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5 dicas de como iniciar uma redação

Uma das partes mais importantes de qualquer vestibular é a produção textual, mas muitos vestibulandos acreditam que é um dom saber escrever bem, o que podemos adiantar é que eles estão errados. Com algumas dicas de redação, muito estudo e treino é possível elaborar uma redação com nível alto de qualidade e avaliação acima da média. 

Além disso, muitos vestibulandos, mesmo que tenham facilidade para que a escrita seja fluida depois do primeiro parágrafo, têm bastante dificuldade com como começar um texto. Pensando nisso, preparamos dicas de redação para que, se for o seu caso, você desenvolva mais habilidade quando precisar elaborar o início de uma redação dissertativa. 

Como não adianta receber dicas de introdução para redação e não compreender as etapas de uma redação, iniciaremos esclarecendo a estrutura de um texto dissertativo argumentativo. Confira nas linhas a seguir! 

 

Quais são as etapas de uma redação? 

Caso você pretenda prestar a FUVEST, será preciso ser capaz de elaborar um texto argumentativo que, geralmente, é articulado em 3 passos-chave: a apresentação da tese, o desenvolvimento argumentativo e a conclusão (ou fechamento), em que as duas partes anteriores são amarradas, ou seja, há uma construção clara de como tudo está relacionado e possui sentido para a defesa do seu ponto de vista. Vale ressaltar que a sua produção textual ficará mais organizada se cada um desses passos for elaborado em parágrafos diferentes, evidenciando a sua linha de raciocínio. 

Agora se seu foco for o Enem, a estrutura argumentativa é bastante similar; porém, além dos 3 passos-chave, é preciso que você elabore uma proposta de solução para o problema social em questão. Desse modo, a estrutura de ambas segue a mesma lógica: uma boa redação precisa ter uma introdução, ou seja, contextualização inicial e tese, desenvolvimento da argumentação e conclusão (que, no caso do Enem, conta também com uma proposta de intervenção). Para compreender melhor como elaborar a solução exigida pelo Enem, leia o texto “Proposta de intervenção: o que é e como aplicar na redação!”. 

Saber estruturar o seu texto é o primeiro passo para uma redação bem avaliada, esse aprendizado é o alicerce, significa que se trata do básico de qualquer produção textual elaborada em um exame de vestibular. Desse modo, para se destacar, será necessário investir em uma boa preparação, apenas assim você aumentará as suas chances de produzir uma redação com avaliação acima da média. 

No próximo tópico, destacamos como começar um texto, uma vez que sabemos o quanto pode ser difícil para os estudantes construir o início de uma redação. Leia e anote todas as dicas que preparamos para você! 

Como começar uma redação? 

O início de uma redação pode ser bem complicado para alguns estudantes, é como se faltasse clareza para construir um mapa de tudo que será desenvolvido ao longo do texto. Saber como começar um texto de maneira adequada pode fazer com que o vestibulando se destaque, isso porque mostrará ao avaliador que a sua argumentação segue um caminho lógico e bem estruturado.  

Dessa forma, ter em mente algumas dicas de introdução para redação e aplicá-las, sempre que for necessário escrever um texto dissertativo, pode ser um grande auxílio na hora de conquistar uma nota mais alta nas correções das provas de vestibular. Então, confira em seguida 5 dicas de como começar um texto. 

  1. Construa algumas frases padrão: possuir opções de frases que possam ser utilizadas em mais de um tema poderá tornar muito mais compreensível como começar um texto. Por exemplo: “O advento de… trouxe benefícios para…”, “Sob a perspectiva histórica…”, “Considerando o artigo X da Constituição Federal de 1988”, “Ao analisar os inúmeros motivos que levaram a… pode-se/podemos afirmar que…” etc. 
  2. Estude citações que possam ser utilizadas em mais de um eixo temático: utilizar citações no início de uma redação é uma das melhores dicas de introdução para redação. Isso porque muitos conceitos podem ser reaproveitados em mais de um eixo temático, porém fique atento, você precisará fazer sempre adaptações para que a citação fique bem alinhada com aquilo que irá desenvolver sobre o tema ao longo do seu texto. Assim, ela não pode ser apenas um trecho solto, mas precisa que seja bem evidente como de fato contribui para a construção da defesa do seu ponto de vista. 
  3. Elabore uma alusão histórica relacionada ao tema: a História pode ser uma ótima aliada para introdução a sua produção textual. Nesse sentido, saiba que muitos assuntos históricos possuem a possibilidade de uso em temas diferentes, ou seja, a mesma alusão histórica tem potencial para mais de um eixo temático desde que adaptações sejam feitas para garantir que tudo esteja relacionado aos objetivos da sua argumentação e daquilo que for proposto pelo tema.  
  4. Componha a introdução como um resumo do que irá abordar: para elaborar o início de uma redação, utilizando essa dica de redação, será necessário que esteja muito claro o que será desenvolvido na sua argumentação ao longo do texto. Assim, sugerimos dois caminhos: (1) olhar para os tópicos que organizou no seu planejamento do texto e pontuá-los na introdução, (2) deixar para escrever por último a introdução, podendo considerar o texto pronto na hora de construir o início de uma redação. Vale ressaltar que essas duas opções devem considerar a apresentação do tema, da tese e dos argumentos que serão utilizados para defesa do seu ponto de vista. 
  5. Instigue a curiosidade do leitor: saiba que as primeiras linhas de um texto são fundamentais para despertar o interesse de quem está lendo, por isso não deve ser elaborada sem estratégia. Logo, a nossa dica de redação é que você leia algumas redações que foram bem avaliadas a fim de entender as estratégias utilizadas pelos candidatos e que deram certo. Nada melhor do que estudar modelos para aprimorar a maneira como tem elaborado as suas introduções. 

