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A importância da leitura para os estudos

Um dos requisitos exigidos pelo vestibular mais concorrido do Brasil, a Fuvest, é um bom entendimento das leituras obrigatórias. Por mais que muitos estudantes compreendam a importância da leitura e interpretação de texto para a prova como um todo, quando o assunto é o domínio das obras que compõem as listas de livros selecionados, ainda existem muitas dúvidas. Afinal, é realmente necessário ter lido todas as leituras obrigatórias exigidas pelo vestibular para conseguir a aprovação ou resumos, filmes e videoaulas bastam? Qual é a importância da leitura para os estudos? 

Tendo em vista esses questionamentos, que são bastante comuns entre os candidatos a uma vaga na universidade, abordaremos neste texto a importância da leitura para os estudos. Isso porque conhecer na íntegra as leituras obrigatórias e desenvolver o hábito da leitura o ajudará não somente a conseguir um bom desempenho no vestibular — e consequentemente a aprovação no curso dos sonhos —, mas também poderá mudar para sempre sua forma de pensar, além de ajudá-lo a aprimorar outras habilidades.
 

Se você chegou até aqui, sabe que ler é importante. Então, confira a seguir todos os benefícios que a leitura pode proporcionar para seus estudos e para sua vida. Boa leitura! 

 

Quais são os benefícios que a leitura traz?

 
Não é novidade para ninguém que a leitura e interpretação são extremamente importantes em todos os campos do conhecimento. Problemas de interpretação, geralmente causados por falta de atenção ou boa fluidez na leitura, podem prejudicar o rendimento dos vestibulandos em qualquer matéria. Afinal, é praticamente impossível responder corretamente a uma questão de matemática, física, química ou biologia se você não compreende corretamente o enunciado. Certo? 

Mas você sabia que, muito além de questões práticas que dizem respeito ao vestibular, a leitura também pode trazer inúmeros outros benefícios que têm impacto positivo direto tanto nos seus estudos quanto na vida? Confira a seguir as mais diversas maneiras de como a leitura para os estudos pode trazer incontáveis benefícios. 

  1. Bom domínio da escrita: o bom domínio da leitura e interpretação são importantes não apenas para ajudá-lo a decodificar o mundo ao redor, como também aperfeiçoar as capacidades comunicativas. Leitores ávidos geralmente são pessoas que se comunicam e escrevem muito bem porque adquiriram diversas capacidades, como escolher as palavras mais adequadas para cada situação, o que costuma evitar mal-entendidos. Isso é muito importante para redigir textos com clareza, como uma redação de vestibular, e para se fazer compreender,  dominando a arte de falar e escrever bem. Pessoas com uma boa capacidade comunicativa destacam-se em qualquer campo profissional e, até mesmo, nas relações interpessoais. Então, já sabe, né!? Não deixe de abrir aquele livro que está na sua fila de leitura há muito tempo, seja ele uma das leituras obrigatórias ou um best-seller para entretenimento. O que vale é ler!

  2. Ampliar o conhecimento: outro aspecto muito importante da leitura para os estudos, além de aprimorar a escrita e a comunicação oral, se deve ao fato de que essa prática é fonte inesgotável de diferentes tipos de conhecimentos nas mais diversas áreas. A experiência de ler uma obra literária, jornais ou artigos de divulgação científica certamente ampliará os conhecimentos do estudante, uma vez que, por meio da leitura, é possível ter contato com as mais diversas informações. Além disso, o domínio sobre temas variados será muito maior quando o estudante ler por si próprio, já que a leitura proporciona reflexão, tópico sobre o qual ainda falaremos.

  3. Aprimorar o senso crítico: segundo Paulo Freire em “A importância do ato de ler”, a leitura tem a capacidade de aprimorar o senso crítico dos indivíduos. As leituras obrigatórias selecionadas por vestibulares, em especial, são cuidadosamente pensadas de modo que o candidato possa entrar em contato com temas importantes e a partir do enredo dessas obras, reflita acerca de questões. Sendo assim, as obras podem levar os estudantes a uma reflexão a que dificilmente teriam acesso por outras vias. Por meio delas é possível questionar o mundo, entrar em contato com diferentes perspectivas além de desfrutar do  prazer estético que essas leituras podem proporcionar.
  4. Ler é uma excelente forma de exercitar o cérebro: além de desenvolver a cognição por meio do aguçamento do senso crítico, ao ler, você estará criando novas conexões neurais em diversas partes do cérebro, como na responsável pelo desenvolvimento da criatividade e do pensamento lógico. Além disso, a leitura e interpretação aumentam a capacidade de memorização e reduzem os níveis de estresse, algo bastante importante para aqueles que enfrentam um período tão conturbado, não é mesmo?
     

Agora que você já conhece alguns dos diversos benefícios que a leitura pode trazer, confira a importância desse hábito para estudantes em fase pré-vestibular no próximo tópico. Vamos lá?

 

Qual é a importância da leitura para o estudante? 

