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A importância da leitura para os estudos

Um dos requisitos exigidos pelo vestibular mais concorrido do Brasil, a Fuvest, é um bom entendimento das leituras obrigatórias. Por mais que muitos estudantes compreendam a importância da leitura e interpretação de texto para a prova como um todo, quando o assunto é o domínio das obras que compõem as listas de livros selecionados, ainda existem muitas dúvidas. Afinal, é realmente necessário ter lido todas as leituras obrigatórias exigidas pelo vestibular para conseguir a aprovação ou resumos, filmes e videoaulas bastam? Qual é a importância da leitura para os estudos? 

Tendo em vista esses questionamentos, que são bastante comuns entre os candidatos a uma vaga na universidade, abordaremos neste texto a importância da leitura para os estudos. Isso porque conhecer na íntegra as leituras obrigatórias e desenvolver o hábito da leitura o ajudará não somente a conseguir um bom desempenho no vestibular — e consequentemente a aprovação no curso dos sonhos —, mas também poderá mudar para sempre sua forma de pensar, além de ajudá-lo a aprimorar outras habilidades.
 

Se você chegou até aqui, sabe que ler é importante. Então, confira a seguir todos os benefícios que a leitura pode proporcionar para seus estudos e para sua vida. Boa leitura! 

 

Quais são os benefícios que a leitura traz?

 
Não é novidade para ninguém que a leitura e interpretação são extremamente importantes em todos os campos do conhecimento. Problemas de interpretação, geralmente causados por falta de atenção ou boa fluidez na leitura, podem prejudicar o rendimento dos vestibulandos em qualquer matéria. Afinal, é praticamente impossível responder corretamente a uma questão de matemática, física, química ou biologia se você não compreende corretamente o enunciado. Certo? 

Mas você sabia que, muito além de questões práticas que dizem respeito ao vestibular, a leitura também pode trazer inúmeros outros benefícios que têm impacto positivo direto tanto nos seus estudos quanto na vida? Confira a seguir as mais diversas maneiras de como a leitura para os estudos pode trazer incontáveis benefícios. 

  1. Bom domínio da escrita: o bom domínio da leitura e interpretação são importantes não apenas para ajudá-lo a decodificar o mundo ao redor, como também aperfeiçoar as capacidades comunicativas. Leitores ávidos geralmente são pessoas que se comunicam e escrevem muito bem porque adquiriram diversas capacidades, como escolher as palavras mais adequadas para cada situação, o que costuma evitar mal-entendidos. Isso é muito importante para redigir textos com clareza, como uma redação de vestibular, e para se fazer compreender,  dominando a arte de falar e escrever bem. Pessoas com uma boa capacidade comunicativa destacam-se em qualquer campo profissional e, até mesmo, nas relações interpessoais. Então, já sabe, né!? Não deixe de abrir aquele livro que está na sua fila de leitura há muito tempo, seja ele uma das leituras obrigatórias ou um best-seller para entretenimento. O que vale é ler!

  2. Ampliar o conhecimento: outro aspecto muito importante da leitura para os estudos, além de aprimorar a escrita e a comunicação oral, se deve ao fato de que essa prática é fonte inesgotável de diferentes tipos de conhecimentos nas mais diversas áreas. A experiência de ler uma obra literária, jornais ou artigos de divulgação científica certamente ampliará os conhecimentos do estudante, uma vez que, por meio da leitura, é possível ter contato com as mais diversas informações. Além disso, o domínio sobre temas variados será muito maior quando o estudante ler por si próprio, já que a leitura proporciona reflexão, tópico sobre o qual ainda falaremos.

  3. Aprimorar o senso crítico: segundo Paulo Freire em “A importância do ato de ler”, a leitura tem a capacidade de aprimorar o senso crítico dos indivíduos. As leituras obrigatórias selecionadas por vestibulares, em especial, são cuidadosamente pensadas de modo que o candidato possa entrar em contato com temas importantes e a partir do enredo dessas obras, reflita acerca de questões. Sendo assim, as obras podem levar os estudantes a uma reflexão a que dificilmente teriam acesso por outras vias. Por meio delas é possível questionar o mundo, entrar em contato com diferentes perspectivas além de desfrutar do  prazer estético que essas leituras podem proporcionar.
  4. Ler é uma excelente forma de exercitar o cérebro: além de desenvolver a cognição por meio do aguçamento do senso crítico, ao ler, você estará criando novas conexões neurais em diversas partes do cérebro, como na responsável pelo desenvolvimento da criatividade e do pensamento lógico. Além disso, a leitura e interpretação aumentam a capacidade de memorização e reduzem os níveis de estresse, algo bastante importante para aqueles que enfrentam um período tão conturbado, não é mesmo?
     

Agora que você já conhece alguns dos diversos benefícios que a leitura pode trazer, confira a importância desse hábito para estudantes em fase pré-vestibular no próximo tópico. Vamos lá?

 

Qual é a importância da leitura para o estudante? 

