes para a IES.

alunos em faculdade

É possível entrar em várias IES privadas com o Enem

Bolsas de estudo por desempenho

Além disso, muitas instituições de ensino superior, com objetivo de facilitar o acesso de alunos em vulnerabilidade econômica aos estudos, oferecem bolsas de estudo totais ou parciais para candidatos que utilizam nota do Enem e obtiveram desempenho excepcional na prova.

Vagas do Prouni

O ProUni (Programa Universidade Para Todos) é um programa de bolsas parciais ou integrais para alunos que obtiveram uma vaga nos cursos superiores privados mas não têm condições de arcar com as mensalidades.

Para conseguir uma bolsa pelo programa, é preciso ter participado de uma das duas edições do Enem anteriores ao período de inscrição, obter média de 450 pontos e não zerar a redação.

Além disso, é necessário fazer parte de um dos grupos abaixo:

  • Egressos do ensino médio integralmente em escola da rede pública ou bolsista integral da rede privada;
  • Pessoas com deficiência, conforme a legislação vigente;
  • Professores da rede pública de ensino, desde que para vagas em cursos de licenciatura e pedagogia voltados para formação de profissionais atuantes na educação básica. 

A renda familiar, no caso de bolsas totais, deve ser de até 1,5 salários mínimos. Nas bolsas parciais, permite-se candidatos com renda de até 3 salários mínimos (exceto no caso de professores da rede pública).

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil também utiliza a nota do Enem como critério seletivo. O programa de financiamento, que permite que alunos de baixa renda tenham continuidade nos estudos sem preocupações financeiras, tem como critérios, segundo o edital, que o interessado:

“I – tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem a partir da edição de 2010, com nota no Exame válida até o momento anterior à abertura das inscrições, tenha obtido média aritmética das notas nas 5 (cinco) provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota na prova de redação superior a 0 (zero), assim como não tenha participado no referido Exame como “treineiro”;

II – possua renda familiar mensal bruta per capita de até 3 (três) salários mínimos”

Programa Pé-de-meia

O programa Pé-de-meia, iniciativa que beneficia cerca de 4 milhões de alunos brasileiros, é uma poupança focada na permanência e na conclusão escolar no ensino médio público. Mensalmente, os participantes recebem R$200, com bônus de R$1000 a cada ano concluído. Ao participar do Enem o programa qualifica o candidato a receber um bônus adicional de R$200.

Certificado de conclusão do Ensino Médio

Segundo a Portaria MEC 382, o Enem é válido como certificação de conclusão do Ensino Médio, desde que o aluno insira, no ato da inscrição, o objetivo de utilizar a prova para esse fim. 

Essa é uma grande diferença entre Enem e vestibular, já que os vestibulares tradicionais só podem ser aceitos como forma de ingresso no ensino superior para candidatos que já tenham Ensino Médio completo, enquanto o Enem é uma forma de conseguir certificação, principalmente para pessoas que tiveram a trajetória educacional prejudicada e buscam qualificação pessoal e profissional.

Para obter o certificado, é necessário ter 18 anos ou mais, não ter um diploma de Ensino Médio e obter nota igual ou acima do determinado pelo Inep. Com esse resultado, basta comparecer a uma unidade participante dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e solicitar a documentação.

pessoa fazendo prova do Enem antiga

O Enem pode servir como conclusão do Ensino Médio

Faculdade no exterior

Tem interesse em estudar fora do país? O Enem pode ser um bom primeiro passo nessa trajetória. No Reino Unido, por exemplo, a Kingston University e a Universidade de Glasgow aceitam o boletim de desempenho do Enem como critério seletivo. 

Já para os interessados em estudar em Portugal, a lista é ainda maior. 34 IES lusitanas utilizam o Enem para receber alunos brasileiros em uma variedade de cursos de graduação, incluindo:

  • Universidade de Coimbra
  • Instituto Politécnico do Porto
  • Universidade de Aveiro
  • Universidade de Lisboa
  • Universidade da Madeira
  • Instituto Politécnico de Santarém
  • Instituto Politécnico de Setúbal
  • Universidade de Algarve
  • Instituto Politécnico de Beja
  • Instituto Politécnico de Coimbra
  • Universidade do Porto
  • Instituto Politécnico de Viseu
  • Universidade dos Açores
  • Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
  • Universidade Católica Portuguesa
  • Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (Ispa)
  • Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA)

Afinal, quais são as principais diferenças entre as provas do Enem e vestibulares?

O candidato que está buscando uma vaga no ensino superior deve saber as principais diferenças estruturais entre Enem e vestibular. 

Por ser uma prova mais abrangente, o Enem tende a focar primariamente na análise do rendimento geral dos alunos egressos do Ensino Médio. Já as provas vestibulares têm espaço para focar em temas específicos e formatos diferenciados.

Redação

A redação do Enem é uma dissertação, focada em um tema de impacto social, cultural e econômico para a sociedade brasileira. Com referências bibliográficas e conhecimentos gerais, espera-se que o aluno possa desenvolver argumentos temáticos de forma lógica e linear. A nota se baseia no cumprimento de cinco competências. São elas:

  • Domínio da escrita formal da língua portuguesa
  • Compreender o tema e não fugir do que é proposto
  • Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
  • Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
  • Respeito aos direitos humanos

O aluno deve apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que mostre seu nível de entendimento e contextualização da questão e seu impacto. 

Alguns exemplos de temas de redação dos últimos anos foram:

  • “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”;
  • “Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil”, 
  • “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”; 
  • “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”.

Já as redações de vestibulares tendem a variar mais. Há instituições que exigem textos argumentativos tradicionais, mas outras optam pela inclusão de outros gêneros textuais. O vestibular da Unicamp, por exemplo, cobrou em 2021 a criação de uma entrada de diário com o tema “Trabalhador exposto ao coronavírus” e, em 2024, um discurso sobre refugiados.

Temáticas de cada instituição/região

Outra diferença entre Enem e vestibular é a abrangência. O Enem inclui temas vistos em todo o Brasil, promovendo a troca de conhecimento entre diferentes regiões como parte fundamental do Ensino Básico. 

Já os vestibulares podem optar por incluir assuntos regionais. É o caso, por exemplo, da UFRGS, que engloba questões sobre temas relacionados ao Rio Grande do Sul, como a imigração, as rebeliões regionais e as relações platinas. 

prefeitura de Gramado

No Rio Grande do Sul, os conteúdos englobam temas locais, como a imigração

Segunda fase

Diferente do Enem, que acontece em uma só fase, dividida em dois dias, os vestibulares podem ser oferecidos em duas etapas. Nesse caso é essencial se preparar para a segunda fase, que tende a cobrar conteúdos mais aprofundados e exigir mais proficiência do aluno, já que a vaga está mais próxima.

Caso a segunda fase seja dissertativa, o aluno deve treinar suas respostas e compará-las com gabaritos oficiais e critérios de correção definidos nos editais.

Enem e vestibulares têm cotas?

Sim, tanto o Enem quanto os vestibulares utilizam cotas para garantir a diversidade e a democratização do ensino. 

Segundo a Lei de Cotas, oficializada em 2012, as IES federais devem obrigatoriamente reservar 50% de suas vagas, por curso e turno, para alunos que cursaram o Ensino Médio integralmente em escolas públicas.

Segundo a lei, essas vagas devem se preenchidas:

“por autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas e por pessoas com deficiência, nos termos da legislação, em proporção ao total de vagas no mínimo igual à proporção respectiva de pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”

No ensino privado, as cotas estão ligadas diretamente às bolsas do ProUni, mas podem surgir de outras formas. Muitas instituições de ensino estaduais aderirarm à Lei de Cotas e oferecem programas similares aos existentes nas federais, reforçando o comprometimento com a diversidade no corpo discente.