Uma dúvida extremamente comum que sempre surge entre os estudantes tem relação com a necessidade de ler integralmente todas as leituras obrigatórias contidas nas listas dos vestibulares. Por conta do tempo ou por falta do hábito de ler, muitos recorrem a resumos e resenhas, até mesmo às adaptações para o cinema e teatro das obras. Esses recursos podem até ser um bom complemento para os estudos, pois auxiliam a compreensão de partes que eventualmente não ficaram totalmente claras, além de relembrar alguns trechos do enredo dos livros. Entretanto, não é recomendável recorrer a apenas esses recursos sem antes ter feito uma leitura atenta dos textos na íntegra. Além de todos os benefícios que a leitura para os estudos traz, conforme vimos antes, só conseguirão responder às questões de verificação de leitura do vestibular, aqueles que, por óbvio, leram o texto integralmente.

Esperamos que você tenha compreendido melhor a importância da leitura para os estudos e como a leitura e interpretação podem ser grandes aliadas da cognição. Nós, do Curso Anglo, estimulamos muito o ato de ler, pois sabemos do impacto que ele pode trazer na vida das pessoas. Então, encontre um lugar confortável, pegue um bom livro e bons estudos! 

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Mapa mental ajuda nos estudos?

Você costuma estudar os conteúdos do vestibular, ler, fazer várias anotações e realizar exercícios, porém tem percebido que não tem memorizado e compreendido de maneira suficiente o que tem estudado? Talvez seja necessário pensar em alternativas que auxiliem nesse processo e melhore a qualidade da sua rotina de estudos

Algo que pode colaborar demais com a sua jornada é começar a desenvolver os seus próprios mapas mentais sobre cada assunto que faz parte daquilo que é cobrado nos processos seletivos de ingresso para o ensino superior. Você pode não saber o que é e nem como criar um mapa mental, mas estamos aqui justamente para apresentar o que é indispensável sobre esse assunto. 

Se estiver interessado em tornar os seus estudos mais eficientes, continua a leitura que nos próximos tópicos lhe mostraremos como isso pode ser feito. Vamos lá? 

O que são os mapas mentais? 

A sistematização dos mapas mentais foi criada pelo psicólogo e escritor inglês Tony Buzan. Assim, ele pode ser considerado o inventor dessa ferramenta revolucionária que ajuda a liberar a potencialidade que possuímos em nosso cérebro. 

O mapa mental é um diagrama em que é possível organizar as ideias de maneira visual, nele é seguido o fluxo natural do cérebro, considerando a lógica estabelecida pelas informações apresentadas. Desse modo, cria-se uma ilustração com todas as ideias dispostas de forma que elas se relacionem a partir de uma informação central, o que as tornará muito mais concretas e facilitará a fixação de um conteúdo. A seguir, um exemplo para tornar mais fácil a compreensão de como essa ilustração pode ser estruturada. 

Agora que você já sabe o que é um mapa mental, precisa compreender os benefícios de incluir essa técnica na sua rotina de estudos. Descubra no próximo tópico! 

Quais são os principais benefícios do mapa mental para os estudantes? 

Se você ainda tem dúvidas do quanto pode se beneficiar com a utilização de um mapa mental, separamos alguns benefícios a fim de convencê-lo a tornar um hábito a criação de mapas mentais a cada assunto estudado durante a sua preparação para o vestibular

  1. Facilitam a memorização e retenção do conteúdo.  
  2. Tornam mais compreensíveis questões complexas.
  3. Possibilitam uma aprendizagem mais efetiva
  4. Podem tornar mais interessante a rotina de estudos
  5. Promovem a organização dos pensamentos

Com certeza, depois de todas essas vantagens, você está ansioso para aprender a elaborar um mapa mental. Temos uma boa notícia: preparamos um passo a passo para que você possa iniciar uma sistematização dos seus estudos o mais breve possível. Acompanhe! 

Como fazer um mapa mental? 

O ideal é elaborar o seu mapa mental à mão e no papel, isso porque há estudos que mostram ser mais efetiva a apreensão do conteúdo quando fazemos as nossas anotações manuscritas em vez de fazermos de maneira digital. Entretanto, existe a possibilidade de realizar essa tarefa em aplicativos, como Canvas, PowerPoint etc. caso seja mais interessante para você aplicar essa técnica virtualmente. Então, vamos ao passo a passo. 

  1. Defina o tema principal: qual a temática do seu mapa mental? Qual o intuito dessa organização?  

Com o objetivo de ficar claro como funciona o uso dessa ferramenta, ilustraremos como cozinhar feijão. 

2. Separe os subtópicos principais: o que não pode ficar de fora ao falarmos desse assunto? Defina os pontos importantes e resuma cada um deles em uma ou poucas palavras.

3. Anote os tópicos relacionados a cada subtópico: escreva com palavras-chave, como fizemos no item anterior. É preciso seguir as cores utilizadas nos subtópicos para ficar ainda mais visual a relação entre as palavras escolhidas. Além disso, diminua um pouco a letra para que fique evidente a hierarquia entre os assuntos.