Com essas dicas para redação dissertativa, temos certeza de que será muito mais fácil produzir o início de uma redação daqui para frente. Não deixe de praticar, considerando tudo que evidenciamos neste conteúdo e, para continuar ampliando os seus conhecimentos sobre vestibular, leia outros textos no Blog Anglo. 

Até mais! 

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Como funciona o Enem Digital?

Criado em 1998, o Enem é um exame que a princípio possuía como finalidade avaliar o desempenho escolar dos estudantes egressos do Ensino Médio. A partir de 2009, passou a funcionar como um vestibular unificado, e, desde então, consolidou-se como a maior porta de entrada para universidades públicas e privadas das mais diversas áreas do país, democratizando o ingresso de estudantes de escolas públicas no ensino superior. Por meio do SiSU, que se baseia no desempenho obtido na prova do Enem, é possível tanto conseguir uma bolsa de estudo pelo ProUni quanto financiar o curso pelo FIES ou ingressar em uma universidade pública. Recentemente, em junho de 2019, o exame passou por uma nova atualização: o Enem digital. Isso significa que agora os candidatos podem optar por essa nova versão, além da versão tradicional impressa. 

Segundo o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão promotor do exame, o Enem digital tem como principal objetivo a informatização dos processos, com a finalidade de diminuir as chances de fraudes ou erros nas correções. Além disso, as provas digitais possibilitam uma redução dos custos com papel e mão de obra para a impressão. Por meio do Enem digital, o aluno pode realizar o exame de forma on-line, diretamente pelo computador, mas é importante lembrar que a prova não é acessada a partir da casa do candidato: assim como no modelo tradicional, o candidato realiza a prova digital em instituições selecionadas pelo Inep. 

Se você quer entender melhor como funciona, quais são as vantagens e descobrir outros detalhes sobre o Enem digital, confira as dicas para o Enem que preparamos para você!  

 

O que é Enem digital e Enem impresso? 

Enem digital é a versão informatizada do tradicional Exame Nacional do Ensino Médio. Os candidatos, em vez de resolver as questões em folhas de papel, farão a prova diretamente em um computador em laboratórios de informática de escolas e/ou de universidades públicas ou privadas. Em 2022, tanto a versão impressa quanto a digital serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro e a taxa de inscrição é de R$ 85 para os candidatos que não têm direito à isenção. No momento da inscrição, você deverá escolher entre uma das duas modalidades. É importante ressaltar que tanto no Enem digital ou impresso os conteúdos são os mesmos, e de acordo com o edital Enem digital, o tempo de prova permanece o mesmo para as duas versões: 5 horas e meia no primeiro dia e 5 horas no segundo.  

A nota do Enem digital poderá ser utilizada para ingresso em curso superior, por meio de programas governamentais como o SiSU, ProUni e FIES, assim como no Enem tradicional. Com relação ao conteúdo do Enem digital ou impresso, as frentes cobradas permanecem as mesmas: 

  1. Ciências da Natureza: Biologia, Química e Física; 
  2. Ciências Humanas: História, Geografia, Filosofia e Sociologia; 
  3. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: Português (interpretação de texto, gramática e literatura), Língua estrangeira, Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação;  
  4. Matemática e suas tecnologias; 
  5. Redação. 

Enem digital ou impresso: por qual devo optar? 

Se você está em dúvida sobre qual modalidade do exame prestar, se o Enem digital ou impresso, a primeira coisa a fazer é buscar pelo edital Enem digital e ler atentamente as instruções sobre essa nova modalidade. Se, por outro lado, você já está bastante acostumado com tecnologias, realizar o exame digital pode ser uma boa opção. Dessa forma, é importante ter bastante habilidade com o uso de computadores e, além de saber usar, é importante que você realmente prefira o formato digital por estar mais habituado com esse modelo. Se você já está acostumado a fazer simulados on-line, o modelo digital pode ser uma boa opção. Duas dicas para o Enem digital muito importantes são as seguintes: 

  1. Resolva provas anteriores do Enem pelo computador: além de visualizar os padrões de apresentação das questões da prova, realizá-la em ambiente virtual ainda te auxiliará a habituar-se com o “clima” do dia da prova. Isto é, você realizará um exame como se fosse para valer, no mesmo tempo e com o mesmo número de questões de uma prova real. 
  2. Mantenha a calma diante de imprevistos: pode ser que no dia acabe a energia ou caia a internet. Não se desespere, ao contrário: procure pensar com antecedência no que você faria em uma situação dessas e verifique no edital do Enem o que a organização prevê para situações desse tipo. Com certeza, haverá alguma possibilidade de travamento do tempo ou entrega posterior da prova. 

A partir das observações que trouxemos, fica claro que só você poderá decidir qual a melhor opção de exame, considerando o seu perfil de vestibulando. Para o ajudar nessa decisão, separamos algumas vantagens de fazer o Enem digital a seguir. Confira! 

 

Qual a vantagem de fazer o Enem digital? 