Qual o perfil de aluno do Enem x vestibular?

Outra diferença entre Enem e vestibular é, claro, o perfil do aluno. O Enem tem uma variedade maior de candidatos, já que permite o ingresso em instituições no país todo. Já os vestibulares estão diretamente ligados à IES em determinadas regiões, o que limita sua abrangência.

Mas o principal critério, é claro, é a escolha do curso de graduação. O candidato deve levar em conta quais instituições se destacam frente ao mundo acadêmico e ao mercado. Por exemplo, quando um candidato pesquisa as melhores faculdades de Medicina, vai notar que existem IES que usam o Enem e IES com provas vestibulares próprias. Essa informação pode auxiliar a determinar em qual prova se inscrever.

A modalidade de estudos também é um aspecto fundamental dessa escolha. O aluno que precisa conciliar trabalho e estudo, por exemplo, pode preferir uma graduação EAD, já que fica mais fácil gerir o tempo. Nesse caso, é importante avaliar quais instituições contam com essa opção e quais são os caminhos do processo seletivo.

Caso o curso e a instituição desejada tenham um vestibular próprio na região em que o candidato reside (como é o caso de muitas universidades estaduais), o aluno pode preferir investir tempo e recursos nessa prova. Por outro lado, alunos que buscam o Enem como principal método de acesso ao ensino superior podem estar longe de grandes centros universitários.

Vale frisar que ambas as opções podem trazer diferentes oportunidades ao candidato. Por isso, é interessante se inscrever tanto no Enem quanto no vestibular, caso seja parte de seu processo seletivo.

Quando acontece o Enem e o vestibular?

Uma das diferenças entre Enem e vestibular é que o Enem acontece somente uma vez ao ano. As provas são realizadas em novembro, com resultados e processo seletivo do Sisu nos meses seguintes.

alunos entrando para a prova do enem

O Enem só acontece uma vez no ano

Por outro lado, algumas faculdades optam por realizar vestibulares de meio de ano para selecionar os candidatos. Tanto IES públicas quanto privadas oferecem essa opção, dependendo do curso e do estado. Essas provas trazem uma barreira adicional: o tempo de preparo é mais curto, por isso, os estudos devem ser organizados com ainda mais cuidado.

Vestibular online e cursos EAD

Outra diferença é que o Enem é feito, tanto no modo tradicional quanto digital, nos centros de aplicação de prova. Isso significa que o aluno deve se deslocar a um desses locais para realizar a avaliação. O mesmo ocorre para parte dos vestibulares individuais, que, normalmente, acontecem apenas na cidade em que a IES está localizada e uma quantia seleta de polos adicionais.

Com o crescimento dos cursos EAD, surge a necessidade também de provas seletivas feitas de forma remota. Hoje, algumas instituições oferecem vestibulares 100% digitais, por meio de plataformas de avaliação de tecnologia avançada. Ou seja, o aluno pode começar sua trajetória acadêmica de onde estiver.

Como se preparar para o Enem e o vestibular?

Tendo em mente a diferença entre Enem e vestibular, agora é hora do candidato se preparar para o desafio. Conheça nossas dicas para conquistar a tão sonhada vaga na universidade:

Mantenha um cronograma de estudos

O principal fator na hora de se preparar para um processo seletivo é organizar o tempo de estudos. Ao ler os editais das provas, pode parecer difícil encaixar tudo na rotina. Por isso, ao definir a estratégia de estudos, é essencial saber quais áreas levam mais tempo e são mais difíceis, além de temáticas com maior peso na nota final que exigem atenção. 

Candidatos que estão participando de ambos os processos devem se atentar à diferença entre Enem e vestibular em relação ao formato das questões, para que possam praticar e revisar com bancos de respostas adequados.

Pratique com simulados

Além disso, os simulados de Enem e vestibular são fundamentais para qualquer candidato. Ao realizar simulados periódicos, você analisa seu desempenho em relação a outros candidatos, nota tendências e dificuldades e pode redirecionar os estudos para atingir seus objetivos. 

Faça redações com frequência

Não deixe a prática de redações de lado. Seja na dissertação do Enem ou outra proposta de texto do vestibular especializado, muitas vezes a principal barreira para o candidato é saber como iniciar a redação. Por isso, é importante praticar para ter segurança na hora da redação oficial.

Tanto o Enem quanto os vestibulares valorizam redação com conhecimentos gerais e referências socioculturais. Para ter um repertório avançado, o aluno deve também ler obras de ficção e não-ficção, acompanhar os acontecimentos mundiais e consumir produtos culturais de seu interesse. Dessa forma, pode interagir melhor com a proposta de texto e destacar sua redação.

Evite estresse na prova

A ansiedade na hora da prova pode atrapalhar o desempenho. Distrações, incertezas e dificuldade de se manter no prazo fazem com que os candidatos percam acertos que podem fazer toda a diferença em sua classificação. Ainda que um nível moderado de ansiedade seja comum nesse período, é possível minimizar os riscos ao levar um estilo de vida saudável e ativo, equilibrando estudos com lazer, socialização e  dedicação a interesses pessoais. Dessa forma, a trajetória do Enem ou vestibular fica mais leve e o estresse diminui.

estudante cansada

É importante equilibrar estudos com lazer para fazer bem a prova

Invista em cursos preparatórios

Os cursos preparatórios para o Enem e vestibular ajudam alunos de diferentes perfis a atingir os resultados desejados nos processos seletivos. Existem diferentes modalidades de curso, focadas em provas específicas, de duração intensiva ou extensiva. 

O candidato pode escolher um formato que se adeque melhor aos seus objetivos. Quem busca um vestibular de meio de ano, por exemplo, deve se inscrever em um curso preparatório desse prazo. Já alunos concluintes do Ensino Médio podem participar de intensivos de um mês para revisar os conteúdos de forma mais organizada e com apoio de professores qualificados.

Com uma equipe docente  e materiais focados nessas provas, os cursos preparatórios ajudam o candidato a se dedicar ao que realmente importa: estudar.

Bolsas de estudo

Existem bolsas de estudo para cursinhos pré-Enem e pré-vestibular. Elas são ofertadas com base no desempenho em simulados, possibilitando que alunos de destaque tenham todo o apoio necessário a curso reduzido.

Cursinho online

Uma modalidade em crescimento é o cursinho online. Muito útil para alunos que moram longe de centros urbanos ou que tenham horários de trabalho que os impedem de participar de cursos presenciais, esse formato inclui plataformas de aprendizado 100% digitais, incluindo videoaulas sobre temas que caem em vestibulares e Enem e materiais de revisão para download. 

Quer se preparar para o Enem e vestibular com toda a infraestrutura necessária? Conheça o curso do Anglo!

 

pessoa mexendo em celular com app do sisu

Faculdades do SISU: quais participam do programa?

Descubra quais faculdades participam do SISU 2025 e veja dicas para escolher bem sua vaga. Prepare-se com estratégia e garanta sua aprovação!

Se você está se preparando para o ENEM, é bem provável que já tenha ouvido falar do SISU, o Sistema de Seleção Unificada. Mas, além de entender como ele funciona, existe uma pergunta que muita gente faz e que pode mudar completamente a sua estratégia na hora de escolher um curso: afinal, quais faculdades participam do SISU?

Essa informação é fundamental para quem quer aproveitar ao máximo as oportunidades de ingresso em instituições públicas de ensino superior. Afinal, não são todas as universidades que entram no programa, e saber exatamente quais participam pode te ajudar a direcionar melhor sua preparação, definir metas e evitar surpresas durante o processo de inscrição.