Uma dúvida extremamente comum que sempre surge entre os estudantes tem relação com a necessidade de ler integralmente todas as leituras obrigatórias contidas nas listas dos vestibulares. Por conta do tempo ou por falta do hábito de ler, muitos recorrem a resumos e resenhas, até mesmo às adaptações para o cinema e teatro das obras. Esses recursos podem até ser um bom complemento para os estudos, pois auxiliam a compreensão de partes que eventualmente não ficaram totalmente claras, além de relembrar alguns trechos do enredo dos livros. Entretanto, não é recomendável recorrer a apenas esses recursos sem antes ter feito uma leitura atenta dos textos na íntegra. Além de todos os benefícios que a leitura para os estudos traz, conforme vimos antes, só conseguirão responder às questões de verificação de leitura do vestibular, aqueles que, por óbvio, leram o texto integralmente.

Esperamos que você tenha compreendido melhor a importância da leitura para os estudos e como a leitura e interpretação podem ser grandes aliadas da cognição. Nós, do Curso Anglo, estimulamos muito o ato de ler, pois sabemos do impacto que ele pode trazer na vida das pessoas. Então, encontre um lugar confortável, pegue um bom livro e bons estudos! 

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Como ingressar na Unesp?

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi fundada em 1976, ela é uma das quatro universidades públicas mantidas pelo governo do estado de São Paulo. As outras instituições também mantidas pelo governo estadual paulista são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Há campi da Unesp nas seguintes cidades: 

  • Araçatuba; 
  • Araraquara; 
  • Assis; 
  • Bauru; 
  • Botucatu; 
  • Dracena; 
  • Franca; 
  • Guaratinguetá; 
  • Ilha Solteira; 
  • Itapeva; 
  • Jaboticabal; 
  • Marília; 
  • Ourinhos; 
  • Presidente Prudente; 
  • Registro; 
  • Rio Claro; 
  • Rosana; 
  • São João da Boa vista; 
  • São José do Rio Preto; 
  • São José dos Campos; 
  • São Paulo; 
  • São Vicente; 
  • Sorocaba; 
  • Tupã. 

Quantas cidades, não é mesmo? Um ponto de atenção é que não há todos os cursos de ensino superior em qualquer campus, por esse motivo é necessário pesquisar qual deles oferece a graduação que deseja para avaliar se realmente é possível cursar a sua faculdade nessa instituição. Agora que já conheceu um pouquinho sobre a Unesp, vamos falar sobre as formas válidas de ingresso para essa universidade. Continue a leitura! 

Quais são as formas de ingresso na Unesp? 

As opções de ingresso para a Unesp são por meio da realização das provas do seu vestibular tradicional, o qual é elaborado e aplicado pela Fundação Vunesp, e pelo processo seletivo Unesp-Enem (também há a modalidade vagas olímpicas. Nessa modalidade, não há reserva de vagas SU, SRVEBP, SRVEBP+PPI). 
 Nessas duas modalidades de ingresso, há três sistemas que estipulam critérios para a distribuição de vagas na instituição: 

  • Sistema Universal (SU): todos os inscritos independentemente de atenderem às condições de reserva de vagas, ou seja, ampla concorrência; 
  • Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP): todos os inscritos que declararem ter cursado todo ensino médio ou o EJA em escolas públicas brasileiras. Esse sistema não inclui bolsistas em instituições privadas ou colégios com gratuidade de ensino, mas vinculados a fundações, cooperativas, Sistema S (SESI, SENAI, SESC, SENAC) mantidas pelo setor privado; 
  • SRVEBP + autodeclarados Pretos, Pardos e Indígenas (PPI): todos os inscritos que declararem ter cursado todo ensino médio em escolas públicas brasileiras, conforme os critérios indicados anteriormente, e se autodeclararem pretos, pardos e/ou indígenas. 

Isso significa que, independentemente do sistema em que você se inclua, precisará entender muito bem esse processo seletivo se uma das suas opções for a Unesp. Por esse motivo, vamos explicar como funciona a avaliação desse vestibular. Pronta para aprender? Acompanhe! 

Como funciona a prova da Unesp? 

O vestibular da Unesp é organizado em duas fases, cada uma delas eliminatória e classificatória. A primeira fase é dividida em dois dias (um dia para os candidatos de biológicas e outro dia para os candidatos de humanas e exatas. Portanto, o candidato participa de apenas um dos dois dias de prova da primeira fase). Ela aborda conhecimentos gerais e é constituída por 90 questões objetivas, sendo testes de múltipla escolha, com 5 alternativas cada. Cada área do conhecimento terá 30 questões específicas: 

  • Linguagens e Códigos: contém Língua portuguesa e Literatura, Língua Inglesa, Educação Física e Arte; 
  • Ciências Humanas: contém História, Geografia, Filosofia e Sociologia; 
  • Ciências da Natureza e Matemática: contém Biologia, Química, Física e Matemática. 

Para a resolução das questões, a Vunesp disponibiliza 5 horas para cada dia da primeira fase. Então, administre bem o seu tempo porque você terá em média 3 minutos para responder cada pergunta. 

A  segunda fase do Vestibular da Unesp  é aplicada em um único dia e possui o tempo máximo de 5 horas, aborda conhecimentos específicos e redação e é elaborada com 60 questões objetivas, testes de múltipla escolha, no mesmo formato da primeira fase. Cada área do conhecimento — as três já apresentadas quando falamos da primeira fase do vestibular da UNESP — terá 20 questões específicas.  