Depois de tudo que foi apresentado até aqui, deve estar evidente que há benefícios ao optar pela realização do Enem digital. A primeira dentre as dicas para o Enem que vale a pena conferir é a sua maior vantagem: 

  • a comodidade, praticidade e agilidade conferidas por essa nova modalidade de realização do exame, conforme descrito no edital Enem digital.  

Ainda no campo das dicas para o Enem e das vantagens para fazer a sua versão digital está o fato de que, nesse formato, o resultado sai muito mais rápido, o que é particularmente tranquilizador para quem fica muito ansioso durante a expectativa de publicação da nota dos candidatos. Além disso, esse modelo é muito mais sustentável, uma vez que dispensa a impressão dos cadernos de provas. 

Portanto, podemos dizer que fazer o Enem digital traz diversas vantagens, mas pode também representar um desafio para quem não estiver familiarizado com o formato. Pense com carinho a respeito, identifique qual é o seu caso e, claro, conte sempre conosco para poder escolher sem medo. 

Até mais! 

 

5 mitos sobre a redação do Enem

Quase todo estudante em fase pré-vestibular já se perguntou em algum momento como ser bom em redação ou como fazer uma redação nota mil no Enem. Muitos pensam que essa tarefa é praticamente impossível e que escrever bem exige dons quase sobrenaturais. Não é incomum que, após os períodos de provas, os candidatos que tiraram nota máxima em redação concedam entrevistas para grandes jornais dando dicas sobre a escrita e disponibilizando o texto produzido para a prova como um dos exemplos de textos dissertativos argumentativos que obtiveram destaque. Ao ler esses textos, muitos candidatos se comparam com os autores e se assustam ao constatar que talvez suas produções estejam pouco distantes do modelo ideal.  

 

Em contrapartida, por mais que a redação possa parecer algo muito difícil, é preciso que você desconstrua a ideia de que a redação nota mil é algo praticamente inalcançável. Esse é um dos principais mitos sobre a redação do Enem. Se você quiser saber como ser bom em redação, o que a prova exige e quais são os mitos a respeito da redação do Enem, continue a leitura! 

 

Quais são os mitos sobre a redação do Enem? 

O primeiro grande mito sobre a redação do Enem – ou sobre como ser bom em redação de um modo geral – já mencionamos acima: é a crença de que jamais seremos bons o suficiente para redigir uma redação nota mil. Isso é algo que inventamos para nós mesmos, porque qualquer pessoa é capaz de produzir um bom texto desde que treine a própria escrita com constância. Confira outros principais mitos sobre a redação do Enem: 

  1. É necessário citar pensadores famosos para obter nota máxima 
    Por mais que um dos critérios de avaliação do Enem, sobre o qual falaremos mais adiante, realmente exija que você inclua um repertório sociocultural diversificado em seu texto, não existe uma regra específica de qual seja esse repertório. Isto é, não existe um conteúdo superior a outro, ou preferível. Desde que o repertório que você escolheu incluir no seu texto tenha relação com a proposição temática e, também, com seus argumentos, ele é válido. A grande questão é que, de fato, nos exemplos de textos dissertativos argumentativos considerados ideais, muitas vezes aqueles tais pensadores acabam aparecendo. Por outro lado, incluí-los em seu texto não é obrigatório e nem garantirá nota máxima.
  2. Existe um número certo de parágrafos 
    Com a finalidade de sistematizar a estrutura do gênero dissertativo argumentativo, muitos professores sugerem que o texto do Enem tenha 4 parágrafos. A ideia é que os parágrafos sejam divididos dessa forma para que as três partes do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) fiquem bem demarcadas. Entretanto, essa não é uma regra, nem um critério que será avaliado. A única penalização com relação à estrutura acontece quando o candidato redige um texto de um único parágrafo (monobloco), mas mesmo esses textos não são desclassificados apenas pela estrutura. Assim, a redação pode ter três, quatro ou até mesmo cinco parágrafos, desde que as ideias estejam articuladas de modo coerente.
    O ponto fundamental quanto à estrutura de um texto, levando em conta exemplos de textos dissertativos argumentativos exemplares, segue um padrão: tese clara, desenvolvimento coerente com ela e uma conclusão que amarre as duas partes, ou seja, que mostre como aquilo que foi dito no início (tese) realmente pode ser deduzido ou comprovado por meio dos argumentos apresentados, independentemente do número de parágrafos.
  3.  É proibido criticar o governo 
    Outro mito bastante comum é a ideia de que é proibido criticar o governo. Na realidade, o manual do candidato do Enem aconselha que a redação não seja exclusivamente um manifesto ou panfleto político favorável ou contrário a algum governo. Isso não significa que seja proibido tecer críticas ao governo, a governantes nem a instituições, desde que essa crítica seja fundamentada e esteja relacionada à sua argumentação. Há diversos exemplos de textos dissertativos argumentativos que obtiveram nota máxima que tecem críticas pertinentes e bem fundamentadas. Considerando isso, você tem liberdade para apontar erros do governo e mostrar como essas falhas podem ser minimizadas, propondo intervenções para esses problemas.
  4. É proibido usar conteúdo dos textos motivadores 
    Outra preocupação para redigir uma redação nota mil está relacionada com a escolha dos repertórios que serão utilizados para fundamentar a argumentação. Muitas vezes, os candidatos pensam que há alguma proibição em relação ao uso de informações contidas nos textos motivadores. Seu texto deve ser, de fato, autoral, mas isso não significa que você não possa usar informações da coletânea de maneira alguma. É preciso ter cautela para não copiar ou parafrasear argumentos, de modo a garantir que seu texto esteja autoral e não seja penalizado por cópia dos textos motivadores. Entretanto, é perfeitamente possível que você inclua dados ou informações contidas na coletânea de textos para auxiliar outros repertórios socioculturais que esteja utilizando em sua argumentação.