Neste texto, vamos explicar quais faculdades fazem parte do programa, incluindo universidades federais, estaduais, institutos federais e Cefets. Vamos te mostrar também como pesquisar essas instituições por conta própria e dar dicas para escolher com mais segurança onde disputar a sua vaga.

Preparado(a)? Então bora entender tudo isso com clareza e estratégia!

Quais faculdades participam do SISU?

A seguir, você confere quais instituições fazem parte do SISU e como encontrar aquelas que mais se alinham aos seus objetivos acadêmicos.

Universidades federais no SISU 

A maioria das universidades federais do Brasil usa o SISU como principal forma de ingresso. São instituições conhecidas por sua qualidade acadêmica, infraestrutura e reconhecimento nacional e internacional. Veja abaixo quais participam em cada estado do Brasil: 

Acre (AC)

Universidade Federal do Acre (UFAC)

Alagoas (AL)

Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Amapá (AP)

Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Amazonas (AM)

Universidade Federal do Amazonas (UFAM) 

Bahia (BA)

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)

Ceará (CE)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Cariri (UFCA)

Distrito Federal (DF)

Universidade de Brasília (UnB) 

Espírito Santo (ES)

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Goiás (GO)

Universidade Federal de Goiás (UFG)

Universidade Federal de Jataí (UFJ)

Maranhão (MA)

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Mato Grosso (MT)

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Universidade Federal de Rondonópolis (UFR

Mato Grosso do Sul (MS)

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Minas Gerais (MG)

Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Universidade Federal de São João del‑Rei (UFSJ)

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)

Pará (PA)

Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Paraíba (PB)

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Pernambuco (PE)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE/UFAGrestre) 

Piauí (PI)

Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Rio de Janeiro (RJ)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

vista do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro tem quatro universidades federais no Sisu

Rio Grande do Norte (RN)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Roraima (RR)

Universidade Federal de Roraima (UFRR)

 

Rio Grande do Sul (RS)

Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) 

Santa Catarina (SC)

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Sergipe (SE)

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

São Paulo (SP)

Universidade Federal do ABC (UFABC)

Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Tocantins (TO)

Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Dessa forma, no total, cerca de 55 universidades federais distribuídas por todos os estados brasileiros estão presentes no SISU. Isso inclui desde grandes universidades até as mais regionais.Essas universidades oferecem centenas de cursos nas mais diversas áreas: de humanas a exatas, passando por engenharias, saúde, ciências sociais, artes e muito mais.

Universidades estaduais no SISU

Embora em menor número, algumas universidades estaduais também aderem ao SISU, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Confira abaixo as universidades que costumam participar do SISU separados por região do Brasil: 

Centro‑Oeste (4)

Universidade do Distrito Federal (UnDF) – DF

Universidade Estadual de Goiás (UEG) – GO

Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) – MT

Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – MS

Nordeste (15)

  • Alagoas
  • Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
  • Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL)
  • Bahia
  • Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
  • Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC)
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
  • Ceará
  • Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
  • Universidade Regional do Cariri (URCA)
  • Maranhão
  • Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
  • Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL)
  • Paraíba
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
  • Pernambuco
  • Universidade de Pernambuco (UPE)
  • Piauí
  • Universidade Estadual do Piauí (UESPI)
  • Rio Grande do Norte
  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Sul (9)

  • Paraná (7)
  • Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
  • Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
  • Universidade Estadual do Centro‑Oeste (Unicentro)
  • Universidade Estadual do Paraná (Unespar)
  • Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)
  • Rio Grande do Sul
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs)
  • Santa Catarina
  • Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) 

Em resumo, um total de cerca de 28 universidades estaduais estiveram no SISU em 2024/2025. Algumas regiões, como Sergipe, ficaram de fora, pois não há estaduais oferecendo via SISU, bem como algumas estaduais muito conhecidas, como USP, UNESP e UERJ, que possuem processos seletivos próprios. Como isso pode variar a cada ano, confirme sempre nos dados abertos do MEC ou no site oficial do SISU quais são as universidades participantes de cada edição. 

prédio da UERJ

A UERJ é uma das faculdades que não usam o Sisu

Institutos federais e Cefets

Além das universidades, muitos Institutos Federais (IFs) também participam do SISU. Eles são uma excelente opção para quem busca ensino superior com foco técnico e tecnológico, além de cursos tradicionais de graduação. Alguns exemplos, são: 

  • IFSP – Instituto Federal de São Paulo
  • IFCE – Instituto Federal do Ceará
  • IFMG – Instituto Federal de Minas Gerais
  • CEFET-MG – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Essas instituições têm destaque principalmente em cursos como Engenharia, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Automação, entre outros.

Como saber se a universidade dos seus sonhos participa do SISU?

Imagina se preparar o ano todo, tirar uma boa nota no ENEM e, na hora de se inscrever no SISU, descobrir que a universidade dos seus sonhos não participa do programa? Pois é… Isso acontece com muita gente que não verifica com antecedência se a instituição desejada faz parte do processo seletivo.

Para evitar esse tipo de surpresa, o ideal é confirmar com calma e com fontes oficiais se a universidade que você quer realmente usa o SISU como forma de ingresso. A seguir, explicamos passo a passo como fazer isso:

1. Consulte o site oficial do SISU

Durante o período de inscrições (geralmente em janeiro e junho), o site acessounico.mec.gov.br libera uma ferramenta de busca super intuitiva.

Você pode pesquisar:

  • Pelo nome da instituição (ex: UFMG, UFBA, IFSP);
  • Pelo nome do curso (ex: Direito, Medicina, Psicologia);
  • Pela região, estado ou cidade onde você gostaria de estudar.

Essa busca vai te mostrar todas as opções disponíveis para aquela edição, com informações completas como:

  • Nome da universidade;
  • Nome do campus;
  • Cursos ofertados;
  • Número de vagas;
  • Modalidades de concorrência (ampla concorrência, cotas, ações afirmativas);
  • Turno (matutino, vespertino, noturno, integral).

Inclusive, mesmo antes da abertura oficial do SISU, o site costuma deixar disponível a base de dados da edição anterior, então você pode consultar com antecedência.

2. Use o portal de dados abertos do MEC

Se você é do tipo que gosta de se planejar nos mínimos detalhes, o Ministério da Educação oferece um verdadeiro tesouro: o portal de dados abertos do SISU, com planilhas completas sobre cada edição do programa.

Lá você encontra:

  • Lista completa de universidades participantes;
  • Cursos oferecidos por instituição e campus;
  • Modalidade de cada vaga (cotas, ampla concorrência, etc);
  • Turnos, número de vagas e notas de corte da chamada regular.

Esses arquivos estão no formato CSV, e podem ser abertos no Excel, Google Planilhas ou Power BI para você filtrar, comparar e montar uma estratégia com base nos dados reais.

3. Analise edições anteriores como referência

Se o processo seletivo ainda não abriu, analisar as edições anteriores é uma das melhores formas de prever se a universidade desejada estará ou não no SISU atual.

Por exemplo, se a UFRJ participou do SISU nos últimos 5 anos, há grandes chances de que continue participando. Já universidades como USP, UNESP ou UNICAMP, que têm vestibulares próprios, dificilmente vão aparecer por lá.

Além disso, dá pra consultar também a nota de corte dos cursos, e entender se a sua pontuação no ENEM está competitiva para aquela instituição.

4. Antecipe-se e escolha com inteligência

Em conclusão, saber se a universidade dos seus sonhos está no SISU não é um detalhe técnico, é uma etapa estratégica! Isso influencia não só suas chances de aprovação, mas também onde você vai morar, quanto vai gastar e qual qualidade de ensino vai receber.