Um outro ponto importante é a redação da Unesp segunda fase. A banca avaliadora espera que o estudante produza um texto dissertativo-argumentativo (em prosa), com no mínimo 15 e no máximo 30 linhas, coerente e bem articulado e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Desse modo, fica evidente que não é um tipo de texto muito diferente dos outros vestibulares tradicionais de São Paulo. Além dos conhecimentos gerais e específicos cobrados nas duas fases, quem prestar para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Design, Artes Cênicas, Arte-Teatro, Música Bacharelado e Música Licenciatura também realizará uma prova de habilidades. 
Mas, caso ainda tenha dúvidas sobre como funciona a redação da Unesp, você pode consultar o manual do candidato (esse é do vestibular de 2022) e verificar todos os critérios cobrados pela instituição.  

Vamos falar mais um pouco sobre como ingressar na Unesp? No próximo tópico, explicaremos o processo Unesp-Enem. Siga em frente! 

Como utilizar a nota do Enem na Unesp? 

A seleção dos alunos, como falamos, é por meio do vestibular tradicional aplicado pela Vunesp. Entretanto, a nota do Enem pode ser usada para complementar a nota da primeira fase do vestibular da UNESP realizado pela própria instituição, ou seja, o seu desempenho no Enem pode melhorar a sua classificação, ajudando na sua aprovação para a Unesp segunda fase

Uma boa notícia é que a Unesp, recentemente, tem liberado vagas remanescentes — ou seja, aquelas que não foram preenchidas na primeira e na segunda chamada do vestibular regular — para candidatos que realizaram os dois últimos Enem aplicados. É preciso ficar atento para não perder as inscrições caso não tenha sido classificado nas primeiras chamadas da Vunesp. Além disso, para preencher essas vagas, o estudante precisa se adequar a um dos 3 sistemas:  SU, SRVEBP ou SRVEBP +PPI. 

Por hoje é isso, estude para a primeira fase e para Unesp segunda fase e aproveite todas as oportunidades para ingressar nessa instituição. Não deixe de ler mais texto aqui no Blog Anglo sobre esse vestibular. 

Até mais! 

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Como ingressar na Unicamp?

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é considerada uma das melhores universidades da América Latina, segundo o resultado publicado pelo ranking latino-americano do Times Higher Education (THE). É possível ler mais sobre esse assunto no texto “Você sabe quais são as melhores universidades da América Latina?”, que publicamos no Blog Anglo.  

E, antes de falarmos sobre as formas de ingresso na Unicamp, vale saber que a instituição possui 4 campi, o maior fica localizado em Campinas e os outros três se localizam nas cidades de Piracicaba, Limeira e Paulínia. Ela é referência em ensino e pesquisa, estando preocupada com a formação integral de cada estudante, por esse motivo o seu vestibular, elaborado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), está na lista dos mais concorridos do Brasil. 

Há diversas maneiras de ingressar na Unicamp, além do vestibular tradicional aplicado pela instituição. Veja: 

Neste texto, falaremos sobre as duas principais formas de entrar na Unicamp: Enem-Unicamp e Comvest regular. Então, se você quer mais informações para começar a se preparar para esse processo seletivo, continue a leitura para sair na frente dos seus concorrentes. Vamos lá? 

Como funciona vestibular da Unicamp? 

A prova Unicamp, elaborada e aplicada pela Comvest, é dividida em duas fases, há também prova de Habilidades Específicas para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança e Música. Todos os candidatos precisam realizar a primeira fase, pois ela é eliminatória e classificatória para a segunda fase Unicamp.  

A primeira fase é composta por 72 questões objetivas, abordando as áreas do conhecimento estudadas durante o ensino médio, além do conhecimento técnico específico, é necessário estar preparado para questões interdisciplinares. (no vestibular 2022, a Unicamp cobrou questões interdisciplinares na 2ª fase). Essa etapa vale até 72 pontos, ou seja, cada uma das questões permite que você conquiste 1 ponto. As perguntas são organizadas da seguinte maneira: 

  • Língua portuguesa e literatura: 12 questões; 
  • Matemática: 12 questões; 
  • Biologia: 8 questões; 
  • Física: 8 questões; 
  • Geografia/Sociologia: 8 questões; 
  • História/Filosofia: 8 questões; 
  • Inglês: 8 questões; 
  • Química: 8 questões. 

Para resolver todas as perguntas, o candidato tem no máximo 4 horas (no vestibular 2022, a Unicamp ampliou de 4 horas para 5 horas) e só poderá deixar a sala de aplicação após 2 horas do início da prova Unicamp. Então, se prepare para administrar bem o seu tempo. 

A convocatória para a segunda fase Unicamp é feita por carreira a partir da classificação de cada candidato. Os alunos aprovados para a 2ª fase devem ter tirado nota igual ou superior a nota de corte. O cálculo da nota de corte da 1ª fase considera o número total de vagas do vestibular e o multiplica por determinado número, de acordo com a concorrência do curso: o número total de vagas para a 2ª fase é multiplicado por 10 em cursos de alta concorrência, por 8 em cursos de média concorrência, por 6 em cursos menos concorridos. O número mínimo de convocados para a 2ª fase, em cada curso, será de 4 vezes o número de vagas do curso. Todos os empatados com o último serão convocados.  