 

E você sabe o que não pode citar na redação do Enem? No próximo tópico, há algo muito importante sobre isso. Acompanhe! 

 

O que não pode citar na redação do Enem? 

Já que agora você já sabe quais são os mitos sobre a redação do Enem e o que pode fazer no seu texto, é importante destacar o que não citar na sua redação do Enem. Uma das respostas para o questionamento: como ser bom em redação? consiste também em conhecer, também, o que não deve ser feito, a fim de garantir uma boa nota.  

Em seu texto, você jamais deve ferir os direitos humanos. Propor censuras, restrição do acesso à informação, encarceramento em massa, qualquer tipo de discriminação que fira a dignidade humana ou a igualdade de direitos. Propostas de intervenção dessa natureza são penalizadas ou podem até mesmo zerar a nota da sua competência 5. Argumentos pautados em crenças religiosas e que ferem a laicidade do Estado também são penalizados, pois não são argumentos que levam em consideração a diversidade de religiões ou convicções da sociedade de modo geral. 

 

Para entender os critérios de correção da redação do Enem, leia o texto “Enem: quais são as 5 competências cobradas na redação?”. Esperamos que, após a leitura deste texto e da nossa sugestão, você tenha entendido como ser bom em redação 

Até mais! 

Redação: termos e expressões que você deve evitar!

Escrever uma redação nota mil na prova do Enem pode parecer uma tarefa difícil para alguns estudantes. Por essa razão, ao longo do ano, quando os candidatos estudam os tipos de redação cobrados nos vestibulares, é comum que tenham contato com modelos de redação consideradas ideais.  

 

Os exemplos de redações modelares são um bom parâmetro para se entender qual a melhor forma de redigir a redação do Enem. A partir desses exemplos de redações, é possível identificar quais as características de um bom texto e qual a linguagem empregada nesses tipos de redação. Basear-se nesses exemplos pode ser uma excelente maneira de desenvolver uma boa redação. Em contrapartida, para garantir a escrita de uma redação nota mil é preciso saber também o que não devemos fazer.  

 

Quer saber quais são os termos e expressões que você deve evitar na sua redação do Enem? Então, confira as dicas que preparamos para você! 

 

O que se deve evitar em uma redação? 

Ao escrever uma redação, é importante ter em mente que a escolha de palavras pode ser sua aliada ou sua adversária. Nos modelos de redação que obtiveram nota máxima no Enem, é possível perceber que termos e expressões considerados clichês ou de senso comum quase nunca são empregados. Assim, é nítido que a escolha por termos inadequados interfere na coesão e compreensão do texto a ser avaliado.  

 

Os termos clichês não somente podem interferir no critério de norma culta, pois podem ser considerados coloquialismos, como também comprometem os indícios de autoria. O Enem preza pela originalidade do texto, portanto, é importante que essa originalidade também esteja explícita nas escolhas lexicais.  

 

Pensando nisso, é relevante que os estudantes estejam atentos a alguns termos e expressões muito recorrentes e aparentemente inofensivos, mas que podem comprometer a qualidade da redação. Para que você faça uma boa redação do Enem, que possa ser avaliada como uma redação nota mil, separamos aqui uma lista de expressões que devem passar bem longe do seu texto:  

 

 

  1. “Atualmente”, “Na atualidade”, “Nos dias atuais” e “No mundo de hoje”Essas quatro expressões são extremamente comuns e aparecem em grande parte dos textos. Precisamente por essa razão, não é recomendável que você as utilize. Ao utilizá-las, seu texto fica pouco autoral por conter termos de senso comum. Além disso, ao usar expressões como “atualmente” o candidato pode formular uma frase pleonástica. Por exemplo: “Atualmente, o Brasil está enfrentando uma crise.” O verbo “está”, no presente do indicativo, já indica uma circunstância no tempo presente. É possível, porém, utilizar “atualmente” em casos de transposição temporal, quando há comparação com o passado. De qualquer forma, para fugir do senso comum, é possível substituir essas expressões de noções temporais por outras. Em um exemplo de redações nota mil é possível observar uma substituição bastante interessante, que foge do senso comum atrelado a essas expressões: “No livro “Admirável mundo Novo”, é retratada uma realidade distópica na qual o corpo social padroniza-se pelo controle de informações e traços comportamentais. A obra fictícia, em uma primeira análise, diverge substancialmente da realidade contemporânea […]”.

     

  2. “Desde os primórdios da humanidade”, “desde épocas remotas” Estruturas como essas são generalistas, ou seja, não são precisas em relação àquilo a que se referem, e por isso devem ser evitadas.  Dessa forma, é recomendável que você seja mais específico, indicando o século ou o ano de determinado acontecimento. Um bom recurso comumente contido em modelos de redação que obtiveram boas notas é sempre demarcar o tempo com eventos específicos. Ao invés de expressões generalistas, você pode dizer “desde o fim da Revolução Industrial”, por exemplo.

     

  3.  “Como se sabe”, “É de conhecimento geral” Outros exemplos de expressões generalistas, que comumente são empregadas como tentativas de tornar uma argumentação mais consistente, têm relação com a pressuposição de que algo é claro para todos. Se de fato a informação apresentada for dessa natureza, o argumento empregado pode se tratar de um senso comum. Por isso, foque em argumentos específicos, inovadores e que estejam embasados em dados concretos e/ou problemas reais.