Então nada de deixar pra última hora: consulte, compare e se planeje com base nas fontes oficiais. Afinal, quem pesquisa melhor, escolhe melhor e aumenta (muito) as chances de passar!

moça analisando algo em computador

É importante pesquisar bem a universidade em que você quer entrar

Dá para entrar nas melhores universidades do país pelo SISU?

Sim! E essa talvez seja uma das maiores vantagens do SISU: ele te dá acesso às universidades públicas mais renomadas do Brasil, usando apenas sua nota do ENEM. Ou seja, você pode disputar uma vaga em instituições de alto nível sem precisar prestar vestibulares separados e presenciais em diferentes estados.

Muita gente ainda acredita que o SISU serve só para “universidades menos conhecidas”, mas isso está longe de ser verdade. O programa reúne instituições de excelência, reconhecidas nacional e internacionalmente com estrutura de ponta, professores doutores, projetos de pesquisa e extensão, intercâmbios e muito mais.

Confira algumas das universidades mais bem avaliadas do país que oferecem vagas pelo SISU:

  • UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) – considerada uma das melhores da América Latina;
  • UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) – referência em cursos como Medicina, Direito, Engenharias e Psicologia;
  • UnB (Universidade de Brasília) – destaque em Ciências Políticas, Relações Internacionais e Saúde Pública;
  • UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) – forte em pesquisa científica e inovação tecnológica;
  • UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – excelente estrutura e alto índice de empregabilidade;
  • UFPE, UFPR, UFBA, UFSC, UFU – todas com ótimos indicadores acadêmicos.

Essas instituições estão sempre entre as primeiras posições nos rankings do INEP/MEC, QS World University Rankings, THE (Times Higher Education) e Ranking Universitário da Folha (RUF).

Mas é fácil entrar? Bom… depende da sua nota e do curso escolhido. As universidades mais concorridas e os cursos mais desejados (como Medicina, Direito e Engenharias) tendem a ter notas de corte altíssimas, às vezes acima de 800 pontos no ENEM.

Mas existem muitas variações, dependendo da universidade, da cidade/campus, do turno (integral, noturno, etc), da modalidade da vaga (ampla concorrência ou cotas) e da edição do SISU (1º ou 2º semestre). Com isso, mesmo que a concorrência seja alta, com uma estratégia bem feita, você pode encontrar cursos excelentes com nota de corte mais acessível.

Por isso, quer entrar em uma universidade de ponta? Então comece já a:

  1. Estudar as notas de corte dos últimos anos;
  2. Comparar diferentes campi e turnos;
  3. Verificar a quantidade de vagas por modalidade;
  4. Avaliar a possibilidade de mudança posterior de curso ou campus, caso seu plano envolva isso.

O SISU não é só uma plataforma de inscrição, ele é uma janela para o seu futuro, e pode sim ser o caminho até as melhores universidades do país.

O SISU funciona para Portugal?

Essa é uma dúvida comum entre estudantes que sonham em estudar fora do Brasil, especialmente em Portugal, um dos destinos mais procurados por brasileiros. Mas vamos esclarecer: o SISU é um programa válido apenas para instituições públicas brasileiras. Ele não funciona para as universidades de Portugal.

No entanto, isso não significa que o ENEM não possa ser usado em Portugal, na verdade, é possível sim ingressar em diversas universidades portuguesas com sua nota do ENEM, mas o processo é totalmente independente do SISU.

moça em aeroporto

O Enem pode ser usado para entrar em universidades portuguesas, mas não pelo Sisu

Diversas universidades portuguesas têm convênios com o INEP/MEC e aceitam a nota do ENEM como forma de ingresso para estudantes brasileiros. Cada instituição define:

  • A pontuação mínima exigida;
  • Os cursos disponíveis;
  • O número de vagas reservadas para estrangeiros;
  • E as regras de inscrição e matrícula.

Esse processo é feito diretamente com a universidade portuguesa, não passa pelo SISU nem pelo MEC. Para isso, o candidato deve consultar o site da instituição, preencher o formulário, enviar os documentos e pagar taxas, caso necessário.

Dicas para escolher bem a universidade no SISU

Com tantas opções disponíveis no SISU, escolher uma universidade pode parecer simples à primeira vista, mas quem já passou por isso sabe que é uma decisão que envolve muito mais do que só o nome da instituição ou a cidade onde ela fica.

Afinal, não basta apenas ser aprovado. Você vai passar alguns dos anos mais importantes da sua vida naquela universidade. Por isso, separamos dicas valiosas para te ajudar a escolher bem, equilibrando sonho, realidade e estratégia:

1. Entenda seu perfil e seus objetivos

Antes de tudo, pense com sinceridade: 

  • Você está disposto a mudar de estado?
  • Prefere cidades grandes ou ambientes universitários mais tranquilos?
  • Quer morar com família, sozinho ou dividir república?
  • Está buscando uma universidade com foco em pesquisa, extensão, inovação, mercado de trabalho?

Saber o que você quer (e o que não quer) te ajuda a filtrar melhor as opções do SISU.

2. Avalie a localização da universidade

Nem todo mundo pensa nisso, mas a localização pesa muito na experiência universitária:

  • Custo de vida da cidade (aluguel, transporte, alimentação);
  • Distância da sua casa/família;
  • Clima e estilo de vida do lugar;
  • Acessibilidade do campus.

Por exemplo, morar em cidades como São Paulo ou Brasília pode ser mais caro, enquanto campi em cidades do interior oferecem boa qualidade de vida por um custo menor.

3. Analise as notas de corte dos últimos anos

Esse é um dos pontos mais estratégicos: saber a nota de corte do curso e campus que você deseja. Isso te ajuda a entender:

  • Quais são as suas chances reais de ser aprovado(a);
  • Se vale a pena arriscar ou se é melhor optar por uma alternativa com menor concorrência;
  • Se a sua nota do ENEM está competitiva ou se precisa de ajustes de plano.

Uma dica para ajudar nessa análise é usar simuladores de nota e consultar os dados oficiais do MEC ou plataformas confiáveis.

4. Pesquise sobre a qualidade do curso e da instituição

Nem sempre o curso mais conhecido está na melhor instituição para aquela área. Alguns critérios para pesquisar:

  • Avaliações no MEC (Conceito do Curso, IGC, ENADE);
  • Corpo docente (quantos são mestres/doutores?);
  • Projetos de pesquisa e extensão;
  • Laboratórios, bibliotecas e estrutura física;
  • O que os ex-alunos falam da experiência.

Para isso, você pode visitar o site do MEC, o site da universidade, procurar grupos de alunos nas redes sociais e ver vídeos ou ler depoimentos de quem já estuda lá.

professor dando aula em universidade

O corpo docente também é um aspecto que deve ser avaliado

5. Equilibre sonho e estratégia

É claro que você deve mirar alto, mas também precisa pensar de forma prática. Uma boa estratégia envolve escolher uma opção mais ousada como primeira opção e ter uma alternativa mais segura na segunda opção do SISU. Para isso, considere institutos federais ou estaduais com excelente ensino, mesmo que menos “famosos”. No fim, o importante é estar em uma instituição séria, reconhecida e que te ofereça crescimento real. 

Dessa forma, escolher a universidade no SISU não é só sobre onde você quer estudar, mas também sobre onde você consegue entrar, se manter e se desenvolver. Pesquise, compare e use a sua nota com inteligência. O ENEM abre portas, mas cabe a você escolher qual delas vale mais a pena atravessar.