Para melhor entender este ponto, recomendamos a leitura do SeLiga -Unicamp 2022

A segunda fase Unicamp é realizada em dois dias e a prova Unicamp de cada dia é composta por questões dissertativas, com algumas comuns a todos os candidatos e outras de conhecimentos específicos, considerando a opção de curso. Veja: 

  • Primeiro dia — provas para todos os estudantes:  
  • Redação à 2 propostas de textos a fim de que o estudante escolha e desenvolva apenas 1; 
  • Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa à 8 questões; 
  • Língua inglesa à 2 questões interdisciplinares. 
  • Segundo dia — provas para todos os estudantes
  • Matemática à 6 questões; (no Vestibular 2022, houve 3 questões de matemática diferentes, com menor nível de dificuldade, exclusivamente para os candidatos de Humanas. Os candidatos de biológicas e exatas realizaram 6 questões comuns) 
  • Ciências Humanas à 2 questões interdisciplinares; 
  • Ciências da Natureza à 2 questões interdisciplinares. 
  • Segundo dia — provas conhecimentos específicos (PCE), conforme a opção de curso
  • Área de Ciências Biológicas/Saúde à 6 questões de Biologia e 6 questões de Química; 
  • Ciências Exatas/Tecnológicas à 6 Questões de Física e 6 questões de Química; 
  • Ciências Humanas/Artes à 6 Questões de Geografia e 6 questões de História, também envolvendo conteúdos de Filosofia e Sociologia. 

Dessa forma, cada estudante produzirá 1 redação e responderá a 10 questões no primeiro dia; e resolverá 22 questões no segundo dia. A Comvest estabeleceu que os candidatos terão no máximo cinco horas para terminar as provas nos dias de realização da segunda fase Unicamp, valendo o tempo mínimo de duas horas para deixar a sala de aplicação, assim como na prova Unicamp da primeira fase. 

Separamos algumas dicas, que podem o ajudar a se preparar com mais qualidade para o vestibular da Unicamp, no texto “Como ir bem no vestibular Unicamp 2022”, publicado no Blog Anglo. Dê uma passadinha nessa postagem e comece os seus estudos o quanto antes! 

Uma outra opção para conquistar uma vaga na Unicamp é se inscrever para as vagas reservadas para os estudantes que fizeram o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado. No próximo tópico, explicaremos como funciona esse tipo de ingresso. Acompanhe! 

Como ingressar na Unicamp pelo Enem? 

Para concorrer às vagas reservadas para o Enem-Unicamp, é fundamental que o candidato esteja dentro de um dos critérios estabelecidos pela Comvest: 

  1. Ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter obtido o certificado do ensino médio pelo Enem até o ano de 2016 ou exames oficiais, vale ressaltar que mesmo com a certificação feita pelo Enem o estudante precisará provar que cursou o período do ensino médio integralmente no ensino público; 
  2. Ser autodeclarado preto ou pardo; 
  3. Ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter obtido o certificado do ensino médio pelo Enem até o ano de 2016 ou exames oficiais e Ser autodeclarado preto, pardo ou indígena. 

A distribuição das vagas para cada segmento descrito ocorre da seguinte maneira: 

  • 50% das vagas destinadas aos que se enquadram no primeiro segmento; 
  • 25% das vagas destinadas aos que se enquadram no segundo segmento; 
  • 25% das vagas destinadas aos que se enquadram no terceiro segmento; 

Os candidatos que se inscreverem para essa modalidade de ingresso precisarão apresentar documentação comprobatória para um dos três segmentos utilizados como critério de seleção. Aqueles que se classificarem, mas não apresentarem os documentos estarão eliminados do processo seletivo e terão a sua matrícula na Unicamp negada. 

Esperamos tê-lo ajudado a compreender melhor como ingressar nessa universidade de prestígio que, com certeza, pode fazer toda diferença na sua carreira. Não deixe de voltar aqui para mais dicas sobre vestibular! 

Até mais! 

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Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!

Estudando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), você já deve ter se dado conta de que a redação desse processo seletivo é um pouco diferente das de outras instituições. Os vestibulares tradicionais, como o aplicado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) que permite o ingresso no Universidade de São Paulo (USP), costumam cobrar a produção de uma redação dissertativa-argumentativa, assim como o Enem, porém esse exame avalia por meio de competências da redação, além de exigir que o candidato elabore uma proposta de intervenção no final do seu texto. 

A redação vale mil pontos. A pontuação é gerada a partir de 5 competências avaliadas, cada uma vale 200 pontos. A proposta de intervenção é uma dessas competências e, portanto, vale 1/5 da nota final da redação. 
Isso significa que, se você elaborar uma boa proposta, já terá garantida essa pontuação, que equivale a 20% do total da nota. Então, entender o que é esse critério e como elaborá-lo bem pode o ajudar a se destacar entre tantos candidatos.  

Ficou interessado em saber tudo sobre esse diferencial da prova do Enem? Vá ler as próximas linhas sem perder tempo! 

O que é a proposta de intervenção? 