     

  4.  “Precisamos nos conscientizar” Na hora de formular a proposta de intervenção, muitos candidatos apresentam como solução a “conscientização” da população acerca de determinado problema. Apesar de ser uma solução que é considerada válida na proposta de intervenção, essa expressão também aparece com muita frequência. Desse modo, ela compromete a originalidade da sua proposta, além de ser uma solução extremamente vaga e nada efetiva, o que pode impactar negativamente a sua nota no critério de argumentação. Nos modelos de redação que obtiveram nota máxima essa expressão quase nunca é encontrada. Portanto, procure aboli-la de sua proposta de intervenção.

     

  5.  “Segundamente” e “Analogamente” 

    Essas expressões não devem ser utilizadas em seu texto unicamente pelo fato de serem termos não dicionarizados no português brasileiro. Ao incluí-las em sua redação, você poderá perder pontos no critério que avalia o uso adequado da norma padrão. 

É importante destacar que os tipos de redação variam muito de acordo com os vestibulares e uma das particularidades do Enem é a exigência do uso adequado de coesivos sintáticos, que são considerados parte importante da argumentação. Além disso, o senso comum em qualquer redação pode prejudicar o seu desempenho, então, vale riscar de todos os seus textos essas expressões. Nós, do Anglo, esperamos que essas dicas possam ajudar sua prática de redação do Enem, de modo que você consiga redigir uma redação nota mil 

 

Até mais! 

Curso Extensivo vs Semi: qual é a diferença?

Antes de escolher a modalidade de cursinho que garanta uma boa preparação para o vestibular, um questionamento bastante comum entre os pré-vestibulandos no momento de realizar a matrícula é: quais são as diferenças entre o cursinho extensivo e semiextensivo 

A primeira grande diferença entre essas duas modalidades tem relação com o tempo de duração. O semiextensivo é um curso semestral e geralmente conta com uma revisão intensiva realizada nas últimas semanas antes dos principais vestibulares. Já o cursinho extensivo é um curso anual e tem duração de 40 semanas.  

A segunda diferença significativa tem relação com o modo de aprofundamento dos conteúdos. No cursinho extensivo, por exemplo, você tem um tempo maior para fixar os conhecimentos aprendidos ao longo das aulas e por essa razão não precisa “correr” com os conteúdos. Assim, há mais tranquilidade para garantir uma boa preparação para o Enem e outros vestibulares. 

Para saber mais a respeito das diferenças entre o cursinho extensivo e semiextensivo a fim de escolher a melhor opção para você, não deixe de conferir as informações que preparamos a seguir! Vamos lá? 

 

Qual o melhor curso, extensivo ou intensivo? 

Como já sugerido pelo nome, o curso intensivo é aquele que demanda mais dedicação e foco dos alunos por ter uma intensidade maior com relação ao conteúdo e à duração. Esse modelo é mais concentrado, tendo um tempo menor de duração, embora os conteúdos estudados sejam os mesmos do semiextensivo e do cursinho extensivo. A despeito disso, para quem busca uma adequada preparação para o vestibular, o intensivo não representa perda alguma em termos de conteúdo, uma vez que também contempla todas as matérias exigidas pelos vestibulares. Esse modelo de curso é mais indicado para aqueles estudantes que disponham de um tempo diário maior para se dedicar aos estudos e/ou que já fizeram cursinho antes e/ou que conseguem obter um bom desempenho em quase todas as matérias, precisando apenas de uma revisão de conteúdo.
 

Já o curso extensivo, por possuir um tempo de duração maior, possibilita ao aluno uma rotina de estudos um pouco mais branda, já que os estudantes possuem mais tempo para assimilar os conteúdos transmitidos em aula. Além disso, essa modalidade é mais vantajosa para aqueles que não têm tanto tempo disponível para estudar, pois os conteúdos são transmitidos de forma mais progressiva. Esse modelo também é recomendado para os candidatos que buscam um pouco mais de tranquilidade durante o ano de estudos, ou que não conseguem manter um ritmo regular de estudos por conta própria. 

Agora que você já sabe a diferença entre um cursinho extensivo e intensivo, precisa entender como escolher entre o extensivo e o semiextensivo. Continue a leitura para tomar a melhor decisão antes de se matricular! 

 

Como escolher entre extensivo ou semi? 

Para escolher de modo assertivo entre essas duas modalidades, é preciso que você considere dois principais aspectos: seu nível de preparação, suas prioridades e seus objetivos. Caso você opte por prestar o vestibular para um curso muito concorrido como medicina, o ideal seria fazer um cursinho extensivo, pois você estudará os conteúdos de forma bem mais detalhada e durante um período bem mais longo, que será benéfico também para poder consultar com calma os plantões de dúvidas para tornar ainda mais completo o seu aprendizado. Outro ponto a considerar é se você possui lacunas de formação e, também, precisa relembrar conteúdos do Ensino Médio de que não se lembra, o que torna ideal fazer um extensivo. Além desses pontos citados, caso você também possua muita dificuldade em escrever uma boa redação, a qual é uma parte importante da preparação para o Enem, é interessante fazer um curso extensivo, pois você terá mais tempo para aprimorar a sua escrita.  