4. Estabeleça uma sequência para os agrupamentos: isso tornará mais fácil de identificar a ordem em que cada grupo deve ser lido ou aplicado.

Com o intuito de aumentar a organização e facilitar ainda mais a sua rotina de estudos, é válido: 

  • elaborar tópicos curtos e objetivos para tornar maior a memorização; 
  • mudar as cores a cada agrupamento ajudará a lembrar das informações de cada agrupamento; 
  • organizar e usar desenhos que façam sentido para você é fundamental para uma aprendizagem efetiva. 

Está esperando o que para colocar em prática tudo que ensinamos nesse texto? Não perca tempo e, com o próximo conteúdo que estudar para o vestibular, já faça o seu primeiro mapa mental. 

Até mais! 

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8 dicas para treinar interpretação de texto para o vestibular

Com certeza, você já ouviu de muitos professores que deveria melhorar a sua interpretação textual. Não apenas daquela professora de português que todo mundo acha exigente, mas também da professora de matemática que a maioria jura que ela está em sala de aula apenas para ensinar fórmulas matemáticas complexas.   

O que temos para lhe contar é que esses professores não estavam errados. No vestibular, entre as habilidades mais importantes para os candidatos estão a compreensão e a interpretação de texto, uma vez que todas as áreas do conhecimento, além do conteúdo técnico, exigem um bom nível de leitura para garantir o acerto da questão. Dessa forma, dedicar tempo para aperfeiçoar a sua capacidade de interpretar e de compreender o que está escrito é essencial em todos os processos de ingresso no ensino superior. 

Se você quer aprender como demonstrar pensamento crítico, capacidade de raciocínio, expressão, leitura e escrita, saiba que é por meio do domínio de interpretação textual que isso será possível. Então, continue a leitura porque preparamos algumas dicas com o intuito de tornar isso muito mais fácil! 

Como fazer interpretação de texto? 

A interpretação textual depende de um processo que ocorre independentemente de pensarmos em cada etapa. Nosso cérebro segue um caminho específico visualizando o objetivo principal: a excelência na compreensão daquilo que está escrito. Assim, temos a seguinte sequência de ações: 

  1. Leitura; 
  2. Decodificação; 
  3. Interpretação. 

Desse modo, diferente do que muitos estudantes pensam, saber ler não é o suficiente para realizar uma boa interpretação textual e se dar bem nas questões do vestibular. É importante compreender o que está posto e depois analisar para de fato interpretar a mensagem transmitida com excelência. 

Para compreensão e interpretação de texto, você precisará responder a algumas perguntas durante e depois da leitura: 

  • Qual a ideia central? 
  • Quem participa da situação? 
  • Por que esse é o ponto central e envolve essas pessoas? 
  • Há algumas causas e consequências para a situação ter se desenrolado dessa maneira? 
  • A quem essa mensagem se destina?
  • Qual o objetivo de se falar sobre isso? 

Sem entender os detalhes dos enunciados ou das produções textuais por completo, poderá fazer uma interpretação equivocada e chegar a conclusões que irão o distanciar da resposta correta. Você pode estar pensando que perderá muito tempo com esses questionamentos; mas, com a prática constante, isso se tornará um hábito e o seu cérebro de modo automático começará a respondê-las sem muito esforço. Assim, quanto mais treinar, mais rápido compreenderá os enunciados e qualquer direcionamento dado nas questões do vestibular

Agora que você já sabe como fazer interpretação de texto, precisa de algumas técnicas para acertar mais no vestibular. Então, siga para o próximo tópico que separamos 8 dicas para o ajudar nessa tarefa! 

Como acertar mais questões de interpretação de texto no vestibular? 

Para acertar mais questões no vestibular, será necessário treino e a compreensão de que qualquer pergunta pode ser facilitada se você for habilidoso na compreensão e interpretação de texto. Por isso: 

  • leia o enunciado da questão antes de ler o texto: isso proporcionará mais clareza sobre o que precisa estar em foco durante a leitura, diminuindo o tempo gasto para resolução da questão; 
  • leia com calma e preste atenção aos mínimos detalhes: se a intenção é entender o que está escrito, não é numa leitura rápida e superficial que isso ocorrerá, assim esteja atento quando for ler qualquer texto; 
  • grife aquilo que julgar relevante no texto: fazer isso ajudará muito a voltar no que realmente é importante para resolver a questão sem a necessidade de reler a produção textual integralmente; 
  • coloque as orações na ordem direta: ao colocar a frase na ordem direta, os significados ficarão mais claros, evitando equívocos na interpretação; 
  • leia vários tipos de textos: ao se preparar, leia textos de todos os tipos possíveis. Não pense que lendo apenas as obras obrigatórias seus problemas estarão resolvidos, você precisará de variedade para ter sucesso porque no vestibular poderá ter texto jornalístico, tirinha, crônica, poesia, charge etc. 
  • faça anotações: ao considerar o que o comando da questão apresentou, anote as palavras-chave e pontos que está certo de que facilitarão chegar à resposta correta; 
  • explique para si mesmo o que compreendeu do texto: quando estiver treinando, escreva com suas palavras aquilo que entendeu do texto. Caso consiga explicar as ideias do autor, provavelmente interpretou corretamente as ideias e informações originais; 
  • resolva muitos exercícios: como você terá compreensão e interpretação de texto das perguntas das avaliações, sem ter contato com a maneira que os assuntos são abordados no vestibular? Quanto mais exercícios de interpretação textual forem realizados, maiores serão as suas chances de garantir muitos acertos nas provas. 