Antes de explicarmos do que se trata a proposta de intervenção, precisamos lembrá-lo que há 5 competências da redação avaliadas no Enem: 

  • C1 à Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
  • C2 à Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Nessa competência o candidato deve demonstrar seu repertório cultural e não fugir do recorte temático apresentado pela proposta de redação 
  • C3 à Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 
  • C4 à Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Essa competência avalia a coesão e coerência textual 
  • C5 à Elaborar proposta de intervenção / soluções para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. 

Dito isso, fica claro que proposta de intervenção é a 5ª competência do Enem avaliada na redação. Em sua elaboração, espera-se que o estudante proponha soluções para um ou vários problemas, os quais se tornaram evidentes por meio dos argumentos construídos e que estão relacionados ao tema proposto pela banca avaliadora.  

O objetivo da criação de uma proposta é auxiliar na amenização ou no fim do problema presente na discussão apresentada por você ao longo do texto. É importante intervir, dando uma contribuição para a melhora da sociedade. Isso deve ser feito com base nos seus argumentos, ou seja, não é uma solução aleatória que foi construída sem qualquer relação com o restante da redação. Costuma-se colocá-la nos últimos parágrafos porque é a partir dela que o vestibulando tende a se encaminhar para a conclusão do texto. 

Nessa parte, não há mais desenvolvimento da argumentação, o que ocorre é a análise dos problemas destacados para possibilitar a elaboração de um trecho injuntivo, com instruções claras de como alcançar uma resolução da problemática.  
Vale ressaltar que as 5 competências da redação servem como critérios para uma avaliação objetiva e justa de todos os candidatos. Dessa forma, é importante compreendê-las muito bem e elaborar um texto alinhado a elas para conquistar a nota 1000 tão almejada por todos os estudantes que realizam o exame. 

Bom, depois de tudo que apresentamos, você já pode ficar tranquilo sobre o que é a proposta de intervenção, mas saber apenas isso não é o suficiente. É fundamental compreender como estruturar uma boa proposta. Quer ter domínio do que fazer na hora de escrever a sua proposta? Siga com a leitura para entender! 

Quais são os 5 elementos da proposta de intervenção? 

Chegamos a um ponto bem importante, a proposta de intervenção precisa ser extremamente detalhada. Para isso, são procurados pelo leitor 5 elementos que não podem faltar em sua composição. E a cada elemento presente são acrescentados 40 pontos na sua competência 5, podendo somar 200 pontos. Veja quais são esses elementos a seguir. 

  • Ação: o que será feito? 
  • Agente: quem realizará o que foi proposto? 
  • Modo ou meio: de que maneira será feito? Ou, por quais meios será realizado? 
  • Finalidade: qual o objetivo da ação? Ou, qual o resultado esperado daquilo que for realizado? 
  • Aprofundamento: Detalhar, a partir de exemplos e explicações, os 4 elementos anteriores 

Só será possível responder a essas perguntas se você voltar para o desenvolvimento da sua redação e analisar o problema e os argumentos utilizados para justificar o seu ponto de vista. É imprescindível que as suas escolhas estejam ligadas à discussão produzida por você. Pode parecer muita coisa para falar em um único parágrafo, porém com objetividade e treino as chances de cumprir com muita qualidade essa tarefa aumentam. 

Portanto, a proposta de intervenção se propõe a amarrar toda a argumentação por meio de uma solução praticável e bem detalhada. E para conseguir a nota máxima é crucial aprender a colocar em prática aquilo que as competências do Enem avaliam na redação dos candidatos, o que inclui intervir com qualidade sobre a problemática que está relacionada ao tema. 

Ainda não se sente seguro quando pensa na redação do Enem? Calma que aqui no Blog Anglo vamos trazer ainda muito conhecimento sobre isso. Volte que em breve tem mais textos que você não vai querer perder! 

Até mais! 

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Enem: entenda qual é o método de correção

Você já procurou saber qual o método de correção Enem e se sentiu um pouco confuso? Caso a resposta para essa pergunta seja sim, saiba que você não está sozinho nessa. Muitos estudantes têm dificuldades para compreender o porquê da sua pontuação final quando o resultado é divulgado, mas fique tranquilo que neste texto explicaremos direitinho como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faz a correção das questões e da redação a fim de que isso não seja um problema ao ter acesso a sua nota. 

Para início de conversa, a correção Enem é feita utilizando o método TRI, porém ele é aplicado apenas para as questões. Na correção da redação, os avaliadores analisam se o candidato tem as competências esperadas de um estudante do ensino médio em relação às habilidades técnicas ao realizar uma produção de texto, à visão de mundo junto ao repertório sociocultural que possui e à compreensão dos problemas que envolvem as questões sociais. 

Então, sem mais delongas, siga para o próximo tópico e entenda como funciona o método TRI. Vamos lá? 

Como funciona a correção pelo método TRI? 

O método de correção utilizado na avaliação das questões do Enem é chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI). Por esse sistema, é possível estimar a dificuldade de cada questão para medir o conhecimento dos participantes, facilitando a análise da proficiência técnica em cada disciplina. 

O modelo matemático TRI considera três critérios: 

  • Parâmetro de discriminação: diferencia os participantes que possuem domínio da habilidade avaliada em uma questão daqueles que não possuem o domínio necessário para acertarem. 
  • Parâmetro de dificuldade: para avaliar os candidatos em todos os níveis de conhecimento em relação à habilidade exigida na questão, é elaborada uma escala de proficiência. Quanto maior o valor nessa escala, mais difícil é o item, estabelecendo, assim, a dificuldade presente na questão. 
  • Parâmetro de acerto casual: evidencia a probabilidade de o estudante acertar a questão sem o domínio da habilidade exigida para conseguir responder corretamente determinado item. 