 

Já o semiextensivo e o intensivo se pautam por uma maior agilidade na exposição de conteúdos. Por outras palavras, são opções indicadas para aqueles alunos que necessitam apenas de uma revisão de conteúdos, ou mesmo de uma rápida sistematização do que já têm estudado há muito tempo – de um gás! – para o desafio do vestibular que se aproxima (no caso do intensivo). Se você terminou o Ensino Médio no ano passado, já fez cursinho em anos anteriores ou tem conseguido estudar por conta própria os conteúdos dos principais vestibulares de modo sistemático e disciplinado, então o intensivo foi feito para você! Se, porém, você estiver há algum tempo longe dos estudos, se você traz muitas lacunas de formação do Ensino Médio, ou se não tem conseguido encontrar tempo para estudar para aquele curso tão sonhado, então é melhor pensar em fazer um extensivo, sem dúvidas será a sua melhor escolha.
 

O mesmo raciocínio se aplica à preparação para o Enem. Se você tem prestado o exame regularmente nos últimos anos ou tem conseguido estudar com disciplina, então você pode optar pela preparação para o vestibular com um curso intensivo. Já se você está com dificuldades de organização ou mesmo sente que ainda há várias lacunas de formação, com certeza a melhor forma de preparação para o Enem , no seu caso, será o semiextensivo ou o extensivo. 

 

Qualquer que seja sua escolha, você sempre contará com todo o apoio da equipe Anglo. Dispomos de professores formados nas melhores faculdades do país e rigorosamente selecionados, de modo que você possa ter não só as melhores aulas, mas também todo o suporte nesse momento decisivo e que causa tanta ansiedade! Estamos sempre empenhados em fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que você possa se preparar para as provas e prestar o exame que preferir sempre com o máximo possível de tranquilidade e de segurança a fim de alcançar o seu objetivo tão sonhado. Depois de se matricular na modalidade de cursinho pré-vestibular mais indicada ao seu perfil de estudante, volte para ler mais textos que o auxiliarão durante toda a sua jornada de vestibulando. 

 

Até mais! 

letras de madeira

Variações linguísticas: o que são, tipos, exemplos

Uma das características das línguas é o dinamismo, isto é, o conjunto de transformações constantes que ocorrem nos mais variados idiomas em razão de fatores como convenções sociais, momento histórico, contexto ou região em que um falante ou grupo social se insere. Com relação a mudanças históricas na língua portuguesa, é possível citar como exemplo o pronome de tratamento “Vossa Mercê”, que sofreu diversas alterações ao longo do tempo: “vosmecê”, “você” até chegarmos ao “cê”.  

Além dessas mudanças que ocorrem ao longo do tempo, as variações da língua também estão relacionadas com o espaço geográfico. O Brasil é um país de proporções continentais e, por esse motivo, extremamente diversificado quando falamos de etnias e culturas. Com relação aos usos da língua portuguesa, não poderia ser diferente: ao viajar por nosso país, é possível conhecer uma imensa variedade de palavras e de modos de falar. A diversidade de formas de se expressar em um determinado idioma é o que chamamos de variante linguística 

Devido ao fato de esse ser um tema recorrente em muitas provas de vestibulares, conhecer os tipos de variedades linguísticas é fundamental para que você não só compreenda os diferentes modos de se expressar em determinado idioma, como também os processos por meio dos quais essas variações são constituídas. Se você quer saber melhor quais são os tipos de variedades linguísticas, não deixe de ler este texto até o final!  

 

Quais são os tipos de variação linguística? 

Uma vez que as línguas possuem forte caráter dinâmico, um padrão para cada língua foi convencionado de forma que existisse um formato que, teoricamente, fosse compreendido entre todos os falantes. Assim surgiu a variante linguística denominada “norma culta” ou “norma padrão”, que não deixa de ser um dos exemplos de variações linguísticas.  

Essa variante foi estabelecida de acordo com o que era considerado o “bem falar” por gramáticos e a partir de textos escritos. Escritores como José de Alencar e Machado de Assis, por exemplo, além de outros autores do século XIX, foram importantes para a criação de uma convenção de escrita do português brasileiro. A norma culta é a variante de mais prestígio na sociedade, mas é preciso que as demais sejam reconhecidas, pois também cumprem sua principal função que é de estabelecer uma comunicação efetiva entre os falantes de determinada língua.  

Agora que você já sabe que a “norma padrão” é uma variante linguística, confira outros tipos de variedades linguísticas: 

  1. Variantes linguísticas diatópicas (geográficas): são as variedades linguísticas que sofrem forte influência do espaço geográfico ocupado pelo falante. Podemos citar como um dos exemplos de variações linguísticas diatópicas no âmbito do vocabulário, o tubérculo que — a depender da região do Brasil —pode ser designado “aipim”, “macaxeira” ou “mandioca”. Há também alterações com relação ao sotaque, uma vez que pessoas podem pronunciar certas palavras ou fonemas (sons) de modo particular.

  2. Variantes diacrônicas — históricas: são variedades linguísticas que eram empregadas no passado, mas que ou caíram em desuso, ou são mais raras nos dias de hoje. Esse tipo de variante pode ser percebido por meio dos arcaísmos — palavras ou expressões que caíram em desuso com o decorrer do tempo. As mesóclises (“fá-lo-ia”, isto é, “eu o faria”), que hoje praticamente ninguém mais usa ao falar ou ao escrever, são exemplos de variante linguística diacrônica.