Esperamos que depois dessas dicas, você se sinta mais preparado para encarar esse desafio. Se gostou desse conteúdo, volte por aqui que em breve traremos mais dicas imperdíveis! 

Até mais! 

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Como o filme “O velho” pode te ajudar no vestibular?

O enredo de O velho se constrói em uma cela de presídio, nela se desenrola uma entrevista entre um assassino de 80 anos, interpretado por Luiz Guilherme, e um jornalista de um jornal de bairro, papel de Juno Andrade. Apesar de se chamar Arnaldo Roberto, o velho prefere chamá-lo de Bob durante todo o tempo. Essa maneira com que se dirige ao jornalista demonstra algum nível de intimidade e evidencia o quanto o assassino está confortável na situação. 

Bob tem algumas perguntas, porém inicia de modo desastroso, perguntando coisas óbvias e das quais já possui as respostas, algo que chega a irritar o velho. Entretanto, consegue chegar às questões mais importantes e interessantes para os objetivos presentes no contexto jornalístico, entre elas surgem:  

  • O que leva alguém a matar 45 pessoas? 
  • O que as vítimas tinham em comum? 
  • Por que o velho não se considera um assassino? 
  • Ele é louco, psicopata ou lúcido?  

O filme traz um questionamento muito significativo: em que circunstâncias matar alguém poderia se tornar justificável? Há momentos nos quais o jornalista é totalmente envolvido pela fala do velho, o que o faz desviar o foco de sua entrevista, perdendo o controle que estava mantendo ao longo da conversa.  

A seguir, falaremos sobre os principais temas que se sobressaem nesse longa-metragem, que pode evidenciar como ser bom em redação ao usá-lo como repertório sociocultural em sua produção textual. Continue a leitura para descobrir como as temáticas dessa obra podem o ajudar no vestibular! 

Justiça com as próprias mãos versus pena de morte 

No filme, há de maneira bem evidente um contraponto entre fazer justiça com as próprias mãos e a pena de morte. O velho questiona o motivo de estabelecer a morte de alguém a partir de uma lei é diferente do que ele fez nos 45 assassinatos, ele afirma que a motivação é a mesma: a raiva ou o ódio. Isso porque, segundo ele, nas duas ocasiões o julgamento parte do mesmo princípio, há alguém que teve ações que desrespeitaram alguma coisa e quem decide pela morte do outro pode acreditar que está tornando o mundo melhor. Ele afirma que qualquer pessoa acima do seu limite de raiva é capaz de matar. 

Depois de toda a argumentação do velho, o que se sobressai para quem assiste é “por que a pena de morte não seria igualmente um crime bárbaro”? Essa pergunta permite que no vestibular seja embasado o nosso ponto de vista sobre pena de morte. Na redação, é possível utilizar esse repertório sociocultural tanto para se mostrar a favor quanto para se posicionar contra a pena de morte, uma vez que há argumentos claros que podem justificar os dois lados. Ao comparar justiça com as próprias mãos à pena de morte, o seu texto pode construir uma argumentação contra o tema. Já ao trazer a temática como uma possibilidade que partirá de critérios legais e seguirá por um julgamento bem elaborado a fim de que inocentes não sejam afetados, você estará a favor desse tipo de penalização. 

Genocídio  

Em alguns momentos do filme, é levantada a questão do porquê pessoas que matam em momentos históricos dos países se tornam heróis nacionais e ele é considerado um assassino, uma vez que entende ter tornado o mundo melhor ao eliminar aqueles que considerava como pessoas que não contribuíam para a vida nesse planeta. Ele diz que matou, pois suportar o próximo não foi algo que conseguiu.  

Agora vamos pensar, não suportar as diferenças e as escolhas dos outros está lado a lado com a motivação dos genocídios que ocorreram ao longo da história. Isso porque o genocídio parte do princípio que não há como tolerar diferenças étnicas, raciais, religiosas, sociopolíticas etc., ou seja, é apresentado como necessidade emergente o extermínio sistêmico de um grupo que não se enquadra naquilo que outro grupo acredita ou defende como aspecto fundamental.  