Fique de olho nas atualizações do MEC

O SISU é um programa federal, e como todo processo ligado ao Ministério da Educação (MEC), passa por atualizações frequentes. Isso significa que a cada nova edição — tanto no primeiro quanto no segundo semestre — a lista de universidades participantes, cursos ofertados, número de vagas e regras podem mudar.

Por isso, se você está se preparando para usar sua nota do ENEM no SISU, acompanhar as atualizações do MEC é essencial para não perder nenhuma oportunidade ou cair em informações desatualizadas.

A primeira coisa a se fazer é ficar atento ao cronograma oficial do MEC. O ministério divulga todo o cronograma do SISU com antecedência no site oficial, incluindo:

  • Período de inscrições;
  • Datas de divulgação das notas de corte parciais;
  • Resultado da chamada regular;
  • Prazo para manifestar interesse na lista de espera;
  • Datas de matrícula nas instituições.

Anote essas datas no calendário! Elas são extremamente importantes, pois perder um único dia pode significar ter que esperar mais seis meses ou até um ano para tentar de novo.

Outro ponto de atenção é que nem todas as universidades públicas participam do SISU em todas as edições. Algumas entram apenas no primeiro semestre, outras somente no segundo, e há instituições que podem sair do programa temporariamente por decisões internas.

Por isso, mesmo que a sua universidade dos sonhos tenha participado anteriormente, confira se ela estará presente na edição atual. As informações sempre são atualizadas pelo MEC no site do programa ou no portal de dados abertos.

Além do site oficial do SISU, você pode acompanhar novidades e comunicados:

  • No site do MEC (gov.br/mec);
  • Nas redes sociais oficiais do MEC;
  • No portal do seu cursinho preparatório ou sites especializados em vestibulares;

Em complemento a tudo isso é preciso ter cuidado com o tipo de informação que você recebe. No meio de tanta ansiedade, boatos e fake news, ter informação segura e atualizada pode ser o seu diferencial. Saber quando e onde se inscrever, quais instituições estão disponíveis e quais regras estão valendo aumenta, e muito, suas chances de tomar boas decisões. Por isso, fontes oficiais são sempre a melhor opção. 

rapaz com computador

É essencial buscar informações oficiais para tomar boas decisões

Pronto para conquistar sua vaga pelo SISU? Planeje-se com inteligência!

Agora que você já sabe quais faculdades participam do SISU, como funciona o processo, quais instituições são mais concorridas e como tomar decisões estratégicas, é hora de transformar esse conhecimento em ação.

O SISU pode ser o atalho que falta entre você e o curso dos seus sonhos. Mas lembre-se: não basta uma boa nota no ENEM, é preciso estratégia, informação e preparo emocional para fazer escolhas conscientes durante o processo seletivo.

E para isso, você não precisa estar sozinho(a). Se você quer se preparar com qualidade, organização e apoio especializado, conheça o Curso Anglo: o cursinho que mais aprova no Brasil. 

No Anglo você encontra aulas completas com professores referência em ENEM e vestibulares, simulados com correção TRI e relatórios de desempenho, apoio pedagógico e orientação personalizada para montar sua estratégia de SISU e materiais atualizados e focados nas competências mais exigidas. Tudo isso com um altíssimo nível de qualidade. 

Prepare-se com quem entende do assunto e conquiste a vaga que você merece!

vista da cidade de São Paulo

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

Você sabe quais são as melhores universidades de São Paulo? Confira a lista completa e descubra os seus diferenciais!

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

Estudar em uma faculdade de referência faz toda a diferença na formação e futura atuação profissional. As melhores universidades de São Paulo, por exemplo, são reconhecidas pelo impacto das pesquisas e excelente ambiente de aprendizagem e ensino.

Por isso, quem se preocupa com a formação superior precisa saber quais são essas instituições de ensino. A partir disso, fica mais fácil escolher a alternativa que melhor se encaixa nas suas preferências.

Ficou curioso sobre o tema? Então continue a leitura e conheça um ranking com as melhores universidades de SP!

Como o desempenho das instituições de ensino é avaliado?

Antes de escolher uma universidade, é comum surgir a dúvida: como saber se uma instituição realmente entrega um ensino de alto nível? A boa notícia é que existem critérios oficiais que ajudam a responder essa pergunta com mais segurança — e eles vão muito além de rankings ou fama.

No Brasil, o Ministério da Educação (MEC) utiliza dois indicadores principais para avaliar o desempenho das instituições de ensino superior: o IGC e o CI. Veja como eles funcionam!

IGC

O Índice Geral de Cursos (IGC) funciona como um retrato da universidade. Ele considera o desempenho dos cursos de graduação e pós-graduação, combinando esses dados em uma média ponderada.

Isso significa que a qualidade do ensino oferecido em todas as áreas é considerada, gerando uma nota única para a instituição. Esse índice é divulgado todos os anos pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), logo após os resultados do Enade — exame que mede o conhecimento dos estudantes ao final dos cursos.

A escala vai de 1 a 5. As universidades com notas a partir de 3 já demonstram um bom padrão de ensino, tanto em sala de aula quanto na formação acadêmica como um todo.

CI

Já o Conceito Institucional (CI) tem uma abordagem mais detalhista. É como se um time de especialistas do MEC visitasse a faculdade para fazer uma verdadeira “inspeção técnica”. Eles analisam o projeto pedagógico, a infraestrutura, a qualificação do corpo docente, além de aspectos de gestão e atendimento ao estudante.

Essa visita presencial ajuda a identificar como a instituição se organiza internamente, o que inclui desde a estrutura das bibliotecas até o suporte acadêmico oferecido ao aluno. Assim como no IGC, a nota final também varia de 1 a 5.

Além desses dois índices, outros aspectos também são avaliados pelo MEC, como:

  • internacionalização;
  • mercado de trabalho;
  • inovação;
  • pesquisa;
  • ensino.

Quais são as melhores universidades de São Paulo?

As melhores universidades de SP apresentam uma boa nota em todos os quesitos mencionados no tópico anterior. Entre elas, estão:

  • USP;
  • Unicamp;
  • UNESP;
  • UNIFESP;
  • PUC-SP;
  • Universidade Presbiteriana Mackenzie;
  • UNIP;
  • UNIFRAN;
  • UNICID;
  • Uninove;
  • Universidade Anhembi Morumbi.

Agora, confira com mais detalhes as características de cada universidade!

USP

A Universidade de São Paulo (USP) é um dos maiores orgulhos do ensino superior brasileiro. Fundada em 1934, a instituição carrega quase um século de história, pesquisa e inovação. Não por acaso, ela foi eleita a melhor universidade da América Latina pelo ranking Times Higher Education em 2023.

estudantes em universidade

A USP tem quase cem anos e já foi eleita a melhor da América Latina

Além do prestígio internacional, a USP se destaca pela diversidade de cursos. São mais de 180 opções de graduação, abrangendo desde as ciências exatas até áreas como artes, saúde, humanas e engenharias.

Como se trata de uma universidade pública, os cursos são gratuitos — um fator que atrai candidatos de todo o país. O processo seletivo é concorrido e exige uma preparação intensa.

O ingresso pode acontecer de duas formas: pelo vestibular tradicional da FUVEST ou por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que utiliza a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de classificação.

Em ambos os casos, as notas de corte costumam ser elevadas. Na última edição do Sisu, a média para entrar foi de 773,33 pontos. Outro ponto que chama atenção é o tempo de duração dos cursos.

Em geral, eles variam entre quatro e seis anos, dependendo da área escolhida. Nesse período, os alunos contam com acesso a laboratórios bem equipados, centros de pesquisa e intercâmbios acadêmicos com instituições estrangeiras.