  3. Variantes diastráticas — sociais: as variações diastráticas podem ser definidas como aquelas variantes linguísticas determinadas pelos diferentes modos de falar de grupos sociais formados pelos falantes da língua. Os grupos sociais são heterogêneos uma vez que detêm conhecimentos, vivências e costumes muito diferentes. Assim, é perfeitamente normal que exista também um modo particular de comunicar-se. Em determinadas situações de fala, somente quem faz parte de determinado grupo social é capaz de compreender a variante falada por ele em sua totalidade. Os jovens youtubers, por exemplo, possuem um vocabulário diferente daquele empregado por médicos, que por sua vez não se comunicam de modo similar aos advogados. É possível afirmar, portanto, que essa variante tem relação com o modo de falar de grupos sociais que possuem características em comum como idade, classe social, nível de escolaridade, profissão, religião, gênero, sexualidade etc.

  4. Variantes diafásicas – situacionais: provavelmente você não vai à praia de terno e gravata e vestido de gala, não é mesmo? O mesmo acontece com uma situação de comunicação: seu modo de falar pode variar conforme o contexto. Situações mais formais requerem uma linguagem mais formal, ou seja, é incomum que pessoas empreguem gírias em entrevistas de emprego ou que falem de modo extremamente formal entre família e amigos. É isso que chamamos de variantes diafásicas: são variantes que estão subordinadas a um determinado contexto social e a uma situação em que o falante se encontra.  

 

A seguir, você entenderá como diferenciar variante linguística de preconceito linguístico, algo que muitas estudantes confundem e, por isso, acabam se prejudicando nos exames de vestibular. Continue a leitura para não cometer esse deslize! 

 

Quais são as diferenças entre variante linguística e preconceito linguístico? 

 

Além das variantes, o preconceito linguístico também é um tema recorrente em provas como o Enem e a Unicamp. Mesmo que nossa língua possua os mais diversos tipos de variedades linguísticas, algumas dessas variações são tomadas como mais prestigiosas do que outras por determinados falantes.  

Certos grupos sociais das regiões Sul e Sudeste do Brasil, por exemplo, consideram que modos de falar próprio do interior de estados como Minas Gerais ou São Paulo podem ser alvo de deboche, porque classificarem como imperfeitos, fora de moda ou mesmo tidos por errôneos em relação às variantes usadas nas capitais.   Quando o juízo sobre se um uso linguístico está correto ou não se transforma em julgamento de caráter sociocultural contra alguém ou algum grupo de falantes, então temos a configuração de preconceitos linguísticos. 

Dessa forma, o preconceito linguístico está fortemente relacionado com as variações linguísticas, uma vez que a partir dele surge um julgamento que considera determinadas manifestações linguísticas supostamente superiores. Entretanto, é preciso ressaltar que todas as variações são aceitas e nenhuma delas é superior ou deve ser considerada a mais correta. 

Nós, do Curso Anglo, esperamos que esses exemplos de variações linguísticas o ajudem a compreender melhor o que são variantes linguísticas, como elas ocorrem naturalmente e por que é tão importante se precaver contra preconceitos linguísticos. 

Até mais!

Bye

Como estudar para o Enem com filmes?

Já pensou em aliar estudos com entretenimento? O Enem 2022 está chegando e por mais que a preparação para essa prova do Enem não pareça ser tão leve e divertida na maioria das vezes, é possível ganhar um bom repertório para a sua redação, por exemplo, com filmes bons para o Enem.  

Você certamente já percebeu que muitos de seus conhecimentos foram adquiridos ao ter contato com atividades extraclasse. Nesse sentido, documentários, séries e filmes podem ser excelentes aliados para estudar e ao mesmo tempo aliviar a tensão.  

Portanto, se você quer diversificar os seus modos de estudos e aprofundar seus conhecimentos a respeito de temas importantes, aproveite seu momento de entretenimento para adquirir conhecimentos. E nós explicaremos como isso será possível. Acompanhe! 

Como estudar com filmes e séries? 

A prova do Enem costuma cobrar um repertório sociocultural e um bom conhecimento de mundo dos estudantes, e certamente no Enem 2022 não será diferente. Por essa razão, é importante ter sempre em mente que os conhecimentos adquiridos vão muito além do que é transmitido em sala de aula ou do que está nas apostilas. São exemplos de preciosas fontes de conhecimento que podem te ajudar a expandir seus conhecimentos e garantir uma boa nota no Enem 2022, visitas a museus, músicas, filmes e séries.  

Mas como estudar com material audiovisual? Separamos algumas dicas que com certeza o ajudarão nessa missão: 

  • faça resumos: após assistir ao filme, tente fazer um resumo destacando os principais pontos do enredo e dos personagens principais, comentando cada um desses pontos. É importante buscar um paralelo entre esses elementos e os conteúdos estudados; 
  • troque informações com um amigo: conversar sobre o filme com alguém que também tenha assistido pode ser uma excelente oportunidade para notar pontos importantes que possam ter passado despercebidos; 
  • tente estabelecer relações entre o filme e o mundo ao redor: parar para entender as relações da obra com fatos históricos, com aspectos da contemporaneidade, com questões sociológicas ou filosóficas.

Dessa forma, você pode (e deve!) inserir na sua rotina semanal de estudos um tempo dedicado para assistir a bons filmes e séries indicados para o Enem. É importante saber que filmes bons para o Enem são aqueles que tratam de questões históricas ou geopolíticas, também podem ser documentários ou até mesmo séries que suscitam uma reflexão a respeito dos mais diversos dilemas humanos. 