No longa, o velho declara que as suas ações possuem um “quê” meio nazista, entretanto o seu estímulo não são as diferenças étnicas, raciais ou culturais, ele é encorajado a matar pessoas inúteis ou imbecis que ele não enxerga como significativas para a sociedade. Não há qualquer arrependimento em seu relato, inclusive, ele ironiza sobre deixar um legado para os jovens continuarem o que ele não teve tempo para terminar. Assim, caímos novamente em questionamentos:  

  • Consideramos assassino aquele que matou alguém ou que teve intenção ao matar? A motivação para isso se justifica? 
  • Se um estuprador for morto, esse assassinato foi correto?  
  • E para a mãe do estuprador a morte é justificável?  
  • A lei seria cega a esse ato criminoso? 

Dessa forma, você pode usar o filme como um bom exemplo para se posicionar contra o genocídio independentemente do recorte temático dado na proposta de redação. Isso ocorre devido às colocações que colocam em nível de igualdade matar alguém por não respeitar os vizinhos ou matar uma pessoa por estar cometendo crimes que chocam a sociedade, é dito pelo assassino que nesses dois casos exterminar indivíduos faria sentido e traria benefícios para o mundo. Apesar da boa argumentação do velho, chegamos à conclusão de que nada pode justificar assassinatos em massa, sejam os argumentos pautados na coletividade ou não.  

Então, se precisar dissertar sobre pena de morte, justiça com as próprias mãos ou, até mesmo, genocídio, lembre-se desse repertório sociocultural que o ajudará a ser bom em redação. Existem muitas obras cinematográficas que podem o auxiliar a construir uma argumentação, não deixe de prestar atenção nisso quando assistir a algum filme ou série.  

Bom com essa dica você já sabe como ser bom em redação, volte por aqui que outros textos vão contribuir muito com o seu progresso enquanto se prepara para o vestibular. Até mais! 

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Como ingressar na Unesp?

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi fundada em 1976, ela é uma das quatro universidades públicas mantidas pelo governo do estado de São Paulo. As outras instituições também mantidas pelo governo estadual paulista são a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Há campi da Unesp nas seguintes cidades: 

  • Araçatuba; 
  • Araraquara; 
  • Assis; 
  • Bauru; 
  • Botucatu; 
  • Dracena; 
  • Franca; 
  • Guaratinguetá; 
  • Ilha Solteira; 
  • Itapeva; 
  • Jaboticabal; 
  • Marília; 
  • Ourinhos; 
  • Presidente Prudente; 
  • Registro; 
  • Rio Claro; 
  • Rosana; 
  • São João da Boa vista; 
  • São José do Rio Preto; 
  • São José dos Campos; 
  • São Paulo; 
  • São Vicente; 
  • Sorocaba; 
  • Tupã. 

Quantas cidades, não é mesmo? Um ponto de atenção é que não há todos os cursos de ensino superior em qualquer campus, por esse motivo é necessário pesquisar qual deles oferece a graduação que deseja para avaliar se realmente é possível cursar a sua faculdade nessa instituição. Agora que já conheceu um pouquinho sobre a Unesp, vamos falar sobre as formas válidas de ingresso para essa universidade. Continue a leitura! 

Quais são as formas de ingresso na Unesp? 

As opções de ingresso para a Unesp são por meio da realização das provas do seu vestibular tradicional, o qual é elaborado e aplicado pela Fundação Vunesp, e pelo processo seletivo Unesp-Enem (também há a modalidade vagas olímpicas. Nessa modalidade, não há reserva de vagas SU, SRVEBP, SRVEBP+PPI). 
 Nessas duas modalidades de ingresso, há três sistemas que estipulam critérios para a distribuição de vagas na instituição: 

  • Sistema Universal (SU): todos os inscritos independentemente de atenderem às condições de reserva de vagas, ou seja, ampla concorrência; 
  • Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP): todos os inscritos que declararem ter cursado todo ensino médio ou o EJA em escolas públicas brasileiras. Esse sistema não inclui bolsistas em instituições privadas ou colégios com gratuidade de ensino, mas vinculados a fundações, cooperativas, Sistema S (SESI, SENAI, SESC, SENAC) mantidas pelo setor privado; 
  • SRVEBP + autodeclarados Pretos, Pardos e Indígenas (PPI): todos os inscritos que declararem ter cursado todo ensino médio em escolas públicas brasileiras, conforme os critérios indicados anteriormente, e se autodeclararem pretos, pardos e/ou indígenas. 

Isso significa que, independentemente do sistema em que você se inclua, precisará entender muito bem esse processo seletivo se uma das suas opções for a Unesp. Por esse motivo, vamos explicar como funciona a avaliação desse vestibular. Pronta para aprender? Acompanhe! 

Como funciona a prova da Unesp? 

O vestibular da Unesp é organizado em duas fases, cada uma delas eliminatória e classificatória. A primeira fase é dividida em dois dias (um dia para os candidatos de biológicas e outro dia para os candidatos de humanas e exatas. Portanto, o candidato participa de apenas um dos dois dias de prova da primeira fase). Ela aborda conhecimentos gerais e é constituída por 90 questões objetivas, sendo testes de múltipla escolha, com 5 alternativas cada. Cada área do conhecimento terá 30 questões específicas: 

  • Linguagens e Códigos: contém Língua portuguesa e Literatura, Língua Inglesa, Educação Física e Arte; 
  • Ciências Humanas: contém História, Geografia, Filosofia e Sociologia; 
  • Ciências da Natureza e Matemática: contém Biologia, Química, Física e Matemática. 