Para estudar na USP, é preciso ter bastante dedicação. Afinal, o nível de exigência é alto, o ritmo é puxado, mas a formação oferecida é vista como uma das mais sólidas do país. Não à toa, muitos egressos ocupam posições de destaque em empresas, órgãos públicos e centros de pesquisa no Brasil e no exterior.

Unicamp

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está entre as principais instituições de ensino superior da América Latina. Localizada no município de Campinas, interior de São Paulo, é uma universidade pública com forte atuação científica e tradição acadêmica consolidada.

Desde a sua fundação em 1962, a Unicamp foi concebida com um modelo diferenciado, voltado ao desenvolvimento de centros de pesquisa conectados entre si. Esse formato favoreceu o crescimento de uma produção acadêmica robusta, refletida no alto número de trabalhos científicos e em diversas parcerias com instituições nacionais e internacionais.

Com aproximadamente metade de seus alunos concentrados na pós-graduação, a Unicamp mantém um foco expressivo na formação de pesquisadores. São mais de 150 programas neste nível, abrangendo áreas como engenharia, saúde, artes, ciências sociais e tecnologia.

Já na graduação, os cursos abrangem diferentes campos e são ofertados de forma gratuita. O processo seletivo é realizado todos os anos por meio do vestibular próprio, organizado pela Comvest.

A seleção é dividida em duas fases, com questões que incluem interpretação, raciocínio e domínio de conteúdo. Além dos cursos regulares, a universidade atua com programas de extensão, que atendem milhares de alunos por ano.

As atividades consistem em atualização profissional, capacitações específicas e ações voltadas à comunidade. A estrutura da Unicamp reúne centros de pesquisa, laboratórios, hospitais universitários e bibliotecas especializadas. Isso atrai estudantes de todas as regiões do Brasil, interessados em ensino de qualidade aliado à produção científica ativa.

UNESP

A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) também é um dos grandes nomes do ensino público superior em São Paulo. Com uma proposta que alia qualidade acadêmica à presença em diferentes regiões do estado, a instituição se destaca tanto pela estrutura quanto pelo foco em pesquisa e inovação.

placa de boas-vindas em campus da unesp

A Unesp é uma das principais universidades públicas do país

Reconhecida com nota máxima pelo MEC, a UNESP oferece cerca de 180 cursos de graduação distribuídos em 34 unidades localizadas em 24 municípios paulistas. Esse modelo descentralizado aproxima o ensino superior de diversas comunidades e torna a universidade uma das mais acessíveis geograficamente em São Paulo.

Os cursos abrangem áreas diversas, como agronomia, medicina, engenharia, pedagogia, artes e ciências humanas. Cada campus tem um ramo próprio, o que fortalece a identidade acadêmica local e contribui para o desenvolvimento regional.

Para ingressar, o caminho é o vestibular da Vunesp. A primeira fase é composta por uma prova de 90 questões objetivas. Para avançar no processo, o candidato precisa acertar, no mínimo, 20 perguntas.

Aqueles que marcarem menos de 18 respostas corretas já são automaticamente eliminados da seleção. Mais do que pontuação, o exame avalia o raciocínio e o domínio dos conteúdos abordados no ensino médio.

Já a segunda fase inclui provas dissertativas e redação, o que exige preparo tanto técnico quanto interpretativo. Ao ingressar na universidade, o estudante encontra uma rotina acadêmica marcada por laboratórios modernos, projetos científicos e atividades de extensão. A proposta é formar profissionais com olhar crítico, preparo técnico e envolvimento social.

UNIFESP

A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) é um dos grandes centros acadêmicos voltados à pesquisa no Brasil. Desde a sua origem, a instituição tem uma trajetória ligada ao avanço científico e à formação de profissionais de alto nível, principalmente nas áreas da saúde e das ciências naturais.

Entre os cursos mais tradicionais, o de medicina ocupa um lugar de destaque. A graduação foi uma das primeiras do país nesse campo e ainda está entre as mais respeitadas. Além dela, outras carreiras como biomedicina, enfermagem, farmácia e engenharia biomédica fazem parte do portfólio da universidade.

A sede principal da UNIFESP está localizada no bairro da Vila Clementino, na cidade de São Paulo. A região é conhecida por ter hospitais, centros de pesquisa e laboratórios. Essa proximidade com o universo clínico e científico acaba enriquecendo a formação dos estudantes, que vivenciam a rotina profissional desde os primeiros semestres.

Embora tenha nascido com foco exclusivo na saúde, a UNIFESP expandiu as suas frentes de atuação ao longo dos anos. Hoje, ela conta com campi em outras cidades paulistas, como Santos, Guarulhos, Diadema, São José dos Campos e Osasco.

Em cada unidade, a universidade desenvolve projetos próprios, voltados às características locais e às necessidades da região. O ingresso acontece via Sisu, utilizando a nota do Enem como critério de seleção.

Devido à alta procura, as notas de corte costumam ser elevadas, principalmente nos cursos mais concorridos. Por isso, quem deseja estudar na UNIFESP precisa se preparar com foco e estratégia.

A rotina universitária é marcada por atividades práticas, projetos científicos e uma forte relação com a comunidade. Esse ambiente favorece o pensamento crítico e valoriza a produção de conhecimento que impacta a sociedade.

PUC-SP

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) é uma das instituições particulares mais tradicionais do estado. Fundada em 1946 e reconhecida pelo MEC com conceito 4, a universidade se destaca por unir tradição acadêmica com pensamento contemporâneo, principalmente nas áreas de ciências humanas e sociais.

Com sede na capital paulista, a instituição é referência em cursos como direito, psicologia, jornalismo, ciências sociais e filosofia. Mas o seu catálogo não se limita às ciências humanas.

estudante de direito em faculdade

A PUC conta com uma grande variedade de cursos, como Direito

A instituição também oferece graduações nas áreas da saúde, tecnologia e engenharias. Ao todo, são cerca de 30 cursos disponíveis, organizados de forma a estimular o pensamento crítico e a formação multidisciplinar.

A universidade conta com seis unidades no estado de São Paulo. Cada uma atende a uma proposta pedagógica específica e está conectada ao perfil regional onde está inserida. Isso contribui para que a vivência universitária seja plural, com ambientes voltados à troca de ideias e à construção de conhecimento.

Como instituição privada, a PUC-SP cobra mensalidades. Os valores são de cerca de R$ 1.200,00, mas variam de acordo com o curso escolhido, o tipo de turno e a unidade. Por isso, o ideal é verificar com a universidade para obter informações atualizadas e detalhadas sobre os custos.

Ainda, o perfil dos cursos da PUC-SP atrai estudantes que valorizam debates sociais, pensamento crítico e uma abordagem voltada para a realidade contemporânea. O corpo docente é composto por professores com vasta experiência acadêmica e atuação profissional, o que amplia a conexão entre teoria e prática em sala de aula.

Logo, quem estudar na PUC-SP vivenciará um ambiente que respeita a diversidade de ideias, estimula a produção de conhecimento e forma profissionais com uma visão ampla de mundo. A instituição mantém ainda parcerias com outras universidades e incentiva a participação em projetos de pesquisa, extensão e eventos culturais.

Universidade Presbiteriana Mackenzie

Com mais de 150 anos de história, a Universidade Presbiteriana Mackenzie é uma das instituições privadas mais respeitadas do Brasil. Localizada no bairro de Higienópolis, no coração de São Paulo, a universidade se destaca por aliar tradição acadêmica à inovação em seus métodos de ensino.