Para que você já possa iniciar os seus estudos com esse tipo de material, elaboramos uma lista com 8 obras muito bem-feitas e com temáticas que costumam estar na prova do Enem. Vai perder essa? Então, continue a leitura! 

Filmes para usar na redação 

Para começar, precisamos destacar que a lista de obras audiovisual que construímos está imperdível! Então, prepare a pipoca e confira, a seguir, uma lista especial de filmes indicados para o Enem e mais alguns bônus de séries e documentários muito interessantes que também podem o ajudar. 

  1. Às Cegas – 2018 (Filme) 
    Em uma sociedade distópica, algo misterioso e inexplicável começa a acontecer e as pessoas passam a cometer suicídio. Apenas aqueles que seguem algumas regras e possuem disciplina suficiente conseguem sobreviver. O filme é baseado no livro “Caixa dos Pássaros”, romance pós-apocalíptico escrito por Josh Malerman. Dirigido por Susanne Bier e estrelado por Sandra Bullock, esse drama e thriller psicológico explora questões como a essência do medo em um mundo tomado pela insanidade.
  2. A onda – 2008 (Filme)
    Um professor de história do Ensino Médio precisa ensinar para seus alunos o que é uma autocracia. A princípio a classe mostra certo desinteresse pelo tema, então ele decide demonstrar na prática o significado de autocracia. Para isso, resolve realizar um experimento e pede que seus alunos desenvolvam sua própria autocracia, porém as coisas saem do controle da escola e um regime fascista emerge entre os alunos. O filme é baseado em fatos reais: um professor estadunidense chamado Ron Jones propôs esse experimento em 1967 para seus alunos e o experimento foi denominado “A terceira onda”.  
  3. Apocalipse Now – 1979 (Filme) 
    O clássico filme, de 1979, explora questões como o esforço para manter a lucidez em meio a um contexto nefasto como uma guerra. Ambientado durante a guerra do Vietnã, a narrativa é centrada na trajetória de um soldado norte-americano desde sua chegada à guerra até sua perda total de lucidez após presenciar todos os horrores depois de anos de conflitos sangrentos. Desde seu lançamento até os dias de hoje, o vencedor da “Palma de Ouro” no festival de Cannes e do “Oscar de Melhor filme” foi considerado “culturalmente, historicamente ou esteticamente significante” e foi muito aclamado pela crítica por seus temas filosóficos e por seu efeito cultural na sociedade. 
  4. Guerras do Brasil.doc – 2019 (Série) 
    A série documental, de 2018, expõe detalhadamente os conflitos que aconteceram no Brasil desde sua colonização e os desdobramentos desses conflitos até os dias de hoje. Cada um dos episódios desenvolve minuciosamente a história de importantes momentos históricos do nosso país, como a Guerra do Paraguai e a Revolução de 1930.
  5. Cowspiracy – 2014 (Documentário) 
    Sustentabilidade, ética e impactos no meio ambiente são temas recorrentes na prova do Enem e nos mais diversos vestibulares. Assim, o documentário em questão pode ser uma excelente fonte de informação para que você se aprofunde nessas questões. A produção cinematográfica, por meio de entrevistas com cientistas das mais diversas áreas, discute os impactos da agropecuária no mundo contemporâneo e como essa atividade está contribuindo significativamente para o agravamento do aquecimento global.  
  6. Merlí – 2017 (Série) 
    Filosofia é uma das matérias exigidas na prova do Enem. Por essa razão, essa série catalã de 3 temporadas pode ser muito importante para aprender e se aprofundar no pensamento das mais diversas escolas filosóficas. A série retrata em paralelo os dilemas da vida de um professor de filosofia e seus métodos de ensino, que são considerados por todos, não tão tradicionais assim. Essa produção explora a cada episódio o pensamento de diferentes filósofos como Sócrates, Schopenhauer, Nietzsche e Aristóteles. Os pensamentos mais complexos desses filósofos são transmitidos de forma clara e direta com muito didatismo pelo personagem principal que tem por objetivo principal formar alunos com pensamento crítico e autonomia intelectual. 
  7. A 13ª Emenda – 2016 (Documentário) 
    O documentário problematiza uma das emendas da constituição norte-americana que abre margem para a manutenção da escravidão de afro-americanos dentro de penitenciárias. A questão do racismo estrutural é desenvolvida de forma detalhada de modo que é possível encontrar diversos pontos de contato entre o racismo estrutural estadunidense e o brasileiro, sobretudo com relação ao perfil da população carcerária em nosso país.  
  8. Explicando – 2018 (Documentário)
    A série documental da Netflix condensa muitas informações relevantes em episódios curtos. Os mais diversos temas são abordados, cada um em um episódio. De temas atuais, como a “Crise Global da água”, até questões debatidas desde as eras mais remotas com o “Tempo”. A série desenvolve esses temas de forma direta, com uma linguagem simples e dinâmica. 

A nossa expectativa é que essas indicações de filmes ajudem você a ganhar um bom repertório sociocultural que contribua não só para a escrita da redação da prova do Enem 2022 como também amplie seus horizontes. Pode acreditar, em algum momento, você perceberá que valeu a pena ter assistido a essas obras do audiovisual. 

Curtiu esse conteúdo? Se sim, compartilhe com seus colegas e acompanhe os próximos textos do nosso blog! 

Até mais! 

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