Para a resolução das questões, a Vunesp disponibiliza 5 horas para cada dia da primeira fase. Então, administre bem o seu tempo porque você terá em média 3 minutos para responder cada pergunta. 

A  segunda fase do Vestibular da Unesp  é aplicada em um único dia e possui o tempo máximo de 5 horas, aborda conhecimentos específicos e redação e é elaborada com 60 questões objetivas, testes de múltipla escolha, no mesmo formato da primeira fase. Cada área do conhecimento — as três já apresentadas quando falamos da primeira fase do vestibular da UNESP — terá 20 questões específicas.  

Um outro ponto importante é a redação da Unesp segunda fase. A banca avaliadora espera que o estudante produza um texto dissertativo-argumentativo (em prosa), com no mínimo 15 e no máximo 30 linhas, coerente e bem articulado e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. Desse modo, fica evidente que não é um tipo de texto muito diferente dos outros vestibulares tradicionais de São Paulo. Além dos conhecimentos gerais e específicos cobrados nas duas fases, quem prestar para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Design, Artes Cênicas, Arte-Teatro, Música Bacharelado e Música Licenciatura também realizará uma prova de habilidades. 
Mas, caso ainda tenha dúvidas sobre como funciona a redação da Unesp, você pode consultar o manual do candidato (esse é do vestibular de 2022) e verificar todos os critérios cobrados pela instituição.  

Vamos falar mais um pouco sobre como ingressar na Unesp? No próximo tópico, explicaremos o processo Unesp-Enem. Siga em frente! 

Como utilizar a nota do Enem na Unesp? 

A seleção dos alunos, como falamos, é por meio do vestibular tradicional aplicado pela Vunesp. Entretanto, a nota do Enem pode ser usada para complementar a nota da primeira fase do vestibular da UNESP realizado pela própria instituição, ou seja, o seu desempenho no Enem pode melhorar a sua classificação, ajudando na sua aprovação para a Unesp segunda fase

Uma boa notícia é que a Unesp, recentemente, tem liberado vagas remanescentes — ou seja, aquelas que não foram preenchidas na primeira e na segunda chamada do vestibular regular — para candidatos que realizaram os dois últimos Enem aplicados. É preciso ficar atento para não perder as inscrições caso não tenha sido classificado nas primeiras chamadas da Vunesp. Além disso, para preencher essas vagas, o estudante precisa se adequar a um dos 3 sistemas:  SU, SRVEBP ou SRVEBP +PPI. 

Por hoje é isso, estude para a primeira fase e para Unesp segunda fase e aproveite todas as oportunidades para ingressar nessa instituição. Não deixe de ler mais texto aqui no Blog Anglo sobre esse vestibular. 

Até mais! 

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Como ingressar na Unicamp?

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é considerada uma das melhores universidades da América Latina, segundo o resultado publicado pelo ranking latino-americano do Times Higher Education (THE). É possível ler mais sobre esse assunto no texto “Você sabe quais são as melhores universidades da América Latina?”, que publicamos no Blog Anglo.  

E, antes de falarmos sobre as formas de ingresso na Unicamp, vale saber que a instituição possui 4 campi, o maior fica localizado em Campinas e os outros três se localizam nas cidades de Piracicaba, Limeira e Paulínia. Ela é referência em ensino e pesquisa, estando preocupada com a formação integral de cada estudante, por esse motivo o seu vestibular, elaborado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), está na lista dos mais concorridos do Brasil. 

Há diversas maneiras de ingressar na Unicamp, além do vestibular tradicional aplicado pela instituição. Veja: 

Neste texto, falaremos sobre as duas principais formas de entrar na Unicamp: Enem-Unicamp e Comvest regular. Então, se você quer mais informações para começar a se preparar para esse processo seletivo, continue a leitura para sair na frente dos seus concorrentes. Vamos lá? 

Como funciona vestibular da Unicamp? 

A prova Unicamp, elaborada e aplicada pela Comvest, é dividida em duas fases, há também prova de Habilidades Específicas para os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais, Dança e Música. Todos os candidatos precisam realizar a primeira fase, pois ela é eliminatória e classificatória para a segunda fase Unicamp.  

A primeira fase é composta por 72 questões objetivas, abordando as áreas do conhecimento estudadas durante o ensino médio, além do conhecimento técnico específico, é necessário estar preparado para questões interdisciplinares. (no vestibular 2022, a Unicamp cobrou questões interdisciplinares na 2ª fase). Essa etapa vale até 72 pontos, ou seja, cada uma das questões permite que você conquiste 1 ponto. As perguntas são organizadas da seguinte maneira: 

  • Língua portuguesa e literatura: 12 questões; 
  • Matemática: 12 questões; 
  • Biologia: 8 questões; 
  • Física: 8 questões; 
  • Geografia/Sociologia: 8 questões; 
  • História/Filosofia: 8 questões; 
  • Inglês: 8 questões; 
  • Química: 8 questões. 