O Mackenzie recebeu nota máxima no processo de recredenciamento do MEC, o que mostra o cuidado com a formação dos alunos e a estrutura acadêmica que oferece. Os prédios históricos da sede central convivem com instalações modernas, criando um ambiente que estimula o aprendizado em diferentes áreas do conhecimento.

Entre os cursos mais reconhecidos da universidade estão direito, administração, arquitetura, engenharia e publicidade e propaganda. Cada um deles é desenvolvido para promover uma formação sólida, com base teórica bem construída e práticas que preparam o aluno para os desafios do mercado.

A proposta pedagógica valoriza o pensamento crítico, a ética profissional e o desenvolvimento pessoal. Os estudantes têm acesso a laboratórios, bibliotecas atualizadas, núcleos de prática e convênios com empresas e instituições nacionais e internacionais.

Esses recursos tornam a jornada acadêmica mais dinâmica e conectada com as demandas do mundo atual. Outro destaque da instituição é seu corpo docente, formado por mestres e doutores com experiência tanto na academia quanto no setor produtivo.

Essa característica fortalece o vínculo entre a teoria estudada em sala e os contextos reais enfrentados nas diferentes áreas profissionais. O Mackenzie também mantém unidades em outros estados, mas o campus de São Paulo segue como referência, tanto pela estrutura quanto pelo prestígio entre estudantes e empregadores.

A formação oferecida é valorizada no mercado e atrai alunos de diversos perfis, que buscam excelência acadêmica em um ambiente tradicional, mas aberto às transformações contemporâneas.

estudantes em laboratório

A Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com infraestrutura moderna, com bibliotecas e laboratórios

UNIP

A Universidade Paulista, conhecida pela sigla UNIP, é uma das instituições privadas com maior presença no estado de São Paulo. O seu crescimento ao longo das últimas décadas consolidou a sua presença em diversos municípios, indo além da capital e alcançando regiões estratégicas do interior.

A proposta da UNIP é focada em oferecer um ensino superior acessível e estruturado para quem está em busca de formação acadêmica com boa relação entre custo e qualidade. Com uma grade variada, a universidade disponibiliza cursos nas áreas de negócios, saúde, engenharia, tecnologia, comunicação, educação, entre outras.

Há opções presenciais, semipresenciais e totalmente online, o que amplia o alcance da instituição e atende diferentes perfis de estudantes. As unidades estão espalhadas por cidades como Ribeirão Preto, Bauru, Sorocaba, São José do Rio Preto, Araraquara e Campinas etc.

Essa distribuição facilita o acesso de milhares de jovens ao ensino superior, sem necessidade de deslocamento para grandes centros urbanos. Além disso, a estrutura física varia conforme o campus, mas todas as unidades contam com laboratórios, salas equipadas, bibliotecas e ambientes voltados à prática profissional.

A proposta da UNIP está alinhada à ideia de levar uma formação acadêmica a locais que, por muito tempo, tiveram pouca oferta educacional em nível superior. A instituição também oferece cursos de pós-graduação e programas de extensão, voltados à atualização profissional e ao aprofundamento técnico.

Isso contribui para que o estudante continue a sua trajetória acadêmica mesmo após a conclusão da graduação. Outro ponto de destaque é a grande oferta de vagas e a flexibilidade de horários. Essa característica atende quem precisa conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades.

Por fim, o ingresso pode ser feito por meio do vestibular próprio, pela nota do Enem ou por transferência externa.

UNIFRAN

A Universidade de Franca (UNIFRAN) foi fundada em 1970 no interior paulista e, desde então, vem construindo uma ótima trajetória no cenário da educação superior. Hoje, ela integra a Cruzeiro do Sul Educacional, um dos maiores grupos do setor no país, o que fortalece ainda mais a sua presença e estrutura.

Com conceito 4 no indicador institucional do MEC e nota 3 no IGC, a universidade se destaca pela variedade de cursos e pelo compromisso com a formação acadêmica em diferentes áreas. A sua proposta abrange desde graduações tradicionais até especializações e programas de extensão, todos voltados à preparação profissional e ao desenvolvimento regional.

A UNIFRAN oferece formações presenciais, semipresenciais e a distância. Essa diversidade de formatos facilita o acesso ao ensino superior, principalmente para estudantes que precisam de flexibilidade nos estudos.

Localizada em Franca, cidade conhecida pela produção de calçados e pelo dinamismo econômico, a universidade tem um papel importante no desenvolvimento local. Muitos dos alunos atuam na própria região, contribuindo com a inovação e qualificação em seus setores de trabalho.

Entre os cursos mais procurados estão direito, enfermagem, odontologia, psicologia, administração, biomedicina e engenharia. O corpo docente é composto por mestres e doutores, o que reforça a qualidade acadêmica e a conexão com práticas profissionais atualizadas.

Ainda, a estrutura inclui laboratórios, clínicas-escola e bibliotecas, além de polos espalhados por várias regiões. As mensalidades variam conforme o curso e o modelo escolhido — por isso, o ideal é consultar a instituição para obter informações atualizadas sobre os valores e as condições.

A universidade também costuma oferecer programas de bolsas, o que amplia o acesso ao ensino para diferentes perfis.

dentista e paciente

Odontologia é um dos cursos de destaque da UNIFRAN

UNICID

Localizada no coração da capital paulista, a Universidade Cidade de São Paulo — mais conhecida como UNICID — vem se consolidando como uma das instituições privadas mais respeitadas da cidade.

Com décadas de trajetória na educação superior, a universidade se destaca tanto pela qualidade acadêmica quanto pela estrutura oferecida. Um dos diferenciais está no corpo docente. Nesse caso, professores experientes, com sólida formação e vivência prática, conduzem os cursos com foco no desenvolvimento do aluno.

Essa proximidade com o mercado favorece a troca de conhecimento, alinhado às exigências atuais de cada profissão. A infraestrutura da UNICID também chama atenção.

Os ambientes foram planejados para favorecer o aprendizado, com salas bem equipadas, laboratórios modernos, bibliotecas atualizadas e acesso a plataformas digitais. Esses elementos contribuem para que os alunos tenham uma jornada acadêmica fluida e com boas ferramentas de apoio.

Outro fator que faz da UNICID uma referência é a sua conexão com o mundo do trabalho. A universidade mantém convênios com empresas de diferentes segmentos e incentiva a participação dos estudantes em programas de estágio e iniciação profissional.

Isso facilita a transição entre a vida acadêmica e os primeiros passos na carreira. A variedade de cursos também merece destaque. A instituição oferece graduações presenciais e a distância em áreas como saúde, engenharias, ciências humanas, negócios, tecnologia, entre outras.

A flexibilidade de horários e formatos atende desde quem busca o primeiro diploma até profissionais que desejam ampliar os conhecimentos.

Uninove

A Universidade Nove de Julho (Uninove) ocupa uma posição de destaque entre as instituições privadas com forte presença no estado de São Paulo. Com um conceito 4 no IGC do MEC, ela demonstra consistência na qualidade dos programas de ensino oferecidos.

Com campi distribuídos por diversas regiões da capital, a Uninove facilita o acesso de estudantes que residem em bairros como Barra Funda, Santo Amaro, Liberdade, Vila Maria e Vila Prudente.

Além disso, a estrutura da universidade se expande para municípios da Grande São Paulo — como Mauá, Guarulhos e São Bernardo do Campo — e também para o interior, com uma unidade em Bauru.

Um dos pontos fortes da instituição está na diversidade de cursos. A grade inclui formações em áreas como saúde, engenharia, comunicação, direito, gestão, tecnologia e educação. A universidade investe em tecnologia aplicada à educação, oferecendo recursos virtuais de apoio e ambientes que estimulam o aprendizado.