No método TRI, não há os extremos 0 e 1000 entre as áreas do conhecimento, ou seja, a proficiência do participante não varia entre esses dois pontos, mas significa que os valores mínimos e máximos de cada conjunto de provas dependem dos valores dos itens. Além disso, a nota do candidato na questão não depende do desempenho de outros estudantes no mesmo item, mas da posição das questões na escala de proficiência. 

Nesse exame, só é possível atingir a nota máxima (1000 pontos) na avaliação da redação do participante, uma vez que os critérios de correção são outros. Para que os candidatos entendessem um pouco mais como o valor por questão é localizado na régua, o Inep elaborou um mapa por área do conhecimento. Veja parte dos mapas de cada área: 

Um outro ponto importante de ser esclarecido é que não é possível estimar a sua nota apenas pelo número de questões corretas, justamente por cada item possuir um valor diferente. Apesar disso, há uma ligação entre o número de acertos e a nota calculada pelo método TRI, isso significa que um participante com muitos acertos terá uma nota maior que um participante que teve poucos acertos. Ficou um pouco confuso agora? Calma, vamos explicar! 

Dessa forma, podemos dizer que a nota alta ou a nota baixa do estudante está relacionada aos valores mínimo e máximo das provas das áreas do conhecimento. É necessário considerar apenas que candidatos com o mesmo número de acertos podem ter pontuações diferentes, o que determinará isso é como ele se saiu no momento da análise dos 3 parâmetros usados em cada questão que foi respondida corretamente. Veja: 

Os pontos no gráfico mostram que há pequenas variações de nota entre candidatos que obtiveram a mesma quantidade de acertos, entretanto perceba que cada um dos participantes (1, 2 e 3) se distancia no seu posicionamento por terem acertado mais ou menos itens. Você deve estar se perguntando: e qual a vantagem para o Enem utilizar esse sistema? Uma das vantagens é que podemos considerá-lo um modelo “antichute”, pois há um comparativo no desempenho do próprio aluno, resultando numa lógica de coerência entre as respostas, o que pode gerar um resultado diferente entre participantes com a mesma quantidade de acertos. 

Agora pensando na pontuação do candidato com o desempenho comparado em todas as questões, caso ele acerte uma questão difícil, mas erre uma questão fácil que avalia habilidade semelhantes em níveis diferentes, ele ainda pontuará, porém não terá como resultado o valor máximo estabelecido na escala de proficiência para o item mais complexo. Por esse motivo, ficará com pontuação menor que um outro candidato que obteve a mesma quantidade de acertos e se sobressairá em relação aos outros estudantes que acertarem menos itens. Portanto, mesmo com esse tipo de correção Enem, sempre será melhor responder “chutando” a alternativa correta do que deixar a questão em branco. 

Certo, agora você já deve ter entendido melhor como funciona a correção Enem para as questões objetivas de cada prova. Se quiser compreender o método de correção da redação do Enem, leia o texto “Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?” publicado no Blog Anglo

Depois volte por aqui para mais dicas sobre os vestibulares que irão ajudar muito no seu desempenho nas provas.  

Até mais! 

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Como criar uma rotina produtiva de estudos?

Estudar para os exames dos vestibulares demanda muita dedicação e disciplina, o que gera uma necessidade de muita organização para que seja possível realizar o que precisa, mas criar uma rotina de estudos pode ser um grande desafio para qualquer um que está se preparando para o vestibular. 

Muitos estudantes já entenderam isso e têm buscado maneiras de estabelecer um cronograma de estudos durante a sua preparação para o vestibular, o problema é que nem sempre funciona por elaborarem de um modo que não se adequa ao perfil de estudante que eles possuem. Por esse motivo, pode surgir um novo obstáculo: a adaptação a esse novo dia a dia. 

Caso a sua situação seja a de quem ainda está adentrando nesse universo sem saber exatamente por onde começar e precisa de um empurrãozinho para deixar os estudos organizados, ou já tem tentado fazer essa organização de maneira intuitiva e não tem dado bons resultados, veio ao lugar certo. Veja o que preparamos para você! 

Como elaborar um plano de estudos? 

O plano de estudos é uma ferramenta valiosa para estabelecer uma rotina diária para os estudantes, é por meio dele que se torna possível traçar um objetivo e manter o foco ao longo de toda preparação para o vestibular. Nesse sentido, dedicar um tempo para a sua elaboração é essencial e pode garantir o sucesso da sua rotina de estudos

Organizamos um passo a passo para o ajudar na criação do seu plano de estudos.  