Para resolver todas as perguntas, o candidato tem no máximo 4 horas (no vestibular 2022, a Unicamp ampliou de 4 horas para 5 horas) e só poderá deixar a sala de aplicação após 2 horas do início da prova Unicamp. Então, se prepare para administrar bem o seu tempo. 

A convocatória para a segunda fase Unicamp é feita por carreira a partir da classificação de cada candidato. Os alunos aprovados para a 2ª fase devem ter tirado nota igual ou superior a nota de corte. O cálculo da nota de corte da 1ª fase considera o número total de vagas do vestibular e o multiplica por determinado número, de acordo com a concorrência do curso: o número total de vagas para a 2ª fase é multiplicado por 10 em cursos de alta concorrência, por 8 em cursos de média concorrência, por 6 em cursos menos concorridos. O número mínimo de convocados para a 2ª fase, em cada curso, será de 4 vezes o número de vagas do curso. Todos os empatados com o último serão convocados.  

Para melhor entender este ponto, recomendamos a leitura do SeLiga -Unicamp 2022

A segunda fase Unicamp é realizada em dois dias e a prova Unicamp de cada dia é composta por questões dissertativas, com algumas comuns a todos os candidatos e outras de conhecimentos específicos, considerando a opção de curso. Veja: 

  • Primeiro dia — provas para todos os estudantes:  
  • Redação à 2 propostas de textos a fim de que o estudante escolha e desenvolva apenas 1; 
  • Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa à 8 questões; 
  • Língua inglesa à 2 questões interdisciplinares. 
  • Segundo dia — provas para todos os estudantes
  • Matemática à 6 questões; (no Vestibular 2022, houve 3 questões de matemática diferentes, com menor nível de dificuldade, exclusivamente para os candidatos de Humanas. Os candidatos de biológicas e exatas realizaram 6 questões comuns) 
  • Ciências Humanas à 2 questões interdisciplinares; 
  • Ciências da Natureza à 2 questões interdisciplinares. 
  • Segundo dia — provas conhecimentos específicos (PCE), conforme a opção de curso
  • Área de Ciências Biológicas/Saúde à 6 questões de Biologia e 6 questões de Química; 
  • Ciências Exatas/Tecnológicas à 6 Questões de Física e 6 questões de Química; 
  • Ciências Humanas/Artes à 6 Questões de Geografia e 6 questões de História, também envolvendo conteúdos de Filosofia e Sociologia. 

Dessa forma, cada estudante produzirá 1 redação e responderá a 10 questões no primeiro dia; e resolverá 22 questões no segundo dia. A Comvest estabeleceu que os candidatos terão no máximo cinco horas para terminar as provas nos dias de realização da segunda fase Unicamp, valendo o tempo mínimo de duas horas para deixar a sala de aplicação, assim como na prova Unicamp da primeira fase. 

Separamos algumas dicas, que podem o ajudar a se preparar com mais qualidade para o vestibular da Unicamp, no texto “Como ir bem no vestibular Unicamp 2022”, publicado no Blog Anglo. Dê uma passadinha nessa postagem e comece os seus estudos o quanto antes! 

Uma outra opção para conquistar uma vaga na Unicamp é se inscrever para as vagas reservadas para os estudantes que fizeram o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado. No próximo tópico, explicaremos como funciona esse tipo de ingresso. Acompanhe! 

Como ingressar na Unicamp pelo Enem? 

Para concorrer às vagas reservadas para o Enem-Unicamp, é fundamental que o candidato esteja dentro de um dos critérios estabelecidos pela Comvest: 

  1. Ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter obtido o certificado do ensino médio pelo Enem até o ano de 2016 ou exames oficiais, vale ressaltar que mesmo com a certificação feita pelo Enem o estudante precisará provar que cursou o período do ensino médio integralmente no ensino público; 
  2. Ser autodeclarado preto ou pardo; 
  3. Ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ter obtido o certificado do ensino médio pelo Enem até o ano de 2016 ou exames oficiais e Ser autodeclarado preto, pardo ou indígena. 

A distribuição das vagas para cada segmento descrito ocorre da seguinte maneira: 

  • 50% das vagas destinadas aos que se enquadram no primeiro segmento; 
  • 25% das vagas destinadas aos que se enquadram no segundo segmento; 
  • 25% das vagas destinadas aos que se enquadram no terceiro segmento; 

Os candidatos que se inscreverem para essa modalidade de ingresso precisarão apresentar documentação comprobatória para um dos três segmentos utilizados como critério de seleção. Aqueles que se classificarem, mas não apresentarem os documentos estarão eliminados do processo seletivo e terão a sua matrícula na Unicamp negada. 

Esperamos tê-lo ajudado a compreender melhor como ingressar nessa universidade de prestígio que, com certeza, pode fazer toda diferença na sua carreira. Não deixe de voltar aqui para mais dicas sobre vestibular! 