Assim, o aluno conta com uma boa base de conteúdos e pode complementar os estudos com bibliotecas, laboratórios e salas bem equipadas. Outro diferencial está na atenção à carreira.

A Uninove mantém parcerias com empresas e incentiva a participação em estágios, programas de trainee e eventos voltados ao mercado de trabalho. Com isso, o estudante desenvolve competências que vão além da sala de aula.

Universidade Anhembi Morumbi

Reconhecida por seu perfil inovador e por sua forte presença na capital paulista, a Universidade Anhembi Morumbi é uma das instituições mais expressivas do ensino superior privado no Brasil.

Integrante da Ânima Educação, um dos maiores grupos do setor, a universidade reúne estrutura moderna e uma proposta pedagógica alinhada às transformações do mundo atual. Com conceito máximo no CI do MEC, a instituição reforça o seu compromisso com a excelência acadêmica.

capelo ao lado de estrelas

A Universidade Anhembi Morumbi tem a nota máxima na avaliação do MEC

Na modalidade a distância, o reconhecimento se mantém elevado, com nota 4, mostrando a consistência dos programas ofertados também fora das salas de aula tradicionais. A grade de cursos é bem ampla.

A Anhembi Morumbi oferece formações em saúde, comunicação, design, tecnologia, engenharia, negócios e artes, entre outras áreas. Essa diversidade contribui para formar profissionais aptos a atuar em diferentes segmentos do mercado e em contextos variados.

Outro destaque está na plataforma Ulife, ambiente virtual que integra conteúdos, aulas gravadas, biblioteca digital e treinamentos complementares. O ambiente online oferece suporte didático e recursos interativos, promovendo um maior dinamismo no processo de aprendizagem para quem opta pelo formato digital.

A universidade também tem forte influência cultural e econômica na cidade de São Paulo, atraindo estudantes de diferentes regiões e promovendo conexões com empresas e setores estratégicos.

Assim, o aluno que ingressa na Anhembi Morumbi encontra um ambiente estimulante, com foco tanto no conteúdo técnico quanto no desenvolvimento pessoal e profissional.

Como estudar nas melhores universidades de São Paulo?

Conquistar uma vaga em alguma instituição renomada de São Paulo é o objetivo de muitos estudantes. Contudo, para ingressar, é necessário analisar os critérios de admissão de cada uma.

Isso porque algumas utilizam vestibulares próprios, enquanto outras adotam a nota do Enem como forma de seleção. Além disso, há formas de apoio financeiro que tornam essa jornada mais viável. Veja os detalhes a seguir!

Bolsa de estudos

As bolsas de estudos funcionam como formas de auxílio financeiro, diminuindo ou abatendo o valor das mensalidades. Esse tipo de apoio é oferecido por universidades e programas voltados ao ensino superior.

O Prouni (Programa Universidade para Todos), por exemplo, é uma das opções mais conhecidas. Ele utiliza o desempenho obtido no Enem para selecionar os candidatos, que podem concorrer a reduções de 50% ou a isenção total.

Para se candidatar, é preciso ter feito o exame mais recente, sem zerar a redação, e atender aos critérios socioeconômicos do programa. Além das bolsas do Governo, algumas instituições mantêm processos próprios, com base em mérito acadêmico, perfil financeiro ou desempenho em provas internas.

Há também programas que avaliam projetos sociais, atividades extracurriculares ou outras formas de engajamento estudantil. Esse tipo de benefício contribui para que mais pessoas tenham acesso ao ensino superior privado, mesmo sem uma renda elevada.

Por isso, vale a pena acompanhar os editais e ficar atento aos prazos de inscrição e a documentação exigida.

Financiamento estudantil

O financiamento estudantil é uma alternativa muito procurada por quem precisa de apoio para custear os estudos no ensino superior. Essa modalidade funciona como um crédito que cobre as mensalidades durante o curso, sendo quitado futuramente de acordo com as condições contratadas.

Entre as opções mais conhecidas, está o Fies, programa administrado pelo Governo Federal. Para participar, é necessário ter feito o Enem e cumprir critérios específicos relacionados à renda familiar e desempenho acadêmico.

O pagamento do valor financiado ocorre após a conclusão do curso, com prazos e taxas definidos em contrato. Outra possibilidade é recorrer a empresas especializadas no segmento.

capelo e porquinho ao lado de pote de moedas

O estudante pode contar com financiamentos do FIES ou de empresas especializadas

Essa opção costuma atrair estudantes por conta da agilidade no processo. A contratação pode ser feita de forma digital, com análise simplificada e sem necessidade de comprovação de renda em alguns casos.

Como ser aprovado nas melhores universidades de São Paulo?

Para conquistar uma vaga em uma instituição de destaque, é necessário traçar um plano de estudos bem estruturado, conhecer as exigências dos processos seletivos e manter o foco nos objetivos. Veja algumas estratégias que podem aumentar as chances de ingresso nas principais universidades de SP!

Monte um plano de estudos

Organizar os conteúdos com antecedência ajuda a distribuir o tempo de forma mais produtiva. Um bom cronograma considera não só as disciplinas mais cobradas, como também os temas em que o candidato tem mais dificuldade.

Aqui, a ideia é evitar acúmulo de matérias e revisar o conteúdo com frequência. Para isso, evite estudar de forma aleatória. Estabeleça metas semanais, incluindo simulados e pausas estratégicas, o que ajuda a manter a constância sem sobrecarga. Revisar com regularidade também é indispensável para fixar o que foi aprendido.

Conheça bem o vestibular desejado

Cada universidade tem um modelo de seleção próprio. A Unicamp, por exemplo, tem provas discursivas, enquanto a Fuvest exige dos candidatos um forte domínio em interpretação e análise crítica.

Já o Enem é usado para ingresso em instituições como a Unifesp e outras que aderem ao Sisu ou ao Prouni. Estudar provas anteriores ajuda a identificar os estilos de questões mais recorrentes. Além disso, entender os critérios de correção da redação é essencial para evitar a perda de pontos por falhas técnicas.

Mantenha a rotina equilibrada

A produtividade está ligada ao bem-estar. Sono de qualidade, alimentação saudável e momentos de descanso são indispensáveis durante a preparação. Estudar por muitas horas sem pausas tende a gerar cansaço e diminuir o rendimento.

Criar um ambiente confortável também faz diferença. Luz adequada, silêncio e poucos estímulos visuais ajudam a manter a concentração durante as sessões de estudo.

Leia bastante

A leitura amplia o repertório e melhora a capacidade de argumentação, muito útil para a prova de redação e questões dissertativas. Além dos livros obrigatórios cobrados por alguns vestibulares, o ideal é incluir jornais, artigos e ensaios na rotina semanal.

Essa prática contribui para desenvolver vocabulário e senso crítico. Além disso, facilita a interpretação de textos complexos, comum em provas como a da Fuvest.

Faça simulados com regularidade

Por fim, fazer provas completas, respeitando o tempo limite e a estrutura original dos vestibulares, é uma forma de treinar o controle emocional e a administração do tempo. Esse tipo de atividade também ajuda você a identificar as suas maiores dificuldades.

Após cada simulado, é importante corrigir com atenção e analisar os erros. Assim, você evita repetir os mesmos equívocos.

Estude em uma das melhores universidades de São Paulo!

Ao longo do conteúdo, você conheceu as melhores universidades de São Paulo e quais são os seus principais diferenciais. Para se preparar de forma correta para o vestibular, conte com os cursos presenciais e online do Anglo e conquiste o sonho de ingressar no ensino superior!

Quer saber quais são as opções de curso oferecidas? Então acesse o site do Anglo e confira!

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