  1. Determine as datas: elabore uma planilha no computador para elencar as datas que terá de fato para estudar, inclusive reserve alguns finais de semana também para os estudos. 
  2. Decida os horários: nessa parte, é extremamente importante que você seja honesto consigo sobre o tempo que realmente tem para dedicar todos os dias à sua rotina de estudos. As horas de dedicação dependerão da quantidade de conteúdo que tem para estudar e da sua necessidade conforme a dificuldade do tipo de prova que irá prestar.
  3. Estabeleça a prioridade e ordene as disciplinas: o objetivo aqui é tornar o seu cronograma de estudos equilibrado. Intercale entre disciplinas que são seu ponto fraco e forte. Depois avalie a complexidade de cada conteúdo, considerando essas informações, organize de modo que as mais complexas e as mais desafiadoras para você tenham mais tempo separado para elas. 
  4. Opte por um método de estudo: o Método Pomodoro é um dos mais utilizados e que tem garantido o sucesso no estudo e no trabalho de muitas pessoas. O mais interessante é que depois do vestibular será possível continuar o utilizando para as tarefas da faculdade ou do trabalho. Esse método intercala períodos de estudo com de descanso sempre cronometrados para que o indivíduo saiba que precisa parar ou continuar uma tarefa. A BBC publicou um artigo chamado “O que é o ‘Método Pomodoro’ de gestão de tempo que conquistou fãs ao redor do mundo por melhorar produtividade” que pode contribuir na sua preparação para o vestibular. 
  5. Integre a sua rotina diária: o cronograma de estudos não pode estar desvinculado da sua rotina diária. É essencial que os horários para estudar não se sobreponham aos horários de outras atividades que você precisa realizar, como cursinho pré-vestibular, trabalho, atividade física etc. 
  6. Separe momentos para revisar: deixe alguns horários reservados apenas para revisão. Para a sua rotina de estudos, esse período é crucial a fim de que não sejam esquecidos os conteúdos estudados, recomendamos que o conteúdo seja revisto em até 24h depois de ter contato com ele. Há a possibilidade de acessar outros formatos do mesmo assunto, por exemplo, se em um primeiro momento leu um texto, na revisão, deve procurar vídeos, podcasts que falem sobre o mesmo tema. 

Agora que já tem um direcionamento para desenvolver o seu plano de estudos, depois de finalizá-lo é significativo se concentrar no período de adaptação da sua nova rotina. Isso aumentará a probabilidade de sucesso do seu cronograma de estudos

Separamos, a seguir, algumas dicas para que seja mais tranquilo se adaptar a sua nova realidade. Acompanhe!  

Como se adaptar à rotina de estudos? 

Você já está com o seu plano de rotina de estudos pronto e só falta colocar em prática, algo simples, não é mesmo? Podemos afirmar que não é um bicho de sete cabeças, mas também não se trata de algo extremamente simples. Isso porque antes havia uma outra rotina que o seu cérebro já estava acostumado, por esse motivo será necessário sinalizar para ele que as coisas mudaram e que agora está seguindo uma rotina diária para estudantes. E como fazer isso? Listamos alguns hábitos e/ou comportamentos que podem contribuir com o êxito dessa missão. 

  • Arrume o seu espaço de estudo: a bagunça ou o desconforto que existir no seu local de estudo será refletido na qualidade do seu aprendizado. Desse modo, é importante deixar tudo organizado para que o cérebro se sinta motivado a focar em cada tarefa. 
  • Seja disciplinado: para o planejamento funcionar, é preciso adquirir o hábito da disciplina. De nada serve um excelente plano de estudos se você não se esforça para segui-lo. Talvez, essa seja a parte mais difícil da adaptação, porém depois que internalizar esse ponto, os estudos fluirão de uma maneira bem natural.  
  • Pesquise aplicativos ou sites que possam o ajudar: se perceber que elaborar o seu cronograma tem sido muito complicado para fazer sozinho, há diversos aplicativos e sites que oferecem recursos que tornam isso mais fácil. Além de alguns apresentarem ferramentas para auxiliar na sua gestão de tempo em sua preparação para o vestibular, por exemplo. 
  • Esteja preparado para imprevistos: o seu planejamento está perfeito e você tem seguido à risca toda a rotina de estudos, entretanto em alguma semana houve um acontecimento que não estava previsto que desorganizou o seu cronograma. Lembre-se de deixar pelo menos um período livre para que em situações como essa, rapidamente, seja possível restabelecer o planejado. 
  • Descanse: por mais impossível que pareça encontrar brechas para o descanso, programe momentos para descansar, além de dormir de 7 a 8 horas por noite, permitindo que seu corpo e sua mente se recuperem de forma adequada. Como falamos em outro texto, cérebro cansado não absorve conteúdo, ou seja, para aprender e se dar bem no vestibular precisará dar atenção também para isso. 

Ficou animado para produzir o seu cronograma de estudos e iniciar essa mudança no seu cotidiano para turbinar a sua preparação para o vestibular? Então, comece agora e aproveite para consultar os especialistas Anglo de orientação de estudos que tornarão bem menos complicada a sua jornada nessa rotina diária para estudantes. 

Até mais! 

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Quais tipos de redação podem ser cobrados nos vestibulares?

Se está se preparando para o vestibular, já deve ter percebido que nem todos os processos seletivos cobram o mesmo tipo de redação. Isso pode preocupar um pouco qualquer estudante, pois é necessária muita dedicação aos estudos para se sentir seguro no momento de realização dos exames. Assim, você pode se perguntar como dar conta de estudar e de aprender com excelência cada uma das possibilidades.