Até mais! 

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Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!

Estudando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), você já deve ter se dado conta de que a redação desse processo seletivo é um pouco diferente das de outras instituições. Os vestibulares tradicionais, como o aplicado pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) que permite o ingresso no Universidade de São Paulo (USP), costumam cobrar a produção de uma redação dissertativa-argumentativa, assim como o Enem, porém esse exame avalia por meio de competências da redação, além de exigir que o candidato elabore uma proposta de intervenção no final do seu texto. 

A redação vale mil pontos. A pontuação é gerada a partir de 5 competências avaliadas, cada uma vale 200 pontos. A proposta de intervenção é uma dessas competências e, portanto, vale 1/5 da nota final da redação. 
Isso significa que, se você elaborar uma boa proposta, já terá garantida essa pontuação, que equivale a 20% do total da nota. Então, entender o que é esse critério e como elaborá-lo bem pode o ajudar a se destacar entre tantos candidatos.  

Ficou interessado em saber tudo sobre esse diferencial da prova do Enem? Vá ler as próximas linhas sem perder tempo! 

O que é a proposta de intervenção? 

Antes de explicarmos do que se trata a proposta de intervenção, precisamos lembrá-lo que há 5 competências da redação avaliadas no Enem: 

  • C1 à Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. 
  • C2 à Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Nessa competência o candidato deve demonstrar seu repertório cultural e não fugir do recorte temático apresentado pela proposta de redação 
  • C3 à Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 
  • C4 à Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Essa competência avalia a coesão e coerência textual 
  • C5 à Elaborar proposta de intervenção / soluções para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. 

Dito isso, fica claro que proposta de intervenção é a 5ª competência do Enem avaliada na redação. Em sua elaboração, espera-se que o estudante proponha soluções para um ou vários problemas, os quais se tornaram evidentes por meio dos argumentos construídos e que estão relacionados ao tema proposto pela banca avaliadora.  

O objetivo da criação de uma proposta é auxiliar na amenização ou no fim do problema presente na discussão apresentada por você ao longo do texto. É importante intervir, dando uma contribuição para a melhora da sociedade. Isso deve ser feito com base nos seus argumentos, ou seja, não é uma solução aleatória que foi construída sem qualquer relação com o restante da redação. Costuma-se colocá-la nos últimos parágrafos porque é a partir dela que o vestibulando tende a se encaminhar para a conclusão do texto. 

Nessa parte, não há mais desenvolvimento da argumentação, o que ocorre é a análise dos problemas destacados para possibilitar a elaboração de um trecho injuntivo, com instruções claras de como alcançar uma resolução da problemática.  
Vale ressaltar que as 5 competências da redação servem como critérios para uma avaliação objetiva e justa de todos os candidatos. Dessa forma, é importante compreendê-las muito bem e elaborar um texto alinhado a elas para conquistar a nota 1000 tão almejada por todos os estudantes que realizam o exame. 

Bom, depois de tudo que apresentamos, você já pode ficar tranquilo sobre o que é a proposta de intervenção, mas saber apenas isso não é o suficiente. É fundamental compreender como estruturar uma boa proposta. Quer ter domínio do que fazer na hora de escrever a sua proposta? Siga com a leitura para entender! 

Quais são os 5 elementos da proposta de intervenção? 

Chegamos a um ponto bem importante, a proposta de intervenção precisa ser extremamente detalhada. Para isso, são procurados pelo leitor 5 elementos que não podem faltar em sua composição. E a cada elemento presente são acrescentados 40 pontos na sua competência 5, podendo somar 200 pontos. Veja quais são esses elementos a seguir. 

  • Ação: o que será feito? 
  • Agente: quem realizará o que foi proposto? 
  • Modo ou meio: de que maneira será feito? Ou, por quais meios será realizado? 
  • Finalidade: qual o objetivo da ação? Ou, qual o resultado esperado daquilo que for realizado? 
  • Aprofundamento: Detalhar, a partir de exemplos e explicações, os 4 elementos anteriores 

Só será possível responder a essas perguntas se você voltar para o desenvolvimento da sua redação e analisar o problema e os argumentos utilizados para justificar o seu ponto de vista. É imprescindível que as suas escolhas estejam ligadas à discussão produzida por você. Pode parecer muita coisa para falar em um único parágrafo, porém com objetividade e treino as chances de cumprir com muita qualidade essa tarefa aumentam. 

Portanto, a proposta de intervenção se propõe a amarrar toda a argumentação por meio de uma solução praticável e bem detalhada. E para conseguir a nota máxima é crucial aprender a colocar em prática aquilo que as competências do Enem avaliam na redação dos candidatos, o que inclui intervir com qualidade sobre a problemática que está relacionada ao tema. 

Ainda não se sente seguro quando pensa na redação do Enem? Calma que aqui no Blog Anglo vamos trazer ainda muito conhecimento sobre isso. Volte que em breve tem mais textos que você não vai querer perder! 

Até mais! 

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