Antes de falarmos mais sobre o assunto, precisamos destacar o ponto fundamental sobre se preparar para escrever uma boa redação de qualquer tipo: ler e praticar. Ao ter acesso à informação e ao conhecimento, o mais importante é elaborar um planejamento e partir para a ação.

Quer saber quais são os tipos de redação para que consiga elaborar um bom texto? Fique por aqui que vamos ajudar você a compreender o que precisa para se sair bem ao escrever as produções exigidas nos vestibulares.

Quantos tipos de redação existem?  

Quando pensar em qual tipo de redação será cobrado no vestibular para o qual realizará o processo seletivo, é necessário estar ciente sobre o tipo de texto que esse exame pode utilizar. Existem 5 possibilidades diferentes (redação narrativa, redação descritiva, texto dissertativo-argumentativo, texto injuntivo e texto dissertativo-expositivo) e inúmeros gêneros textuais em que eles podem ser aplicados. Por esse motivo, o que precisa ser entendida é a maneira de escrever corretamente considerando a tipologia textual adequada para aquela produção proposta entre essas 5 possibilidades.

Compreendido isso, veja os cinco tipos de textos que podem ser cobrados no vestibular a seguir.

    Narrativo: a redação narrativa tem o objetivo de contar uma história. Para se enquadrar nessa tipologia, o texto precisa apresentar acontecimentos e ações que envolvem personagens evidenciando o recorte temporal e o espaço em que os fatos ocorrem. Além disso, o enredo deve ser contado por um narrador que pode ou não ser um personagem da narrativa. Uma dica é verificar se o seu texto responde a algumas perguntas: O que acontece? Quem são os personagens envolvidos? Quando a história acontece? Onde a narrativa se passa (local físico ou psicológico)? Por quem a história é contada?
    Descritivo: a redação descritiva possui o intuito de apresentar as características de algo ou de alguém, ou seja, permitir que o leitor visualize e compreenda o que está sendo retratado mesmo que não esteja vendo. Essa descrição pode ser realizada de forma objetiva (sem juízo de valor) ou de forma subjetiva (percepção pessoal).
    Dissertativo-argumentativo: a intenção do texto dissertativo-argumentativo é argumentar, ou seja, defender um ponto de vista por meio de argumentos e justificativas que tornem mais consistente a perspectiva apresentada sobre o assunto. Algo importante é evidenciar dados, estatísticas, exemplos concretos, falas de autoridade para que o seu texto possua uma fundamentação teórica e não pareça apenas uma opinião pessoal sem qualquer aprofundamento, o fundamental é deixar claro o quanto sabe sobre o assunto e que possui condições de persuadir o leitor por meio dos seus conhecimentos e opiniões.
    Dissertativo-expositivo: o propósito desse tipo de redação é apresentar informações de maneira imparcial sobre determinado assunto. No texto dissertativo-expositivo, não há qualquer interesse em convencer o leitor sobre um ponto de vista, aqui se busca juntar elementos e mostrar de modo coerente tudo que sabe sobre o assunto para informar a quem fizer a leitura do texto.
    Injuntivo: a finalidade desse tipo de texto é dar instruções ou ensinar alguém a realizar alguma tarefa. Costuma ter um passo a passo de tudo que precisa ser feito, como deve ser feito e quais instrumentos serão necessários durante o processo para que o leitor possa partir para a ação e obtenha um resultado positivo ao cumprir cada comando com excelência. Considerando isso, quem escreve precisa ser claro e objetivo para não deixar o leitor com dúvidas ou causar um erro de interpretação das instruções dadas.

Agora você deve estar se perguntando como saberá qual tipo de texto utilizar ao ler a proposta de redação. Será necessário estudar os gêneros textuais mais recorrentes nos exames e treinar muito a fim de internalizar corretamente as características de cada um. Em cada tipologia, há os gêneros textuais mais comuns nos processos seletivos de ingresso no ensino superior. Veja:

  • Redação narrativa: crônica, conto, fábula, novela etc.
  • Texto dissertativo-expositivo: palestra, entrevista, seminário etc.
  • Redação descritiva: diário, notícia, biografia etc.
  • Texto injuntivo: propaganda, manual de instrução, receita, regulamento, bulas de remédio etc.
  • Texto dissertativo-argumentativo: artigo de opinião, resenha, redação dissertativa-argumentativa, carta argumentativa, carta do leitor etc.
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    O tipo de redação mais recorrente é o texto dissertativo-argumentativo. Isso porque a maioria dos vestibulares pretendem avaliar a capacidade do estudante em construir de maneira coerente e coesa uma argumentação bem estruturada, com base em seus conhecimentos empíricos e teóricos que foram adquiridos durante a sua vida escolar. Apesar dessa recorrência, ressaltamos que é válido se atentar ao edital de cada processo seletivo para elaborar um planejamento adequado para os seus estudos de redação.

    Outro ponto essencial é entender que cada um dos exemplos de gênero textual pode usar mais de um tipo de redação em sua composição, mas que sempre existirá aquele que é considerado predominante. Então, fica clara a importância de aprender com qualidade cada um dos 5 tipos de textos para escrever bem qualquer proposta de redação. Depois de toda essa explicação, pegue seu material e comece a escrever!

    Até mais!

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